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Universidade Estadual Paulista UNESP Instituto de Artes UMA ...

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Uma História Íntima do Desenho<br />

Desenho <strong>de</strong> Franz Kafka<br />

Modos <strong>de</strong> construção <strong>de</strong> linguagem no <strong>de</strong>senho<br />

1. Reconfiguração: O <strong>de</strong>senhista reconfigura, a partir <strong>de</strong> sua própria<br />

gestualida<strong>de</strong>, o que já lhe foi dado pela cultura do <strong>de</strong>senho e <strong>de</strong> estruturas<br />

narrativas – vê-se no olhar criativo <strong>de</strong> ilustradores e quadrinistas em uma constante<br />

relação com a narrativa. Mesmo seguindo padrões <strong>de</strong> <strong>de</strong>senho como esquemas já<br />

conhecidos na cultura, o <strong>de</strong>senhista impõe seu estilo em consonância com o texto –<br />

verbal ou não - ilustrado.<br />

2. Desenvolvimento do grafismo pessoal: neste caso, algo presente em todo<br />

processo do <strong>de</strong>senho; a criação do estilo do artista se dá sobre sua maneira<br />

particular <strong>de</strong> traçar linhas, tons e tramas. O processo <strong>de</strong> seu gesto pessoal constrói<br />

sua assinatura como ponto <strong>de</strong> partida para seu estilo <strong>de</strong> <strong>de</strong>senho. Aqui faz-se<br />

presente a linha como diferenciador <strong>de</strong> estilos particulares.<br />

3. Diálogo com símbolos: O <strong>de</strong>senhista dialoga com os signos universais da<br />

cultura, ou seja, com os símbolos que interessem à sua discussão pessoal; o<br />

<strong>de</strong>senho, qual poesia, lida com metáforas visuais.<br />

4. Metalinguagem: O <strong>de</strong>senhista traz no <strong>de</strong>senho a própria discussão <strong>de</strong> seus<br />

aspectos formais <strong>de</strong> linha e sua ilusão <strong>de</strong> representação, algo bastante presente na<br />

poética <strong>de</strong> artistas como Magritte, M. C. Escher e Saul Steinberg<br />

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