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A diferenÁa m·xima entre os ‚ngulos articulares obtidos por cada protocolo e para cada articulaÁ„o, na corrida, foram maiores que estes na marcha, mostrando que em movimentos que apresentam grandes amplitudes e altas velocidades, a movimentaÁ„o relativa entre os marcadores foi maior. Estes resultados corroboram com os de Reinschmidt et al. (1997b) que encontraram maiores diferenÁas entre os ‚ngulos do joelho, calculados por marcadores na pele e por marcadores nos ossos, na corrida do que na marcha. Neste trabalho, os erros relativos ‡ amplitude de movimento durante a corrida, para o joelho, foram 21% para flex„o/extens„o, 63% para rotaÁ„o interna/externa e 70% para aduÁ„o/abduÁ„o. No presente estudo, durante a corrida, a diferenÁa m·xima entre os ‚ngulos de flex„o/extens„o do joelho obtidos por cada protocolo foi 6 em uma amplitude de 98 . Para aduÁ„o/abduÁ„o esta diferenÁa foi de 7 em uma amplitude de 13 e para rotaÁ„o interna/externa esta diferenÁa foi de 22 em uma amplitude de 21 . Comparando os protocolos atravÈs da cinem·tica angular encontramos que as curvas dos ‚ngulos de flex„o/extens„o de todas as articulaÁıes na marcha e na corrida (Figuras 21 e 24) apresentaram uma forma semelhante para ambos os protocolos e foram coerentes com o padr„o das curvas encontradas na literatura (NEWMAN et al., 2007, PERRY, 2005, NOVACHECK et al., 1998, CAVANAGH, 1990). Devido ‡ grande variabilidade angular encontrada em ambos os protocolos para os ‚ngulos de aduÁ„o/abduÁ„o e rotaÁ„o interna/externa para todas as articulaÁıes, tanto na marcha quanto na corrida (Figuras 22, 23, 25 e 26), h· uma sobreposiÁ„o entre as curvas calculadas por ambos os protocolos, n„o permitindo distinÁ„o entre eles para estes ‚ngulos. Esta grande variabilidade concorda com os resultados de Leardini et al., (2005) que concluÌram que os ‚ngulos de aduÁ„o/abduÁ„o e rotaÁ„o interna/externa deveriam ser analisados com mais cautela, pois a movimentaÁ„o entre os marcadores e os ossos produzem erros com magnitude compar·veis aos movimentos medidos. 78
Em ambos os protocolos, os tornozelos e os joelhos apresentaram, durante todo o ciclo da marcha, uma amplitude angular de aproximadamente 0 a 15 de aduÁ„o para os tornozelos e para os joelhos, 5 de abduÁ„o a 5 de aduÁ„o. Apenas no inÌcio da fase de balanÁo, podemos notar um pico angular apresentado pelo tornozelo e joelho esquerdo, calculado pelo MA, de aproximadamente 35 de aduÁ„o e 10 de abduÁ„o respectivamente. Estas curvas foram comparadas com os resultados obtidos por Newman et al. (2007) que analisaram a cinem·tica angular dos membros inferiores durante todo o ciclo da marcha no solo de 40 sujeitos (18,4±8,5 anos). Neste trabalho, o tornozelo, joelho e quadril foram caracterizados com trÍs graus de liberdade sendo associado um sistema de coordenadas a cada segmento do modelo, onde os tornozelos apresentaram uma amplitude angular de aproximadamente 5 de abduÁ„o a 10 de aduÁ„o e os joelhos uma amplitude de 5 de abduÁ„o a 5 de aduÁ„o. Os resultados do presente estudo corroboram com os encontrados na literatura, exceto para o tornozelo esquerdo devido ao pico angular encontrado no inÌcio da fase de balanÁo, calculado pelo MA. As curvas dos ‚ngulos de rotaÁ„o interna/externa dos tornozelos na marcha apresentaram uma forma semelhante para ambos os protocolos, com uma amplitude angular de aproximadamente 0 a 10 de rotaÁ„o externa. Estas curvas mostraram coerÍncia com a literatura (NEWMAN et al., 2007) que apresentou uma amplitude de movimento de aproximadamente 5 de rotaÁ„o externa a 10 de rotaÁ„o interna). Em ambos os protocolos, os joelhos apresentaram uma amplitude angular de aproximadamente 20 a 35 de rotaÁ„o externa, durante todo o ciclo da marcha. Estas curvas foram comparadas com literatura (NEWMAN et al., 2007) que apresentou uma amplitude angular de aproximadamente 20 a 40 de rotaÁ„o externa, mostrando coerÍncia entre os resultados. 79
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A diferenÁa m·xima entre os ‚ngulos articulares obtidos por ca<strong>da</strong> protocolo e para ca<strong>da</strong><br />
articulaÁ„o, na corri<strong>da</strong>, foram maiores que estes na marcha, mostrando que em movimentos que<br />
apresentam grandes amplitudes e altas veloci<strong>da</strong>des, a movimentaÁ„o relativa entre os marcadores<br />
foi maior. Estes resultados corroboram com os de Reinschmidt et al. (1997b) que encontraram<br />
maiores diferenÁas entre os ‚ngulos do joelho, calculados por marcadores na pele e por<br />
marcadores nos ossos, na corri<strong>da</strong> do que na marcha. Neste trabalho, os erros relativos ‡ amplitude<br />
de movimento durante a corri<strong>da</strong>, para o joelho, foram 21% para flex„o/extens„o, 63% para<br />
rotaÁ„o interna/externa e 70% para aduÁ„o/abduÁ„o. No presente estudo, durante a corri<strong>da</strong>, a<br />
diferenÁa m·xima entre os ‚ngulos de flex„o/extens„o do joelho obtidos por ca<strong>da</strong> protocolo foi 6<br />
em uma amplitude de 98 . Para aduÁ„o/abduÁ„o esta diferenÁa foi de 7 em uma amplitude de<br />
13 e para rotaÁ„o interna/externa esta diferenÁa foi de 22 em uma amplitude de 21 .<br />
Comparando os protocolos atravÈs <strong>da</strong> cinem·tica angular encontramos que as curvas dos<br />
‚ngulos de flex„o/extens„o de to<strong>da</strong>s as articulaÁıes na marcha e na corri<strong>da</strong> (Figuras 21 e 24)<br />
apresentaram uma forma semelhante para ambos os protocolos e foram coerentes com o padr„o<br />
<strong>da</strong>s curvas encontra<strong>da</strong>s na literatura (NEWMAN et al., 2007, PERRY, 2005, NOVACHECK et<br />
al., 1998, CAVANAGH, 1990).<br />
Devido ‡ grande variabili<strong>da</strong>de angular encontra<strong>da</strong> em ambos os protocolos para os<br />
‚ngulos de aduÁ„o/abduÁ„o e rotaÁ„o interna/externa para to<strong>da</strong>s as articulaÁıes, tanto na marcha<br />
quanto na corri<strong>da</strong> (Figuras 22, 23, 25 e 26), h· uma sobreposiÁ„o entre as curvas calcula<strong>da</strong>s por<br />
ambos os protocolos, n„o permitindo distinÁ„o entre eles para estes ‚ngulos. Esta grande<br />
variabili<strong>da</strong>de concor<strong>da</strong> com os resultados de Leardini et al., (2005) que concluÌram que os<br />
‚ngulos de aduÁ„o/abduÁ„o e rotaÁ„o interna/externa deveriam ser analisados com mais cautela,<br />
pois a movimentaÁ„o entre os marcadores e os ossos produzem erros com magnitude<br />
compar·veis aos movimentos medidos.<br />
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