Guia do Professor - Rived
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Introdução Guia do Professor Objeto de Aprendizagem: “Pum no elevador” Caro(a) professor(a), o tema deste objeto de aprendizagem, a difusão, prescinde da ênfase necessária, carecendo de relações do fenômeno físico propriamente dito e a fisiologia geral. A atividade pretende demonstrar através de animações o processo de difusão, um tema tido como abstrato pelos alunos, em simulações experimentais que abordam a difusão como um fenômeno físico em um laboratório virtual, mas também nos sistemas vivos . Para isso, a atividade faz relação com assuntos ligados ao cotidiano para a melhor compreensão e aprendizado do tema. Pretende-se, também, demonstrar algumas experiências relacionadas que podem ser realizadas tanto virtualmente como presencialmente, auxiliando na compreensão do processo. Objetivos Esta atividade tem como objetivo a compreensão do processo de difusão, os conceitos relacionados, tais como gradiente de concentração, características do soluto, rota de difusão, bem como suas implicações no funcionamento dos organismos. Pré-requisitos Os conceitos básicos que são pré-requisitos do tema abordado são: estrutura da membrana de células animais e vegetais, soluto, solvente e gradiente de concentração. É recomendável que a atividade seja realizada após aula teórica sobre o tema.
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- Page 14: • Purves, W. K., Sadava, D., Oria
Introdução<br />
<strong>Guia</strong> <strong>do</strong> <strong>Professor</strong><br />
Objeto de Aprendizagem: “Pum no eleva<strong>do</strong>r”<br />
Caro(a) professor(a), o tema deste objeto de aprendizagem, a difusão,<br />
prescinde da ênfase necessária, carecen<strong>do</strong> de relações <strong>do</strong> fenômeno físico<br />
propriamente dito e a fisiologia geral. A atividade pretende demonstrar através de<br />
animações o processo de difusão, um tema ti<strong>do</strong> como abstrato pelos alunos, em<br />
simulações experimentais que abordam a difusão como um fenômeno físico em um<br />
laboratório virtual, mas também nos sistemas vivos . Para isso, a atividade faz<br />
relação com assuntos liga<strong>do</strong>s ao cotidiano para a melhor compreensão e<br />
aprendiza<strong>do</strong> <strong>do</strong> tema. Pretende-se, também, demonstrar algumas experiências<br />
relacionadas que podem ser realizadas tanto virtualmente como presencialmente,<br />
auxilian<strong>do</strong> na compreensão <strong>do</strong> processo.<br />
Objetivos<br />
Esta atividade tem como objetivo a compreensão <strong>do</strong> processo de difusão, os<br />
conceitos relaciona<strong>do</strong>s, tais como gradiente de concentração, características <strong>do</strong><br />
soluto, rota de difusão, bem como suas implicações no funcionamento <strong>do</strong>s<br />
organismos.<br />
Pré-requisitos<br />
Os conceitos básicos que são pré-requisitos <strong>do</strong> tema aborda<strong>do</strong> são:<br />
estrutura da membrana de células animais e vegetais, soluto, solvente e gradiente<br />
de concentração. É recomendável que a atividade seja realizada após aula teórica<br />
sobre o tema.
Tempo previsto para a atividade<br />
A atividade está prevista para ser concluída em cerca de 50 (cinqüenta)<br />
minutos ou um tempo de aula, suficiente para o aluno manipular o objeto e para o<br />
professor sanar as eventuais dúvidas.<br />
Na sala de aula<br />
Em sala de aula, o professor poderá abordar o tema difusão mostran<strong>do</strong> sua<br />
importância para as células vegetais e animais, tentan<strong>do</strong> sempre relacioná-lo com<br />
assuntos <strong>do</strong> cotidiano para melhor compreensão por parte <strong>do</strong>s alunos. Como, por<br />
exemplo, podem ser cita<strong>do</strong>s o transporte de proteínas, íons, água e glicose para o<br />
interior das células, animal ou vegetal.<br />
DICAS: O professor poderá direcionar a aula de forma que o aluno veja<br />
aplicações <strong>do</strong> tema no seu cotidiano, citan<strong>do</strong>, por exemplo :<br />
Distribuição uniforme e passiva de solutos devi<strong>do</strong> ao gradiente de<br />
concentração. No objeto é apresenta<strong>do</strong> a experiência da gota de corante em<br />
água ou na sala de aula, pode ser realiza<strong>do</strong> a dissolução <strong>do</strong> suco em pó na água.<br />
A abertura de um frasco de perfume em um ambiente fecha<strong>do</strong>,<br />
fazen<strong>do</strong>-os perceber o cheiro a uma determinada distância, devi<strong>do</strong> à difusão de<br />
acor<strong>do</strong> com o gradiente de concentração que se estabelece entre o ar da sala e o<br />
perfume, por exemplo. Neste caso poderá ressaltar que o movimento <strong>do</strong> ar (vento)<br />
irá influenciar no processo.
A absorção de solutos por células animais e vegetais, que são os<br />
nutrientes por excelência das células, por difusão simples ou facilitada, em<br />
especial, a entrada de glicose na célula. A glicose é a maior fonte de energia para<br />
a maioria das células animais, possuin<strong>do</strong> uma proteína carrea<strong>do</strong>ra que facilita a<br />
entrada de glicose. A molécula de glicose é facilmente alterada quan<strong>do</strong> entra na<br />
célula, e assim, o gradiente de concentração favorece entrada de glicose, com<br />
maior concentração fora da célula (nos capilares sanguíneos e no intestino) <strong>do</strong> que<br />
dentro. Esse é um tipo de difusão facilitada.<br />
A excreção: formação da urina (rins) e <strong>do</strong> suor (glândulas<br />
su<strong>do</strong>ríparas). O professor poderá ressaltar que não é só no suor que temos um<br />
exemplo de difusão facilitada, nos nossos rins também, durante a formação da<br />
urina. Os rins, retém um certo volume de água e liberam íons Na + e Cl - na<br />
formação da urina. Mas como foi dito não é só através da abertura de canais que<br />
ocorre difusão facilitada. Uma outra forma é pelas proteínas carrea<strong>do</strong>ras, sem<br />
gasto de energia.<br />
O professor poderá questionar aos alunos sobre o que acontece e por que<br />
suamos. A maioria <strong>do</strong>s alunos pode sugerir que é para reduzir o calor <strong>do</strong> corpo,<br />
mas a questão é como isso acontece. Neste momento é importante o professor<br />
transpor o assunto a nível celular e dizer a importância da membrana plasmática<br />
para o equilíbrio iônico. Esse processo é um exemplo de difusão facilitada. Quanto<br />
mais árduo é o trabalho (atividade física vigorosa, por exemplo), mais quentes<br />
ficamos e conseqüentemente ce<strong>do</strong> ou tarde começamos a suar. O suor é uma<br />
maneira de reduzir o calor <strong>do</strong> corpo, usan<strong>do</strong> o excesso de calor para eliminar<br />
(evaporar) a água. No pico da atividade, perdemos, às vezes, até 2 litros de água<br />
em uma hora. O suor ajuda a manter a temperatura corporal em níveis normais.<br />
As glândulas su<strong>do</strong>ríparas (responsáveis pela regulação da temperatura <strong>do</strong> corpo<br />
através da excreção <strong>do</strong> suor) se encontram localizadas logo abaixo da superfície da
pele. Elas são, essencialmente, tubos cheios de flui<strong>do</strong>s extracelulares. Quan<strong>do</strong><br />
estimula<strong>do</strong>s por atividades físicas ou outros sinais, esses tubos se enchem com<br />
água e solutos dissolvi<strong>do</strong>s. Para chegar aos flui<strong>do</strong>s extracelulares, a água deve<br />
passar entre e através das células que se encontram na borda <strong>do</strong> tubo. Uma<br />
característica fundamentais das células vivas é sua habilidade de regular o que<br />
entra e sai <strong>do</strong> seu citoplasma através da membrana plasmática. Quan<strong>do</strong> uma<br />
pessoa realiza atividades normais, as membranas das células limítrofes com as<br />
glândulas su<strong>do</strong>ríparas não permitem que muita água entre e saia. Porém, quan<strong>do</strong><br />
a mesma pessoa se exercita, poros especiais forma<strong>do</strong>s por proteínas de<br />
membrana, denominadas aquaporinas, abrem-se e permitem que a água <strong>do</strong> flui<strong>do</strong><br />
extracelular passe através das células para um tubo que leva à superfície da pele,<br />
resfrian<strong>do</strong>-a.<br />
A excreção nos invertebra<strong>do</strong>s e protozoários é simples, realizada<br />
através da eliminação direta <strong>do</strong>s produtos <strong>do</strong> catabolismo no meio externo. È<br />
observada nos organismos mais primitivos (esponjas, celentera<strong>do</strong>s e alguns<br />
protozoários). Nos outros organismos observa-se a ocorrência de estruturas<br />
secretoras como nefrídios, solenócitos e tubos de Malpighi.<br />
A Respiração pulmonar associada ou não ao exercício envolve a troca<br />
gasosa por difusão, de oxigênio e gás carbônico, entre o corpo e o ambiente. Nos<br />
nossos pulmões, assim como os de to<strong>do</strong>s os mamíferos, possuem uma enorme<br />
área superficial e uma extensão <strong>do</strong> comprimento para difusão bastante curta,<br />
estas características maximizam a taxa de troca gasosa, servin<strong>do</strong> bem às suas<br />
necessidades respiratórias, consideran<strong>do</strong> a ecologia e os nossos estilos de vida.<br />
Quan<strong>do</strong> inspiramos, o ar entra nos pulmões através da cavidade oral ou<br />
passagem nasal passan<strong>do</strong> por to<strong>do</strong> o trato respiratório para finalmente chegar aos<br />
alvéolos que são os locais de trocas gasosas. Os seres humanos apresentam<br />
aproximadamente 300 milhões de alvéolos. Mesmo que cada alvéolo seja muito
pequeno, a área superficial associada para difusão de gases respiratórios é de<br />
aproximadamente 70m 2 que é equivalente ao tamanho de uma quadra de tênis.<br />
Cada alvéolo é composto de células muito finas e ao re<strong>do</strong>r <strong>do</strong>s alvéolos<br />
existem redes de pequenos vasos sanguíneos, os capilares, cujas paredes também<br />
são feitas de células extremamente finas. Entre os capilares e os alvéolos existe<br />
um espaço que é menor que 2μm e uma única célula sanguínea vermelha<br />
(hemácia) é maior que 7μm. Portanto o espaço disponível para ocorrer a difusão é<br />
muito, muito pequeno. Sen<strong>do</strong> assim a troca gasosa é bastante eficiente.<br />
A respiração pulmonar é um processo bidirecional. O CO2 difunde-se para<br />
fora <strong>do</strong> corpo e o O2 difunde-se para dentro. Da<strong>do</strong> o mesmo gradiente de pressão<br />
parcial, a taxa de difusão das moléculas de CO2 e de O2 é aproximadamente a<br />
mesma no ar e na água. Porém, os gradientes de pressão parcial para a difusão de<br />
O2 e de CO2 através das superfícies de troca gasosa não são os mesmos. Na<br />
atmosfera a quantidade de CO2 é extremamente baixa (cerca de 0,03%); assim,<br />
há sempre um bom gradiente de pressão parcial para perda de CO2 <strong>do</strong>s animais<br />
que respiram no ar como nós.<br />
Respiração pulmonar e a respiração celular . A função <strong>do</strong> sistema<br />
respiratório é captar O2 <strong>do</strong> ar atmosférico e retirar o CO2 por difusão simples<br />
entre as células circunjacentes <strong>do</strong> teci<strong>do</strong> pulmonar. Pode-se diferenciar respiração<br />
de duas formas a respiração pulmonar, representada pela ventilação (processo<br />
mecânico de entrada e saída de ar <strong>do</strong>s pulmões) e a troca gasosa, hematose, por<br />
difusão simples. A respiração celular, ocorre a utilização de O2 pelos teci<strong>do</strong>s com<br />
posterior produção de CO2. O pulmão é a estrutura responsável pela troca gasosa.<br />
Tem a maior superfície de contato com o meio ambiente, cerca de 100 m2 ,<br />
distribuí<strong>do</strong>s em cerca de 300 milhões de alvéolos. Além da hematose, dentre<br />
outras funções, o pulmão também participa <strong>do</strong> equilíbrio térmico ( calor e água ).
A transpiração em plantas. A principal forma de troca de gases e vapor<br />
d’água nas plantas ocorre através <strong>do</strong>s estômatos, já que a transpiração estomática<br />
chega a atingir 95% da transpiração total das plantas. Quan<strong>do</strong> abertos, permitem<br />
a liberação de oxigênio e a captação <strong>do</strong> gás carbônico por difusão, imprescindível<br />
para a fotossíntese.<br />
Descoberta da Difusão e modelagem matemática. A difusão foi<br />
quantificada pela primeira vez pelo um cientista alemão A<strong>do</strong>lf Fick, que trabalhava<br />
com fisiologia animal, em 1855. Através de seus estu<strong>do</strong>s ele elaborou uma<br />
fórmula, conhecida como 1ª Lei de Fick da difusão. Esta fórmula diz que a<br />
velocidade de difusão depende:<br />
área superficial x diferença de concentração<br />
Distância<br />
A velocidade de transporte ou a densidade de fluxo de uma determinada<br />
partícula (que pode ser uma molécula ou um íon) é a quantidade da substância<br />
que atravessa uma unidade de área por unidade de tempo, expressa em mol m -2 s -<br />
1 . Lembre-se que mol é uma unidade de concentração , pois representa o peso<br />
molecular da substância expresso em gramas por um litro. Esta unidade entra na<br />
fórmula pois a diferença de concentrações entre os <strong>do</strong>is pontos onde a difusão irá<br />
ocorrer é o gradiente de concentração da partícula, em moles. Quan<strong>do</strong> se<br />
estuda a difusão de gases é melhor utilizar a diferença em densidade (g m -3 ) ou<br />
pressão de vapor (mmHg, kPa, bares), em vez de concentração em moles.<br />
Já o comprimento da via de difusão, é a distância entre os <strong>do</strong>is pontos onde<br />
a difusão irá ocorre, no exemplo que estuda<strong>do</strong>s, um la<strong>do</strong> e outro <strong>do</strong> frasco ou<br />
dentro e fora da célula.,.
Mas por que a fórmula? Para demostrar matematicamente que a é a<br />
diferença de concentração a força motriz que determina a difusão simples. E assim<br />
quanto maior o gradiente de concentração, melhor a difusão. Também é possível<br />
observar que quanto maior a distância a ser percorrida mais difícil é a difusão, pois<br />
a distância é inversamente proporcional a velocidade de difusão. Para<br />
exemplificarmos o quanto a distância atrapalha a difusão, vamos usar a glicose<br />
como exemplo : para se deslocar dentro de uma célula de 50μm ela gasta 2,5<br />
segun<strong>do</strong>s. Mas para andar 1m, vai gastar cerca de 32 anos!<br />
pequenas!<br />
Por isso a difusão é tão importante para as células, pois as distâncias são<br />
Outra informação muito interessante que podemos obter com esta fórmula<br />
é o problema <strong>do</strong> tamanho <strong>do</strong> organismo e a velocidade de difusão. Repare que a<br />
capacidade de troca por difusão vai depender diretamente da área superficial, que<br />
estará na linha de frente da difusão. E assim, quan<strong>do</strong> estudamos a difusão, o<br />
tamanho <strong>do</strong> organismo ou célula passa a ser muito importante. Então, as<br />
necessidades de troca de substâncias um organismo irá dependerá de sua relação<br />
de superfície/volume. Veja os exemplos abaixo:<br />
organismo<br />
Tipo de<br />
Bactéria 1mm = 10 -<br />
6 m<br />
Ameba 100mm =<br />
10 -4 m<br />
Comprimento Área<br />
superficial em<br />
m 2<br />
6x10 -2<br />
6x10 -<br />
Mosca 10 mm = 10- 6x10 -4<br />
18<br />
em m 3<br />
Volume<br />
10 -18<br />
10 -12<br />
10 6<br />
Superfície<br />
Relação<br />
Volume<br />
Em m -1<br />
6.000.000<br />
60.000<br />
600
2m<br />
Cachorro 1m 6x10 10 6<br />
Baleia 100m =<br />
10 2 m<br />
6x10 4<br />
Para facilitar, vamos assumir a forma de cubo para estes organismos, pois a<br />
área <strong>do</strong> cubo é 6a 2 e o volume é igual a área ao cubo(A 3 )<br />
Quanto maior o volume <strong>do</strong> corpo <strong>do</strong> organismo, menor sua superfície<br />
relativa e mais difícil será trocas substâncias com o ambiente. Esta limitação a<br />
difusão é tão importante que é maioria das células <strong>do</strong>s organismos unicelulares de<br />
vida livre, como as bactérias, possui até 50 μm (a bactéria Escherichia coli possui<br />
aproximadamente 1 μm). Os organismos grandes e multicelulares, como nós,<br />
possuem trilhões de células pequenas, visto que o tamanho médio das células de<br />
nosso corpo é de 30 μm.<br />
Assim, quanto maior é o organismo, menor é sua relação superfície/volume.<br />
E mais difícil será a sua capacidade de troca com o ambiente. Um outro exemplo é<br />
o das microvilosidades, que são <strong>do</strong>bras da membrana plasmática na superfície da<br />
célula, voltada para o lúmem <strong>do</strong> intestino. Estas células podem possuir milhares de<br />
microvilosidades (até 3000,) projetadas até 1 mm acima da mucosa. Assim elas<br />
aumentam consideravelmente a superfície membrana em contato com o alimento,<br />
garantin<strong>do</strong> uma absorção muito mais eficiente <strong>do</strong> que foi ingeri<strong>do</strong>.<br />
Já a Escheria coli, uma bactéria que vive as nossas custas, pois habita nosso<br />
trato intestinal, é tão pequena que ao evacuarmos, podemos eliminar até um<br />
trilhão de bactérias, ou seja, a quantidade total de células de nosso corpo. Por esta<br />
razão a sua presença em corpos hídricos (rios, lagos, lagoas e etc) é um indicativo<br />
de contaminação por fezes.<br />
10 6<br />
0,06
•<br />
Questões para discussão<br />
ser citadas :<br />
Além das questões levantadas nas dicas <strong>do</strong> item anterior, podem também<br />
O que passa pela membrana na Difusão Facilitada? - Algumas substâncias,<br />
como a glicose, galactose e alguns aminoáci<strong>do</strong>s têm tamanho superior a 8<br />
Angstrons, o que impede a sua passagem através <strong>do</strong>s poros da membrana. São,<br />
ainda, substâncias não solúveis em lipídios, o que também impede a sua difusão<br />
pela matriz lipídica da membrana. No entanto, estas substâncias passam através<br />
da matriz, por transporte passivo, contan<strong>do</strong>, para isto, com o trabalho de proteínas<br />
carrega<strong>do</strong>ras (permeases).<br />
Porque e onde ocorre o processo de difusão nos organismos?<br />
• Neste momento é importante o professor ressaltar que em um<br />
organismo a difusão não será adequada para distribuir as substâncias<br />
por to<strong>do</strong> o corpo, pois as distâncias são longas, porém qualquer<br />
organismo é constituí<strong>do</strong> por células, que são pequenas unidades onde a<br />
difusão é suficientemente rápida para distribuir pequenas moléculas.<br />
Porém, mesmo para um organismo complexo como os seres humanos, a<br />
difusão torna-se um processo eficiente.<br />
• Qual a diferença entre osmose e difusão? A difusão é um<br />
processo de movimento randômico buscan<strong>do</strong> o esta<strong>do</strong> de equilíbrio, o<br />
movimento se dá da região de onde a substância está mais<br />
concentrada para região onde esteja menos concentrada. Esse<br />
movimento é direcional até que o equilíbrio seja atingi<strong>do</strong>. A rapidez<br />
com que a substância se difunde depende principalmente <strong>do</strong> gradiente
de concentração <strong>do</strong> sistema. Quanto maior o gradiente de<br />
concentração, mais rápi<strong>do</strong> a substância se difunde. A osmose é a<br />
difusão da água, através da membrana, que se torna possível porque<br />
as moléculas de água são pequenas o suficiente para atravessarem a<br />
membrana celular. Há ainda a presença de proteínas transporta<strong>do</strong>ras<br />
de água, as aquaporinas. O professor pode ressaltar para os alunos<br />
que na osmose, o gradiente de concentração de água é respeita<strong>do</strong>,<br />
seguin<strong>do</strong> os princípios da difusão, ou seja, a água se move da região<br />
onde há mais água disponível (solução menos concentrada ou<br />
hipotônica) para região onde há menos água disponível (solução mais<br />
concentrada ou hipertônica).<br />
• Canais e transporta<strong>do</strong>res. Além de passar diretamente pela<br />
membrana, o soluto pode receber uma ajuda para entrar e isto ocorre<br />
graças a presença de permeases ou permeasas, ou proteínas de canal<br />
ou ainda de proteínas transporta<strong>do</strong>ras. Assim vários íons como o Na+,<br />
K+, Ca2+, Cl, também vários aminoáci<strong>do</strong>s e monossacarídeos<br />
conseguem entrar na célula. As proteínas de canal são proteínas com<br />
um orifício ou canal interno, cuja abertura está regulada, por exemplo,<br />
como ocorre com neurotransmissores ou hormônios, que se unem a<br />
uma determinada região, o receptor da proteína de canal, que sofre<br />
uma transformação estrutural que induz a abertura <strong>do</strong> canal. Permite o<br />
transporte de pequenas moléculas polares, como os, aminoáci<strong>do</strong>s e<br />
monossacarídeos etc, que não conseguin<strong>do</strong> atravessar a bicamada<br />
lipídica, requerem que proteínas trasmembranosas facilitem sua<br />
passagem. Estas proteínas recebem o nome de proteínas<br />
transporta<strong>do</strong>ras ou permeasas (ases) que, ao unirem-se a molécula<br />
que irão transportar sofrem uma modificação em sua estrutura, que<br />
conduz aquela molécula ao interior da célula. A água poderá atravesar<br />
a membrana por difusão simples, ou facilitada, com auxílio das
aquaporinas. As aquaporinas são proteínas que ocorrem em bichos e<br />
plantas, especialmente nos teci<strong>do</strong>s que necessitam movimentar água<br />
com muita rapidez, como a pele, os rins e intestinos, no caso <strong>do</strong>s<br />
animais, e as células <strong>do</strong> estômato das folhas de plantas.<br />
Na sala de computa<strong>do</strong>res<br />
Preparação<br />
Para a aula no laboratório, é muito importante que o professor analise<br />
previamente o objeto visan<strong>do</strong> antever as dúvidas <strong>do</strong>s alunos. A navegação dentro<br />
<strong>do</strong> objeto é seqüencial e dependerá da capacidade de realização de cada atividade<br />
pelos alunos, com as instruções que lhe são fornecidas. Os alunos podem utilizar<br />
lápis e papel (caderno) para suas anotações e é recomendável que as atividades<br />
sejam realizadas em duplas, para facilitar a discussão.<br />
Material necessário<br />
Sugerimos que esteja disponível no laboratório um quadro negro ou branco<br />
para que o professor possa dar explicações eventuais sobre as atividades<br />
desenvolvidas.<br />
Requerimentos técnicos<br />
O programa para visualização é o plugin Flash em navega<strong>do</strong>r na Web<br />
(Explorer, Mozila ou Nestcape). A versão em CD e a disponível na página <strong>do</strong> <strong>Rived</strong><br />
é executável e não exige instalação de outros programas.<br />
Durante a atividade<br />
Caso o professor prefira, ele pode utilizar as atividades apresentadas no<br />
objeto de aprendizagem “ Pum no Eleva<strong>do</strong>r” para passar os conceitos básicos
elaciona<strong>do</strong>s ao tema, em substituição a aula ministrada em sala de aula. Neste<br />
caso, o professor deve verificar antecipadamente os momentos estratégicos<br />
(pontos de parada) que considerar conveniente, para que os alunos acompanhem<br />
sua explanação.<br />
Ao longo <strong>do</strong> OA, foram introduzi<strong>do</strong>s alguns “pontos de parada” onde<br />
sugere-se que o alunos consultem o professor caso estejam com dúvidas ou<br />
retornem às atividades anteriores para refazê-las. O professor poderá utilizar estes<br />
momentos para verificar a compreensão <strong>do</strong>s alunos sobre os conceitos passa<strong>do</strong>s,<br />
sanar dúvidas, fazer comentários complementares, etc.<br />
Depois da atividade<br />
Algumas das atividades propostas no objeto de aprendizagem podem ser<br />
repetidas em uma laboratório de ciências ou eventualmente, numa bancada, ou<br />
em sala de aula.<br />
Questões para discussão<br />
Algumas concepções errôneas, de mo<strong>do</strong> geral de senso comum, podem<br />
surgir durante a discussão sobre difusão:<br />
Avaliação<br />
Além das atividades avaliativas pré-definidas pelo professor, <strong>do</strong><br />
acompanhamento <strong>do</strong> desempenho nas atividades propostas neste objeto<br />
sugerimos a utilização <strong>do</strong> objeto “Queiman<strong>do</strong> os neurônios” um jogo de perguntas<br />
que versa sob os temas difusão, osmose e transporte ativo.
Atividades complementares<br />
O objeto de aprendizagem “Aprenden<strong>do</strong> por Osmose Eleva<strong>do</strong>r” foi<br />
desenvolvi<strong>do</strong> visan<strong>do</strong> apresentar os conceitos relaciona<strong>do</strong>s a osmose e o OA<br />
“Nadan<strong>do</strong> Contra a Corrente” visan<strong>do</strong> trabalhar os conceitos relaciona<strong>do</strong>s ao<br />
transporte ativo. Esses objetos de aprendizagem complementam este OA.<br />
Após a utilização <strong>do</strong>s três OA cita<strong>do</strong>s acima, sugere-se, com atividade para<br />
testar os conhecimentos <strong>do</strong>s alunos sobre o tema, utilizar o jogo "Queiman<strong>do</strong><br />
Neurônios".<br />
Mapa Conceitual sobre Osmose e Difusão<br />
Webliografia (referências na Web)
• Purves, W. K., Sadava, D., Orians, G. H., Heller, H.G. Vida – A Ciência da<br />
Biologia. 6ª ed. Ed,. Artmed. 2002<br />
http://www.bdc.ib.unicamp.br/lte/visualizar_material.php?id_material=501 flash<br />
sobre hematose, é necessário o cadastramento <strong>do</strong> professor no site<br />
http://br.youtube.com/watch?v=JN5YahJV72I difusão de permaganato de potássio<br />
em água fria e água quente.<br />
http://br.youtube.com/watch?v=s0p1ztrbXPY animação sobre transporte passivo,<br />
em inglês.<br />
http://br.youtube.com/watch?v=Qqsf_UJcfBc animação sobre o modelo de<br />
mosaico flui<strong>do</strong>, em inglês.