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Caracterização e Avaliação da Flora e Vegetação no

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CARACTERIZAÇÃO E AVALIAÇÃO DA FLORA E VEGETAÇÃO DE PARCELAS PERMANENTES<br />

A segregação de oito grupos baseados na dissimilari<strong>da</strong>de florística entre inventários<br />

como resposta às diferentes situações ecológicas indica que existe uma forte separação<br />

entre os oito locais analisados. Observando individualmente ca<strong>da</strong> formação tiram-se<br />

algumas elações generalizáveis: i) durante ca<strong>da</strong> ciclo de agrupamento, apenas um par de<br />

inventários (um inventário com um inventário; um inventário com um grupo<br />

(segregação) já existente; um grupo com outro grupo) se pode agrupar formando um<br />

<strong>no</strong>vo cluster; ii) na Serra <strong>da</strong> Lousã (local 1), Cabeção (2), Conten<strong>da</strong> (3) e Valverde (4-<br />

povoamento de pinheiro manso e 13-povoamento de sobreiro) existe maior correlação<br />

florística entre a parcela A e a parcela B do mesmo local <strong>no</strong> mesmo a<strong>no</strong> de observação<br />

(2000/2001) enquanto que em 2002/2004 a afini<strong>da</strong>de é maior entre parcelas “A’s e B’s”<br />

respectivamente. Quanto à Serra <strong>da</strong> Padrela (9), Serra <strong>da</strong> Estrela (10) e Mata de Leiria<br />

(11) verifica-se maior similari<strong>da</strong>de florística entre as parcelas A em todos os a<strong>no</strong>s de<br />

observação, à semelhança com as parcelas B. Este facto permite inferir que estas três<br />

últimas formações provavelmente se encontrarão num estádio mais estável, <strong>da</strong>í não se<br />

verificarem, na escala temporal, alterações significativas na composição florística.<br />

Constata-se a aglomeração <strong>da</strong>s observações <strong>da</strong> Serra <strong>da</strong> Estrela (10) e <strong>da</strong> Padrela (9) que<br />

aponta alguma analogia florística, justificável devido a ambas as parcelas assentarem<br />

em granitos e se encontrarem, sensivelmente, à mesma altitude. O mesmo se pressupõe<br />

quanto ao agrupamento formado pelas parcelas <strong>da</strong> Mata do Cabeção (2) e Valverde (4 e<br />

13) que apresentam o mesmo tipo de substracto (areias) e Biogegrafia (integram o<br />

Sector Ribatago-Sadense). Observa-se ain<strong>da</strong> a segregação em três grupos, Serra <strong>da</strong><br />

Lousã (1), Mata de Leiria (11) e Perímetro Florestal <strong>da</strong> Conten<strong>da</strong> (3), que evidencia a<br />

sua divergente composição florística. A título de exemplo, descriminemos os factores<br />

referentes à Her<strong>da</strong>de <strong>da</strong> Conten<strong>da</strong>. Este território caracterizado pelo montado de azinho<br />

(Quercus rotundifolia) apresenta características biofísicas próprias (e.g. pouco chuvoso,<br />

pla<strong>no</strong>, xistoso) que permitem a circunscrição de taxa como Lavandula sampaiana, Ulex<br />

eriocladus, Cistus la<strong>da</strong>nifer, Trifolium spp. e alguns briófitos (Bryum capillare,<br />

Homalothecium sericeum, Pleurochaete squarrosa, Scleropodium touretii).<br />

VASCO ALMEIDA DA SILVA, OUTUBRO 2005<br />

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