Informe - Nova versão do Currículo Lattes impede fraudes na base

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Informe - Edital financia R$ 9,5 milhões em pesquisa para biodiversidade 24/11/2009 – 9h37 Para fortalecer o Programa de Pesquisa em Biodiversidade (PPBio), o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCT) lança o Edital 060/2009, objetivando apoiar financeiramente projetos que visem contribuir significativamente para o desenvolvimento científico e tecnológico do País. Além de articular as competências regionais para que o conhecimento sobre a biodiversidade brasileira seja ampliado e disseminado de forma planejada e coordenada por meio de redes de pesquisa voltadas à identificação, caracterização, valorização e ao uso sustentável da biodiversidade. Pretende-se dar continuidade ao Programa por meio de apoio a três Redes de Pesquisa em Biodiversidade nos estados que compõem a Amazônia Legal (Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins e Maranhão) e a região do Semiárido. A implementação é realizada em articulação com agências de fomento à pesquisa e com apoio de institutos designados para exercerem a função de núcleos executores. Os recursos estimados em cerca de R$ 9,5 milhões são do orçamento do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT). As propostas de formação de Redes devem contemplar os seguintes objetivos: Implantação e manutenção de estudos regionais de inventário da biota, Modernização de acervos biológicos, Pesquisa e desenvolvimento em áreas temáticas da Biodiversidade, Apoiar o sistema de informação, de base de dados e gerenciamento de repositórios da informação sobre a biodiversidade nacional. Cada Rede de Pesquisa pode receber até cerca de R$ 3 milhões. O proponente deve ter título de doutor, vínculo empregatício com a instituição executora do projeto, e currículo cadastrado na Plataforma Lattes. A inscrição deve ser encaminhada ao CNPq exclusivamente por intermédio do Formulário de Propostas On line, disponível na Plataforma Carlos Chagas , até hoje, 24 de novembro. Confira o edital aqui: http://www.mct.gov.br/index.php/content/view/313265.html Agência C&T, 24/11/2009.

<strong>Informe</strong> - Edital fi<strong>na</strong>ncia R$ 9,5 milhões em pesquisa para biodiversidade<br />

24/11/2009 – 9h37<br />

Para fortalecer o Programa de Pesquisa em Biodiversidade (PPBio), o Conselho Nacio<strong>na</strong>l de<br />

Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCT) lança o Edital 060/2009, objetivan<strong>do</strong><br />

apoiar fi<strong>na</strong>nceiramente projetos que visem contribuir significativamente para o desenvolvimento<br />

científico e tecnológico <strong>do</strong> País. Além de articular as competências regio<strong>na</strong>is para que o<br />

conhecimento sobre a biodiversidade brasileira seja amplia<strong>do</strong> e dissemi<strong>na</strong><strong>do</strong> de forma<br />

planejada e coorde<strong>na</strong>da por meio de redes de pesquisa voltadas à identificação,<br />

caracterização, valorização e ao uso sustentável da biodiversidade.<br />

Pretende-se dar continuidade ao Programa por meio de apoio a três Redes de Pesquisa em<br />

Biodiversidade nos esta<strong>do</strong>s que compõem a Amazônia Legal (Acre, Amapá, Amazo<strong>na</strong>s, Mato<br />

Grosso, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins e Maranhão) e a região <strong>do</strong> Semiári<strong>do</strong>. A<br />

implementação é realizada em articulação com agências de fomento à pesquisa e com apoio<br />

de institutos desig<strong>na</strong><strong>do</strong>s para exercerem a função de núcleos executores. Os recursos<br />

estima<strong>do</strong>s em cerca de R$ 9,5 milhões são <strong>do</strong> orçamento <strong>do</strong> Ministério da Ciência e<br />

Tecnologia (MCT).<br />

As propostas de formação de Redes devem contemplar os seguintes objetivos: Implantação e<br />

manutenção de estu<strong>do</strong>s regio<strong>na</strong>is de inventário da biota, Modernização de acervos biológicos,<br />

Pesquisa e desenvolvimento em áreas temáticas da Biodiversidade, Apoiar o sistema de<br />

informação, de <strong>base</strong> de da<strong>do</strong>s e gerenciamento de repositórios da informação sobre a<br />

biodiversidade <strong>na</strong>cio<strong>na</strong>l. Cada Rede de Pesquisa pode receber até cerca de R$ 3 milhões.<br />

O proponente deve ter título de <strong>do</strong>utor, vínculo empregatício com a instituição executora <strong>do</strong><br />

projeto, e currículo cadastra<strong>do</strong> <strong>na</strong> Plataforma <strong>Lattes</strong>. A inscrição deve ser encaminhada ao<br />

CNPq exclusivamente por intermédio <strong>do</strong> Formulário de Propostas On line, disponível <strong>na</strong><br />

Plataforma Carlos Chagas , até hoje, 24 de novembro.<br />

Confira o edital aqui: http://www.mct.gov.br/index.php/content/view/313265.html<br />

Agência C&T, 24/11/2009.


<strong>Informe</strong> - <strong>Nova</strong> <strong>versão</strong> <strong>do</strong> <strong>Currículo</strong> <strong>Lattes</strong> <strong>impede</strong> <strong>fraudes</strong> <strong>na</strong> <strong>base</strong><br />

No último dia 19, o CNPq lançou uma nova <strong>versão</strong> <strong>do</strong> <strong>Currículo</strong> <strong>Lattes</strong>. Uma das novidades é<br />

um acor<strong>do</strong> com a Receita Federal que permite a certificação <strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s da pessoa que se<br />

registra <strong>na</strong> <strong>base</strong> <strong>Lattes</strong>, impedin<strong>do</strong> a introdução de currículos fantasmas. Para Antonio Martins<br />

Figueire<strong>do</strong> Neto, membro da Comissão de Acompanhamento <strong>do</strong> Sistema de <strong>Currículo</strong>s da<br />

Plataforma <strong>Lattes</strong>, as <strong>fraudes</strong> serão praticamente impossíveis com o novo sistema.<br />

A <strong>versão</strong> inclui ainda a possibilidade de consulta às citações <strong>do</strong>s artigos publica<strong>do</strong>s em revistas<br />

indexadas no Web of Science e que estejam registradas nos currículos com o DOI (Digital<br />

Object Identifier- um identifica<strong>do</strong>r digital único) correspondente. Outra novidade é que o<br />

sistema permitirá a recuperação das citações <strong>do</strong>s artigos registra<strong>do</strong>s no <strong>Lattes</strong>.<br />

Para Roberto Passetto Falcão, presidente da comissão, a qualidade de um trabalho científico é<br />

avaliada indiretamente pelo periódico onde é publica<strong>do</strong> e pelo número de citações <strong>do</strong> artigo por<br />

outros cientistas que atuam <strong>na</strong> área <strong>do</strong> conhecimento <strong>do</strong> trabalho publica<strong>do</strong>. “O acor<strong>do</strong> com o<br />

Instituto para a Informação Científica permitirá que estes aspectos estejam disponíveis quan<strong>do</strong><br />

se a<strong>na</strong>lisa o CV <strong>Lattes</strong>”, disse.<br />

Para conhecer acesse o site http://lattes.cnpq.br/<br />

(Com informações <strong>do</strong> CNPq)<br />

Gestão Online, Brasília, 23 a 25 de novembro de 2009 - Nº 882 - Ano 9.


<strong>Informe</strong> - Abertas as inscrições para a 62ª Reunião Anual da SBPC<br />

Os interessa<strong>do</strong>s em participar da 62ª Reunião Anual da SBPC, que será realizada de 25 a 30<br />

de julho, em Natal (RN), podem fazer as suas inscrições com desconto até o dia 21 de<br />

fevereiro.<br />

O encontro terá como tema "Ciências <strong>do</strong> Mar: herança para o futuro". O evento contará com a<br />

participação de autoridades, gestores <strong>do</strong> Sistema Nacio<strong>na</strong>l de Ciência e Tecnologia e<br />

representantes de sociedades científicas.<br />

A programação científica conta com conferências, simpósios, mesas-re<strong>do</strong>ndas, encontros,<br />

sessões especiais, minicursos e sessões de pôsteres para apresentação de trabalhos<br />

científicos. Também são realiza<strong>do</strong>s diversos eventos paralelos, a exemplo da SBPC Jovem, a<br />

Expo T&C e a SBPC Cultural.<br />

As inscrições podem ser feitas por meio deste link.<br />

Gestão Online, Brasília, 23 a 25 de novembro de 2009 - Nº 882 - Ano 9.


<strong>Informe</strong> - CNPq inscreve para 5º Prêmio Construin<strong>do</strong> a Igualdade de Gênero<br />

Os interessa<strong>do</strong>s em participar <strong>do</strong> 5º Prêmio Construin<strong>do</strong> a Igualdade de Gênero têm até o dia<br />

11 de dezembro para fazer as inscrições. O evento é um concurso <strong>na</strong>cio<strong>na</strong>l de redações e<br />

artigos científicos sobre relações de gênero, mulheres e feminismos.<br />

Esta edição traz como novidade a categoria “Escola Promotora da Igualdade de Gênero”, <strong>na</strong><br />

qual escolas públicas e privadas poderão concorrer com projetos e ações pedagógicas<br />

inova<strong>do</strong>ras <strong>na</strong> área de gênero, raça, etnia, sexualidade, geração e classe social. Para esta<br />

modalidade será desti<strong>na</strong><strong>do</strong> um prêmio total no valor de R$ 50 mil.<br />

Também foram criadas categorias específicas para os autores de artigos científicos, <strong>na</strong> qual<br />

especialistas, estudantes de mestra<strong>do</strong>, mestres e estudantes de <strong>do</strong>utora<strong>do</strong> vão participar <strong>do</strong><br />

concurso em condições iguais de concorrência. Os textos vence<strong>do</strong>res receberão premiações<br />

em dinheiro e bolsas de estu<strong>do</strong>. As três categorias somam R$ 46 mil.<br />

Para a categoria estudante de ensino médio serão desti<strong>na</strong><strong>do</strong>s bolsas de estu<strong>do</strong>, computa<strong>do</strong>res<br />

e impressoras, que somam cerca de R$ 70 mil em prêmios. São duas as possibilidades de<br />

premiação: “Etapa Nacio<strong>na</strong>l” e “Etapa Unidade da Federação”, totalizan<strong>do</strong> 27 vence<strong>do</strong>res,<br />

sen<strong>do</strong> um por Esta<strong>do</strong> e o Distrito Federal.<br />

O concurso é organiza<strong>do</strong> pela Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres (SPM), CNPq,<br />

Ministério da Educação (MEC), Fun<strong>do</strong> de Desenvolvimento das Nações Unidas para a Mulher<br />

(Unifem) e MCT.<br />

As inscrições e outras informações estão disponíveis neste link.<br />

(Com informações <strong>do</strong> CNPq)<br />

Gestão Online, Brasília, 23 a 25 de novembro de 2009 - Nº 882 - Ano 9.


<strong>Informe</strong> - Abertas as inscrições para programa de <strong>do</strong>utora<strong>do</strong> entre Brasil e França<br />

A Coorde<strong>na</strong>ção de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) abriu as inscrições<br />

para o edital 19/2009 - Programa Colégio Doutoral Franco Brasileiro. As propostas podem ser<br />

submetidas até o dia 15 de janeiro de 2010.<br />

O edital irá selecio<strong>na</strong>r 30 <strong>do</strong>utoran<strong>do</strong>s brasileiros matricula<strong>do</strong>s em programas de <strong>do</strong>utora<strong>do</strong> de<br />

instituições de ensino superior (IES) brasileiras avalia<strong>do</strong>s pela Capes com nota igual ou<br />

superior a cinco.<br />

Entre os requisitos, o candidato deve estar matricula<strong>do</strong> em curso de <strong>do</strong>utora<strong>do</strong> no Brasil<br />

avalia<strong>do</strong> pela Capes e ter completa<strong>do</strong> um total de créditos compatível com o programa de<br />

estu<strong>do</strong>s e o projeto de pesquisa a ser desenvolvi<strong>do</strong> <strong>na</strong> instituição de destino. Além disso, o<br />

proponente não deve receber bolsa ou benefício de outras agências ou entidades brasileiras<br />

para o mesmo objetivo.<br />

O candidato receberá o valor de 1,3 mil euros mensais, e ainda 110 euros mensais a título de<br />

auxílio-instalação. O selecio<strong>na</strong><strong>do</strong> também terá direito a seguro saúde, passagem aérea e<br />

fi<strong>na</strong>nciamento compartilha<strong>do</strong> com a IES francesa.<br />

O edital está disponível neste link.<br />

Gestão Online, Brasília, 23 a 25 de novembro de 2009 - Nº 882 - Ano 9.


<strong>Informe</strong> - USP aprova licenciatura em educomunicação<br />

24/11/2009<br />

Agência FAPESP – O Conselho Universitário da Universidade de São Paulo (USP) aprovou a<br />

criação <strong>do</strong> curso de licenciatura em educomunicação. O novo curso integrará o vestibular da<br />

Fuvest em 2010, para ingresso em 2011.<br />

Apresenta<strong>do</strong> pelo Departamento de Comunicações e Artes da Escola de Comunicações e<br />

Artes (ECA) da USP, o projeto obteve 67 indicações de um total de 86 votantes.<br />

O curso apresentará carga horária de 2,8 mil horas e duração de quatro anos. Será ofereci<strong>do</strong><br />

no perío<strong>do</strong> noturno a partir de fevereiro de 2011.<br />

“O novo curso pretende potencializar as ações desses profissio<strong>na</strong>is (educomunica<strong>do</strong>res),<br />

assim como as práticas <strong>do</strong>s que, nos meios de comunicação, especialmente jor<strong>na</strong>is, emissoras<br />

de rádio e de TV, se dedicam à comunicação educativa”, disse Ismar de Oliveira Soares,<br />

professor de Departamento de Comunicações e Artes e um <strong>do</strong>s idealiza<strong>do</strong>res <strong>do</strong> projeto.<br />

“Poderá ainda atuar no desenvolvimento de projetos desti<strong>na</strong><strong>do</strong>s a qualificar a expressão<br />

comunicativa da comunidade escolar, fazen<strong>do</strong> uso das linguagens da comunicação, das artes,<br />

assim como das tecnologias da informação, tanto no ensino básico como no superior”, disse.<br />

Uma equipe multidiscipli<strong>na</strong>r de 19 professores <strong>do</strong>utores, especialistas em teorias, linguagens e<br />

gestão da comunicação, educação, teoria e crítica das artes e tecnologias da informação<br />

assumirá as discipli<strong>na</strong>s e a direção <strong>do</strong> novo programa.<br />

Mais informações: www.eca.usp.br<br />

Agência FAPESP, 24/11/2009.


Museu - Justiça apóia museu contra crimes ambientais no Pará<br />

Sentencia<strong>do</strong>s por agressões de menor potencial ofensivo são orienta<strong>do</strong>s a prestar serviços à<br />

comunidade. Esta<strong>do</strong> é o campeão <strong>na</strong>cio<strong>na</strong>l da devastação. O Pará atualmente é o Esta<strong>do</strong><br />

campeão de desmatamento <strong>na</strong> Amazônia Brasileira<br />

Seg, 23 de Novembro de 2009 15h58<br />

MONTEZUMA CRUZ<br />

BELÉM, PA – Com criatividade, a Justiça Estadual e o Museu Paraense Emilio Goeldi esperam<br />

obter resulta<strong>do</strong>s contra a devastação ambiental. O Juiza<strong>do</strong> de Crimes contra o Meio Ambiente<br />

está encaminhan<strong>do</strong> à instituição a lista com pessoas sentencia<strong>do</strong>s por crimes de menor<br />

potencial ofensivo. Em seguida, os envolvi<strong>do</strong>s são orienta<strong>do</strong>s a prestar serviços à comunidade.<br />

O Pará é atualmente campeão em desmatamento entre os esta<strong>do</strong>s da Amazônia Brasileira.<br />

Totaliza 202,9 mil quilômetros quadra<strong>do</strong>s de áreas desflorestadas, ou seja, 16% de seu<br />

território e 30% de toda a área já degradada <strong>na</strong> Amazônia. O esforço para minimizar esse<br />

impacto ficou evidente <strong>na</strong>s ofici<strong>na</strong>s de "Sensibilização Ambiental", <strong>na</strong> sema<strong>na</strong> passada, em<br />

Belém. Pode se compará-la a algumas cente<strong>na</strong>s de metros de água no oceano, mas é um bom<br />

começo.<br />

O Museu Goeldi orienta pessoas que agridem a <strong>na</strong>tureza – aquelas não incluídas entre as que<br />

têm sede pelo lucro imediato e a to<strong>do</strong> custo, tal qual a atividade ilegal de empresas madeireiras<br />

identificadas como preda<strong>do</strong>ras ambientais e responsáveis por extinção de espécies <strong>na</strong>tivas.<br />

Avalie-se, por exemplo, o caso <strong>do</strong> fazendeiro Lourival <strong>Nova</strong>es Medra<strong>do</strong> <strong>do</strong>s Santos, ex-<strong>do</strong>no<br />

das cerca de três mil cabeças de ga<strong>do</strong> apreendidas <strong>na</strong> Operação Boi Pirata, em Altamira.<br />

Santos foi acusa<strong>do</strong> de destruir cinco mil hectares de floresta <strong>na</strong>tiva <strong>na</strong> Estação Ecológica Terra<br />

<strong>do</strong> Meio. Na ação, o procura<strong>do</strong>r Alan Rogério Mansur Silva pediu a conde<strong>na</strong>ção dele por danos<br />

à unidade de conservação.<br />

Segun<strong>do</strong> pesquisa<strong>do</strong>res <strong>do</strong> Projeto Biota Pará, que iniciaram trabalhos em 2004, a lista prévia<br />

<strong>do</strong> museu possui 928 espécies candidatas a integrar a lista fi<strong>na</strong>l de ameaçadas. Por decreto, o<br />

esta<strong>do</strong> passou a ser o primeiro da Amazônia brasileira a compilar sua lista de espécies<br />

ameaçadas de extinção. Das 181 espécies da lista, 91 são vertebra<strong>do</strong>s, 37 invertebra<strong>do</strong>s e 53<br />

plantas.<br />

Trilha Vermelha, um alerta<br />

Organizadas pelo Núcleo de Visitas Orientadas <strong>do</strong> Parque Zoobotânico, as ofici<strong>na</strong>s da sema<strong>na</strong><br />

passada são fruto de uma parceria iniciada em 2007, entre o museu e o Juiza<strong>do</strong> de Crimes<br />

contra o Meio Ambiente. Funcio<strong>na</strong> assim: o Juiza<strong>do</strong> encaminha ao Goeldi pessoas<br />

sentenciadas à participação em cursos sobre educação ambiental ou à prestação de serviço à<br />

comunidade.<br />

O museu se beneficia entre as instituições escolhidas pela Justiça para receber recursos<br />

provenientes de pe<strong>na</strong>s de multa. O dinheiro é investi<strong>do</strong> em melhorias no tratamento de animais<br />

e <strong>na</strong> compra de material para ser usa<strong>do</strong> em atividades educativas.<br />

"Crimes ambientais são danosos para to<strong>do</strong>s, é necessário que se faça esse alerta.<br />

Lamentamos que ele seja da<strong>do</strong> nessas circunstâncias", comentou a assessora jurídica da<br />

direção <strong>do</strong> museu, Benedita Barros. Segun<strong>do</strong> a advogada, seria muito mais eficaz e importante<br />

que o crime ambiental não ocorresse.<br />

O peixeiro Elias Gomes foi conde<strong>na</strong><strong>do</strong> por estar com cerca de 58 quilos de carne de capivara.<br />

Mesmo de participar da atividade, ele declarou arrependimento: "Nunca vou fazer isso". Ele<br />

não sabia que a venda de carne de capivara é crime. No interior paraense, é comum utilizá-la<br />

como alimento. Esse caso despertou a atenção das instituições responsáveis pela fiscalização<br />

ambiental, no senti<strong>do</strong> de divulgarem práticas que são proibidas.


Boas práticas ron<strong>do</strong>nienses no Poder Judiciário<br />

PORTO VELHO, RO – Na sema<strong>na</strong> passada, a 1ª Mostra Ron<strong>do</strong>niense de Práticas de Gestão<br />

<strong>do</strong> Setor Público, promovida no auditório da União das Escolas Superiores de Rondônia<br />

(Uniron) apresentou projetos de êxito <strong>do</strong> Poder Judiciário Estadual, um deles, o "TJRO em dia<br />

com meio ambiente".<br />

Cerca de duzentas pessoas conheceram as experiências <strong>do</strong> tribu<strong>na</strong>l com a distribuição de<br />

mudas de árvores <strong>na</strong>tivas; inclusão digital de indíge<strong>na</strong>s Karitia<strong>na</strong>; economia de papel, telefone<br />

e energia; e coleta seletiva. Em maio deste ano, o tribu<strong>na</strong>l <strong>do</strong>ou a instituições 1,2 mil mudas e 4<br />

mil sementes de árvores <strong>na</strong>tivas da região amazônica. A iniciativa teve a parceria das<br />

prefeituras da capital, Porto Velho, e <strong>do</strong> município Itapuã <strong>do</strong> Oeste.<br />

Jorge Elarrat Canto, um <strong>do</strong>s media<strong>do</strong>res <strong>do</strong> evento, recomen<strong>do</strong>u as iniciativas <strong>do</strong> TJ como<br />

modelo para outras instituições. "É importante ver o Judiciário trabalhan<strong>do</strong> dessa forma.<br />

Acredito que a semente plantada será refletida <strong>na</strong> sociedade", afirmou.<br />

De acor<strong>do</strong> com a desembarga<strong>do</strong>ra presidente, Zelite Andrade Carneiro, as boas práticas vêm<br />

proporcio<strong>na</strong>n<strong>do</strong> a integração <strong>do</strong> TJ com órgãos públicos e a iniciativa privada. Ela mencionou a<br />

participação <strong>do</strong> Serviço Nacio<strong>na</strong>l de Aprendizagem Industrial numa parceria que beneficiou<br />

indíge<strong>na</strong>s Karitia<strong>na</strong>. O projeto chegou à região de Ji-Paraná, atenden<strong>do</strong> agora às etnias<br />

Gavião; Tukuña; Paygap e Ikoloehj. Os indíge<strong>na</strong>s aprendem a montagem e a manutenção de<br />

computa<strong>do</strong>res.<br />

Colaboraram Diego Santos, da Agência Museu Goeldi, e Lú Braga, da Assessoria de<br />

Comunicação <strong>do</strong> Tribu<strong>na</strong>l de Justiça de Rondônia.<br />

Agência Amazônia, 24/11/2009.


Museu – Projeto vai beneficiar 4,4 mil crianças e jovens<br />

Edição de 24/11/2009<br />

Este ano o programa 'Recreio Nas Férias', gerencia<strong>do</strong> pela prefeitura de Belém, por meio da<br />

Secretaria Municipal de Esporte, Juventude e Lazer (Sejel), aumentou o número de<br />

beneficia<strong>do</strong>s para de 4,4 mil crianças e a<strong>do</strong>lescentes. 'Em 2009, por ocasião da implantação <strong>do</strong><br />

programa atendemos 800 crianças em <strong>do</strong>is núcleos e este ano estaremos em 22 núcleos',<br />

detalha Lucinelma Paiva, coorde<strong>na</strong><strong>do</strong>ra.<br />

As inscrições para as atividades começaram ontem e seguem até o dia 18 de dezembro e<br />

podem ser feitas <strong>na</strong> Aldeia de Cultura Amazônica Davi Miguel, junto à coorde<strong>na</strong><strong>do</strong>ria de<br />

Projetos Especiais, de 9h às 15h. 'Para se inscrever basta que o pai ou responsável compareça<br />

à Aldeia, muni<strong>do</strong> <strong>do</strong> RG. As vagas serão limitadas e não é cobrada taxa para inscrição',<br />

detalha.<br />

A programação <strong>do</strong> 'Recreio <strong>na</strong>s Férias 2010', que ocorrerá de 18 a 22 de janeiro, utilizará o<br />

esporte e lazer para integrar e educar crianças e jovens com idade entre 7 a 17 anos e contará<br />

com ginca<strong>na</strong>s, brincadeiras, vôlei, futsal, basquete, handebol, ofici<strong>na</strong>s de construção de<br />

brinque<strong>do</strong>s, desenho e pintura, jogos de mesa: damas, <strong>do</strong>minó, xadrez, além de apresentações<br />

culturais e passeios para o Bosque Rodrigues Alves, Museu Emílio Goeldi e Mangal das<br />

Garças. As atividades irão ocorrer nos 22 núcleos <strong>do</strong> Programa Segun<strong>do</strong> Tempo, de 9h as 16h,<br />

onde cada um atenderá 200 crianças. As atividades <strong>do</strong>s núcleos Palmira Gabriel e Maria Luiza<br />

serão desenvolvi<strong>do</strong>s <strong>na</strong> Aldeia Amazônica, no bairro da Pedreira.<br />

O Recreio <strong>na</strong>s Férias é um projeto promovi<strong>do</strong> pelo Ministério <strong>do</strong>s Esportes com o objetivo de<br />

oferecer diversas atividades de lazer para as crianças e a<strong>do</strong>lescentes durante o perío<strong>do</strong> das<br />

férias escolares<br />

Amazônia Jor<strong>na</strong>l, Cidades, 24/11/2009.


Pesquisa – <strong>Nova</strong> espécie de camaleão é descoberta em boca de cobra<br />

Atualiza<strong>do</strong> em 24 de novembro, 2009 – 7h06 (Brasília) 9h06 GMT<br />

Uma equipe de cientistas descobriu uma nova espécie de camaleão em uma floresta da<br />

Tanzânia ao ver um deles quase sen<strong>do</strong> engoli<strong>do</strong> por uma cobra.<br />

Andrew Marshall, <strong>do</strong> Departamento de Meio-Ambiente da Universidade de York e chefe da<br />

equipe de pesquisa<strong>do</strong>res em campo, disse que a cobra fugiu ao vê-lo, mas antes cuspiu o<br />

animal ainda vivo.<br />

Comparan<strong>do</strong>-o com outros <strong>do</strong>is camaleões semelhantes encontra<strong>do</strong>s depois <strong>na</strong> mesma região,<br />

os cientistas constataram que se tratava de uma espécie até então desconhecida. A<br />

confirmação veio após análise genética <strong>do</strong>s animais.<br />

Em um artigo publica<strong>do</strong> <strong>na</strong> revista especializada African Jour<strong>na</strong>l of Herpetology, eles batizaram<br />

o novo animal de Kynyongia magomberae, em home<strong>na</strong>gem à floresta de Magombera, onde foi<br />

encontra<strong>do</strong>.<br />

Ameaça<strong>do</strong><br />

"As espécies de camaleão tendem a se concentrar em áreas peque<strong>na</strong>s e, infelizmente, o<br />

habitat <strong>do</strong> qual este novo animal depende - a floresta de Magombera - está ameaça<strong>do</strong>",<br />

afirmou Marshall. "Esperamos que esta descoberta estimule os esforços para dar mais<br />

proteção a esta região e a outras próximas."<br />

Essa floresta da Tanzânia abriga ainda os macacos piliocolobus, que estão ameaça<strong>do</strong>s de<br />

extinção.<br />

Por causa da tática de camuflagem <strong>do</strong> camaleão, muitas espécies passam despercebidas<br />

pelos cientistas. Ainda assim, cerca de duas novas espécies <strong>do</strong> réptil são descobertas a cada<br />

ano no mun<strong>do</strong>.<br />

"É maravilhoso encontrar uma nova espécie desta maneira", disse Marshall ao jor<strong>na</strong>l britânico<br />

The Daily Telegraph. "Eu trabalho <strong>na</strong> Tanzânia há 11 anos e identifiquei algumas novas<br />

espécies de árvores, mas encontrar um ser vertebra<strong>do</strong> é muito especial."<br />

BBC, Ciência e Saúde, 24/11/2009. Publica<strong>do</strong> também em Folha Online, BBC Brasil,<br />

24/11/2009.


Pesquisa - Múltiplas e raras espécies habitam a profundidade marinha<br />

France Presse<br />

Publicação: 23/11/2009 16:30<br />

As obscuras e frias profundidades marinhas estão longe de ser desérticas: milhares de<br />

espécies animais, algumas delas fora <strong>do</strong> comum, vivem entre os 200 e os 5.000 metros de<br />

profundidade, revela uma equipe inter<strong>na</strong>cio<strong>na</strong>l de cientistas, depois de 10 anos de trabalho e<br />

mais de 200 expedições.<br />

Mais de 2.000 estudiosos de 80 países participam <strong>do</strong> primeiro "Censo da Vida Marinha", um<br />

catálogo da fau<strong>na</strong> das profundidades oceânicas, que teve as primeiras conclusões divulgadas<br />

<strong>do</strong>mingo em Washington. Sua publicação está prevista para 4 de outubro de 2010, em<br />

Londres.<br />

Desde o lançamento deste projeto, em 2000, foram indexadas 17.650 espécies, entre elas<br />

vários tipos de caranguejos, camarões e outras muitas criaturas raras que vivem 200 metros<br />

abaixo da superfície <strong>do</strong> mar - profundidade limite alcançada pelos raios de sol.<br />

A maioria se alimenta sobretu<strong>do</strong> de excrementos de animais. Outros se nutrem de bactérias<br />

que decompõem hidrocarbonetos, enxofre e metano, assim como de esqueletos de baleia que<br />

jazem no fun<strong>do</strong> <strong>do</strong>s oceanos.<br />

Para a investigação, os cientistas recorreram a câmaras, so<strong>na</strong>res e à tecnologia de ponta como<br />

minissubmarinos robotiza<strong>do</strong>s ou controla<strong>do</strong>s por especialistas, capazes de descer a até 5.000<br />

metros de profundidade.<br />

Edward Vanden Berghe, que dirige o Sistema de Informação Biogeográfica <strong>do</strong>s Oceanos<br />

(OBIS), <strong>do</strong> "Censo de Vida Marinha", assi<strong>na</strong>lou que, como é de esperar, o número de espécies<br />

registradas diminui consideravelmente ao aumentar a profundidade.<br />

No entanto, os biólogos <strong>do</strong> OBIS puderam catalogar até agora 5.722 espécies que se<br />

desenvolvem a mais de 1.000 metros de profundidade, precisou.<br />

Os cientistas - entre eles 344 de 34 países que estão diretamente envolvi<strong>do</strong>s no inventário de<br />

espécies - destacaram que seus trabalhos deixaram em evidência a abundância, a diversidade<br />

e a distribuição da fau<strong>na</strong> marinha <strong>do</strong>s fun<strong>do</strong>s oceânicos, considera<strong>do</strong>s até então vazios.<br />

"A abundância de vida existe em função, principalmente, <strong>do</strong>s nutrientes disponíveis e diminui<br />

rapidamente com a profundidade", observou Robert Carney da Universidade de Louisia<strong>na</strong> (sul).<br />

"É <strong>na</strong>s margens extremas da plataforma continental onde encontramos a transição entre a<br />

abundância de nutrientes resultantes da fotossíntese e a pobreza das profundidades sem luz<br />

<strong>do</strong> oceano", explicou.<br />

Ele destacou que tal diversidade animal é difícil de compreender uma vez que o lo<strong>do</strong> que<br />

reveste as grandes profundidades parece uniforme e pobre em nutrientes.<br />

"Esta grande diversidade reflete, pois, as intrigantes adaptações e as surpreendentes<br />

estratégias de sobrevivência das espécies", acrescentou.<br />

Entre as criaturas mais estranhas observadas, citam um peixe "raro e alonga<strong>do</strong> de cor laranja"<br />

defini<strong>do</strong> como um "neocyema" captura<strong>do</strong> em profundidades de entre 2.000 e 2.500 metros<br />

sobre a <strong>do</strong>rsal de metade <strong>do</strong> Oceano Atlântico. Até agora, só cinco especímens foram<br />

captura<strong>do</strong>s.<br />

Outro encontra<strong>do</strong> <strong>na</strong> mesma zo<strong>na</strong>, a uma profundidade de 1.000 a 3.000 metros, recorda o<br />

elefante voa<strong>do</strong>r "Dumbo" de Disney pelo enorme par de orelhas que lhe servem de asas.


O espécimen captura<strong>do</strong> media cerca de <strong>do</strong>s metros de comprimento e pesava seis quilos. O<br />

site <strong>do</strong> projeto <strong>na</strong> internet é o www.coml.org.<br />

Correio Braziliense, 24/11/2009.


Pesquisa – Morfi<strong>na</strong> pode acelerar alastramento <strong>do</strong> câncer, diz estu<strong>do</strong><br />

Atualiza<strong>do</strong> em 23 de novembro, 2009 – 11h52 (Brasília) 13h52 GMT<br />

A morfi<strong>na</strong> é usada para diminuir a <strong>do</strong>r resultante de cirurgias e tumores<br />

Testes com ratos em laboratório sugerem que a morfi<strong>na</strong> teria o efeito de encorajar o<br />

alastramento <strong>do</strong> câncer, <strong>do</strong>ença cujo tratamento com frequência envolve o uso de morfi<strong>na</strong> para<br />

diminuir a <strong>do</strong>r resultante de cirurgias e tumores.<br />

Cientistas americanos dizem que opiáceos como a morfi<strong>na</strong> promovem o crescimento de novos<br />

vasos sanguíneos que levam oxigênio e nutrientes aos tumores.<br />

Em uma conferência da American Association for Cancer Research, em Boston, os<br />

pesquisa<strong>do</strong>res também disseram ter identifica<strong>do</strong> uma droga que teria a propriedade de anular<br />

esse efeito.<br />

Comentan<strong>do</strong> o anúncio pelos especialistas americanos, a entidade britânica de fomento a<br />

pesquisas sobre o câncer Cancer Research UK disse que são necessários mais testes antes<br />

de que sejam feitas mudanças nos tratamentos.<br />

Estu<strong>do</strong><br />

O pesquisa<strong>do</strong>r Patrick Singleton, da University of Chicago, disse que testes mostraram que a<br />

morfi<strong>na</strong> não ape<strong>na</strong>s fortaleceu a circulação sanguínea como também pareceu facilitar a<br />

invasão de outros teci<strong>do</strong>s e o alastramento de câncer.<br />

Singleton disse, no entanto, que o efeito negativo da morfi<strong>na</strong> poderia ser bloquea<strong>do</strong> com uma<br />

droga chamada metil<strong>na</strong>ltrexo<strong>na</strong>, desenvolvida <strong>na</strong> década de 80 para combater a prisão de<br />

ventre associada ao uso da morfi<strong>na</strong>.<br />

Segun<strong>do</strong> o especialista, a metil<strong>na</strong>ltrexo<strong>na</strong>, cujo uso só foi aprova<strong>do</strong> recentemente nos Esta<strong>do</strong>s<br />

Uni<strong>do</strong>s, parece funcio<strong>na</strong>r sem interferir com as propriedades a<strong>na</strong>lgésicas da morfi<strong>na</strong>.<br />

Nos testes em ratos com câncer de pulmão, a metil<strong>na</strong>ltrexo<strong>na</strong> inibiu em 90% o alastramento <strong>do</strong><br />

câncer supostamente encoraja<strong>do</strong> pelo opiáceo - dizem os especialistas.<br />

"Se confirma<strong>do</strong> clinicamente, isto poderia mudar a maneira como fazemos anestesias<br />

cirúrgicas nos nossos pacientes com câncer", disse Singleton.<br />

"(O estu<strong>do</strong>) também indica novas aplicações em potencial para essa nova classe de drogas",<br />

acrescentou, em referência à metil<strong>na</strong>ltrexo<strong>na</strong>.<br />

Os testes foram inicia<strong>do</strong>s após um colega de Singleton ter nota<strong>do</strong> que vários pacientes sen<strong>do</strong><br />

trata<strong>do</strong>s com a nova droga sobreviveram mais tempo após a cirurgia <strong>do</strong> que o espera<strong>do</strong>.<br />

Mas uma médica da entidade Cancer Research UK, Laura Bell, disse que a morfi<strong>na</strong> apresenta<br />

um longo histórico de oferecer alívio efetivo para a <strong>do</strong>r.<br />

Ela observou que as pesquisas sobre o assunto estão em fase inicial e, portanto, é muito ce<strong>do</strong><br />

para que se possa afirmar que os a<strong>na</strong>lgésicos <strong>base</strong>a<strong>do</strong>s em opiáceos possuem de fato um<br />

efeito sobre o crescimento <strong>do</strong> câncer.<br />

"Muitas pesquisas seriam necessárias para justificar mudanças <strong>na</strong> forma como os opiáceos<br />

são usa<strong>do</strong>s para tratar pessoas com câncer".<br />

BBC, Ciência e Saúde, 24/11/2009.


Pesquisa - Pesquisan<strong>do</strong> o rio Madeira até Ma<strong>na</strong>us<br />

23/11/2009<br />

Kaxia<strong>na</strong> (*)<br />

Uma embarcação com <strong>do</strong>ze pesquisa<strong>do</strong>res estará descen<strong>do</strong> o rio Madeira até o dia 28 de<br />

novembro para coletar da<strong>do</strong>s para fundamentar pesquisas científicas sobre esta que é uma<br />

das dez maiores bacias hidrográficas <strong>do</strong> mun<strong>do</strong>.<br />

Idealizada pela Agência Nacio<strong>na</strong>l de Águas (ANA) em parceria com o Instituto de Pesquisas<br />

para o Desenvolvimento <strong>do</strong> governo Francês (IRD), a viagem conta com a participação de<br />

pesquisa<strong>do</strong>res da Universidade de Brasília (UNB), <strong>do</strong> Sistema de Proteção da Amazônia<br />

(Sipam) e <strong>do</strong> Serviço Geológico <strong>do</strong> Brasil (CPRM), que estão coletan<strong>do</strong> diferentes amostras e<br />

realizan<strong>do</strong> medições ao longo <strong>do</strong> rio até a sua confluência com o Amazo<strong>na</strong>s.<br />

A expedição científica faz parte <strong>do</strong> Projeto de Monitoramento Espacial Hidrológico <strong>na</strong> Bacia<br />

Amazônica e está levan<strong>do</strong> no barco diversos aparelhos para obter da<strong>do</strong>s como concentração<br />

de sedimentos, condutividade, vazão, PH, nível de carbono e temperatura da água, em mais de<br />

dez pontos ao longo <strong>do</strong> rio Madeira.<br />

O objetivo da coleta <strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s é verificar se os da<strong>do</strong>s coleta<strong>do</strong>s no rio estão de acor<strong>do</strong> com<br />

aqueles monitora<strong>do</strong>s através de satélites. “O projeto de hidrologia espacial tem como ambição<br />

maior gerar conhecimentos científicos, mas também trazer benefícios para a região, através da<br />

aplicação desses da<strong>do</strong>s no dia-a-dia <strong>do</strong>s órgãos públicos”, destacou o coorde<strong>na</strong><strong>do</strong>r <strong>do</strong> projeto,<br />

Eurides de Oliveira.<br />

Para a coorde<strong>na</strong><strong>do</strong>ra de operações <strong>do</strong> Sipam em Porto Velho, A<strong>na</strong> Cristi<strong>na</strong> Strava, os da<strong>do</strong>s<br />

de turbidez e batimetria (medição da profundidade), que estão sen<strong>do</strong> coleta<strong>do</strong>s pelo órgão<br />

durante a viagem, serão úteis para estudar os impactos das usi<strong>na</strong>s hidrelétricas e auxiliar a<br />

<strong>na</strong>vegação entre os esta<strong>do</strong>s de Rondônia e Amazo<strong>na</strong>s. O Sipam também contribui <strong>na</strong><br />

campanha com emissão de boletins meteorológicos, mapas e comunicação via RDSS<br />

(mensagens de texto).<br />

Segun<strong>do</strong> o francês Jean Michel, <strong>do</strong> IRD, os da<strong>do</strong>s serão o ponto de partida para que se possa<br />

comparar novamente as informações após três anos. “Poderemos estudar o impacto das<br />

usi<strong>na</strong>s e aspectos como a erosão das margens, que podem estar relacio<strong>na</strong><strong>do</strong>s com mudanças<br />

climáticas”, destacou Michel.<br />

(*) Com informações da assessora de Comunicação <strong>do</strong> Sipam (Sistema de Proteção da<br />

Amazônia), Vanessa Ibrahim.<br />

Kaxia<strong>na</strong>, 24/11/2009.


Política de C&T - Brasil e Coréia debatem acor<strong>do</strong>s em ciência e tecnologia<br />

O secretário executivo <strong>do</strong> MCT, Luiz Antonio Rodrigues Elias, participou, no dia 20, em Brasília<br />

(DF), de uma reunião com o embaixa<strong>do</strong>r da República da Coréia, Choi Kyong-lim. Durante o<br />

encontro, foram debati<strong>do</strong>s os acor<strong>do</strong>s inter<strong>na</strong>cio<strong>na</strong>is e as futuras cooperações bilaterais entre<br />

os países.<br />

O Brasil e a Coréia desenvolvem, há cinco anos, acor<strong>do</strong>s <strong>na</strong>s áreas de tecnologia espacial, TV<br />

digital, energia nuclear e informática. Na ocasião, Elias destacou a necessidade de se firmar<br />

novas cooperações em pesquisa científica. "Podemos trabalhar uma proposta de cooperação<br />

que envolva empresas e institutos de pesquisa brasileiros e coreanos", afirmou.<br />

O secretário propôs o agendamento de audiências para parcerias entre os <strong>do</strong>is países. Choi<br />

Lyong-lim ressaltou as cooperações entre empresas brasileiras e corea<strong>na</strong>s que resultaram no<br />

projeto de uma fábrica de semicondutores no sul <strong>do</strong> Brasil. "Temos muita experiência dentro e<br />

fora da Coréia. Somos compromissa<strong>do</strong>s com prazos e nos identificamos com os modelos<br />

brasileiros", disse. Ele demonstou interesse em ofertar soluções no setor de geração de<br />

energia e indústria <strong>na</strong>val.<br />

Informações sobre as ações <strong>do</strong> MCT podem ser obtidas no site www.mct.gov.br.<br />

(Com informações <strong>do</strong> MCT)<br />

Gestão Online, Brasília, 23 a 25 de novembro de 2009 - Nº 882 - Ano 9.


Política de C&T – CNPq inscreve até hoje para o edital com a Academia da Finlândia<br />

24/11/2009 – 9h10<br />

O Conselho Nacio<strong>na</strong>l de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCT) lança edital<br />

para selecio<strong>na</strong>r propostas de fi<strong>na</strong>nciamento de atividades de colaboração inter<strong>na</strong>cio<strong>na</strong>l no<br />

âmbito <strong>do</strong> Convênio Bilateral de Cooperação Científica e Tecnológica Inter<strong>na</strong>cio<strong>na</strong>l com a<br />

Academia da Finlândia (AKA). A data limite para submissão das propostas é hoje (24).<br />

O proponente deve ser brasileiro, ou estrangeiro com visto permanente, ter título de <strong>do</strong>utor,<br />

experiência em projetos de cooperação inter<strong>na</strong>cio<strong>na</strong>l e vinculo formal com instituição<br />

executora. Os projetos devem ser escritos em língua portuguesa, estar de acor<strong>do</strong> com o roteiro<br />

<strong>do</strong> detalhamento <strong>do</strong> projeto, e ser apresenta<strong>do</strong>s ao CNPq pelo coorde<strong>na</strong><strong>do</strong>r brasileiro.<br />

Serão fi<strong>na</strong>ncia<strong>do</strong>s até quatro projetos com recursos estima<strong>do</strong>s em R$ 1,3 milhão provenientes<br />

<strong>do</strong> Fun<strong>do</strong> Nacio<strong>na</strong>l de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT). Para cada projeto<br />

serão disponibiliza<strong>do</strong>s R$ 325 mil. Projetos coorde<strong>na</strong><strong>do</strong>s por pesquisa<strong>do</strong>res vincula<strong>do</strong>s a<br />

instituições sediadas <strong>na</strong>s regiões Norte, Nordeste ou Centro-Oeste recebem 30% <strong>do</strong>s recursos.<br />

A inscrição deve ser encaminhada ao CNPq exclusivamente via internet, por intermédio <strong>do</strong><br />

Formulário de Propostas Online, disponível <strong>na</strong> Plataforma Carlos Chagas<br />

(http://carloschagas.cnpq.br). A divulgação <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s no Diário Oficial da União e <strong>na</strong><br />

pági<strong>na</strong> <strong>do</strong> CNPq está prevista para abril de 2010.<br />

Para saber mais consulte o edital aqui: http://www.cnpq.br/editais/ct/2009/041.htm<br />

Agência C&T, 24/11/2009.<br />

Acor<strong>do</strong> de cooperação com a Finlândia será estendi<strong>do</strong> para outras áreas<br />

23/11/2009 – 19h24<br />

O presidente da Academia de Ciência da Finlândia (AKA), Marku Matilla, e uma delegação de<br />

técnicos de vários setores científicos, reuniram-se nesta segunda-feira (23), com os secretários<br />

de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação, Ro<strong>na</strong>l<strong>do</strong> Mota, e de Políticas e Programas de<br />

Pesquisa e Deswenvolvimento, Luiz Antônio Barreto de Castro, <strong>do</strong> Ministério da Ciência e<br />

Tecnologia (MCT).<br />

No encontro foram discutidas as parcerias já realizadas entre os <strong>do</strong>is e a<strong>na</strong>lisadas outras áreas<br />

em que Brasil e Finlândia podem trabalhar juntos.<br />

Hoje, projetos em física, ciências agrárias, tecnologias químicas e bioquímicas são fi<strong>na</strong>ncia<strong>do</strong>s<br />

com recursos <strong>do</strong>s <strong>do</strong>is países. O secretário Mota destacou a importância de ampliar a parceria.<br />

“Os projetos que desenvolvemos são importantes para os <strong>do</strong>is países. Brasil e Finlândia têm<br />

sistemas de produção em Ciência e Tecnologia competitivos mundialmente”, disse ele. Em sua<br />

opinião, “podemos ser parceiros em bioenergia, fotovoltaicos orgânicos, sensores ópticos e<br />

<strong>na</strong>notecnologia.”<br />

Na reunião foi destacada a força econômica <strong>do</strong> Brasil. Entre os aspectos positivos, a reserva<br />

de dólares <strong>do</strong> Banco Central e o empréstimo <strong>do</strong> governo federal de UR$ 10 bilhões ao Fun<strong>do</strong><br />

Monetário Inter<strong>na</strong>cio<strong>na</strong>l (FMI). O presidente da AKA, disse que o Brasil é um excelente parceiro<br />

e que o acor<strong>do</strong> de cooperação bilateral tem condições de ser amplia<strong>do</strong>. “Os <strong>do</strong>is países têm<br />

excelentes pesquisa<strong>do</strong>res e agências de pesquisa. A cooperação Brasil-Finlândia é forte e será<br />

ampliada”, avaliou.<br />

Participaram <strong>do</strong> encontro representantes da Finnish Innovatin Fund (Sitra), Finnis Funding<br />

Agency for Tecnology and Innovations (Tekes), Technical Research Centre of Finland (VTT),<br />

<strong>do</strong> Conselho Nacio<strong>na</strong>l de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCT) e <strong>do</strong> Centro<br />

Gestão de Estu<strong>do</strong>s Estratégicos (CGEE/MCT).


O CNPq e a AKA lançaram em outubro último um segun<strong>do</strong> edital para selecio<strong>na</strong>r projetos. Até<br />

o momento, 12 projetos foram inscritos. O recurso disponível será aplica<strong>do</strong> em três áreas:<br />

fotovol<strong>na</strong>icos orgânicos, sensores ópticos e materiais <strong>na</strong>noestrutura<strong>do</strong>s. Quatro projetos devem<br />

ser selecio<strong>na</strong><strong>do</strong>s e o investimento total para as pesquisas é de R$ 1,3 milhão, a serem<br />

libera<strong>do</strong>s em duas parcelas, a primeira em 2010 e o restante em 2011<br />

Agência C&T, 24/11/2009.


Amazônia - Confisco de bens é melhor que multa ambiental, diz chefe <strong>do</strong>s fiscais <strong>do</strong> Ibama<br />

Apreensão de madeira, caminhões e máqui<strong>na</strong>s foi reforçada no último ano.<br />

Ibama não pode ir a to<strong>do</strong>s os focos de devastação, diz Luciano Evaristo.<br />

23/11/09 - 15h42<br />

Iberê Thenório<br />

Do Globo Amazônia, em São Paulo<br />

O chefe de fiscalização <strong>do</strong> Ibama, Luciano Evaristo, não acredita que multas ambientais<br />

possam diminuir o desmatamento. No lugar das milionárias autuações, ele aposta <strong>na</strong><br />

apreensão <strong>do</strong>s bens <strong>do</strong>s criminosos ambientais. “Aí atingimos o bolso <strong>do</strong> infrator”, explica.<br />

Segun<strong>do</strong> ele, o confisco de madeira, caminhões e serrarias foi uma das principais estratégias<br />

<strong>do</strong> Ibama para diminuir a devastação da Amazônia, que reduziu seu ritmo em 45% entre 2008<br />

e 2009.<br />

Em entrevista exclusiva ao Globo Amazônia, o chefe <strong>do</strong>s fiscais afirma que o Ibama não tem<br />

capacidade de checar to<strong>do</strong>s os desmatamentos detecta<strong>do</strong>s por satélite, mas tenta combater os<br />

locais em que há grandes focos de destruição. Confira, abaixo, os melhores trechos da<br />

conversa com Luciano Evaristo. (Agradecemos aos inter<strong>na</strong>utas Marcelo Krutsch e Ro<strong>do</strong>lfo<br />

Moreira pelo envio de sugestões de perguntas para a entrevista).<br />

Globo Amazônia - O ministro Carlos Minc diz que a fiscalização foi um <strong>do</strong>s principais<br />

motivos da queda <strong>do</strong> desmatamento. O que mu<strong>do</strong>u <strong>na</strong> fiscalização entre 2008 e 2009?<br />

Luciano Evaristo - Foi a estratégia. Resolvemos trazer equipes completas de fiscalização <strong>do</strong>s<br />

esta<strong>do</strong>s, acompanhadas <strong>do</strong>s chefes das divisões de fiscalização. Essas equipes tiraram, no<br />

mínimo, cada uma 30 dias <strong>na</strong>s áreas mais críticas da Amazônia. Antigamente você pegava um<br />

fiscal daqui, outro dali, montava aquelas equipes mistas, e acabava não ten<strong>do</strong> o mesmo efeito<br />

<strong>do</strong> que trazer a equipe completa.<br />

Se ficássemos nessa de achar que a multa iria diminuir desmatamento, estaríamos perdi<strong>do</strong>s."<br />

Outra grande estratégia foi o foco <strong>na</strong> descapitalização <strong>do</strong> infrator. A gente focou principalmente<br />

em desmontar as serrarias ilegais. Em <strong>Nova</strong> Esperança <strong>do</strong> Piriá (PA) havia 13 serrarias<br />

puxan<strong>do</strong> madeira da Terra Indíge<strong>na</strong> <strong>do</strong> Alto Rio Guamá. Desmontamos completamente essas<br />

13 serrarias. O investimento de um cidadão para tocar uma serraria dessas, só de maquinário<br />

gira em torno de meio milhão de reais. Se ficássemos nessa de achar que a multa iria diminuir<br />

desmatamento, estaríamos perdi<strong>do</strong>s. Mas se apreendemos os bens <strong>do</strong> cara, tiramos seus<br />

equipamentos, tiramos o seu caminhão, tiramos sua madeira, aí atingimos o bolso <strong>do</strong> infrator.<br />

Por que o Ibama não cria portais permanentes de fiscalização em estradas importantes<br />

da Amazônia, como está sen<strong>do</strong> feito em Vilhe<strong>na</strong> (RO)?<br />

Tu<strong>do</strong> o que a gente quer é colocar portais em várias outras ro<strong>do</strong>vias, mas um portal consome<br />

boa parte da estrutura <strong>do</strong> Ibama nos esta<strong>do</strong>s. Para funcio<strong>na</strong>r 24 horas por dia são necessários<br />

pelo menos 30 agentes. Por causa <strong>do</strong> custo de implantação desse portal, o Ibama não tem<br />

condições instalar to<strong>do</strong>s que estão planeja<strong>do</strong>s.<br />

Está haven<strong>do</strong> um aumento <strong>do</strong> desmatamento <strong>na</strong>s margens <strong>do</strong> Rio Amazo<strong>na</strong>s, <strong>na</strong> região<br />

de Óbi<strong>do</strong>s e Oriximiná. É mais difícil fiscalizar no Rio Amazo<strong>na</strong>s?<br />

Não é que é mais difícil, é a estratégia que a gente escolhe. Temos to<strong>do</strong>s os polígonos de<br />

desmatamento <strong>do</strong> ano anterior. Aí eu pego esses polígonos e monto um mapa das áreas<br />

críticas onde o desmatamento está concentra<strong>do</strong> e está se expandin<strong>do</strong> e planejo operações<br />

centradas nessas áreas críticas. Nunca vamos querer ter a pretensão de querer combater<br />

qualquer polígono que esteja espalha<strong>do</strong> dentro de 5 milhões de quilômetros quadra<strong>do</strong>s. A<br />

gente ataca os grandes focos e os focos que estão em expansão.<br />

São necessários mais agentes <strong>na</strong> fiscalização? Existe perspectiva de aumentar o<br />

número de agentes?


Hoje tenho 1.380 e preciso de 4 mil agentes no Brasil to<strong>do</strong>, com boa tecnologia, boa estrutura<br />

aerea e dinheiro para trabalhar. Tivemos o primeiro concurso em 2002, fizemos um outro<br />

concurso em 2005 e outro em 2009. Há um outro concurso que, segun<strong>do</strong> o nosso ministro, já<br />

está aprova<strong>do</strong> pelo presidente Lula, de mais 550 a<strong>na</strong>listas ambientais para atuarem <strong>na</strong><br />

fiscalização exclusivamente <strong>na</strong> Amazônia. A gente espera que esse concurso saia o mais<br />

rápi<strong>do</strong> possível. Sabemos que nenhum governo pode abrir vaga para 2 mil [agentes]. Isso<br />

causa impacto <strong>na</strong>s contas públicas.<br />

Há muitas denúncias de corrupção entre os fiscais <strong>do</strong> Ibama. O que vocês têm feito para<br />

combater esse problema?<br />

A corrupção já foi muito grande no nosso órgão, isso a gente reconhece. Mas a grande<br />

disposição desta gestão é combater com veemência, não deixar passar. A operação Curupira,<br />

em Mato Grosso, deverá demitir quase meia cente<strong>na</strong> de servi<strong>do</strong>res. Eu mesmo, como diretor,<br />

presidi processos <strong>na</strong> Bahia que culminou com dez demissões. Os níveis hoje de corrupção<br />

estão muito menores. Há vários processos discipli<strong>na</strong>res, em to<strong>do</strong>s os esta<strong>do</strong>s, e a punição é<br />

exemplar.<br />

Globo Amazônia, 24/11/2009.


Produção - Produtores de pimenta se preparam em Belém para evento inter<strong>na</strong>cio<strong>na</strong>l<br />

23/11/2009 - 20h28<br />

A discussão sobre novas tecnologias para o sistema de produção, comercialização e diretrizes<br />

políticas da produção sustentável da cultura e a divulgação das pesquisas em andamento são<br />

os principais objetivos <strong>do</strong> I Workshop da Pimenta <strong>do</strong> Reino, que será realiza<strong>do</strong> em Belém, de<br />

25 a 27 de novembro.<br />

O workshop debaterá as demandas levantadas nos seminários regio<strong>na</strong>is realiza<strong>do</strong>s pela Sagri<br />

(Secretaria de Esta<strong>do</strong> de Agricultura), em maio deste ano, nos principais polos produtores <strong>do</strong>s<br />

municípios de Castanhal, Baião e Tomé-Açu, e será realiza<strong>do</strong> no auditório da Federação da<br />

Agricultura <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Pará (Faepa), com abertura às 9 horas desta quarta-feira (25).<br />

Os seminários regio<strong>na</strong>is levantaram informações visan<strong>do</strong> a definição de ações<br />

gover<strong>na</strong>mentais, principalmente a inserção de produtores familiares <strong>na</strong> cadeia produtiva da<br />

pimenta <strong>do</strong> reino no Esta<strong>do</strong>. As ações vão consolidar os da<strong>do</strong>s necessários que serão leva<strong>do</strong>s<br />

à reunião da CIP.<br />

Crescimento - Foram também identificadas ações imediatas voltadas ao crescimento <strong>do</strong> setor,<br />

como fitossanidade, desenvolvimento de cultivares (espécies) mais resistentes às pragas,<br />

avanço <strong>do</strong> sistema de monocultura para o sistema agroflorestal e o custo de produção.<br />

Durante o workshop serão apresenta<strong>do</strong>s os resulta<strong>do</strong>s de pesquisas da Embrapa sobre a<br />

cultura da pimenta <strong>do</strong> reino e palestras de especialistas, que abordarão as políticas fundiária e<br />

ambiental, de crédito, fomento e de assistência técnica, sistemas de produção e sobre a<br />

situação da pimenta <strong>do</strong> reino no Brasil e no contexto mundial.<br />

Participarão <strong>do</strong> encontro 120 agricultores e técnicos das regiões produtoras de pimenta <strong>do</strong><br />

reino de to<strong>do</strong> o Esta<strong>do</strong>. Ao fi<strong>na</strong>l será elabora<strong>do</strong> um <strong>do</strong>cumento com as diretrizes das políticas<br />

públicas para a pimenta <strong>do</strong> reino no Pará.<br />

A promoção é da Sagri, numa ação voltada à criação de subsídios para a 37ª Sessão da<br />

Comunidade Inter<strong>na</strong>cio<strong>na</strong>l da Pimenta (CIP), que a capital paraense sediará de 30 de<br />

novembro a 03 de dezembro.<br />

Fonte: Agência Pará<br />

Portal ORM, Pará, 24/11/2009.


Populações Indíge<strong>na</strong>s - Índios manejam criação de quelônios<br />

23/11/2009<br />

Kaxia<strong>na</strong> (*)<br />

A preservação da Amazônia passa, necessariamente, pela geração de renda e empregos de<br />

sua população para evitar que ela ameace derrubar a floresta para dar de comer aos filhos e<br />

filhas. E essa geração de empregos e renda pode perfeitamente vir <strong>do</strong> manejo sustentável da<br />

flora e da fau<strong>na</strong> da região.<br />

Foi visan<strong>do</strong> esse objetivo que está se realizan<strong>do</strong> no Centro de Formação <strong>do</strong>s Povos da<br />

Floresta (CFPF), em Rio Branco (AC), a ofici<strong>na</strong> denomi<strong>na</strong>da “Intercâmbio entre Maneja<strong>do</strong>res<br />

de Quelônios”. O evento é uma realização da Comissão Pró-Índio <strong>do</strong> Acre (CPI/AC), SOS<br />

Amazônia, Secretaria de Extensão Agroflorestal e Produção Familiar (Seaprof) e Instituto<br />

Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama).<br />

O evento se desti<strong>na</strong> a mora<strong>do</strong>res de terras indíge<strong>na</strong>s (TIs) e unidades de conservação que<br />

desenvolvem atividades de manejo de quelônios <strong>na</strong> sua comunidade. Participam <strong>do</strong><br />

intercâmbio indíge<strong>na</strong>s <strong>do</strong>s povos Manchineri e Jami<strong>na</strong>wa (TI Mamoadate), Kaxi<strong>na</strong>wá (TIs<br />

Igarapé <strong>do</strong> Caucho e Kaxi<strong>na</strong>wá <strong>do</strong> Rio Jordão) e Katuki<strong>na</strong> (TI Katuki<strong>na</strong> <strong>do</strong> Campi<strong>na</strong>s), além de<br />

representantes da Reserva Extrativista <strong>do</strong> Alto Juruá e <strong>do</strong> Parque Nacio<strong>na</strong>l da Serra <strong>do</strong> Divisor.<br />

O intercâmbio acontece até esta terça-feira, 24/11, tem como objetivo a troca de informações e<br />

experiências entre os participantes; a sensibilização <strong>do</strong>s maneja<strong>do</strong>res para a importância da<br />

conservação da fau<strong>na</strong> para o ecossistema da Amazônia; e a capacitação em trabalhos de<br />

manejo.<br />

Nos sete dias de ofici<strong>na</strong>, os representantes das terras indíge<strong>na</strong>s e unidades de conservação<br />

estão abordan<strong>do</strong> as experiências de criação de quelônios desenvolvidas <strong>na</strong> comunidade.<br />

Também está haven<strong>do</strong> apresentações <strong>do</strong>s trabalhos <strong>do</strong> Ibama e da Seaprof e uma palestra<br />

proferida pela SOS Amazônia sobre a biodiversidade <strong>na</strong> amazônica e a importância ecológica<br />

da fau<strong>na</strong>.<br />

Durante o intercâmbio, os participantes visitaram a experiências de manejo <strong>na</strong> Estância da<br />

Terra e conheceram os projetos da Associação SOS Quelônios, no rio Abunã, no município de<br />

Acrelândia, e Caboclinho da Mata, da Universidade Federal <strong>do</strong> Acre (Ufac) e Seaprof. Na tarde<br />

<strong>do</strong> último sába<strong>do</strong>, 21/11, eles participaram de atividades práticas <strong>na</strong> criação de quelônios <strong>do</strong><br />

Centro de Formação <strong>do</strong>s Povos da Floresta.<br />

(*) Com informações da Agência de Notícias <strong>do</strong> Acre.<br />

Kaxia<strong>na</strong>, 24/11/2009.


Direitos Humanos - Encontro debate orçamento para a infância<br />

Segunda-feira, 23/11/2009, 17h03<br />

A Federação das Associações <strong>do</strong>s Municípios <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Pará (Famep), o Ministério Público<br />

<strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>, o Tribu<strong>na</strong>l de Contas <strong>do</strong> Município e o Fun<strong>do</strong> das Nações Unidas para a Infância<br />

(Unicef) participam nessa terça-feira (24) <strong>do</strong> encontro Orçamento Municipal Infância e<br />

Juventude. Na ocasião, representantes das instituições vão assi<strong>na</strong>r o Termo de Cooperação<br />

que faz cumprir o que determi<strong>na</strong> o Estatuto da Criança e <strong>do</strong> A<strong>do</strong>lescente: a prioridade de<br />

investimentos <strong>na</strong> área de infância e a<strong>do</strong>lescência no orçamento municipal.<br />

Entre outras questões, o <strong>do</strong>cumento determi<strong>na</strong> a realização de reuniões periódicas para a troca<br />

de experiências e compartilhamento de informações entre as entidades envolvidas, a<br />

divulgação de um relatório semestral sobre o trabalho desenvolvi<strong>do</strong> e a realização de um<br />

encontro anual para debater o investimento feito.<br />

Caberá à Famep orientar os municípios da região sobre a elaboração e execução das leis<br />

orçamentárias (PPA, LDO e LOA), <strong>do</strong> princípio constitucio<strong>na</strong>l da prioridade absoluta em favor<br />

de crianças e a<strong>do</strong>lescentes mediante a necessária preferência <strong>na</strong> formulação e <strong>na</strong> execução<br />

das políticas sociais públicas. Além disso, a Federação se responsabiliza por guiar os gestores<br />

municipais sobre a necessária previsão de recursos orçamentários indispensáveis ao<br />

adequa<strong>do</strong> e ininterrupto funcio<strong>na</strong>mento <strong>do</strong>s Conselhos Tutelares, incluin<strong>do</strong> os subsídios<br />

devi<strong>do</strong>s aos mesmos.<br />

O encontro Orçamento Municipal Infância e Juventude é um pré-evento <strong>do</strong> I Congresso<br />

Paraense de Municípios e será realiza<strong>do</strong> nesta terça-feira (24), no Hangar Centro de<br />

Convenções, em Belém (PA), a partir das 18h30, que reunirá prefeitos de to<strong>do</strong> o Esta<strong>do</strong> até o<br />

dia 25.<br />

Após a abertura <strong>do</strong> I Congresso Paraense de Municípios, programada para às 9h desta quintafeira<br />

(25), serão debati<strong>do</strong>s temas referentes a superação das dificuldades fi<strong>na</strong>nceiras, Lei de<br />

Responsabilidade Fiscal e segurança pública, além das municipalizações da saúde e da<br />

educação.<br />

(Diário Online/ Ascom Congresso)<br />

Portal Diário <strong>do</strong> Pará, Pará, 24/11/2009.


Saúde - Sai hoje relatório sobre epidemia global de aids<br />

24/11/2009 - 7h46<br />

O Programa das Nações Unidas para HIV e AIDS lança nesta terça-feira (24), em to<strong>do</strong> o<br />

mun<strong>do</strong>, o Relatório Sobre a Epidemia Global de Aids 2009. No Brasil, o lançamento ocorre às<br />

10h no auditório da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres.<br />

Na ocasião, haverá entrevista coletiva da ministra Nilcea Freire e <strong>do</strong> coorde<strong>na</strong><strong>do</strong>r <strong>do</strong> U<strong>na</strong>ids no<br />

país, Pedro Chequer, que apresentarão os principais resulta<strong>do</strong>s <strong>do</strong> estu<strong>do</strong>.<br />

O relatório traz números relacio<strong>na</strong><strong>do</strong>s aos óbitos e novas infecções. Também aborda questões<br />

como o acesso <strong>do</strong>s jovens à informação básica sobre o HIV, a prevenção da transmissão<br />

vertical, a relação entre a tuberculose e a aids, o número de pessoas infectadas que não tem<br />

conhecimento <strong>do</strong> seu esta<strong>do</strong> soropositivo e a feminização da <strong>do</strong>ença.<br />

Fonte: Agência Brasil<br />

Portal ORM, saúde, 24/11/2009.<br />

Infecta<strong>do</strong>s por HIV somam 33,4 milhões em to<strong>do</strong> mun<strong>do</strong><br />

Terça-feira, 24 de novembro de 2009 8h10<br />

HONG KONG (Reuters) - Cerca de 33,4 milhões de pessoas em to<strong>do</strong> o mun<strong>do</strong> estão<br />

infectadas com o vírus da Aids, de acor<strong>do</strong> com comunica<strong>do</strong> divulga<strong>do</strong> pela Organização<br />

Mundial da Saúde (OMS) e pelo Programa Conjunto da ONU para HIV/Aids (U<strong>na</strong>ids).<br />

Esse número significa um crescimento se compara<strong>do</strong> às 33 milhões de pessoas infectadas em<br />

2007.<br />

O relatório acrescentou, no entanto, que mais pessoas estão viven<strong>do</strong> mais tempo com a<br />

<strong>do</strong>ença, por conta da disponibilidade de medicamentos para o tratamento <strong>do</strong> HIV.<br />

"O número de mortes relacio<strong>na</strong>das à Aids caiu em mais de 10 por cento nos últimos cinco anos<br />

ao passo que mais pessoas ganham acesso a medicamentos que salvam a vida", acrescentou.<br />

(Reportagem de Royston Tan em Xangai)<br />

Reuters, Mun<strong>do</strong>, 24/11/2009.<br />

Infecta<strong>do</strong>s de Aids somam 33,4 milhões em to<strong>do</strong> mun<strong>do</strong>, alta de 1,2%<br />

Número de mortes causadas pelo vírus HIV caiu em mais de 10%.<br />

Atualização de da<strong>do</strong>s foi divulgada hoje pela OMS e pela U<strong>na</strong>ids.<br />

24/11/09 - 11h05<br />

Do G1, com informações de agências inter<strong>na</strong>cio<strong>na</strong>is<br />

Cerca de 33,4 milhões de pessoas em to<strong>do</strong> o mun<strong>do</strong> estão infectadas com o vírus da Aids, de<br />

acor<strong>do</strong> com comunica<strong>do</strong> divulga<strong>do</strong> nesta terça-feira (24) pela Organização Mundial da Saúde<br />

(OMS) e pelo Programa Conjunto da ONU para HIV/Aids (U<strong>na</strong>ids).<br />

Esse número significa um crescimento de 400 mil infecta<strong>do</strong>s, se compara<strong>do</strong> às 33 milhões de<br />

pessoas infectadas em 2007. Porcentualmente, a alta é de 1,2%.<br />

O relatório acrescentou, no entanto, que mais pessoas estão viven<strong>do</strong> mais tempo com a<br />

<strong>do</strong>ença, por conta da disponibilidade de medicamentos para o tratamento <strong>do</strong> HIV.<br />

"O número de mortes relacio<strong>na</strong>das à Aids caiu em mais de 10% nos últimos cinco anos ao<br />

passo que mais pessoas ganham acesso a medicamentos que salvam a vida", acrescentou.


Portal G1, Ciência e Saúde, 24/11/2009.


Saúde - Ministro da Saúde diz que Brasil deve começar a produzir vaci<strong>na</strong> contra a dengue em<br />

cinco anos<br />

23 de Novembro de 2009 - 19h20 - Última modificação em 23 de Novembro de 2009 - 19h20<br />

Vitor Abdala<br />

Repórter da Agência Brasil<br />

Rio de Janeiro - O Brasil deve começar a produzir, no prazo de cinco anos, uma vaci<strong>na</strong> contra<br />

a dengue. A afirmação foi feita hoje (23) pelo ministro da Saúde, José Gomes Temporão,<br />

durante evento de combate à <strong>do</strong>ença no esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Rio de Janeiro.<br />

Segun<strong>do</strong> o ministro, há uma pesquisa sen<strong>do</strong> desenvolvida pela Fundação Oswal<strong>do</strong> Cruz<br />

(Fiocruz), vinculada ao Ministério da Saúde, e uma indústria farmacêutica particular para<br />

desenvolver a vaci<strong>na</strong>.<br />

“É a primeira vez que um laboratório público e uma multi<strong>na</strong>cio<strong>na</strong>l se associam para<br />

desenvolver uma tecnologia para um problema de saúde pública brasileiro”, disse Temporão.<br />

De acor<strong>do</strong> com o ministro, estão sen<strong>do</strong> investi<strong>do</strong>s 60 milhões de euros (cerca de R$ 155<br />

milhões) <strong>na</strong> pesquisa. O governo brasileiro é responsável por metade <strong>do</strong> investimento e o<br />

laboratório priva<strong>do</strong>, pela outra metade.<br />

Agência Brasil, 24/11/2009.


Saúde - CNS veta entidade que defende direito de cobaias<br />

Abraspec não pode ter conselheiro <strong>na</strong> entidade. A decisão viola a Constituição<br />

Seg, 23 de Novembro de 2009 12h22<br />

AGÊNCIA AMAZÔNIA<br />

BRASÍLIA – O presidente da Associação Brasileira de Apoio e Proteção aos Sujeitos de<br />

Pesquisa Clínica (Abraspec), advoga<strong>do</strong> Jardson Bezerra, vai ingressar esta sema<strong>na</strong> com<br />

manda<strong>do</strong> de segurança no Tribu<strong>na</strong>l Regio<strong>na</strong>l Federal, no Distrito Federal.<br />

A entidade também irá ao gabinete ministro da Saúde, José Gomes Temporão, para impedir o<br />

veto da Comissão Nacio<strong>na</strong>l Eleitoral <strong>do</strong> Conselho Nacio<strong>na</strong>l de Saúde (CNS) à participação no<br />

pleito eleitoral para preencher uma vaga de conselheiro <strong>na</strong> entidade para o triênio 2009-2012.<br />

A Abraspec repudiou a medida, levan<strong>do</strong> a questão ao TRF.<br />

A entidade se tornou ainda mais conhecida após denunciar a exploração de cobaias huma<strong>na</strong>s<br />

em experiências com o mosquito da malária no município de Cruzeiro <strong>do</strong> Sul, <strong>na</strong> região <strong>do</strong> Vale<br />

<strong>do</strong> Juruá, a cerca de 700 quilômetros de Rio Branco (AC).<br />

O CNS negou o direito da Abraspec em concorrer à vaga de conselheiro, mesmo ela sen<strong>do</strong><br />

uma organização da sociedade civil de interesse público (OSCIP), de concorrer a uma das<br />

vagas <strong>na</strong> eleição programada para próxima quarta-feira, 25 de novembro. A Justiça Federal<br />

poderá determi<strong>na</strong>r a suspensão da eleição já nesta segunda-feira.<br />

De acor<strong>do</strong> com Jardson Bezerra, apesar de ter to<strong>do</strong>s os requisitos de habilitação para<br />

concorrer ao pleito eleitoral <strong>do</strong> CNS, <strong>na</strong> qualidade de eleitora e candidata, a uma das 24 vagas<br />

no segmento de usuários, a Abraspec teve sua habilitação negada pela presidente da<br />

Comissão Nacio<strong>na</strong>l, Zênite da Graça Bogea Freitas.<br />

Advoga<strong>do</strong> especialista em biodireito, Bezerra afirma que esse repúdio viola frontalmente a<br />

Constituição Federal no artigo 5º, inciso XXXV e no art. 37 caput, viola também a Lei Federal nº<br />

9.790/1999 no inciso IX <strong>do</strong> artigo 2º e viola ainda o Código Civil no art. 187.<br />

A Abraspec foi constituída desde 2006, está presente em 12 esta<strong>do</strong>s brasileiros distribuí<strong>do</strong>s<br />

<strong>na</strong>s cinco regiões geográficas <strong>do</strong> Brasil (Norte, Centro-Oeste, Nordeste, Sudeste e Sul) e quer<br />

dar voz ativa no CNS aos porta<strong>do</strong>res de patologias e sujeitos de pesquisa clínica, conheci<strong>do</strong>s<br />

vulgarmente como "cobaias huma<strong>na</strong>s" em pesquisas desenvolvidas no Brasil, pela Indústria<br />

farmacêutica, de novos medicamentos que envolvem seres humanos.<br />

"Temos a certeza de que o ministro da saúde não sabe dessa decisão <strong>do</strong> Conselho. Não é o<br />

que ocorre com o se<strong>na</strong><strong>do</strong>r Cristovam Buarque (PDT-DF), que já conhece a Abraspec e sempre<br />

apoiou nossa missão social", disse Bezerra. Ele acredita que a Justiça Federal possa<br />

suspender o processo eleitoral para preenchimento de vagas no CNS até a habilitação<br />

completa da Abraspec ao processo eleitoral.<br />

Agência Amazônia, 24/11/2009.


Saúde - Combate ao câncer infantil<br />

A associação colorin<strong>do</strong> a vida realiza programação especial de alerta e de arrecadação de<br />

recursos<br />

Edição de 24/11/2009<br />

Estimular ações educativas e preventivas, promover eventos e debates, apoiar atividades<br />

organizadas pela sociedade civil, assim como difundir os avanços científicos relacio<strong>na</strong><strong>do</strong>s à<br />

<strong>do</strong>ença eram os objetivos <strong>do</strong> Dia Nacio<strong>na</strong>l <strong>do</strong> Combate ao Câncer Infantil, ocorri<strong>do</strong> ontem. Para<br />

comemorar a data, a Associação Colorin<strong>do</strong> a Vida está realizan<strong>do</strong> durante a sema<strong>na</strong> uma<br />

programação especial. São palestras e atividades educativas voltadas a profissio<strong>na</strong>is,<br />

representantes <strong>do</strong> poder público e população em geral, mais a distribuição de panfletos e<br />

material de campanhas que alertam para o diagnóstico precoce <strong>do</strong> câncer em crianças e<br />

a<strong>do</strong>lescentes e méto<strong>do</strong>s de prevenção em gestantes.<br />

De acor<strong>do</strong> com o Instituto Nacio<strong>na</strong>l <strong>do</strong> Câncer (Inca), a estimativa é que 3% da população<br />

brasileira vão desenvolver tumores pediátricos até os 18 anos de idade. Seriam 9.890 novos<br />

casos, ao to<strong>do</strong>, no ano de 2009. A instituição médica aponta ainda o câncer mais recorrente<br />

em crianças é a leucemia, ao passo que nos a<strong>do</strong>lescentes ele atinge com mais frequência os<br />

ossos. O câncer infanto-juvenil tem a característica de ser mais invasivo e crescer rapidamente,<br />

porém o organismo da criança responde melhor ao tratamento. Nos anos 80, o percentual de<br />

cura era ape<strong>na</strong>s 30%. Atualmente, o índice observa<strong>do</strong> no fim da década é 70%, em média.<br />

A presidente da Associação Colorin<strong>do</strong> a Vida e professora, Dyrce Koury, explica que <strong>na</strong><br />

gestação é o momento da prevenção. 'Quan<strong>do</strong> grávida, a mulher não deve fumar ou ingerir<br />

bebidas alcoólicas e se alimentar com frutas e legumes', disse. 'Para crianças não existe a<br />

prevenção, mas o diagnóstico precoce. Os pais precisam sabe identificar nos filhos os<br />

primeiros sintomas da <strong>do</strong>ença, para que seja tratada o quan<strong>do</strong> antes e se prolongue a vida <strong>do</strong><br />

jovem', completou.<br />

A Associação Colorin<strong>do</strong> a Vida hoje arrecada recursos para a construção de uma casa de<br />

apoio a crianças e a<strong>do</strong>lescentes de 0 a 19 anos, vindas <strong>do</strong> interior <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>, em tratamento<br />

no hospital Ofir Loyola. A casa será o abrigo temporário de 35 crianças e acompanhantes de<br />

ambos os sexos. O espaço, localiza<strong>do</strong> <strong>na</strong> avenida João Paulo II, tem 2.500 m², conta com<br />

alojamentos individuais, cozinha, refeitório, administração, salão aberto e está orça<strong>do</strong> em R$ 2<br />

milhões. Com a ajuda de empresas privadas, <strong>do</strong>ações e venda de produto como bolsas e<br />

blocos de notas perso<strong>na</strong>liza<strong>do</strong>s já foram angaria<strong>do</strong>s R$ 1.368.000.<br />

Para efetuar <strong>do</strong>ações, é necessário ligar para os números 3342-1332 e 9985-3641 ou depositar<br />

a quantia diretamente <strong>na</strong> conta da entidade, Ag. 3024-4 Nazaré, Banco <strong>do</strong> Brasil CC 33.000-0.<br />

Casa de apoio precisa da ajuda da população e empresas<br />

Dyrce Koury aposta <strong>na</strong> mobilização da comunidade e iniciativa privada para conclusão das<br />

obras e manutenção da casa de apoio que está em construção. Um <strong>do</strong>s principais parceiros da<br />

entidade é uma multi<strong>na</strong>cio<strong>na</strong>l <strong>do</strong> ramo de fast foods, que arreca<strong>do</strong>u <strong>na</strong> campanha realizada<br />

to<strong>do</strong>s os anos em prol <strong>do</strong> tratamento de crianças com câncer R$ 195 mil. Outra empresa, <strong>do</strong><br />

ramo farmacêutico conseguiu juntar em <strong>do</strong>is anos ao dispor em suas lojas uma caixa para o<br />

depósitos de moedas R$ 250 mil, 180 mil ape<strong>na</strong>s no ano passa<strong>do</strong>.<br />

A professora lamenta a falta de incentivos e recursos para saúde, além da desvalorização<br />

profissio<strong>na</strong>l que ocorre <strong>na</strong>s redes de atendimento públicas. 'A saúde deste país e também <strong>do</strong><br />

Esta<strong>do</strong> está um caos. Por isso, prefiro acreditar <strong>na</strong> força da população para levar adiante o<br />

projeto a casa de apoio', comentou, ao citar as obras i<strong>na</strong>cabadas <strong>do</strong> Centro Oncológico <strong>do</strong><br />

Hospital Pediátrico <strong>do</strong> Ofir Loyola como um exemplo de descaso. 'Aumentou a quantidade de<br />

crianças <strong>do</strong>entes e o espaço não é amplia<strong>do</strong>', avaliou Dyrce.<br />

Em nota, a Seop informa que os trabalhos estão paralisa<strong>do</strong>s por que estão fazen<strong>do</strong> um estu<strong>do</strong><br />

de readequação <strong>do</strong> projeto origi<strong>na</strong>l de construção <strong>do</strong> Centro Oncológico. A princípio, exclusivo<br />

para o atendimento infantil, o segun<strong>do</strong> projeto arquitetônico irá contemplar todas as faixas


etárias. Ainda de acor<strong>do</strong> com a secretaria, o novo prédio também irá dedicar uma atenção<br />

especial às crianças e a<strong>do</strong>lescentes que necessitem de tratamento, com a criação de uma ala<br />

específica com uma brinque<strong>do</strong>teca e espaço para repouso de acompanhantes.<br />

PRINCIPAIS SINTOMAS<br />

Para ficar atento - os sintomas abaixo valem uma visita ao pediatra<br />

Dificuldade em se movimentar e desequilíbrio ao andar<br />

Dificuldade de enxergar<br />

Dores nos ossos, juntas e dentes, mesmo sem a presença de cáries <strong>na</strong> boca<br />

Dores de barriga constantes<br />

Vômitos com fortes <strong>do</strong>res de cabeça<br />

Perda de peso, fraqueza, su<strong>do</strong>rese, febre frequente, nervosismo e irritabilidade<br />

Palidez, manchas roxas no corpo ou <strong>na</strong>s pálpebras e sangramentos<br />

Diarréia<br />

Aumento rápi<strong>do</strong> e in<strong>do</strong>lor das ínguas, gânglios ou nódulos<br />

Nódulos, si<strong>na</strong>is e pintas <strong>na</strong> pele que crescem ou mudam de cor<br />

Escorrime nto prolonga<strong>do</strong> pelos ouvi<strong>do</strong>s<br />

Pressão alta<br />

Pupilas brancas ou totalmente dilatadas<br />

Desenvolvimento rápi<strong>do</strong> de características sexuais de adultos<br />

Amazônia Jor<strong>na</strong>l, Cidades, 24/11/2009.


Saúde - Regras de manuseio<br />

Bate<strong>do</strong>res de açaí recebem orientações<br />

Edição de 24/11/2009<br />

Os bate<strong>do</strong>res de açaí de Belém terão um mês para aprender um pouco mais sobre como<br />

melhorar a fabricação <strong>do</strong> suco da fruta e evitar que ele seja transmissor da <strong>do</strong>ença de Chagas.<br />

As palestras começaram ontem e atraíram mais gente <strong>do</strong> que se esperava, mas mostraram um<br />

pouco <strong>do</strong> quanto é difícil mudar comportamentos erra<strong>do</strong>s que são considera<strong>do</strong>s normais<br />

porque são repeti<strong>do</strong>s há anos. Um exemplo é a não utilização de peneira para retirar o excesso<br />

de sujo que vem com o fruto.<br />

O curso é promovi<strong>do</strong> pelo Departamento de Vigilância de Belém em parceria com o <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong><br />

e com a Associação <strong>do</strong>s Vende<strong>do</strong>res Artesa<strong>na</strong>is de Açaí de Belém e será realiza<strong>do</strong> até o dia<br />

23 de dezembro, mas os interessa<strong>do</strong>s devem telefo<strong>na</strong>r antes para a associação ou para a<br />

Secretaria Municipal de Saúde (Sesma) para confirmar a presença.<br />

Ontem, a falta de esclarecimentos levou para o local <strong>do</strong> curso mais bate<strong>do</strong>res <strong>do</strong> que o<br />

auditório suportava. Depois de muitas reclamações e improvisos, cerca de 70 pessoas<br />

assistiram à palestra e outras 20 ficaram de fora, deven<strong>do</strong> voltar em dia agenda<strong>do</strong> não só por<br />

causa da preocupação com o manuseio de alimentos, mas porque a participação dá direito à<br />

pemissão para trabalhar com o produto durante o ano.<br />

Segun<strong>do</strong> a coorde<strong>na</strong><strong>do</strong>ra <strong>do</strong> Devisa municipal, Fátima Lima, outros eventos atraíram menos já<br />

que convencer os bate<strong>do</strong>res a cumprirem algumas regras básicas de produção de alimentos é<br />

difícil. Ela citou o caso de um vende<strong>do</strong>r de açaí <strong>do</strong> bairro <strong>do</strong> Juru<strong>na</strong>s que teve a venda fechada<br />

porque se recusou a a<strong>do</strong>tar medidas de higiene mesmo depois da constatação de que<br />

familiares e clientes dele contraíram <strong>do</strong>ença de Chagas.<br />

A coorde<strong>na</strong><strong>do</strong>ra revela que a programação extraordinária <strong>do</strong> Devisa foi provocada pela<br />

preocupação atual com os casos da <strong>do</strong>ença. Em Belém foram registra<strong>do</strong>s 42 casos, segun<strong>do</strong><br />

Fátima, e no Pará já chegariam a 180, conforme o médico veterinário Milton Gomes, <strong>do</strong><br />

Departamento de Vigilância Sanitária da Secretaria Estadual de Saúde (Sespa), Milton <strong>do</strong>s<br />

Santos.<br />

Alta concentração de coliformes<br />

O médico Milton Gomes revela que, devi<strong>do</strong> essa exposição toda <strong>do</strong> fruto, já foi observada<br />

situação em que havia 1.100 coliformes fecais por 1 mililitro (um litro tem 1 mil mililitros) de<br />

açaí. Portanto, as medidas de higiene são necessárias não só para afastar o risco <strong>do</strong> mal de<br />

Chagas, mas para evitar infecções causadas por bactérias como a salmonela.<br />

O bate<strong>do</strong>r Osvaldino Ramos levou, ontem, para a palestra, uma prova <strong>do</strong> que falou o médico.<br />

Depois que ele a<strong>do</strong>tou medidas de higiene como a peneiração <strong>do</strong> caroço durante a lavagem,<br />

começou a juntar o sujo peneira<strong>do</strong>, em quantidade que encheu um saco mostra<strong>do</strong> aos colegas.<br />

A exposição <strong>do</strong> sujo provocou insultos de outros bate<strong>do</strong>res que acham que expor o problema<br />

pode afastar o consumi<strong>do</strong>r. O médico da Vigilância estadual adverte que o que evita o<br />

problema é a mudança de procedimentos no manuseio <strong>do</strong> açaí, deixan<strong>do</strong> de la<strong>do</strong> práticas que<br />

não pareciam ruins.<br />

Amazônia Jor<strong>na</strong>l, Cidades, 24/11/2009. Publica<strong>do</strong> também em Portal ORM, Saúde,<br />

24/11/2009.


Meio Ambiente – Mesmo após Kyoto, aumenta concentração de gases de efeito estufa<br />

24/11/2009 - 09h38<br />

Da France Presse, em Genebra<br />

A concentração da maioria <strong>do</strong>s gases de efeito estufa alcançou níveis nunca vistos desde a<br />

época pré-industrial, aproximan<strong>do</strong>-se ao "cenário pessimista" traça<strong>do</strong> por cientistas, advertiu<br />

nesta segunda-feira (23) a Organização Meteorológica Mundial (OMM), a três sema<strong>na</strong>s da<br />

cúpula de Copenhague.<br />

A concentração de CO2, o principal gás poluente de origem huma<strong>na</strong>, cresceu 38% desde 1750<br />

e contribuiu com 63,5% para o aumento <strong>do</strong> efeito estufa atmosférico, segun<strong>do</strong> as medições da<br />

OMM. Sua implicação, inclusive, passou a ser de 86% durante os últimos cinco anos.<br />

Assim, o problema permanece mesmo após o protocolo de Kyoto, discuti<strong>do</strong> em 1997 no Japão,<br />

ratifica<strong>do</strong> em 1999 e em vigor após 2005. No entanto, seu perío<strong>do</strong> de compromisso para<br />

reduzir os gases de efeito estufa só teria início a partir de 2008, até 2012.<br />

O metano, cuja concentração havia permaneci<strong>do</strong> estável de 1999 a 2006, "aumentou<br />

consideravelmente em 2007 e 2008", sem que se saiba claramente por quê. O que está claro,<br />

ao contrário, é que aproximadamente 60% das emissões deste gás de efeito estufa são de<br />

origem huma<strong>na</strong> (pecuária, cultivo de arroz, exploração de combustíveis fósseis, combustão de<br />

biomassa...).<br />

Por outro la<strong>do</strong>, embora os CFC (clorofluorcarbono) prejudiciais à camada de ozono "vêm<br />

diminuin<strong>do</strong> lentamente sua concentração" graças à sua proibição pelo Trata<strong>do</strong> de Montreal, a<br />

<strong>do</strong>s gases substitutivos "aumenta rapidamente" e contribuíram, com 8,9%, para incrementar o<br />

efeito estufa entre 2003 e 2008.<br />

"As notícias não são <strong>na</strong>da boas: a concentração de gases de efeito estufa continua<br />

aumentan<strong>do</strong> e, inclusive, a um ritmo mais rápi<strong>do</strong>", afirmou o secretário-geral da OMM, Michel<br />

Jarraud, ao prestar contas à imprensa <strong>do</strong>s últimos da<strong>do</strong>s registra<strong>do</strong>s pela agência da ONU.<br />

Isto "confirma a tendência a um aumento exponencial", alarmou-se. "De fato, estamos mais<br />

perto <strong>do</strong> cenário pessimista" mencio<strong>na</strong><strong>do</strong> pelo Grupo Intergover<strong>na</strong>mental de Especialistas<br />

sobre a Mudança Climática (IPCC).<br />

"É preciso agir o mais rápi<strong>do</strong> possível", advertiu.<br />

Copenhague<br />

Sessenta e cinco chefes de Esta<strong>do</strong> e de governo confirmaram sua participação <strong>na</strong> cúpula<br />

sobre o clima de Copenhague que se celebrará de 7 a 18 de dezembro <strong>na</strong> capital<br />

di<strong>na</strong>marquesa.<br />

Os 191 países convida<strong>do</strong>s e a Di<strong>na</strong>marca, o anfitrião, se propõem a alcançar um acor<strong>do</strong><br />

mundial sobre a redução das emissões de gases de efeito estufa para substituir o protocolo de<br />

Kyoto, que expira em 2012.<br />

Nas últimas sema<strong>na</strong>s surgiram dúvidas sobre as possibilidades de obter um acor<strong>do</strong> vinculante<br />

sobre a redução de gases contami<strong>na</strong>ntes e a transferência de tecnologias verdes aos países<br />

pobres para fazer frente ao aquecimento global.<br />

A União Europeia comprometeu-se a reduzir em 20% suas emissões de gases de efeito estufa<br />

antes de 2020 e, inclusive, em 30% em caso de acor<strong>do</strong> mundial.<br />

Com Folha Online<br />

Folha Online, Ambiente, 24/11/2009. Publica<strong>do</strong> também em Correio Braziliense, Ciência e<br />

Saúde, 24/11/2009.


Concentração de gases de efeito estufa é recorde, diz ONU<br />

Atualiza<strong>do</strong> em 23 de novembro, 2009 – 18h24 (Brasília) 20h24 GMT<br />

A agência da ONU especializada em meteorologia divulgou nesta segunda-feira um relatório<br />

que indica que a concentração de gases causa<strong>do</strong>res <strong>do</strong> efeito estufa atingiu em 2008 um nível<br />

recorde <strong>na</strong> atmosfera.<br />

De acor<strong>do</strong> com o relatório da Organização Meteorológica Mundial (WMO, <strong>na</strong> sigla em inglês),<br />

em 2008 a concentração de dióxi<strong>do</strong> de carbono, o principal gás causa<strong>do</strong>r <strong>do</strong> efeito estufa,<br />

chegou a 385,2 partes por milhão (ppm), um aumento de 2 ppm em relação ao ano anterior.<br />

“Em 2008, as concentrações globais de dióxi<strong>do</strong> de carbono, metano e óxi<strong>do</strong> nitroso, que são os<br />

principais gases <strong>do</strong> efeito estufa persistentes <strong>na</strong> atmosfera, atingiram o mais alto nível<br />

registra<strong>do</strong> desde os tempos pré-industriais”, diz o <strong>do</strong>cumento.<br />

Além disso, a WMO diz que a concentração <strong>do</strong>s gases <strong>do</strong> efeito estufa <strong>na</strong> atmosfera continua a<br />

aumentar, “até mesmo um pouco mais rápi<strong>do</strong>”, disse o chefe da agência, Michel Jarraud, em<br />

uma coletiva em Genebra.<br />

Segun<strong>do</strong> ele, essa tendência leva a um prognóstico pessimista quanto à elevação da<br />

temperatura global.<br />

Copenhague<br />

A WMO monitora a concentração desses gases <strong>na</strong> atmosfera por meio de uma rede de<br />

estações localizadas em mais de 50 países.<br />

O boletim divulga<strong>do</strong> nesta segunda-feira é o quinto de uma série anual iniciada em 2004 e é<br />

divulga<strong>do</strong> às vésperas da Conferência da ONU sobre mudanças climáticas, que será realizada<br />

de 7 a 18 de dezembro, em Copenhague, <strong>na</strong> Di<strong>na</strong>marca.<br />

A reunião de Copenhague tem como objetivo fechar um novo acor<strong>do</strong> global sobre o clima para<br />

substituir o Protocolo de Kyoto, que expira em 2012.<br />

Mais de 60 chefes de Esta<strong>do</strong> e de governo, entre eles o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o<br />

presidente francês, Nicolas Sarkozy, e a chanceler alemã, Angela Merkel, já confirmaram<br />

participação <strong>na</strong> reunião.<br />

Jarraud disse que os da<strong>do</strong>s da WMO mostram que o mun<strong>do</strong> está “de fato mais próximo <strong>do</strong><br />

cenário mais pessimista” em relação ao aquecimento global nos próximos anos.<br />

“Isso reforça o fato de que é preciso a<strong>do</strong>tar medidas o mais rápi<strong>do</strong> possível”, disse. “Estamos<br />

esperan<strong>do</strong> que Copenhague dê origem a uma decisão significativa em relação aos gases <strong>do</strong><br />

efeito estufa. Quanto mais adiarmos uma decisão, maior será o impacto.”<br />

O pior cenário quanto ao aquecimento global, divulga<strong>do</strong> pelo Painel Intergover<strong>na</strong>mental de<br />

Mudanças Climáticas (IPCC, <strong>na</strong> sigla em inglês) em um relatório de 2007, prevê um aumento<br />

de temperatura de entre 2,4ºC e 6,4ºC até o fim <strong>do</strong> século.<br />

BBC, Ciência e Saúde, 24/11/2009. Publica<strong>do</strong> também em Portal G1, Ciência e Saúde,<br />

24/11/2009.<br />

Níveis de gases-estufa batem recorde <strong>na</strong> atmosfera, diz ONU<br />

Segunda-feira, 23 de novembro de 2009 17:03 BRST<br />

Por Robert Evans


GENEBRA (Reuters) - As concentrações de gases que provocam o efeito estufa <strong>na</strong> atmosfera<br />

estão no maior nível já registra<strong>do</strong> e continuam aumentan<strong>do</strong>, disse <strong>na</strong> segunda-feira a<br />

Organização Meteorológica Mundial (OMM, um órgão da ONU).<br />

O diretor da agência, Michel Jarraud, disse que essa tendência pode estar levan<strong>do</strong> o mun<strong>do</strong><br />

para os cenários mais pessimistas com relação ao aquecimento global <strong>na</strong>s próximas décadas,<br />

caso não haja uma ação urgente.<br />

No pior cenário traça<strong>do</strong> pelos cientistas de uma comissão da ONU em 2007, a temperatura<br />

média <strong>do</strong> planeta subiria entre 2,4 e 6,4 graus Celsius até o fi<strong>na</strong>l <strong>do</strong> século. Isso provocaria<br />

inundações, secas, degelo das calotas polares e outros problemas climáticos.<br />

O G-8 e outras grandes economias concordaram, em uma cúpula <strong>na</strong> Itália em julho passa<strong>do</strong>,<br />

em limitar o aumento para até 2 graus Celsius.<br />

Em entrevista coletiva em Genebra, a propósito <strong>do</strong> lançamento oficial <strong>do</strong> Boletim <strong>do</strong> Gás <strong>do</strong><br />

Efeito Estufa, uma publicação anual, Jarraud disse que "o conteú<strong>do</strong> de CO2 (dióxi<strong>do</strong> de<br />

carbono, o mais comum <strong>do</strong>s gases-estufa) <strong>na</strong> atmosfera subiu ligeiramente mais rápi<strong>do</strong> em<br />

2008 <strong>do</strong> que ao longo da última década, quan<strong>do</strong> a taxa de crescimento era de 1,9 parte por<br />

milhão (ao ano)".<br />

Segun<strong>do</strong> ele, a concentração de CO2 atingiu 385,2 partes por milhão em 2008, um aumento de<br />

2 partes por milhão em um ano.<br />

GASES-ESTUFA EM NÍVEIS RECORDE<br />

"Em 2008 as concentrações mundiais de dióxi<strong>do</strong> de carbono, metano e óxi<strong>do</strong> nitroso <strong>na</strong><br />

atmosfera atingiram os maiores níveis registra<strong>do</strong>s desde a época pré-industrial", disse o OMM.<br />

O da<strong>do</strong> deve ser leva<strong>do</strong> em conta <strong>na</strong> reunião ministerial da ONU entre 7 e 18 de dezembro, em<br />

Copenhague, que discutirá a a<strong>do</strong>ção de um novo trata<strong>do</strong> climático global.<br />

Um <strong>do</strong>s principais itens a serem discuti<strong>do</strong>s são as metas de redução das emissões de gasesestufa<br />

por causa da queima de combustíveis fósseis, especialmente nos países<br />

industrializa<strong>do</strong>s.<br />

Jarraud disse que o relatório mostra que "estamos realmente mais próximos <strong>do</strong> cenário mais<br />

pessimista" e "reforça o fato de que uma ação tem de ser tomada assim que possível". "Quanto<br />

mais adiarmos a decisão, maior será o impacto".<br />

A OMM coorde<strong>na</strong> a observação <strong>do</strong>s gases <strong>do</strong> efeito estufa <strong>na</strong> atmosfera por meio de uma rede<br />

de estações em mais de 50 países. Esse boletim anual tem si<strong>do</strong> divulga<strong>do</strong> desde 2005.<br />

Jarraud disse que o aumento das emissões nos últimos anos mostra a ineficácia <strong>do</strong> atual<br />

trata<strong>do</strong> climático global, o Protocolo de Kyoto, aprova<strong>do</strong> em 1997. "Mas, sem ele, a situação<br />

hoje seria bem pior," admitiu.<br />

Reuters, Mun<strong>do</strong>, 24/11/2009.


Meio Ambiente - Derretimento das geleiras: 28 trilhões de dólares em danos <strong>na</strong>s cidades<br />

France Presse<br />

Publicação: 23/11/2009 16h27<br />

As inundações em mais de cem grandes cidades costeiras com o derretimento das geleiras<br />

podem causar danos de 28 trilhões de dólares até 2050, segun<strong>do</strong> estu<strong>do</strong> <strong>do</strong> Fun<strong>do</strong> Mundial<br />

para a Natureza (WWF) publica<strong>do</strong> nesta segunda-feira.<br />

"Se a temperatura aumentar entre 0,5 e 2 graus até 2050, é possível que o nível <strong>do</strong>s mares<br />

aumente em meio metro e provoque grandes prejuízos fi<strong>na</strong>nceiros", explicou à AFP a<br />

responsável pelo departamento Clima e Energia da WWF Suíça, Ulrike Saul.<br />

Este cenário de aumento <strong>do</strong> nível <strong>do</strong>s mares pode provocar até 28 trilhões de dólares de danos<br />

<strong>na</strong>s 136 cidades portuárias mais importantes <strong>do</strong> mun<strong>do</strong>, segun<strong>do</strong> estu<strong>do</strong> realiza<strong>do</strong> em parceria<br />

com a segura<strong>do</strong>ra alemã Allianz.<br />

"Se as políticas atuais em termos de proteção <strong>do</strong> clima não mudarem, é mais provável que<br />

registraremos uma alta de 2º em 2050", insistiu Saul.<br />

A costa noroeste <strong>do</strong>s EUA é uma região que deve ser muito afetada pela alta <strong>do</strong> nível <strong>do</strong>s<br />

mares, que pode aumentar 15 centímetros a mais em relação à média mundial.<br />

Em <strong>Nova</strong> York, "uma elevação <strong>do</strong> nível <strong>do</strong> mar pode ser agravada pelo aumento da frequência<br />

e da gravidade das tempestades e furacões", continuou o estu<strong>do</strong>.<br />

Associa<strong>do</strong> à alta <strong>do</strong> nível <strong>do</strong>s mares, um furacão de categoria 4 que atingir esta cidade<br />

america<strong>na</strong> pode provocar mais de 5 trilhões de dólares de danos em 2050, contra 1 trilhão<br />

atualmente, segun<strong>do</strong> a WWF.<br />

"É a razão pela qual devemos fazer de tu<strong>do</strong> para impedir a alta das temperaturas superiores a<br />

<strong>do</strong>is graus em relação às temperaturas pré-industriais", advertiu um <strong>do</strong>s diretores <strong>do</strong> WWF<br />

Suíça, Walter Vetterli.<br />

Para isso, os países industrializa<strong>do</strong>s deverão reduzir suas emissões de CO2 em 40% até 2020,<br />

segun<strong>do</strong> a organização; e solicita aos governos que participarão da Cúpula da ONU sobre o<br />

Clima, em dezembro, em Copenhague, um "acor<strong>do</strong> ambicioso" para substituir o protocolo de<br />

Kyoto que expira em 2012.<br />

Correio Braziliense, Ciência e Saúde, 24/11/2009.


Meio Ambiente – Brasil inflou da<strong>do</strong> de emissão de CO2 para 2020, sugere estu<strong>do</strong><br />

24/11/2009 - 09h46<br />

MARTA SALOMON<br />

da Folha de S. Paulo, em Brasília<br />

Estu<strong>do</strong> <strong>do</strong> Banco Mundial a que a Folha teve acesso estima em US$ 21 bilhões --cerca de R$<br />

38 bilhões-- por ano o custo para o Brasil reduzir em 21% as emissões de gases-estufa até<br />

2030. O valor é pouco menor (17%) que to<strong>do</strong> o investimento público previsto com dinheiro <strong>do</strong>s<br />

impostos para 2010 no Orçamento da União.<br />

Embora a economista-chefe de Desenvolvimento Sustentável <strong>do</strong> banco, Marianne Fay, tenha<br />

classifica<strong>do</strong> ontem de "ambicioso" o compromisso de redução das emissões de carbono<br />

apresenta<strong>do</strong> pelo governo brasileiro há duas sema<strong>na</strong>s, há divergências entre os cenários<br />

apresenta<strong>do</strong>s pela instituição e pela equipe <strong>do</strong> presidente Luiz Inácio Lula da Silva.<br />

Enquanto o governo prevê que o país esteja lançan<strong>do</strong> <strong>na</strong> atmosfera 2,7 bilhões de toneladas<br />

de gás carbônico em 2020 se <strong>na</strong>da for feito, o banco projeta a emissão total nesse mesmo<br />

cenário em ape<strong>na</strong>s 1,697 bilhão de toneladas em 2030.<br />

Com os investimentos <strong>na</strong> economia de baixo carbono, o Banco Mundial indica que as emissões<br />

poderiam ser reduzidas de 1,259 bilhão de toneladas de gás carbônico, segun<strong>do</strong> estimativa<br />

feita para 2030, para 810 milhões em 2030. "Provavelmente, eles consideraram um cenário<br />

diferente.<br />

Partimos de um cenário futuro mais pessimista, caso a economia crescesse sem considerar<br />

nenhum esforço para a redução das emissões", disse Suza<strong>na</strong> Kahn, secretária de Mudanças<br />

Climáticas <strong>do</strong> Ministério <strong>do</strong> Meio Ambiente. Ela participou da definição da meta de redução<br />

entre 36,1% e 38,9% das emissões brasileiras em relação à projeção feita para 2020. O<br />

governo não dispõe de cálculo oficial atualiza<strong>do</strong> das emissões de gás carbônico.<br />

"O governo inflou as estimativas de emissão para os setores de transporte e energia", criticou<br />

Roberto Smeraldi, diretor da ONG Amigos da Terra Amazônia Brasileira. Feito com o apoio de<br />

representantes de vários ministérios e centros de pesquisa <strong>do</strong> país, o estu<strong>do</strong> <strong>do</strong> Banco Mundial<br />

considera cenários diferentes daqueles apresenta<strong>do</strong>s pelo governo. A divergência significa que<br />

o esforço ace<strong>na</strong><strong>do</strong> pelo governo para reduzir as emissões pode ser menor <strong>do</strong> que o previsto <strong>na</strong><br />

meta "voluntária".<br />

Economia<br />

Embora sem comentar diretamente o relatório a que a Folha teve acesso --e que o Banco<br />

Mundial só deverá divulgar em dezembro ou janeiro--, Marianne Fay insistiu em que o corte de<br />

emissões no Brasil não significará redução no ritmo de crescimento da economia.<br />

Ao contrário: o <strong>do</strong>cumento estima que os investimentos no baixo carbono poderão representar<br />

um aumento de 0,5% por ano no PIB, além de um crescimento extra anual de 1,13% <strong>na</strong><br />

geração de empregos.<br />

Em linhas gerais, a receita contida no estu<strong>do</strong> diverge pouco das propostas em discussão até<br />

aqui no governo, a começar pelo impacto atribuí<strong>do</strong> à redução <strong>do</strong> desmatamento, o aumento da<br />

produtividade <strong>do</strong> agronegócio e o plantio de árvores para a produção de carvão para a<br />

siderúrgicas. Algumas das maiores divergências estão <strong>na</strong> área de energia, influenciada pela<br />

ministra Dilma Rousseff (Casa Civil).<br />

Enquanto o governo considerou a expansão das hidrelétricas <strong>na</strong> Amazônia como ações de<br />

mitigação, o Banco Mundial considerou-as parte <strong>do</strong> cenário tendencial. O banco também<br />

enfatiza ações de eficiência energética, especialmente <strong>na</strong> indústria. "São as únicas que se<br />

pagam", diz Smeraldi.


O <strong>do</strong>cumento defende ainda a recuperação das áreas de reserva legal, uma obrigação <strong>do</strong>s<br />

produtores rurais cujo descumprimento o presidente Lula concor<strong>do</strong>u em deixar sem punição<br />

até 2011. O texto também critica a abertura de novas ro<strong>do</strong>vias <strong>na</strong> Amazônia, num ataque<br />

indireto à pavimentação da ro<strong>do</strong>via BR-319.<br />

Colaborou CLAUDIO ANGELO, editor de Ciência<br />

Folha Online, Ambiente, 24/11/2009.


Meio Ambiente - Brasil tem metas ambiciosas, mas possíveis para reunião <strong>do</strong> clima, diz Banco<br />

Mundial<br />

23 de Novembro de 2009 - 19h39 - Última modificação em 23 de Novembro de 2009 - 21h26<br />

Roberta Lopes<br />

Repórter da Agência Brasil<br />

Valter Campa<strong>na</strong>to/ABr<br />

Brasília - A economista-chefe e coautora <strong>do</strong> Relatório sobre Desenvolvimento e Mudança<br />

Climática <strong>do</strong> Banco Mundial, Marianne Fay, e o coorde<strong>na</strong><strong>do</strong>r de Desenvolvimento Sustentável<br />

e Meio Ambiente <strong>do</strong> banco, Mark Lundell, apresentam da<strong>do</strong>s <strong>do</strong> relatório<br />

Brasília - O Brasil tem metas ambiciosas para a reunião sobre mudanças climáticas que será<br />

realizada em dezembro, mas que podem ser alcançadas <strong>na</strong> avaliação da economista chefe <strong>do</strong><br />

Banco Mundial e coautora <strong>do</strong> Relatório Desenvolvimento e Mudanças Climáticas, Marianne<br />

Fay. “São bastante viáveis e ambiciosas e podem ter consequências bastante positivas para a<br />

economia brasileira”, afirmou.<br />

O Brasil vai levar para a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, em<br />

Copenhague, uma proposta de reduzir as emissões de gases <strong>do</strong> efeito estufa no intervalo de<br />

36,1% a 38,9%, até 2020.<br />

Ela disse ainda que as mudanças climáticas vão trazer impacto para as economias,<br />

principalmente <strong>do</strong>s países em desenvolvimento, cujas economias dependem <strong>do</strong>s seus<br />

ecossistemas e de capital <strong>na</strong>tural para a produção.<br />

“A estimativa é de que <strong>na</strong> África e no sul asiático a renda anual per capita vai baixar entre 4% e<br />

5%. O que é estima<strong>do</strong> para o Brasil também, que é um país bastante vulnerável porque grande<br />

parte da sua economia depende <strong>do</strong> meio ambiente e da agricultura, que são setores muito<br />

vulneráveis a mudanças climáticas”, explicou.<br />

O coorde<strong>na</strong><strong>do</strong>r de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente <strong>do</strong> Banco Mundial, Mark<br />

Lundell, disse que para o Brasil alcançar a meta de redução de emissões de gases de efeito<br />

estufa serão necessários bilhões de dólares.<br />

“A estimativa de demanda para implementar as metas ambiciosas <strong>do</strong> Brasil é de US$ 15<br />

bilhões a US$ 20 bilhões por ano. Em termos de fontes sempre vai haver participação <strong>do</strong> setor<br />

priva<strong>do</strong>, principalmente em termos de novas tecnologias. Do la<strong>do</strong> das fi<strong>na</strong>nças, também vai<br />

haver bancos como o BID [Banco Interamericano de Desenvolvimento], Bird [Banco Mundial]”,<br />

afirmou.<br />

Em relação aos aspectos mundiais, a coautora <strong>do</strong> relatório, Marianne Fay, disse que a principal<br />

mensagem <strong>do</strong> estu<strong>do</strong> é que tanto países ricos como pobres devem se unir para que haja uma<br />

efetiva redução <strong>do</strong>s efeitos <strong>do</strong> aquecimento global.<br />

“A mensagem principal é que temos que atuar juntos e diferentemente. Não temos tempo a<br />

perder temos que começar imediatamente com metas ambiciosas e isso deve partir <strong>do</strong>s países<br />

ricos”, afirmou.<br />

Ela disse ainda que serão necessários entre US$ 140 bilhões e US$ 175 bilhões ao ano para<br />

investimentos em ações de mitigação.<br />

Agência Brasil, 24/11/2009.


Meio Ambiente - Inpe calcula emissões de CO² por desmatamento <strong>na</strong> Amazônia<br />

24/11/2009 – 8h25<br />

O desmatamento contribuiu consideravelmente para as emissões globais de dióxi<strong>do</strong> de<br />

carbono (CO²), um <strong>do</strong>s gases de efeito estufa, causa<strong>do</strong>res <strong>do</strong> aquecimento global. Ter medidas<br />

confiáveis sobre a quantidade CO² lança<strong>do</strong> à atmosfera pela retirada das florestas tropicais é<br />

um <strong>do</strong>s atuais desafios <strong>do</strong>s especialistas em mudanças climáticas no mun<strong>do</strong> to<strong>do</strong>.<br />

Estu<strong>do</strong> <strong>do</strong> Instituto Nacio<strong>na</strong>l de Pesquisas Espaciais (Inpe/MCT) pode responder qual a<br />

contribuição <strong>do</strong> desmatamento <strong>na</strong> Amazônia Legal Brasileira para as emissões globais de CO².<br />

Os resulta<strong>do</strong>s <strong>do</strong> estu<strong>do</strong> Estimativa das Emissões de CO² por Desmatamento <strong>na</strong> Amazônia<br />

Brasileira serão apresenta<strong>do</strong>s hoje (24), em Brasília, no lançamento <strong>do</strong> Painel Brasileiro de<br />

Mudanças Climáticas, ocasião em que estarão presentes os ministros da Ciência e Tecnologia<br />

(MCT) e <strong>do</strong> Meio Ambiente (MMA), respectivamente, Sérgio Rezende e Carlos Minc.<br />

Para o cálculo das emissões de CO², o Inpe considerou os da<strong>do</strong>s <strong>do</strong> seu sistema Prodes, que<br />

monitora por satélite e quantifica as áreas desmatadas <strong>na</strong> Amazônia. O estu<strong>do</strong> apresenta<br />

resulta<strong>do</strong>s até 2008 e projeções até 2020, sen<strong>do</strong> que um <strong>do</strong>s cenários considera a redução de<br />

80% <strong>do</strong> desmatamento em relação aos níveis atuais, meta proposta pelo governo federal.<br />

Para subsidiar políticas de redução de desmatamento e emissões, os pesquisa<strong>do</strong>res<br />

a<strong>na</strong>lisaram vários parâmetros de remoção florestal, como corte, queima, exploração seletiva de<br />

madeira, decomposição <strong>do</strong>s restos, regeneração, entre outros.<br />

Agência C&T, 24/11/2009.<br />

Ministros lançam Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas, em Brasília<br />

24/11/2009 – 7h45<br />

Os ministros da Ciência e Tecnologia, Sergio Rezende, e <strong>do</strong> Meio Ambiente, Carlos Minc,<br />

lançam oficialmente hoje (24), às 11h, no Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), em Brasília<br />

(DF), o Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas.<br />

Na solenidade, tomam posse como presidentes <strong>do</strong> Conselho Diretor e <strong>do</strong> Comitê Científico <strong>do</strong><br />

Painel os pesquisa<strong>do</strong>res Carlos Afonso Nobre, <strong>do</strong> Instituto Nacio<strong>na</strong>l de Pesquisas Espaciais<br />

(Inpe/MCT), e Suza<strong>na</strong> Kahn Ribeiro, <strong>do</strong> Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e<br />

Pesquisa em Engenharia da Universidade Federal <strong>do</strong> Rio de Janeiro (UFRJ), respectivamente.<br />

Também faz parte da programação o lançamento <strong>do</strong> estu<strong>do</strong> <strong>do</strong> Inpe: Estimativas das Emissões<br />

de CO² por Desmatamento <strong>na</strong> Amazônia Brasileira.<br />

O Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas é um organismo científico <strong>na</strong>cio<strong>na</strong>l cria<strong>do</strong> pelo<br />

MCT e MMA. Instituí<strong>do</strong> pela Portaria Interministerial MCT/MMA nº 356, de 25 de setembro de<br />

2009, ele objetiva fornecer informações científicas sobre a mudança <strong>do</strong> clima no País aos<br />

toma<strong>do</strong>res de decisão e a outros interessa<strong>do</strong>s no tema.<br />

O Painel não conduz pesquisa, nem monitoramento de da<strong>do</strong>s ou parâmetros relacio<strong>na</strong><strong>do</strong>s ao<br />

clima. Seu papel é o de avaliar, em um processo abrangente, objetivo, aberto e transparente,<br />

as informações produzidas pela comunidade científica sobre as vertentes ambientais, sociais,<br />

econômicas e científicas da mudança <strong>do</strong> clima, de mo<strong>do</strong> a possibilitar uma melhor<br />

compreensão da ciência <strong>do</strong> clima, <strong>do</strong> risco da mudança <strong>do</strong> clima observada e projetada para o<br />

futuro, bem como os impactos, vulnerabilidade e as ações de adaptação e de mitigação<br />

associadas.<br />

Desta forma, ele se insere <strong>na</strong>s atividades de implementação <strong>do</strong> Plano Nacio<strong>na</strong>l de Mudanças<br />

Climáticas, principalmente no seu eixo de Pesquisa e Desenvolvimento, mas apoiará, também,<br />

os demais eixos de Mitigação, Adaptação e Dissemi<strong>na</strong>ção <strong>do</strong> Conhecimento.


A estrutura e funcio<strong>na</strong>mento <strong>do</strong> Painel têm como <strong>base</strong> o regramento aplicável ao Painel<br />

Intergover<strong>na</strong>mental sobre Mudança <strong>do</strong> Clima (IPCC, <strong>na</strong> sigla em inglês). Conforme disposto <strong>na</strong><br />

Portaria Interministerial 356/2009, o Painel é composto por Plenária, Conselho Diretor, Comitê<br />

Científico, Secretaria Executiva, Grupos de Trabalho e Unidade de Apoio Técnico. Os quatro<br />

Grupos de Trabalho reunirão um total de 100 pesquisa<strong>do</strong>res vincula<strong>do</strong>s a instituições de<br />

pesquisa <strong>na</strong>cio<strong>na</strong>is, especialistas em mudança <strong>do</strong> clima.<br />

Ainda hoje (24), às 14h, ocorre a 1ª Reunião <strong>do</strong> Conselho Diretor <strong>do</strong> Painel, que congrega,<br />

representantes <strong>do</strong> MCT, MMA, Ministério das Relações Exteriores (MRE), da Academia<br />

Brasileira de Ciências (ABC), da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), da<br />

Rede Brasileira de Pesquisas sobre Mudanças Climáticas (Rede Clima), da Coorde<strong>na</strong>ção de<br />

Aperfeiçoamento de Nível Superior (Capes), <strong>do</strong> Conselho Nacio<strong>na</strong>l de Desenvolvimento<br />

Científico e Tecnológico (CNPq/MCT) e <strong>do</strong> Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas (FBMC).<br />

Agência C&T, 24/11/2009.


Meio Ambiente - Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas será lança<strong>do</strong> hoje<br />

24/11/2009 - 7h<br />

Os ministros Carlos Minc, <strong>do</strong> Meio Ambiente, e Sergio Rezende, da Ciência e Tecnologia,<br />

participam nesta terça-feira (24), em Brasília, <strong>do</strong> lançamento <strong>do</strong> PBMC (Painel Brasileiro de<br />

Mudanças Climáticas). Será às 11h no Ministério da Ciência e Tecnologia. O objetivo é<br />

fornecer informações científicas sobre a mudança <strong>do</strong> clima aos toma<strong>do</strong>res de decisões e<br />

outros interessa<strong>do</strong>s no tema.<br />

Durante a solenidade, serão empossa<strong>do</strong>s Carlos Afonso Nobre, <strong>do</strong> Inpe (Instituto Nacio<strong>na</strong>l de<br />

Pesquisas Espaciais), e Suza<strong>na</strong> Kahn Ribeiro, secretária de Mudanças Climáticas <strong>do</strong> MMA,<br />

nos cargos de presidente <strong>do</strong> Conselho Diretor e presidente <strong>do</strong> Comitê Científico <strong>do</strong> PBMC,<br />

respectivamente. O mandato tem duração de cinco anos.<br />

Fonte: Agência Brasil<br />

Portal ORM, Brasil, 24/11/2009.


Meio Ambiente - Greenpeace apresenta projeto Copenhague é Aqui<br />

24 de Novembro de 2009 - 7h16 - Última modificação em 24 de Novembro de 2009 - 8h55<br />

Da Agência Brasil<br />

São Paulo - O espaço Matilha Cultural e o Greenpeace apresentam hoje (24), às 15h, em São<br />

Paulo, a programação completa <strong>do</strong> projeto Copenhague é Aqui. Até 20 de dezembro, filmes,<br />

exposições de fotos, instalações de arte e debates discutirão o aquecimento global.<br />

O Greenpeace participará com a exposição fotográfica Escolhas, que aborda a relação das<br />

mudanças climáticas com o desmatamento. Toda a programação é gratuita.<br />

O Copenhague é Aqui será realiza<strong>do</strong> às vésperas <strong>do</strong> encontro histórico que reunirá <strong>na</strong><br />

Di<strong>na</strong>marca, em dezembro, governos de to<strong>do</strong> o mun<strong>do</strong> para definir o acor<strong>do</strong> que limitará as<br />

emissões de gases <strong>do</strong> efeito estufa de cada país, a partir de 2012, quan<strong>do</strong> expira o Protocolo<br />

de Quioto.<br />

Agência Brasil, 24/11/2009.


Meio Ambiente - Em orelhão <strong>do</strong> Greenpeace, brasileiros ligam para Lula e cobram medidas<br />

para o clima<br />

23 de Novembro de 2009 - 16h32 - Última modificação em 23 de Novembro de 2009 - 19h35<br />

Isabela Vieira<br />

Repórter da Agência Brasil<br />

Rio de Janeiro - Pelo menos 80 pessoas ligaram hoje (23) de um “orelhão itinerante” instala<strong>do</strong><br />

pelo Greenpeace em pontos da capital fluminense para o gabinete da Presidência da<br />

República, em Brasília. O objetivo era cobrar metas mais ousadas a respeito da diminuição da<br />

emissão de gases de efeito estufa, além de pedir ao presidente Luiz Inácio Lula que participe<br />

da reunião que tratará <strong>do</strong> clima em Copenhague, <strong>na</strong> Di<strong>na</strong>marca, em dezembro.<br />

O orelhão da organização não gover<strong>na</strong>mental (ONG) ambientalista ficou cerca de duas horas<br />

<strong>na</strong> Central <strong>do</strong> Brasil, ponto de integração de transportes públicos, no centro da cidade, durante<br />

a manhã, quan<strong>do</strong> 30 pessoas fizeram ligações. Em alguns momentos uma peque<strong>na</strong> fila se<br />

formou. De acor<strong>do</strong> com o responsável pela manifestação, Rogério Barros, a Presidência da<br />

República colocou muitas ligações em espera, deixan<strong>do</strong> muitas pessoas penduradas no<br />

telefone.<br />

Na Rua Uruguaia<strong>na</strong>, um <strong>do</strong>s principais pontos de comércio popular da capital, durante à tarde,<br />

mais 50 pessoas ligaram para o gabinete. O estudante Bruno Thurler, que foi atendi<strong>do</strong>, contou<br />

que pediu ao governo que proponha em Copenhague o fim <strong>do</strong> desmatamento até 2015,<br />

proteção da costa brasileira, com criação de áreas de preservação ambiental e ainda mais<br />

investimentos em fontes de energia renovável, como defende o Greepeace.<br />

“Tinha que ter mais orelhões desse em vários pontos. Muita gente quer mudanças ambientais e<br />

essa é uma oportunidade de cada um tentar fazer alguma coisa”, afirmou.<br />

A universitária Fer<strong>na</strong>nda Fraga, 27 anos, tentou falar com a Presidência, mas não foi atendida.<br />

Insistente, ficou pendurada por cerca de dez minutos. Segun<strong>do</strong> a jovem, essa é uma chance de<br />

cobrar das autoridades mais atenção para o aquecimento global. “Não sei se vai fazer<br />

diferença, mas seria legal que o governo atendesse os pedi<strong>do</strong>s da população”, reivindicou.<br />

Para chamar atenção ao orelhão, voluntários <strong>do</strong> Greenpeace abordaram transeuntes com<br />

folders explicativos sobre a reunião <strong>do</strong> clima e os problemas decorrentes <strong>do</strong> efeito estufa.<br />

Amanhã (24), vão repetir a ação no Largo <strong>do</strong> Macha<strong>do</strong>, zo<strong>na</strong> sul. A iniciativa se estenderá por<br />

vários pontos da cidade até a sexta-feira (27), quan<strong>do</strong> o orelhão estará <strong>na</strong> Praça Sans Peña,<br />

<strong>na</strong> Tijuca, zo<strong>na</strong> norte.<br />

Até a publicação desta matéria, a assessoria de imprensa da Presidência da República não<br />

comentou a iniciativa <strong>do</strong> Greenpeace, que também disponibilizou telefones em São Paulo e<br />

Salva<strong>do</strong>r.<br />

Agência Brasil, 24/11/2009.<br />

Orelhão itinerante <strong>do</strong> Greenpeace chega a Ma<strong>na</strong>us amanhã<br />

23 de Novembro de 2009 - 19h46 - Última modificação em 23 de Novembro de 2009 - 19h46<br />

Amanda Mota<br />

Repórter da Agência Brasil<br />

Ma<strong>na</strong>us - Três praças públicas e uma instituição de nível superior estão entre os locais<br />

escolhi<strong>do</strong>s para receber em Ma<strong>na</strong>us o “orelhão itinerante” que a organização não<br />

gover<strong>na</strong>mental (ONG) Greenpeace colocou em diferentes pontos <strong>do</strong> país para que a população<br />

possa telefo<strong>na</strong>r para o gabinete <strong>do</strong> presidente Luiz Inácio Lula da Silva e para a Embaixada<br />

<strong>do</strong>s Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s no Brasil e pedir aos dirigente <strong>do</strong>s <strong>do</strong>is países que participem da<br />

Conferência das Partes da Convenção <strong>do</strong> Clima (COP-15), em dezembro <strong>na</strong> Di<strong>na</strong>marca.


A COP-15 vai definir um acor<strong>do</strong> visan<strong>do</strong> à limitação das emissões de gases de efeito estufa em<br />

to<strong>do</strong>s os países, a partir de 2012.<br />

Segun<strong>do</strong> Ricar<strong>do</strong> Martins, militante <strong>do</strong> Greenpeace no Amazo<strong>na</strong>s, a programação em Ma<strong>na</strong>us<br />

começa amanhã (24) e vai até sexta-feira (26). Martins disse que a ONG aproveitará a<br />

oportunidade para divulgar as propostas de desmatamento zero <strong>na</strong> Amazônia até 2015; a<br />

proteção <strong>do</strong>s oceanos; e o incentivo às energias renováveis.<br />

“Queremos sensibilizar mais ainda o governo brasileiro para que um compromisso concreto<br />

seja assumi<strong>do</strong> <strong>na</strong> Di<strong>na</strong>marca. Não dá mais para adiar as providências necessárias para<br />

combater as mudanças climáticas globais”, afirmou Martins, em entrevista à Agência Brasil.<br />

Além <strong>do</strong> Brasil – onde está localizada a maior floresta tropical <strong>do</strong> planeta – Martins ressaltou<br />

que a Chi<strong>na</strong> e os Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s precisam ser sensibiliza<strong>do</strong>s porque são atualmente os países<br />

mais polui<strong>do</strong>res em escala mundial. “Os principais países polui<strong>do</strong>res não podem ficar de fora<br />

das discussões <strong>na</strong> Di<strong>na</strong>marca. To<strong>do</strong>s precisam entender a necessidade e a importância <strong>do</strong>s<br />

cuida<strong>do</strong>s com o meio ambiente”, fi<strong>na</strong>lizou.<br />

O "orelhão itinerante" <strong>do</strong> Greenpeace também passará nesta sema<strong>na</strong> pelo Rio de Janeiro, por<br />

Recife, por Porto Alegre e por Belo Horizonte. As cidades de São Paulo e de Salva<strong>do</strong>r<br />

receberam o orelhão <strong>na</strong> sema<strong>na</strong> passada.<br />

Agência Brasil, 24/11/2009.


Meio Ambiente - Gestão da água necessitará de medidas radicais até 2030<br />

France Presse<br />

Publicação: 23/11/2009 18h34<br />

Nos próximos 20 anos serão necessárias medidas radicais para melhorar a gestão da água no<br />

mun<strong>do</strong> e enfrentar a explosão da demanda, destaca um relatório publica<strong>do</strong> nesta segunda-feira<br />

pelo Banco Mundial e várias empresas.<br />

Os autores <strong>do</strong> estu<strong>do</strong>, especialistas em água, meio ambiente e agricultura, consideram que até<br />

2030 a demanda mundial de água passará <strong>do</strong>s atuais 4.500 km3 a 6.900 km3, "com uma<br />

situação de crescimento econômico médio, supon<strong>do</strong> que não haja qualquer avanço de<br />

eficiência".<br />

"Um terço da população mundial, concentrada nos países em desenvolvimento, viverá em<br />

bacias onde o déficit passará a 50%", segun<strong>do</strong> os especialistas.<br />

Uma parte desta demanda será coberta com "melhorias tradicio<strong>na</strong>is <strong>na</strong> produtividade da água<br />

e com um aumento da oferta" com a exploração de novos recursos, mas isto ficará longe de<br />

ser o suficiente.<br />

"A brecha entre a oferta e a demanda será coberta, mas a questão é saber como. Será que o<br />

setor da água chegará a uma solução eficiente e que seja viável <strong>do</strong> ponto de vista <strong>do</strong> meio<br />

ambiente e da economia? Existem todas as razões para se acreditar que não", destaca o<br />

relatório.<br />

Os especialistas propõem soluções que se concentrem no aumento da eficiência da gestão da<br />

água e, em consequência, de um menor consumo <strong>na</strong> agricultura (que responde por 70% da<br />

água utilizada no mun<strong>do</strong>), <strong>na</strong>s redes de distribuição urba<strong>na</strong>s e <strong>na</strong> indústria.<br />

O relatório é assi<strong>na</strong><strong>do</strong> pelo "Grupo de Recursos Hidráulicos 2030", que reúne a Sociedade<br />

Fi<strong>na</strong>nceira Inter<strong>na</strong>cio<strong>na</strong>l, filial <strong>do</strong> Banco Mundial, e sete empresas multi<strong>na</strong>cio<strong>na</strong>is: Barilla<br />

(massas), Coca-Cola, Nestlé, SABMiller (cerveja), New Holland (máqui<strong>na</strong>s agrícola), Norma<br />

Chartered (banco) e Syngenta (agroquímicos).<br />

Correio Braziliense, Ciência e Saúde, 24/11/2009.


Meio Ambiente - Ibama apreende balsa com madeira ilegal <strong>na</strong> Resex Mapuá<br />

23/11/2009 - 15h16<br />

Fiscais <strong>do</strong> Ibama flagraram uma balsa carregada com 192 metros cúbicos de madeira de<br />

desmatamento no rio Aramã, dentro da Reserva Extrativista Mapuá, em Breves, <strong>na</strong> Ilha <strong>do</strong><br />

Marajó, no Pará. Com cerca de 40 metros de comprimento, a embarcação levava deze<strong>na</strong>s de<br />

toras de espécies amazônicas, como quaruba, sucupira, angelim e cupiúba. As informações<br />

foram divulgadas nesta segunda-feira (23).<br />

Além da carga, a balsa, o empurra<strong>do</strong>r e uma carregadeira, avalia<strong>do</strong>s em R$ 500 mil, foram<br />

apreendi<strong>do</strong>s. Uma serraria no município, para onde era levada a madeira ilegal, recebeu multa<br />

de R$ 115. Esta é a quinta balsa com toras apreendida pelo Ibama <strong>na</strong> região em menos de um<br />

mês. 'A madeira ilegal tem vin<strong>do</strong> de locais diferentes. Muitas foram derrubadas até com<br />

macha<strong>do</strong>, o que indica a participação da população ribeirinha no crime ambiental', contou o<br />

Chefe <strong>do</strong> Escritório Regio<strong>na</strong>l <strong>do</strong> órgão em Breves, Francisco Renó, que está rastrean<strong>do</strong> os<br />

pontos onde houve a derrubada da floresta, dentro e fora da Resex Mapuá.<br />

A embarcação foi denunciada ao Ibama em Breves por mora<strong>do</strong>res da reserva. 'Não existem<br />

Planos de Manejo Florestal próximos, logo a carga só podia ser de desmatamento', explicou<br />

Renó. Com uma lancha voadeira, os fiscais interceptaram a balsa, numa ação conjunta com o<br />

ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade). Ninguém foi preso, mas a<br />

tripulação de seis homens também responde judicialmente pelo envolvimento no crime<br />

ambiental.<br />

Balanço - Com as apreensões de cinco balsas, mais de <strong>do</strong>is mil metros cúbicos de toras<br />

irregularmente retiradas da Floresta Amazônica saíram <strong>do</strong> merca<strong>do</strong>. Toda a madeira, que seria<br />

suficiente para encher cerca de 100 caminhões, será desti<strong>na</strong>da a obras sociais <strong>na</strong> região <strong>do</strong><br />

Marajó, após a conclusão <strong>do</strong> processo de <strong>do</strong>ação.<br />

'Queremos que tu<strong>do</strong> aconteça o mais rápi<strong>do</strong> possível para que o produto <strong>do</strong> crime ambiental<br />

retorne em benefício para a sociedade', diz Renó, que promete intensificar a fiscalização nos<br />

quase 50 mil quilômetros quadra<strong>do</strong>s da ilha.<br />

*Fotos: Ibama<br />

Redação Portal ORM com informações <strong>do</strong> Ibama<br />

Portal ORM, Pará, 24/11/2009.


Educação – Uepa e Instituto Evandro Chagas oferecem mestra<strong>do</strong><br />

Segunda-feira, 23/11/2009, 17h23<br />

A Universidade <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Pará (Uepa), em parceria com o Instituto Evandro Chagas (IEC),<br />

oferecerá a partir de 2010 o curso de mestra<strong>do</strong> em Ciências Biológicas - Biologia Parasitária <strong>na</strong><br />

Amazônia. O curso, aprova<strong>do</strong> pela Coorde<strong>na</strong>ção de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível<br />

Superior (Capes), está com edital previsto para sair em dezembro. Inicialmente, serão<br />

ofertadas 12 vagas. Poderão concorrer profissio<strong>na</strong>is gradua<strong>do</strong>s <strong>na</strong>s áreas de Saúde e Biologia.<br />

A seleção será composta por três etapas: prova escrita, entrevista e análise curricular.<br />

Com a aprovação <strong>do</strong> mestra<strong>do</strong>, a Uepa passa a ofertar <strong>do</strong>is cursos de pós-graduação Stricto<br />

Sensu - em Educação, <strong>do</strong> Centro de Ciências Sociais e Educação (CCSE), e em Ciências<br />

Biológicas, no Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS) -, além <strong>do</strong>s mestra<strong>do</strong>s e<br />

<strong>do</strong>utora<strong>do</strong>s interinstitucio<strong>na</strong>is. O curso resulta <strong>do</strong> trabalho de professores <strong>do</strong> CCBS, de<br />

pesquisa<strong>do</strong>res <strong>do</strong> IEC, da Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação (Propesp) e da Gestão<br />

Superior, e será coorde<strong>na</strong><strong>do</strong> pelo professor Pedro Vasconcelos.<br />

História - A criação <strong>do</strong> curso, segun<strong>do</strong> a reitora Marília Brasil Xavier, só foi possível com os<br />

investimentos que a universidade tem feito em pessoal e infraestrutura, como nos laboratórios<br />

recém-i<strong>na</strong>ugura<strong>do</strong>s. "Essa é uma história que começou há muito tempo, com a luta de poucos<br />

e, hoje, realizamos porque pessoas chegam e se unem em torno de sonhos e possibilidades. A<br />

história, o crescimento e o lega<strong>do</strong> da Universidade <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Pará só serão possíveis se<br />

continuarmos com sonhos, projetos e execuções nessa terra tão cheia de desafios", declarou a<br />

reitora.<br />

Para o professor Robson Domingues, coorde<strong>na</strong><strong>do</strong>r de Pós-graduação <strong>do</strong> CCBS, a formação de<br />

professores e pesquisa<strong>do</strong>res mestres em Biologia Parasitária <strong>na</strong> Amazônia contribuirá para a<br />

produção de conhecimento em diversas áreas. "Nós, pesquisa<strong>do</strong>res e professores,<br />

necessitamos fazer cada vez mais e melhor em menos tempo. O mestra<strong>do</strong> vem para ajudar a<br />

responder aos desafios que a saúde, a educação, o meio ambiente e o nosso povo da<br />

Amazônia necessitam. Esse é o nosso grande papel", ressaltou.<br />

Além <strong>do</strong> curso, a parceria entre a Uepa e o IEC oferecerá laboratórios e permitirá que<br />

pesquisa<strong>do</strong>res ministrem aulas e orientem os mestran<strong>do</strong>s. "O diferencial desta proposta<br />

também é a integração entre essas duas instituições, que tanto contribuem para a pesquisa em<br />

saúde em nossa região", comentou Jofre Freitas, pró-reitor de Pesquisa e Pós-graduação da<br />

universidade. (Ascom/Uepa)<br />

Portal Diário <strong>do</strong> Pará, Pará, 24/111/2009.<br />

Mestra<strong>do</strong> em Ciências Biológicas será oferta<strong>do</strong> pela UEPA em 2010<br />

23/11/2009 - 16h37<br />

A Universidade <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Pará (Uepa), em parceria com o Instituto Evandro Chagas (IEC),<br />

oferecerá a partir de 2010 o curso de mestra<strong>do</strong> em Ciências Biológicas - Biologia Parasitária <strong>na</strong><br />

Amazônia. O curso, aprova<strong>do</strong> pela Coorde<strong>na</strong>ção de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível<br />

Superior (Capes), está com edital previsto para sair em dezembro. Inicialmente, serão<br />

ofertadas 12 vagas. Poderão concorrer profissio<strong>na</strong>is gradua<strong>do</strong>s <strong>na</strong>s áreas de Saúde e Biologia.<br />

A seleção será composta por três etapas: prova escrita, entrevista e análise curricular.<br />

Com a aprovação <strong>do</strong> mestra<strong>do</strong>, a Uepa passa a ofertar <strong>do</strong>is cursos de pós-graduação Stricto<br />

Sensu - em Educação, <strong>do</strong> Centro de Ciências Sociais e Educação (CCSE), e em Ciências<br />

Biológicas, no Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS) -, além <strong>do</strong>s mestra<strong>do</strong>s e<br />

<strong>do</strong>utora<strong>do</strong>s interinstitucio<strong>na</strong>is. O curso resulta <strong>do</strong> trabalho de professores <strong>do</strong> CCBS, de<br />

pesquisa<strong>do</strong>res <strong>do</strong> IEC, da Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação (Propesp) e da Gestão<br />

Superior, e será coorde<strong>na</strong><strong>do</strong> pelo professor Pedro Vasconcelos.<br />

Além <strong>do</strong> curso, a parceria entre a Uepa e o IEC oferecerá laboratórios e permitirá que<br />

pesquisa<strong>do</strong>res ministrem aulas e orientem os mestran<strong>do</strong>s. 'O diferencial desta proposta<br />

também é a integração entre essas duas instituições, que tanto contribuem para a pesquisa em


saúde em nossa região', comentou Jofre Freitas, pró-reitor de Pesquisa e Pós-graduação da<br />

universidade.<br />

Com informações da Uepa<br />

Portal ORM, Educação, 24/11/2009.


Educação – Ufra abre inscrição<br />

Perío<strong>do</strong> vai até o próximo dia 4 e taxa ao seletivo custa R$ 70<br />

Edição de 24/11/2009<br />

A Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra) abriu, ontem, as inscrições ao processo<br />

seletivo 2010. Elas podem ser realizadas somente pela internet, através <strong>do</strong> endereço<br />

www.ufra.edu.br, até o dia 4 de dezembro deste ano. A taxa custa R$ 70,00. Os 2.243 isentos<br />

da taxa já estão automaticamente inscritos e só precisam apanhar o cartão de confirmação em<br />

perío<strong>do</strong> que vale para to<strong>do</strong>s os vestibulan<strong>do</strong>s.<br />

Durante a inscrição, o candidato deve prestar atenção para alguns campos como a da opção<br />

pela língua estrangeira e o <strong>do</strong> local em que prefere fazer a prova (Belém, Castanhal, Capitão<br />

Poço, Paragomi<strong>na</strong>s, Parauapebas ou Santarém). O não preenchimento desses campos implica<br />

em escolha automática de espanhol e Belém, respectivamente.<br />

Outra informação <strong>do</strong> formulário que merece atenção é da escola em que o candidato cursou<br />

to<strong>do</strong> o ensino médio. Se foi <strong>na</strong> pública, ele deverá comparecer no perío<strong>do</strong> de 7 e 9 a 11 de<br />

dezembro em um <strong>do</strong>s campi da universidade para apresentar os <strong>do</strong>cumentos comprobatórios.<br />

No dia 18 de dezembro será publicada a lista <strong>do</strong>s que apresentaram a <strong>do</strong>cumentação<br />

comprobatória. Aqueles que estiverem nessa lista concorrerão às vagas desti<strong>na</strong>das aos<br />

candidatos oriun<strong>do</strong>s de escolas públicas. Pelas regras da instituição, se um curso tem mais<br />

inscritos oriun<strong>do</strong>s <strong>do</strong> sistema público, a maioria das vagas será para eles. Mas 20% dessa cota<br />

será desti<strong>na</strong>da aos que se declararem pretos ou par<strong>do</strong>s e 5% para os índios.<br />

A partir <strong>do</strong> dia 11 de janeiro de 2010 o cartão de identificação <strong>do</strong> candidato, onde constam dia,<br />

horário e local de prova estará disponível no site da Ufra. Ele deve ser apresenta<strong>do</strong> no dia da<br />

prova junto com o <strong>do</strong>cumento de identificação pessoal.<br />

A prova será realizada em uma única etapa, no dia 7 de fevereiro de 2010.<br />

OFERTAS DA UFRA<br />

Curso vagas turno<br />

Belém<br />

Agronomia 150 diurno<br />

Bacharela<strong>do</strong> em Informática Agrária 50 noturno<br />

Engenharia Ambiental 50 diurno<br />

Engenharia de Pesca 50 diurno<br />

Engenharia Florestal 90 diurno<br />

Licenciatura em Computação 50 noturno<br />

Medici<strong>na</strong> Veterinária 80 diurno<br />

Zootecnia 50 diurno<br />

Curso vagas turno<br />

Capitão poço<br />

Agronomia 50 diurno


Parauapebas<br />

Agronomia 50 diurno<br />

Zootecnia 50 diurno<br />

Santarém<br />

Engenharia Florestal 30 diurno<br />

Paragomi<strong>na</strong>s<br />

Agronomia 50 diurno<br />

Amazônia Jor<strong>na</strong>l, Cidades, 24/11/2009. Publica<strong>do</strong> também em Portal ORM, Educação,<br />

24/11/2009.


Cultura - Congresso Benedito Nunes faz parte da comemoração de 80 anos <strong>do</strong> filósofo<br />

23/11/2009 - 17h10<br />

O paraense Benedito Nunes será tema de discussão no 'Congresso Benedito Nunes -<br />

Pensa<strong>do</strong>r Brasileiro' que acontecerá nesta quarta (25), quinta (26) e sexta-feira (27), no<br />

Auditório David Mufarrej da Universidade da Amazônia (Campus Alcin<strong>do</strong> Cacela).<br />

São 80 anos de um <strong>do</strong>s maiores intelectuais brasileiros em um congresso que tem por objetivo<br />

debater as obras <strong>do</strong> filósofo paraense tanto no âmbito da crítica literária quanto o da reflexão<br />

filosófica.<br />

Com um percurso devota<strong>do</strong> ao estu<strong>do</strong> filosófico e literário, o professor e ensaísta Benedito<br />

Nunes é hoje uma das raras figuras no Brasil a produzir um pensamento que procure explicitar<br />

quais são e como se dão as relações e a literatura, e em particular a poesia, e a filosofia.<br />

Benedito Nunes é professor, filósofo, crítico e ensaísta e define seu trabalho como 'um tipo<br />

mestiço das duas espécies, a filosofia e a literatura'. Nunes se classifica como autodidata e<br />

eterno aprendiz, sempre em busca de novos olhares. Durante sua carreira, especializou-se em<br />

a<strong>na</strong>lisar obras de grandes escritores, como Clarice Lispector, João Cabral de Melo Neto,<br />

Guimarães Rosa, Fer<strong>na</strong>n<strong>do</strong> Pessoa, Jean-Paul Sartre e Martin Heidegger.<br />

Recentemente lançou sua mais nova obra, 'A Clave <strong>do</strong> Poético', organizada por Victor Sales<br />

Pinheiro e com prefácio de Leyla Perrone-Moisés. O livro, <strong>na</strong> primeira parte é dedicada à<br />

investigação e à historiografia literária, em seguida traz texto monográficos que abordam<br />

autores capitais como Carlos Drummond de Andrade, T. S. Eliot, Antônio Vieira e Clarice<br />

Lispector.<br />

Palestras, cursos, mesas re<strong>do</strong>ndas e lançamentos de livros como 'Pensamento Poético',<br />

dedica<strong>do</strong> ao filósofo, fazem parte da programação. Professores de vários cantos <strong>do</strong> Brasil<br />

foram convida<strong>do</strong>s para participar <strong>do</strong> encontro, que é aberto ao público.<br />

Obras de Benedito Nunes:<br />

* O Mun<strong>do</strong> de Clarice Lispector (1966)<br />

* Poesia de Mário Faustino (1966)<br />

* Farias Brito: Trovas Escolhidas (1967)<br />

* O Dorso <strong>do</strong> Tigre (1969)<br />

* Leitura de Clarice Lispector (1973)<br />

* Oswald Canibal (1978)<br />

* O Livro <strong>do</strong> Seminário (1983)<br />

* Passagem para o Poético: Filosofia e Poesia em * Heidegger (1986)<br />

* O Tempo <strong>na</strong> Narrativa (1988)<br />

* A Paixão Segun<strong>do</strong> GH/ Clarice Lispector (1988)<br />

* O Drama da Linguagem: uma Leitura de Clarice * Lispector (1989)<br />

* O Crivo de Papel (1999)<br />

* Hermenêutica e Poesia — O Pensamento Poético (1999)<br />

* A Clave <strong>do</strong> Poético (2009)<br />

Redação Portal ORM<br />

Portal ORM, Cultura, 24/11/2009.


Patrimônio - Audiência debate revitalização <strong>do</strong> centro histórico<br />

Segunda-feira, 23/11/2009, 16h30<br />

Representantes <strong>do</strong>s governos federal, municipal e estadual, e da sociedade civil participaram<br />

<strong>na</strong> última sexta-feira (20), da II Audiência Pública <strong>do</strong> Plano de Ação para Cidades Históricas,<br />

projeto executa<strong>do</strong> por meio <strong>do</strong> Plano de Aceleração de Crescimento (PAC). O evento realiza<strong>do</strong><br />

no auditório da Fundação Cultural Tancre<strong>do</strong> Neves – Centur, aprovou cerca de cem propostas.<br />

O objetivo da audiência foi propor, debater e votar propostas de revitalização <strong>do</strong> Centro<br />

Histórico de Belém e seu entorno. O PAC das Cidades Históricas vem sen<strong>do</strong> discuti<strong>do</strong> em<br />

diversas cidades brasileiras.No Pará, nove cidades se habilitaram a receber as verbas federais<br />

<strong>do</strong> programa, e um <strong>do</strong>s requisitos é a elaboração de um plano de ação em consonância com as<br />

propostas <strong>do</strong>s vários segmentos da sociedade.<br />

A cidade de Belém está <strong>na</strong> quarta etapa <strong>do</strong> processo: a pactuação das cem propostas que<br />

foram aprovadas <strong>na</strong> audiência. A primeira etapa foi marcada pelos estu<strong>do</strong>s feitos, por técnicos<br />

da Fumbel, das necessidades <strong>do</strong> centro histórico.A segunda foi a audiência pública realizada<br />

no Cine Olympia, no último dia 16 de novembro; a terceira etapa foi a construção e a<br />

pactuação <strong>do</strong> plano de ação.<br />

O <strong>do</strong>cumento fi<strong>na</strong>l elabora<strong>do</strong> durante a audiência pública deve ser envia<strong>do</strong> até o dia 30 deste<br />

mês para o Governo Federal. Se aprova<strong>do</strong>, Belém começará a receber recursos para as obras<br />

já no início de 2010.<br />

(Diário Online/Ascom Fumbel)<br />

Portal Diário <strong>do</strong> Pará, Pará, 24/11/2009.


Comunicação da Ciência - INCT lança seu primeiro vídeo de divulgação científica<br />

23/11/2009 – 12h35<br />

Este ano, a epidemia de gripe suí<strong>na</strong>, ou gripe A H1N1, ganhou grande espaço <strong>na</strong> mídia,<br />

causan<strong>do</strong> pânico em muitas pessoas. Para mostrar à população como são feitas as pesquisas<br />

com o vírus Influenza – agente causa<strong>do</strong>r da gripe, seja ela comum, suí<strong>na</strong> ou mesmo aviária – o<br />

Instituto Nacio<strong>na</strong>l de Ciência e Tecnologia de Biologia Estrutural e Bioimagem (Inbeb) produziu<br />

um vídeo de divulgação científica sobre o assunto.<br />

O Inbeb é um <strong>do</strong>s 123 Institutos de pesquisa lança<strong>do</strong> no fi<strong>na</strong>l de 2008 com apoio <strong>do</strong> Conselho<br />

Nacio<strong>na</strong>l <strong>do</strong> Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCT) e lança o vídeo <strong>na</strong> quartafeira<br />

(25), às 20h, no Fórum de Ciência e Cultura da Universidade Federal <strong>do</strong> Rio de Janeiro<br />

(UFRJ) .<br />

No roteiro, João Paulo, estudante <strong>do</strong> 6º ano <strong>do</strong> Colégio Pedro II, precisa fazer um dever de<br />

casa de Ciências e recorre aos pesquisa<strong>do</strong>res da UFRJ, filia<strong>do</strong>s ao Inbeb, para obter mais<br />

informações sobre o vírus Influenza. Na universidade, o menino visita vários laboratórios para<br />

conhecer, <strong>na</strong> prática, como são feitas as pesquisas que buscam o desenvolvimento de vaci<strong>na</strong>s<br />

e medicamentos.<br />

Por meio da curiosidade <strong>do</strong> menino de 11 anos, diferentes aspectos da pesquisa biomédica,<br />

relacio<strong>na</strong><strong>do</strong>s à biologia estrutural e bioimagem são abordadas no vídeo : por que os cientistas<br />

pesquisam os vírus? Como é o vírus Influenza? Qual a diferença entre o vírus da gripe suí<strong>na</strong> e<br />

o da gripe comum? Na busca de respostas para estas perguntas, João Paulo conversa com<br />

pesquisa<strong>do</strong>res e conhece como funcio<strong>na</strong>m os vários modelos de microscópios, além de<br />

sofistica<strong>do</strong>s equipamentos de ressonância magnética nuclear e de bioluminescência.<br />

“Influenza: Conhecen<strong>do</strong> a imagem e a estrutura <strong>do</strong> vírus” é um vídeo com história fictícia e<br />

perso<strong>na</strong>gens reais. “Queríamos a participação de uma criança e lembramos-nos <strong>do</strong> João Paulo<br />

que, em 2008, destacou-se em um Curso de Férias de Ciências, ministra<strong>do</strong> por professores <strong>do</strong><br />

nosso Instituto” ,contou Jerson Lima Silva, coorde<strong>na</strong><strong>do</strong>r <strong>do</strong> Inbeb.<br />

Com 33 minutos de duração, o vídeo - além de trazer precisas informações científicas sobre o<br />

vírus Influenza - também objetiva despertar o interesse das crianças para a Ciência.<br />

Agência C&T, 24/11/2009.

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