Dissertação Paula Mattanna - UFSM
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Em estudo realizado por Jahreis et al. (1999) o teor de CLA no leite de vaca<br />
variou de 0,6% (durante o inverno) a 1,2% (durante o verão).<br />
Diversos estudos comprovaram a potente atividade anticarcinogênica deste<br />
ácido graxo, além de atuar como antioxidante, redutor do peso corporal e como<br />
agente anti-aterosclerose, entre outras propriedades fisiológicas (Sieber et al., 2004;<br />
Luna et al., 2007).<br />
O teor de CLA dos tratamentos variou de 0,88% a 1,15%. Os queijos são<br />
reconhecidos como os derivados lácteos com maior concentração de CLA (Van<br />
Nieuwenhove et al., 2007). Esta concentração dependente da quantidade original de<br />
CLA no leite e das condições de processamento (Kim et al., 2009).<br />
3.3 Análise sensorial<br />
Através das médias das notas de cada atributo sensorial dos requeijões<br />
cremosos produzidos (Tabela 4), não foi detectada diferença significativa entre os<br />
tratamentos pelo teste de Tukey (p< 0,05) para os parâmetros aparência, sabor,<br />
textura e aroma (Tabela). Observa-se que os requeijões obtiveram boa aceitação<br />
sensorial, sendo os requeijões produzidos pelos dois diferentes processos de<br />
fabricação igualmente aceitos pelos julgadores.<br />
A lactose é um açúcar de fraco poder adoçante, sendo que a quebra da<br />
molécula de lactose em glicose e galactose atribui ao leite um sabor mais doce<br />
(Vesa et al., 2000). Este sabor mais doce do leite foi amenizado na produção dos<br />
requeijões devido a adição de sais fundentes e sal comum, sendo assim, os<br />
julgadores aceitaram igualmente os requeijões elaborados com leites adicionados de<br />
enzima e os requeijões controles.<br />
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