Dissertação Paula Mattanna - UFSM
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A enzima ß-D-galactosidase galactohidrolase, conhecida como lactase é<br />
classificada como uma hidrolase e catalisa, entre outras, a reação de hidrólise da<br />
lactose à ß-D-galactose e α-D-glicose, monossacarídeos mais facilmente absorvíveis<br />
e com maior solubilidade (ANDRADE, 2005; OLIVEIRA, 2005) A velocidade de<br />
reação da enzima depende de alguns fatores importantes como: pH, temperatura,<br />
tempo de reação e concentração da enzima (PROZYN, 2004). Normalmente a<br />
atividade enzimática aumenta com o aumento da temperatura, até atingir um<br />
potencial ótimo, aumentando assim a formação do complexo enzimático. Se o<br />
aumento da temperatura persistir a enzima será desnaturada e inativada pela ação<br />
do calor (RICHARD, 1985).<br />
As enzimas utilizadas podem ser de origem microbiana ou fúngica (MAHAUT<br />
et al., 2004). A estabilidade e atividade da enzima depende da fonte de onde<br />
procede e por razões de segurança, a ß-galactosidase é extraída geralmente das<br />
leveduras alimentares Kluyveromyces lactis e Kluyveromyces fragilis (GACESA &<br />
HUBBLE, 1990). Segundo a legislação brasileira, a enzima lactase utilizada na<br />
indústria de alimentos deve ser de origem microbiana, proveniente de levedura<br />
Kluyveromyces lactis (BRASIL, 2003).<br />
Essa enzima está localizada em todo o intestino delgado e não sofre<br />
influência na quantidade e atividade com a ingestão de lactose e outros açúcares<br />
(FARIAS & FAGUNDES NETO, 2004).<br />
A lactase pode ser empregada para elaboração de produtos lácteos com teor<br />
reduzido de lactose, minimizando problemas de arenosidade causada pela<br />
cristalização da lactose e formando açúcares de maior poder adoçante e de maior<br />
solubilidade (ANDRADE, BRANDÃO & ALVIM, 2004).<br />
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