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6 Conclus„o Em ambos os protocolos, o aumento da velocidade produziu um aumento na variabilidade das medidas. Desta forma, durante a corrida, foi encontrada uma maior variabilidade das dist‚ncias entre os marcadores, uma maior variabilidade no comprimento dos segmentos e maiores diferenÁas entre os ‚ngulos obtidos por cada protocolo. Os protocolos n„o apresentaram diferenÁas no c·lculo da variabilidade dos centros articulares usados na definiÁ„o dos sistemas anatÙmicos. Neste aspecto, mesmo em movimentos que exijam grandes amplitudes e altas velocidades, n„o foram evidenciadas vantagens no uso de um protocolo em relaÁ„o ao outro. Os resultados sugerem que a composiÁ„o corporal pode influenciar os resultados quando marcadores externos s„o usados para determinar a orientaÁ„o dos segmentos durante o movimento. Em futuros trabalhos, o efeito de diferentes composiÁıes corporais nos resultados da an·lise do movimento poderia ser analisado. Os erros na variabilidade da dist‚ncia entre os marcadores foram maiores nos membros inferiores do que nos membros superiores e os erros na variabilidade do comprimento da perna foram maiores do que estes nos outros segmentos. As diferenÁas entre os ‚ngulos de flex„o/extens„o obtidos por cada protocolo foram menores do que estas entre os ‚ngulos de aduÁ„o/abduÁ„o e estes ˙ltimos apresentaram menores diferenÁas comparadas com as encontradas entre os ‚ngulos de rotaÁ„o externa/interna. AlÈm disso, os ‚ngulos de aduÁ„o/abduÁ„o e rotaÁ„o externa/interna devem ser observados com mais cautela, concordando com a literatura atual. 82
Portanto, neste trabalho foi feito uma an·lise cinem·tica integrada dos membros superiores e inferiores, atravÈs de um modelo completo de representaÁ„o corporal, durante todo o ciclo de marcha e tambÈm de corrida, sendo apresentado de forma detalhada a cinem·tica angular, contribuindo, desta forma para a literatura atual. 83
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6 Conclus„o<br />
Em ambos os protocolos, o aumento <strong>da</strong> veloci<strong>da</strong>de produziu um aumento na variabili<strong>da</strong>de<br />
<strong>da</strong>s medi<strong>da</strong>s. Desta forma, durante a corri<strong>da</strong>, foi encontra<strong>da</strong> uma maior variabili<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s<br />
dist‚ncias entre os marcadores, uma maior variabili<strong>da</strong>de no comprimento dos segmentos e<br />
maiores diferenÁas entre os ‚ngulos obtidos por ca<strong>da</strong> protocolo.<br />
Os protocolos n„o apresentaram diferenÁas no c·lculo <strong>da</strong> variabili<strong>da</strong>de dos centros<br />
articulares usados na definiÁ„o dos sistemas anatÙmicos. Neste aspecto, mesmo em movimentos<br />
que exijam grandes amplitudes e altas veloci<strong>da</strong>des, n„o foram evidencia<strong>da</strong>s vantagens no uso de<br />
um protocolo em relaÁ„o ao outro.<br />
Os resultados sugerem que a composiÁ„o corporal pode influenciar os resultados quando<br />
marcadores externos s„o usados para determinar a orientaÁ„o dos segmentos durante o<br />
movimento. Em futuros trabalhos, o efeito de diferentes composiÁıes corporais nos resultados <strong>da</strong><br />
an·lise do movimento poderia ser analisado.<br />
Os erros na variabili<strong>da</strong>de <strong>da</strong> dist‚ncia entre os marcadores foram maiores nos membros<br />
inferiores do que nos membros superiores e os erros na variabili<strong>da</strong>de do comprimento <strong>da</strong> perna<br />
foram maiores do que estes nos outros segmentos.<br />
As diferenÁas entre os ‚ngulos de flex„o/extens„o obtidos por ca<strong>da</strong> protocolo foram<br />
menores do que estas entre os ‚ngulos de aduÁ„o/abduÁ„o e estes ˙ltimos apresentaram menores<br />
diferenÁas compara<strong>da</strong>s com as encontra<strong>da</strong>s entre os ‚ngulos de rotaÁ„o externa/interna. AlÈm<br />
disso, os ‚ngulos de aduÁ„o/abduÁ„o e rotaÁ„o externa/interna devem ser observados com mais<br />
cautela, concor<strong>da</strong>ndo com a literatura atual.<br />
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