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Sistemas de Incineração - UFSM

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RESÍDUOS SÓLIDOS<br />

FATORES DE FORMAÇÃO<br />

SOCIEDADE<br />

DE CONSUMO<br />

↑ GERAÇÃO DE RESÍDUOS<br />

↑ EXPLORAÇÃO<br />

MINERAL<br />

↑ BENS<br />

DESCARTÁVEIS<br />

↑ PRODUÇÃO<br />

INDUSTRIAL<br />

RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS<br />

TRATAMENTO E DESTINAÇÃO FINAL BRASIL<br />

Disposição à céu<br />

aberto "LIXÃO"<br />

76,0%<br />

<strong>Incineração</strong><br />

0,1%<br />

Compostagem<br />

0,9%<br />

Aterro Controlado<br />

13,0%<br />

Em Aterro Sanitário<br />

10,0%<br />

(ABES, ABLP, 1998)<br />

RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS<br />

PROBLEMÁTICA DOS RESÍDUOS<br />

PRODUTORES<br />

c<br />

DECOMPOSITORES<br />

c<br />

DESEQUILÍBRIO DO SISTEMA<br />

CONSUMIDORES<br />

RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS<br />

TRATAMENTO E DESTINAÇÃO FINAL EUROPA<br />

País<br />

Áustria<br />

França<br />

Alemanha<br />

Grécia<br />

Hungria<br />

Itália<br />

Luxemburgo<br />

Holanda<br />

Espanha<br />

Suécia<br />

Suíça<br />

Reino Unido<br />

Aterramento<br />

(%)<br />

55<br />

44<br />

47<br />

94<br />

87<br />

90<br />

20<br />

50<br />

76<br />

36<br />

14<br />

90<br />

<strong>Incineração</strong><br />

(%)<br />

12<br />

41<br />

19<br />

1<br />

9<br />

6<br />

65<br />

17<br />

4<br />

49<br />

47<br />

8<br />

Compostagem<br />

(%)<br />

17<br />

9<br />

-<br />

-<br />

-<br />

-<br />

-<br />

10<br />

5<br />

-<br />

-<br />

c<br />

Reciclagem<br />

(%)<br />

16<br />

6<br />

34<br />

5<br />

4<br />

4<br />

15<br />

33<br />

10<br />

10<br />

39<br />

2


INCINERAÇÃO<br />

Definição<br />

Processo <strong>de</strong> redução do peso, do volume e das<br />

características <strong>de</strong> periculosida<strong>de</strong> dos resíduos, com a<br />

consequente eliminação da matéria orgânica e<br />

características <strong>de</strong> patogenicida<strong>de</strong>, através da combustão<br />

controlada.<br />

INCINERAÇÃO<br />

Desvantagens do sistema<br />

...processo <strong>de</strong> reciclagem da<br />

energia liberada na queima<br />

dos resíduos, visando a<br />

produção <strong>de</strong> energia elétrica<br />

e vapor.<br />

custo elevado (investimento inicial US$ 20 milhões,<br />

custo operacional US$ 20-60 por tonelada)<br />

exige mão-<strong>de</strong>-obra qualificada<br />

problemas operacionais (a variabilida<strong>de</strong> da<br />

composição dos resíduos)<br />

limite <strong>de</strong> emissões (dioxinas e furanos)<br />

oposição pública<br />

INCINERAÇÃO<br />

Vantagens do sistema<br />

redução drástica do volume a ser <strong>de</strong>scartado (90%)<br />

redução do impacto ambiental (controle emissões)<br />

<strong>de</strong>stoxificação (bactérias, vírus e compostos orgânicos)<br />

recuperação <strong>de</strong> energia (geração <strong>de</strong> vapor ou<br />

eletricida<strong>de</strong>)<br />

aplicável a vários resíduos<br />

INCINERAÇÃO<br />

Categoria <strong>de</strong> resíduos a<strong>de</strong>quados ao processo<br />

resíduos orgânicos, constituídos basicamente <strong>de</strong> C,H<br />

e/ou O;<br />

resíduos que contém C, H , Cl com teores < 30 % em<br />

peso;<br />

resíduos que apresentam po<strong>de</strong>r calorífico inferior (PCI)<br />

maior que 4700 kcal/kg<br />

Solventes, óleos, emulsões, plásticos, resíduos<br />

hospitalares, pesticidas, farmacêuticos, refinarias,<br />

fenólicos, graxas, etc.


INCINERAÇÃO<br />

Resíduos não a<strong>de</strong>quados<br />

Resíduos que não apresentam uma quantida<strong>de</strong><br />

significante <strong>de</strong> orgânicos, altamente explosivos ou<br />

radioativos (baixo teor radioativo po<strong>de</strong> ser incinerado<br />

<strong>de</strong>s<strong>de</strong> que controle-se as emissões <strong>de</strong> isótopos)<br />

INCINERAÇÃO<br />

CARACTERIZAÇÃO DE RESÍDUOS PARA INCINERAÇÃO<br />

Informações sobre o resíduo<br />

Quantida<strong>de</strong><br />

Estado físico<br />

Po<strong>de</strong>r calorífico<br />

Viscosida<strong>de</strong> (líquidos)<br />

Densida<strong>de</strong>, Viscosida<strong>de</strong> Porcentagem <strong>de</strong> sólidos<br />

(lamas)<br />

Densida<strong>de</strong> (gases)<br />

Corrosivida<strong>de</strong><br />

Composição química (listagem N. 4 da NBR 10004)<br />

Composição elementar (C,H,O,P,Cl,F,I,Br,N,S, metais<br />

e cinzas)<br />

INCINERAÇÃO<br />

Caracterização <strong>de</strong> resíduos para incineração<br />

Informações sobre o processo produtivo (industrial)<br />

Matérias-primas empregadas e produtos fabricados<br />

Fluxograma do processo indicando os pontos <strong>de</strong><br />

geração <strong>de</strong> resíduos<br />

INCINERAÇÃO<br />

PRINCIPAIS ETAPAS DO PROCESSO<br />

Preparo do resíduos para a queima<br />

Combustão do resíduo<br />

Tratamento dos gases <strong>de</strong> saída<br />

Tratamento dos efluentes líquidos<br />

Acondicionamento e disposição dos resíduos sólidos<br />

gerados no processo <strong>de</strong> queima e nos equipamentos<br />

<strong>de</strong> controle <strong>de</strong> poluição do ar.


INCINERAÇÃO<br />

PROCESSO DE COMBUSTÃO<br />

Produtos da combustão i<strong>de</strong>al:<br />

CO 2, vapor d’água e cinza inerte<br />

O calor liberado pela combustão é transferido por<br />

condução, convecção e radiação para os componentes<br />

do incinerador e para a mistura <strong>de</strong> resíduos.<br />

INCINERAÇÃO<br />

Câmara secundária<br />

Entrada do resíduo<br />

Câmara primária<br />

Ignição do resíduo<br />

(400 o C)<br />

Zona <strong>de</strong> secagem<br />

volatilização (600 o C)<br />

redução (800 o C)<br />

oxidação (1000 o C)<br />

cinzas<br />

Gases para tratamento<br />

oxidação (1400 o C) excesso <strong>de</strong> ar<br />

Gases <strong>de</strong> combustão<br />

Representação esquemática do processo <strong>de</strong> combustão<br />

INCINERAÇÃO<br />

PROCESSO DE COMBUSTÃO<br />

Principais variáveis do processo – 3 T’s<br />

Temperatura<br />

Turbulência<br />

Tempo <strong>de</strong> residência<br />

Projeto do sistema<br />

<strong>de</strong> incineração<br />

Disponibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> oxigênio (evitar a pirólise)<br />

Principais reações<br />

Oxidação<br />

Pirólise<br />

Ataque <strong>de</strong> radicais<br />

INCINERAÇÃO<br />

Secagem 150 –200 o C<br />

Gaseificação 300 o C<br />

Oxi-redução 500 –600 o C<br />

Cinzeiro<br />

Resíduos<br />

Entrada primária <strong>de</strong> ar<br />

Entrada secundária <strong>de</strong> ar<br />

1200 o C<br />

Ciclone (queima <strong>de</strong> gases)<br />

Água Vapor<br />

Cal<strong>de</strong>ira<br />

Tratamento dos gases<br />

Representação esquemática do processo <strong>de</strong> combustão


INCINERAÇÃO<br />

PROCESSO DE COMBUSTÃO<br />

Combustão primária<br />

Duração <strong>de</strong> 30 a 120 minutos a cerca <strong>de</strong> 500-800 o C<br />

Ocorrem a secagem, o aquecimento, a liberação <strong>de</strong><br />

substâncias voláteis e a transformação do resíduo<br />

remanescente em cinzas.<br />

Importante fornecer ar <strong>de</strong> combustão em<br />

quantida<strong>de</strong> suficiente e <strong>de</strong> maneira homogênea,<br />

expondo totalmente o resíduo ao calor.<br />

INCINERAÇÃO<br />

PRINCIPAIS PRODUTOS DA INCINERAÇÃO<br />

CO 2 , vapor d’água, CO<br />

O 2, N 2 (excesso <strong>de</strong> ar)<br />

Gases ácidos (HCl, NO x , SO x )<br />

Material particulado:<br />

Grãos: >75 microns<br />

Pós: 1-75 microns<br />

Finos: , 1 micron<br />

Metais pesados (Pb, Cd, Hg)<br />

Compostos orgânicos (hidrocarbonetos, dioxinas,<br />

furanos)<br />

INCINERAÇÃO<br />

PROCESSO DE COMBUSTÃO<br />

Combustão secundária<br />

Os gases, vapores e material particulado, liberados<br />

na combustão primária, são soprados ou<br />

succionados para a câmara <strong>de</strong> combustão<br />

secundária on<strong>de</strong> permanecem cerca <strong>de</strong> dois<br />

segundos expostos a uma temperatura elevada (><br />

1000oC) INCINERAÇÃO<br />

PRINCIPAIS PRODUTOS DA INCINERAÇÃO<br />

8<br />

7<br />

Dioxinas e Furanos<br />

O termo dioxinas é usado para <strong>de</strong>nominar uma família <strong>de</strong><br />

compostos aromáticos, planares, tricíclicos constituída por<br />

dois grupos <strong>de</strong> compostos:<br />

9<br />

6<br />

O<br />

Dibenzenofuranos policlorados<br />

(PCDF)<br />

(135 compostos)<br />

1<br />

4<br />

2<br />

3<br />

8<br />

7<br />

9<br />

6<br />

O<br />

O<br />

Dibenzeno-p-dioxinas policloradas<br />

(PCDD)<br />

(75 compostos)<br />

1<br />

4<br />

2<br />

3


INCINERAÇÃO<br />

DIOXINAS E FURANOS<br />

Composto<br />

Dibenzo-p-dioxinas<br />

2,3,7,8 – TCDD<br />

1,2,3,7,8 – PnCDD<br />

1,2,3,4,7,8 – HxCDD<br />

1,2,3,6,7,8 – HxCDD<br />

1,2,3,7,8,9 – HxCDD<br />

1,2,3,4,6,7,8 – HpCDD<br />

OCDD<br />

International Toxic Equivalence Factors<br />

I-TEF<br />

1<br />

0,5<br />

0,1<br />

0,1<br />

0,1<br />

0,01<br />

0,001<br />

INCINERAÇÃO<br />

Composto<br />

Dibenzofuranos<br />

2,3,7,8 – TCDF<br />

1,2,3,7,8 – PnCDF<br />

2,3,4,7,8 – PnCDF<br />

1,2,3,4,7,8 – HxCDF<br />

1,2,3,6,7,8 – HxCDF<br />

1,2,3,7,8,9 – HxCDF<br />

2,3,4,6,7,8 – HxCDF<br />

1,2,3,4,6,7,8 – HpCDF<br />

1,2,3,4,7,8,9 – HpCDF<br />

OCDF<br />

Mecanismos <strong>de</strong> formação <strong>de</strong> Dioxinas e Furano<br />

I-TEF<br />

0,1<br />

0,05<br />

0,5<br />

0,1<br />

0,1<br />

0,1<br />

0,1<br />

0,01<br />

0,01<br />

0,001<br />

Condições favoráveis em processos térmicos:<br />

presença dos compostos orgânicos do tipo fenol;<br />

compostos clorados percussores;<br />

presença <strong>de</strong> catalisadores (Ex. cobre);<br />

temperaturas no processo entre 200 - 600°C;<br />

Equip. <strong>de</strong> controle <strong>de</strong> poluição operando entre 200 - 400 °C;<br />

Em última análise a formação <strong>de</strong>stes compostos requer<br />

necessariamente uma fonte <strong>de</strong> cloro, uma fonte <strong>de</strong> matéria<br />

orgânica e um ambiente térmico ou quimicamente reactivo.<br />

INCINERAÇÃO<br />

PRINCIPAIS PRODUTOS DA INCINERAÇÃO<br />

Dioxinas e Furanos<br />

Cl<br />

Cl<br />

H<br />

H<br />

O<br />

O<br />

H<br />

H<br />

Cl<br />

Cl<br />

A toxicida<strong>de</strong> aguda mais elevada é para a 2,3,7,8-tetraclorodibenzo-p-dioxina (2,3,7,8-<br />

TCDD)<br />

INCINERAÇÃO<br />

Mecanismos <strong>de</strong> emissão <strong>de</strong> dioxinas/furanos para o<br />

ambiente<br />

I - Material combustível contaminado – O material combustível<br />

alimentado é constituído por dioxinas/furanos e parte <strong>de</strong>ste<br />

conteúdo não sofre alteração quando sujeito ao processo <strong>de</strong><br />

combustão, o que implica a sua emissão.


INCINERAÇÃO<br />

Mecanismos <strong>de</strong> emissão <strong>de</strong> dioxinas/furanos para o<br />

ambiente<br />

II - Formação <strong>de</strong>vida a percussores – Formação através <strong>de</strong><br />

termolise e rearranjo molecular <strong>de</strong> compostos percussores da<br />

formação <strong>de</strong> PCDDs/PCDFs; são exemplos <strong>de</strong> compostos<br />

percussores os PCB’s, os fenóis clorados e o benzeno clorado. A<br />

formação <strong>de</strong> PCDDs/PCDFs ocorre a jusante da câmara <strong>de</strong><br />

combustão (“cool zone”), numa gama <strong>de</strong> temperaturas entre 250-<br />

450ºC, após con<strong>de</strong>nsação e adsorção do percussor a locais<br />

específicos <strong>de</strong> ligações químicas dispostos na superfície das<br />

partículas <strong>de</strong> cinzas volantes.<br />

INCINERAÇÃO<br />

Mecanismos <strong>de</strong> Formação <strong>de</strong> Dioxinas/Furanos<br />

INCINERAÇÃO<br />

Mecanismos <strong>de</strong> emissão <strong>de</strong> dioxinas/furanos para o<br />

ambiente<br />

III - Síntese “<strong>de</strong> novo” – A formação <strong>de</strong> PCDDs/PCDFs resulta<br />

<strong>de</strong> compostos não percussores (compostos base <strong>de</strong> formação),<br />

que incluem substâncias diversas como, produtos <strong>de</strong> petróleo,<br />

PVC, PS, celulose, lignina, coque, carvão, carbono particulado,<br />

HCl.<br />

Os processos <strong>de</strong> formação II e III são os consi<strong>de</strong>rados<br />

predominantes nos sistemas <strong>de</strong> combustão<br />

INCINERAÇÃO<br />

Mecanismos <strong>de</strong> emissão <strong>de</strong> dioxinas/furanos para o<br />

ambiente<br />

Os mecanismos II e III prevêem a formação <strong>de</strong> PCDDs/PCDFs<br />

fora da câmara <strong>de</strong> combustão, numa região on<strong>de</strong> os gases e<br />

partículas resultantes da combustão sofrem um arrefecimento<br />

(“cool zone”), o que pressupõe que as condições no sistema <strong>de</strong><br />

tratamento dos efluentes gasosos <strong>de</strong>vem ser <strong>de</strong>vidamente<br />

controladas com vista ao não favorecimento <strong>de</strong> condições <strong>de</strong><br />

temperatura propícias à formação <strong>de</strong>stas substâncias.


INCINERAÇÃO<br />

PRINCIPAIS FATORES PARA CONTROLE DA POLUIÇÃO<br />

Controle da combustão: o projeto, operação e<br />

manutenção a<strong>de</strong>quados são fundamentais no controle<br />

das emissões. Necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> limitar, a formação <strong>de</strong><br />

dioxinas e furanos.<br />

Controle <strong>de</strong> material particulado: emprego <strong>de</strong><br />

equipamentos do tipo filtros-manga, precipitadores<br />

eletrostáticos e lavadores Venturi.<br />

Controle <strong>de</strong> gás ácido: normalmente feito por scrubbers.<br />

INCINERAÇÃO<br />

Orientação Geral dos Subsistemas da <strong>Incineração</strong> e Opções <strong>de</strong> Componentes <strong>de</strong> Processos Típicos<br />

Preparação do resíduo<br />

Mistura<br />

Peneiramento<br />

Trituração<br />

Aquecimento<br />

Preparação<br />

do<br />

resíduo<br />

Atomização<br />

Elevação<br />

Gravida<strong>de</strong><br />

Escavação<br />

Perfuração<br />

Alimentação<br />

do<br />

resíduo<br />

Combustão<br />

Injeção líquida<br />

Forno rotativo<br />

Câmara fixa<br />

Leito fluidizado<br />

Câmara(s)<br />

<strong>de</strong><br />

combustão<br />

Disposição<br />

das<br />

cinzas<br />

Desumidificador<br />

Estabilização química<br />

Aterro sanitário<br />

“Quench”<br />

Recuperação<br />

<strong>de</strong> calor<br />

Condicionamento<br />

dos<br />

gases <strong>de</strong><br />

combustão<br />

Tratamento <strong>de</strong> efluentes<br />

líquidos<br />

Controle da poluição do ar<br />

Venturi<br />

Lavador ionozante<br />

Filtro <strong>de</strong> tecido<br />

Precip. eletrostático<br />

Remoção<br />

do<br />

particulado<br />

Tratamento<br />

do<br />

resíduo<br />

Neutralização<br />

Tratamento químico<br />

Torre <strong>de</strong> recheio<br />

Torre spray<br />

Lavador ionizante<br />

Precip. eletrostático<br />

Remoção<br />

<strong>de</strong> gases<br />

ácidos<br />

Retorno ao<br />

processo<br />

“Demister”<br />

e<br />

Chaminé<br />

Manuseio do<br />

resíduo e<br />

cinzas<br />

INCINERAÇÃO<br />

Padrões <strong>de</strong> Emissão e Diretrizes para Incineradores Municipais<br />

Descrição<br />

Capacida<strong>de</strong> (t/dia)<br />

Opacida<strong>de</strong> (%)<br />

Emissão <strong>de</strong> metais (como M.P., mg/m 3 )<br />

Emissão <strong>de</strong> orgânicos (como PCDD/PCDF, ng/m 3 )<br />

NO x (ppmv)<br />

HCl (% <strong>de</strong> Redução/ppmv)<br />

SO 2 (% <strong>de</strong> Redução/ppmv)<br />

CO (ppmv) d<br />

NSPS a,b<br />

225<br />

10<br />

34<br />

30<br />

180<br />

95/25<br />

80/30<br />

50-150<br />

Diretrizes <strong>de</strong> Emissão a<br />

225-1000<br />

10<br />

69<br />

125-250 c<br />

nenhum<br />

50/25<br />

50/30<br />

50-250<br />

>1000<br />

10<br />

34<br />

60<br />

Nenhum<br />

90/25<br />

70/30<br />

50-250<br />

a – todos os limites <strong>de</strong> emissão são em base seca, 20 o C, 760 mmHg, corrigido 07 % <strong>de</strong> O 2<br />

b – NSPS: New Source Performance Standards<br />

c – Aplicável somente a queimadores que usem combustíveis <strong>de</strong>rivados <strong>de</strong> resíduos e combustores que<br />

utilizem como combustível carvão misturado com <strong>de</strong>rivados <strong>de</strong> resíduos.<br />

d – limites <strong>de</strong> emissão para CO <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>m do tipo <strong>de</strong> tecnologia do Incinerador Municipal. Técnicas <strong>de</strong> Boa<br />

Práticas <strong>de</strong> Combustão também contém limitações sobre o máximo <strong>de</strong> carga <strong>de</strong> vapor e temperatura na<br />

entrada do equipamento <strong>de</strong> controle <strong>de</strong> particulado.<br />

INCINERAÇÃO<br />

PRINCIPAIS TIPOS DE INCINERADORES<br />

Fornos rotativos<br />

Fornos <strong>de</strong> injeção líquida<br />

Fornos <strong>de</strong> múltiplos estágios<br />

Fornos <strong>de</strong> leito fluidizado<br />

Incinerador <strong>de</strong> plasma<br />

Incinerador <strong>de</strong> câmaras múltiplas


INCINERAÇÃO<br />

PRINCIPAIS TIPOS DE INCINERADORES<br />

Forno Rotativo/Pós-Queimador<br />

50-250%<br />

excesso <strong>de</strong> ar<br />

INCINERAÇÃO<br />

650-1260 o C<br />

120-200%<br />

excesso <strong>de</strong> ar<br />

1090-1370 o C<br />

PRINCIPAIS TIPOS DE INCINERADORES<br />

Incinerador <strong>de</strong> Leito fluidizado<br />

Tr 1,0-30<br />

segundos<br />

INCINERAÇÃO<br />

PRINCIPAIS TIPOS DE INCINERADORES<br />

Incinerador <strong>de</strong> Câmaras Fixas<br />

INCINERAÇÃO<br />

PRINCIPAIS TIPOS DE INCINERADORES<br />

Incinerador <strong>de</strong> Injeção Líquida


INCINERAÇÃO<br />

PRINCIPAIS TIPOS DE INCINERADORES<br />

INCINERAÇÃO<br />

GERAÇÃO DE POLUENTES NO PROCESSO INCINERAÇÃO<br />

Estado físico do poluentes<br />

Sólido<br />

Líquido<br />

Gasoso<br />

Pontos <strong>de</strong> geração<br />

Cinzas <strong>de</strong> fundo<br />

Cinzas volantes (arrastada com os gases)<br />

Água <strong>de</strong> limpeza dos gases<br />

Lamas do tratamento das águas<br />

Gases<br />

INCINERAÇÃO<br />

Aplicabilida<strong>de</strong> dos Principais Tipos <strong>de</strong> Incineradores<br />

Forma dos resíduos<br />

Sólidos<br />

Granulares<br />

Irregular, bruto (pellets, etc.)<br />

Baixo ponto <strong>de</strong> fusão (alcatrões, etc.)<br />

Compostos orgânicos com constituintes <strong>de</strong> cinza fundíveis<br />

Material não preparado, volumoso, material a granel<br />

Gases<br />

Vapores orgânicos<br />

Líquidos<br />

Resíduos aquosos com alta carga <strong>de</strong> orgânios<br />

Líquidos orgânicos<br />

Sólidos/Líquidos<br />

Resíduos contendo compostos aromáticos halogenados<br />

Lodo aquoso orgânico<br />

INCINERAÇÃO<br />

Injeção<br />

Líquida<br />

x<br />

x<br />

x<br />

x<br />

x<br />

Forno<br />

Rotativo<br />

x<br />

x<br />

x<br />

x<br />

x<br />

x<br />

x<br />

x<br />

x<br />

x<br />

Câmara<br />

Fixa<br />

x<br />

x<br />

x<br />

x<br />

x<br />

x<br />

x<br />

x<br />

x<br />

Leito<br />

Fluidizado<br />

Principais Poluentes Gerados em Unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> <strong>Incineração</strong><br />

Poluente<br />

Material particulado (cinzas <strong>de</strong> fundo e cinzas volantes)<br />

Efluentes líquidos dos sistemas <strong>de</strong> limpeza dos gases<br />

Lama do sistema <strong>de</strong> tratamento <strong>de</strong> efluentes<br />

Óxidos <strong>de</strong> enxofre (SO 2 e SO 3 )<br />

Óxidos <strong>de</strong> nitrogênio (NO x )<br />

Metais tóxicos (Cd, Cr, Pb, Hg, Ni, Ba e outros)<br />

Compostos orgânicos tóxicos (CO, dioxinas e furanos)<br />

Ácido clorídrico<br />

Ácido fluorídrico<br />

Cloro<br />

Fonte: IPT. Manual Integrado <strong>de</strong> Gerenciamento <strong>de</strong> Lixo. 2 Ed. 2000<br />

Fase<br />

S<br />

L<br />

S<br />

G<br />

G<br />

G e S<br />

G<br />

G<br />

G<br />

G<br />

x<br />

x<br />

x<br />

x<br />

x<br />

x<br />

x


INCINERAÇÃO<br />

Principais Poluentes Gerados em Unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> <strong>Incineração</strong><br />

Poluente<br />

Metais<br />

Dioxinas e furanos<br />

Material Particulado<br />

Dióxido <strong>de</strong> enxofre (SO 2 )<br />

Monóxido <strong>de</strong> carbono<br />

(CO)<br />

Óxidos <strong>de</strong><br />

nitrogênio(NO x )<br />

Fonte: IPT. Manual Integrado <strong>de</strong> Gerenciamento <strong>de</strong> Lixo. 2 Ed. 2000<br />

INCINERAÇÃO<br />

Principais efeitos<br />

Aumento na incidência <strong>de</strong> doenças cancerígenas e <strong>de</strong> intoxicação<br />

Aumento na incidência <strong>de</strong> doenças cancerígenas. Má formação<br />

<strong>de</strong> fetos.<br />

Doenças respiratórias. Agravamento <strong>de</strong> doenças respiratórias<br />

pré-existentes<br />

Doenças respiratória. Agravamento <strong>de</strong> doenças respiratórias préexistentes.<br />

Irritação da vias respiratórias.<br />

Diminuição da taxa <strong>de</strong> transporte <strong>de</strong> oxigênio no sangue.<br />

Diminuição dos reflexos. Caso extremo po<strong>de</strong> levar a morte.<br />

Diminuição da resistência imunológicas. Irritação das vias<br />

respiratórias. Agravamento <strong>de</strong> doenças respiratórias préexistentes<br />

PRINCIPAIS SISTEMA DE CONTROLE DE EMISSÕES<br />

Resfriador <strong>de</strong> gás – trocadores <strong>de</strong> calor<br />

Remoção <strong>de</strong> pós e particulados – precipitador<br />

eletrostático, bag filters, lavadores venturi<br />

Remoção <strong>de</strong> gás ácido – lavadores <strong>de</strong> prato<br />

Remoção <strong>de</strong> traços orgânicos – filtro carvão<br />

INCINERAÇÃO<br />

Efeitos das Estratégias nas Taxas <strong>de</strong> Emissão <strong>de</strong> Poluentes<br />

Poluente<br />

Partículas<br />

Metais<br />

Orgânicos<br />

CO<br />

HCl<br />

SO 2<br />

NO x<br />

Separação<br />

<strong>de</strong><br />

materiais<br />

X<br />

X<br />

X<br />

X<br />

X<br />

Boas<br />

práticas <strong>de</strong><br />

combustão<br />

X<br />

X<br />

X<br />

X<br />

Lavador<br />

Venturi<br />

X<br />

X<br />

C<br />

C<br />

C<br />

Equipamentos <strong>de</strong> limpeza<br />

Torres<br />

lavagem<br />

C<br />

C<br />

C<br />

X<br />

X<br />

Filtro <strong>de</strong><br />

tecido<br />

X<br />

X<br />

Lavador<br />

seco<br />

C: apresenta algum tipo <strong>de</strong> controle, porém não é projetado especificamente para o controle<br />

<strong>de</strong>ste tipo <strong>de</strong> poluente<br />

INCINERAÇÃO<br />

PRINCIPAIS SISTEMA DE CONTROLE DE EMISSÕES<br />

C<br />

X<br />

X<br />

Fonte: USEPA (1990)<br />

Precipitador Eletrostático: dispositivo usado para remover matéria particulada dos gases <strong>de</strong> combustão. As<br />

partículas <strong>de</strong> um fluxo gasoso recebem uma carga elétrica e são mecanicamente coletadas num eletrodo.


INCINERAÇÃO<br />

PRINCIPAIS SISTEMA DE CONTROLE DE EMISSÕES<br />

Ciclone: pré-coletor, partículas > 5 μm.<br />

INCINERAÇÃO<br />

Câmara <strong>de</strong> sedimentação gravitacional<br />

PRINCIPAIS SISTEMA DE CONTROLE DE EMISSÕES<br />

Filtro <strong>de</strong> manga: alta eficiência (99,99%),<br />

partículas >1 μm<br />

INCINERAÇÃO<br />

PRINCIPAIS SISTEMA DE CONTROLE DE EMISSÕES<br />

INCINERAÇÃO<br />

Filtro <strong>de</strong> manga: alta eficiência (99,99%),<br />

partículas >1 μm<br />

PRINCIPAIS SISTEMA DE CONTROLE DE EMISSÕES<br />

Lavadores: absorção por líquidos


INCINERAÇÃO<br />

PRINCIPAIS SISTEMA DE CONTROLE DE EMISSÕES<br />

INCINERAÇÃO<br />

Lavador tipo Venturi<br />

PRINCIPAIS SISTEMA DE CONTROLE DE EMISSÕES<br />

INCINERAÇÃO<br />

PRINCIPAIS SISTEMA DE CONTROLE DE EMISSÕES<br />

INCINERAÇÃO<br />

Filtro <strong>de</strong> carvão<br />

MONITORAMENTO E CONTROLE DO PROCESSO INCINERAÇÃO<br />

Monitoramento<br />

Tem como objetivo fornecer informações <strong>de</strong> como o processo<br />

está se <strong>de</strong>senvolvendo.<br />

Fatores importantes na escolha do tipo <strong>de</strong> monitoração e<br />

dos instrumentos que serão utilizados<br />

Exigências legais para <strong>de</strong>finição dos parâmetros<br />

Exigências legais quanto ao tipo <strong>de</strong> monitoração<br />

Parâmetros mais importantes do processo<br />

Custo do investimento, operacional e manutenção<br />

Mão-<strong>de</strong>-obra qualificada necessária


INCINERAÇÃO<br />

MONITORAMENTO E CONTROLE DO PROCESSO INCINERAÇÃO<br />

Controle <strong>de</strong> Processos<br />

Tem como objetivo ajustar os parâmetros operacionais <strong>de</strong>ntro<br />

dos limites mais a<strong>de</strong>quados <strong>de</strong> operação.<br />

Formas <strong>de</strong> controle<br />

Manual<br />

Automática<br />

INCINERAÇÃO<br />

Principais incineradores instalados no Brasil<br />

Planta<br />

BASF (Guaratinguetá – SP)<br />

BAYER (Belfort Roxo – RJ)<br />

CETREL (Camaçari – Bahia)<br />

CETREL (Camaçari – Bahia)<br />

CIBA (Taboão da Serra – SP)<br />

CINALMarechal (Deodoro – AL)<br />

CLARIANT (Suzano – SP)<br />

ELI LILLY (Cosmópolis – SP)<br />

KOMPACFortaleza – Ceará<br />

RHODIA (Cubatão – SP)<br />

SILCON (Paulínea – SP)<br />

Capac.<br />

t/ano<br />

2.700<br />

3.200<br />

10.000<br />

4.500<br />

3200<br />

11.500<br />

2.700<br />

10.400<br />

10.950<br />

18.000<br />

3.600<br />

R.S.L.P. – Resíduos Sólidos, líquidos e pastosos<br />

Fonte: (Cerqueira e Alves, 1999; Sanches, 2000)<br />

Resíduos processados<br />

R.S.L.P., exceção <strong>de</strong> ascaréis<br />

R.S.L.P. incluindo Difenilas policl.<br />

Resíduos líquidos organoclorados<br />

Resíduos sólidos Classe I<br />

Res. ind. org. e inorg.<br />

R.S.L.P.incl. PCBs e organoclorados<br />

Resíduos sólidos e pastosos<br />

Resíduos sólidos, líquidos e pastosos.<br />

Resíduos <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> e Industriais<br />

R.S.L.P., incluindo. Organoclorados<br />

Resíduos <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong><br />

INCINERAÇÃO<br />

Parâmetros Operacionais a Serem Monitorados em Função da<br />

Estratégia <strong>de</strong> Controle Consi<strong>de</strong>rada<br />

Temperatura dos gases na saída da segunda câmara <strong>de</strong> combustão<br />

Concentração <strong>de</strong> oxigênio nos gases na saída da segunda câmara<br />

<strong>de</strong> combustão<br />

Concentração <strong>de</strong> CO nos gases <strong>de</strong> saída da segunda câmara <strong>de</strong><br />

combustão<br />

Opacida<strong>de</strong> dos gases <strong>de</strong> combustão na chaminé<br />

Pressão na primeira câmara <strong>de</strong> combustão<br />

Pressão na entrada e na saída nos dispositivos <strong>de</strong> lavagem dos<br />

gases<br />

Vazão do líquido <strong>de</strong> lavagem<br />

Temperatura na entrada do filtro <strong>de</strong> tecido<br />

Pressão na entrada e saída nos filtros <strong>de</strong> tecido<br />

pH do líquido <strong>de</strong> lavagem<br />

Parâmetros<br />

Fonte: IPT. Manual Integrado <strong>de</strong> Gerenciamento <strong>de</strong> Lixo. 2 Ed. 2000<br />

Boas<br />

Práticas <strong>de</strong><br />

Combustão<br />

X<br />

X<br />

X<br />

X<br />

Controle<br />

Emissão <strong>de</strong><br />

Poluentes<br />

TRATAMENTO E DESTINAÇÃO FINAL<br />

Principais incineradores instalados no Brasil<br />

Centro <strong>de</strong> Tratamento <strong>de</strong> Resíduos<br />

Perigosos – Fortaleza, Ceará – Sistema <strong>de</strong><br />

tratamento <strong>de</strong> gases<br />

X<br />

X<br />

X<br />

X<br />

X<br />

X<br />

Despoluição <strong>de</strong> gases dos incineradores <strong>de</strong><br />

resíduos hospitalares – Silcon – Paulínea, S.P


TRATAMENTO E DESTINAÇÃO FINAL<br />

País<br />

Suíça<br />

Japão<br />

Dinamarca<br />

Suécia<br />

França<br />

Holanda<br />

Alemanha<br />

Itália<br />

USA<br />

Espanha<br />

Reino Unido<br />

Incineradores no Mundo<br />

Fonte: Lima, 1994; BNDES, 1997<br />

População<br />

(milhões)<br />

7<br />

123<br />

5<br />

9<br />

56<br />

15<br />

61<br />

58<br />

248<br />

38<br />

57<br />

Geração<br />

(milhões ton/a)<br />

2,9<br />

44,5<br />

2,6<br />

2,7<br />

18,5<br />

7,1<br />

40,5<br />

15,6<br />

180,0<br />

11,8<br />

35,0<br />

#<br />

incineradores<br />

29<br />

1893<br />

32<br />

21<br />

100<br />

9<br />

51<br />

51<br />

168<br />

21<br />

7

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