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Revista Fornecedores Governamentais 13

Cadastro Nacional de Fornecedores Governamentais


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INTERNET 4G PARA O BRASIL E DEFINITIVAMENTE PELO BRASIL.<br />

Esse parece ser o lema do ministério das Comunicações para a<br />

implantação do novo serviço no país. Segundo informações de<br />

sites especializados, a pasta presidida pelo ministro Paulo Ber-<br />

nardo, fez mais um pronunciamento, em favor do fomento às tec-<br />

nologias nacionais para o desenvolvimento do novo sistema de<br />

comunicações.<br />

Desta vez, Bernardo confirmou a participação do Banco Nacional<br />

de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), para a conces-<br />

são de crédito às organizações interessadas em instalar as novas<br />

linhas de conexão.<br />

A afirmação do ministro é mais uma resposta ao questionamento<br />

das empresas de comunicação internacionais, americanas e eu-<br />

ropeias - que na semana passada apresentadaram à Agência Na-<br />

cional de Telecomunicações (Anatel), solicitações para mudanças<br />

nas exigências do edital.<br />

A previsão é de que a estrutura no documento de licitação na<br />

mude, diante de mais essa iniciativa do ministério, e que o Con-<br />

selho Diretor dê uma resposta aos pedidos das operadoras até o<br />

dia 5 de junho, apenas alguns dias antes para a votação do edital.<br />

ATÉ A COPA<br />

Segundo o governo, que leiloará as faixas de frequência para a<br />

tecnologia em junho, a meta é ter o 4G, ao menos nas cidades-<br />

-sede da Copa do Mundo, até o ano do avento: 2014.<br />

Relatório da empresa de pesquisa em tecnologia Pyramid indica<br />

que o Brasil terá mais de 18 milhões usuários do sistema LTE até o<br />

final de 2015, apesar do ceticismo de algumas operadoras quanto<br />

à capacidade do país para implementar essa tecnologia.<br />

Estudo divulgado pela GSA Association aponta que as implanta-<br />

ções comerciais das redes LTE – tecnologia do 4G – em 2011,<br />

quase dobraram no mundo frente o ano anterior, passando de 15<br />

para 29.<br />

Segundo a pesquisa da GSA, Evolution to LTE, são 285 operado-<br />

ras que já têm planos ou estudos em andamento para implanta-<br />

ção de redes com a tecnologia de conexão.<br />

A previsão da GSA Association é que ao final de 2012, sejam 119<br />

redes comerciais em 50 países.]<br />

No Brasil, o 4G já está operando pela Sky em Brasília, apenas para<br />

comunicação de dados por modem.<br />

Enquanto o leilão não chega, as operadoras têm se voltado para<br />

o HSPA+, ou 3G+, que garante uma velocidade até três vezes<br />

maior que a 3G.<br />

Governo e Anatel não devem alterar edital de<br />

leilão 4G<br />

O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, e o presiden-<br />

te da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), João<br />

Rezende, disseram em Curitiba, que o governo brasileiro vai<br />

dialogar com a União Europeia, o Japão e os Estados Unidos,<br />

países que questionam a obrigatoriedade de tecnologia nacio-<br />

nal no leilão da quarta geração de telefonia móvel (4G), mas<br />

que pretende manter as condições já expressas no edital. “Não<br />

pretendemos mudar nada porque estamos convencidos de<br />

que está correto, queremos ter emprego, queremos ter a nossa<br />

indústria funcionando de forma competitiva”, disse Bernardo.<br />

O edital estipula que as empresas vencedoras devem utilizar,<br />

tanto na implantação do celular de quarta geração quanto na<br />

internet rural, 50% de produtos fabricados no Brasil, ainda que<br />

a tecnologia seja estrangeira, e que outros 10% sejam fruto de<br />

tecnologia desenvolvida no Brasil. Segundo o ministro, isso<br />

garante a competitividade nacional. “Os países mais desenvol-<br />

vidos, a Europa, os Estados Unidos, por causa da crise, desva-<br />

lorizam as suas moedas e com isso ganham competitividade<br />

artificial”, analisou. “Os produtos chegam mais baratos aqui em<br />

relação aos que são produzidos no Brasil.”<br />

O presidente da Anatel também insistiu na legalidade das exi-<br />

gências do leilão. “Nós entendemos que como se trata de um<br />

bem público, que é a radiofrequência que está sendo leiloada,<br />

não estamos ferindo nenhuma regra da Organização Mundial<br />

do Comércio”, reforçou. Rezende disse que o Ministério das<br />

Comunicações e a Anatel, juntamente com o Ministério da In-<br />

dústria e Comércio e o Itamaraty, vão responder a todos os<br />

questionamentos. “Mas a intenção nossa é manter essas con-<br />

dições do edital”, ressalvou.<br />

Paulo Bernardo e João Rezende estiveram em Curitiba partici-<br />

pando de uma reunião da Associação de Emissoras de Radio-<br />

difusão do Paraná. Bernardo anunciou que, no início de julho,<br />

deve começar a discussão pública sobre a implantação do rá-<br />

dio digital no País. “Pensamos em definir o modelo no segundo<br />

semestre”, disse. Em razão das alterações que serão necessá-<br />

rias, tanto nas emissoras quanto na troca de rádios pessoais,<br />

ele avalia que levará no mínimo quatro anos para a implantação<br />

do novo modelo.<br />

<strong>Fornecedores</strong> <strong>Governamentais</strong> I19

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