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analisar outros protocolos que utilizam marcadores n„o-invasivos. Estes ˙ltimos podem posicionar os marcadores de duas formas: montados sobre estruturas rÌgidas fixadas no segmento corporal, chamados neste trabalho de protocolos de marcadores tÈcnicos (ARA⁄JO et al., 2004, ANDRADE et al., 2004; BUTLER et al., 2006, FERBER et.al., 2002, 2003, 2005 and WILLIAMS et.al., 2004) ou fixados diretamente sobre a pele, chamados neste trabalho de protocolos de marcadores anatÙmicos (HINGTGEN et al., 2006, RAB et al., 2002, ESLAMI et al., 2007, QUEEN et al., 2006, HUNTER et.al, 2004, MCCLAY e MANAL, 1998). V·rios trabalhos sobre marcha, encontrados na literatura, utilizam protocolos de marcadores tÈcnicos (KADABA et al., 1990, DAVIS, 1997; ARA⁄JO et. al, 2004, ANDRADE et al, 2004). Um dos protocolos mais difundidos para a an·lise de marcha foi proposto por Kadaba et al. (1990) e È constituÌdo por quinze marcadores, onde alguns s„o fixados em pequenas varas. Diferentemente de outros trabalhos que utilizam protocolos de marcadores tÈcnicos, os marcadores posicionados nas pequenas varas s„o usados, juntamente com os marcadores anatÙmicos, para a construÁ„o dos sistemas de coordenadas anatÙmicas, pois as varas s„o alinhadas ao plano anatÙmico frontal de cada segmento. Na an·lise da marcha, protocolos de marcadores tÈcnicos s„o mais usados que protocolos de marcadores anatÙmicos, pois a movimentaÁ„o relativa entre os marcadores montados sobre estruturas rÌgidas e os ossos È menor do que este movimento entre marcadores localizados diretamente sobre a pele e os ossos; tanto nos membros inferiores quanto nos superiores (CAPPOZZO et al., 1995 e CUTTI et al., 2006). AlÈm do mais, marcadores montados sobre estruturas facilitam sua visibilidade pelas c‚meras, s„o mais f·ceis de colocar nos sujeitos e suas tiras el·sticas ajudam a reduzir o movimento entre os marcadores e os ossos (CUTTI et al., 2005). 20
PorÈm, na an·lise da corrida, ainda n„o est· claro se estes argumentos tambÈm s„o v·lidos, pois o uso de estruturas rÌgidas em movimentos que exijam altas velocidades e grandes amplitudes articulares pode restringir ou atÈ mesmo interferir na realizaÁ„o de padrıes naturais do movimento. AlÈm do mais, a acur·cia dos resultados pode ser prejudicada pela possÌvel movimentaÁ„o destas estruturas em relaÁ„o aos ossos, devido ao impacto com o solo. Portanto, o intuito deste trabalho foi comparar dois protocolos (de marcadores anatÙmicos e de marcadores tÈcnicos) para an·lise cinem·tica na marcha e na corrida em esteira ergomÈtrica. … importante salientar que nenhum dos protocolos foi usado como padr„o ouro do movimento, pois ambos n„o medem diretamente o movimento do esqueleto humano. Desta forma, para a comparaÁ„o entre os protocolos foram feitas trÍs an·lises: 1) C·lculo das dist‚ncias entre os marcadores de cada protocolo durante o movimento com o intuito de avaliar a condiÁ„o de rigidez dos segmentos e as incertezas relacionadas ‡ calibraÁ„o e mediÁ„o. Quanto maior a variabilidade destas dist‚ncias, maior o erro na an·lise do movimento humano; 2) C·lculo do comprimento dos segmentos durante o movimento, medido atravÈs de ambos os protocolos, com o intuito de analisar a variabilidade na determinaÁ„o dos centros articulares usados na definiÁ„o dos sistemas anatÙmicos. Quanto maior a variabilidade destes comprimentos, maior a imprecis„o dos resultados obtidos pelo protocolo; 3) C·lculo dos ‚ngulos articulares a partir de ambos os protocolos. Estes ‚ngulos foram comparados atravÈs da diferenÁa angular m·xima e correlaÁ„o entre eles. 21
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PorÈm, na an·lise <strong>da</strong> corri<strong>da</strong>, ain<strong>da</strong> n„o est· claro se estes argumentos tambÈm s„o<br />
v·lidos, pois o uso de estruturas rÌgi<strong>da</strong>s em movimentos que exijam altas veloci<strong>da</strong>des e grandes<br />
amplitudes articulares pode restringir ou atÈ mesmo interferir na realizaÁ„o de padrıes naturais<br />
do movimento. AlÈm do mais, a acur·cia dos resultados pode ser prejudica<strong>da</strong> pela possÌvel<br />
movimentaÁ„o destas estruturas em relaÁ„o aos ossos, devido ao impacto com o solo.<br />
Portanto, o intuito deste trabalho foi comparar dois protocolos (de marcadores<br />
anatÙmicos e de marcadores tÈcnicos) para an·lise cinem·tica na marcha e na corri<strong>da</strong> em esteira<br />
ergomÈtrica. … importante salientar que nenhum dos protocolos foi usado como padr„o ouro do<br />
movimento, pois ambos n„o medem diretamente o movimento do esqueleto humano. Desta<br />
forma, para a comparaÁ„o entre os protocolos foram feitas trÍs an·lises: 1) C·lculo <strong>da</strong>s dist‚ncias<br />
entre os marcadores de ca<strong>da</strong> protocolo durante o movimento com o intuito de avaliar a condiÁ„o<br />
de rigidez dos segmentos e as incertezas relaciona<strong>da</strong>s ‡ calibraÁ„o e mediÁ„o. Quanto maior a<br />
variabili<strong>da</strong>de destas dist‚ncias, maior o erro na an·lise do movimento humano; 2) C·lculo do<br />
comprimento dos segmentos durante o movimento, medido atravÈs de ambos os protocolos, com<br />
o intuito de analisar a variabili<strong>da</strong>de na determinaÁ„o dos centros articulares usados na definiÁ„o<br />
dos sistemas anatÙmicos. Quanto maior a variabili<strong>da</strong>de destes comprimentos, maior a imprecis„o<br />
dos resultados obtidos pelo protocolo; 3) C·lculo dos ‚ngulos articulares a partir de ambos os<br />
protocolos. Estes ‚ngulos foram comparados atravÈs <strong>da</strong> diferenÁa angular m·xima e correlaÁ„o<br />
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