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1 IntroduÁ„o<br />
Com o passar dos anos, v·rios estudos sobre a cinem·tica <strong>da</strong> marcha e <strong>da</strong> corri<strong>da</strong> tÍm sido<br />
realizados com o objetivo de fornecer informaÁıes ˙teis sobre padrıes normais de locomoÁ„o<br />
durante a marcha (KADABA et al., 1990; DAVIS, 1997), obter um melhor entendimento <strong>da</strong><br />
cinem·tica articular durante a corri<strong>da</strong> (ESLAMI et al. 2007), avaliar o tratamento de pacientes<br />
com lesıes neurolÛgicas (YAVUZER et al., 2007) ou estu<strong>da</strong>r a possÌvel relaÁ„o entre par‚metros<br />
cinem·ticos e lesıes esportivas durante a corri<strong>da</strong> (MCLEAN et al. 2006).<br />
O primeiro passo para analisar a cinem·tica do movimento humano È a definiÁ„o de um<br />
modelo para representar o corpo humano. Freq¸entemente, um modelo de representaÁ„o<br />
constituÌdo por um conjunto de segmentos rÌgidos articulados È adotado nos estudos de marcha e<br />
corri<strong>da</strong>. Depois disto, a ca<strong>da</strong> segmento corporal do modelo associa-se um sistema local de<br />
coordena<strong>da</strong>s que define sua posiÁ„o e orientaÁ„o, em funÁ„o do tempo, em relaÁ„o a um sistema<br />
global fixo ou a um sistema associado a outro segmento do modelo. A orientaÁ„o de ca<strong>da</strong> sistema<br />
local de coordena<strong>da</strong>s deve respeitar, na medi<strong>da</strong> do possÌvel, eixos e planos anatÙmicos,<br />
considerando a condiÁ„o matem·tica de independÍncia linear entre os vetores <strong>da</strong> base associa<strong>da</strong> a<br />
ca<strong>da</strong> segmento. Definido o modelo, È necess·ria a montagem de um protocolo experimental de<br />
colocaÁ„o de marcadores sobre o corpo do sujeito estu<strong>da</strong>do. Estes marcadores devem ser<br />
identific·veis por um sistema de an·lise cinem·tica e devem permitir a definiÁ„o do sistema local<br />
para o posicionamento e a orientaÁ„o dos segmentos do modelo a ca<strong>da</strong> instante do movimento.<br />
Posteriormente os <strong>da</strong>dos s„o filtrados e finalmente analisados.<br />
Os modelos de representaÁ„o do corpo humano encontrados na literatura diferem quanto<br />
ao n˙mero de segmentos usados para representar o corpo humano, quanto aos graus de liber<strong>da</strong>de<br />
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