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sistema de coordena<strong>da</strong>s tÈcnicas. Como os segmentos s„o considerados corpos rÌgidos e admite-<br />
se n„o haver movimentaÁ„o relativa entre os marcadores, È possÌvel remover os marcadores<br />
usados para a construÁ„o dos sistemas de coordena<strong>da</strong>s anatÙmicas durante o movimento,<br />
recalculando a posiÁ„o e orientaÁ„o destes sistemas com base nos sistemas de coordena<strong>da</strong>s<br />
tÈcnicas (ARA⁄JO et al., 2004). Esta tÈcnica foi proposta por Cappozzo et al. (1995) e È<br />
chama<strong>da</strong> tÈcnica de calibraÁ„o do sistema anatÙmico (CAST).<br />
A movimentaÁ„o entre os marcadores e os ossos, conheci<strong>da</strong> na literatura como soft tissue<br />
artefact (STA), È considera<strong>da</strong> uma grande fonte de erro na an·lise do movimento humano<br />
(LUNDBERG, 1996). Portanto, v·rios pesquisadores tÍm usado mÈtodos invasivos para estu<strong>da</strong>r<br />
este problema. PorÈm, poucos estudos como estes s„o encontrados na an·lise <strong>da</strong> corri<strong>da</strong>, sendo a<br />
maioria realiza<strong>da</strong> em movimentos lentos como a marcha (REINSCHMIDT et al., 1997a). Estes<br />
mÈtodos incluem, entre outros, pinos intra-corticais (FULLER et al., 1997; REINSCHMIDT et<br />
al., 1997a,b e BENOIT et al., 2006), fixadores externos (CAPPOZZO et al., 1996), tÈcnicas de<br />
fluoroscopia (STIEHL et al., 1995), rastreamento percut‚neo (HOLDEN et al., 1997 e MANAL,<br />
et al., 2003) e raio X (TRANBERG e KARLSSON, 1998 e SUDHOFF et al., 2007). Apesar<br />
desses mÈtodos medirem diretamente o movimento humano, a aplicabili<strong>da</strong>de deles È limita<strong>da</strong>,<br />
pois podem causar dor, risco de infecÁ„o ou expıe o sujeito a radiaÁıes. TambÈm impedem<br />
padrıes de movimentos naturais e restringem o n˙mero de sujeitos estu<strong>da</strong>dos. AlÈm do mais,<br />
estes mÈtodos tambÈm podem gerar erros associados ‡ instrumentaÁ„o, como no caso dos pinos<br />
intra-corticais, devido ao excesso de vibraÁ„o destes, ou se um pino se solta ou quebra<br />
(ANDRIACCHI et al. , 1998 e 2000). Devido a estes fatores, os mÈtodos invasivos tambÈm<br />
apresentam restriÁ„o quanto ‡ mediÁ„o real do movimento (LUNDBERG,1996).<br />
Os protocolos que utilizam marcadores invasivos s„o usados como referÍncia do<br />
movimento real do esqueleto humano e consequentemente, como par‚metro de comparaÁ„o para<br />
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