Caracterização e Avaliação da Flora e Vegetação no
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CARACTERIZAÇÃO E AVALIAÇÃO DA FLORA E VEGETAÇÃO DE PARCELAS PERMANENTES<br />
Pela análise do espectro, o maior número de espécies verificou-se na Conten<strong>da</strong> <strong>no</strong> a<strong>no</strong><br />
2000 (59 e 49 respectivamente na parcela A e B sendo a maior contribuição do estrato<br />
herbáceo); o me<strong>no</strong>r na Padrela (8 na A e 13 na B) em 2005, isto não tendo em atenção<br />
os inventários realizados <strong>no</strong> a<strong>no</strong> 2000 na Serra <strong>da</strong> Lousã, pois em 2001 delimitaram-se<br />
<strong>no</strong>vas parcelas, em virtude <strong>da</strong>s árvores derruba<strong>da</strong>s por ventos fortes <strong>no</strong> Outo<strong>no</strong> anterior<br />
(Costa et al., 2001). Numa apreciação geral verifica-se uma constância do número de<br />
espécies ao longo dos 5 a<strong>no</strong>s de observações nas parcelas mais a Norte (Padrela, Estrela,<br />
Lousã e Leiria) ao contrário <strong>da</strong> <strong>no</strong>tória variabili<strong>da</strong>de nas localiza<strong>da</strong>s mais a Sul,<br />
variação esta que pode ser explica<strong>da</strong> pelas distintas condições e<strong>da</strong>fo-climáticas dos<br />
territórios. De entre os diversos factores climáticos, a precipitação e a temperatura são<br />
os mais relevantes na distribuição dos taxa. A forma como se processa a distribuição<br />
<strong>da</strong>s chuvas ao longo do a<strong>no</strong> é um aspecto extremamente importante para a a<strong>da</strong>ptação e<br />
sobrevivência dos especímenes enquanto que as flutuações <strong>da</strong> temperatura do ar e do<br />
solo têm grande influência na maioria dos processos vitais. A Sul, a que<strong>da</strong><br />
pluviométrica an<strong>da</strong> na ordem dos 600 mm distribuí<strong>da</strong> pelos meses de Inver<strong>no</strong>.<br />
Apresenta uma estação seca bem defini<strong>da</strong> caracteriza<strong>da</strong> por um período quente e seco<br />
típico do clima mediterrânico. Estas circunstâncias fazem com que haja um intervalo<br />
bastante amplo na variação do número de espécies de a<strong>no</strong> para a<strong>no</strong>. Esta oscilação é<br />
bem evidente na Conten<strong>da</strong> mostrando um decréscimo acentuado <strong>no</strong> sentido 2000-2005.<br />
Quadro 4.2. Valores do índice de Shan<strong>no</strong>n-Wiener (H) para as parcelas estu<strong>da</strong><strong>da</strong>s<br />
Local Parcela 2000 2001 2002 2004 2005<br />
Serra <strong>da</strong> Padrela A 1,219 1,279 1,388 1,321 1,278<br />
B 1,211 1,342 1,306 1,226 1,261<br />
Serra <strong>da</strong> Estrela A 2,460 2,309 2,446 2,510 2,577<br />
B 2,024 2,174 2,397 2,418 2,602<br />
Serra <strong>da</strong> Lousã A 1,414 2,181 2,372 2,151 2,236<br />
B 1,940 1,799 1,485 1,518 1,753<br />
Mata de Leiria A 2,059 1,977 1,940 2,231 2,153<br />
B 2,023 2,114 2,195 2,025 2,049<br />
Mata de Cabeção A 2,519 3,131 2,951 2,049 -<br />
B 1,834 2,273 2,635 1,851 -<br />
Mata de Valverde (sobreiro) A 2,484 2,869 3,117 3,254 -<br />
B 1,235 2,517 3,108 2,881 -<br />
Mata de Valverde (pinheiro) A 1,788 1,865 2,508 1,907 1,590<br />
B 2,226 2,092 2,619 2,878 1,820<br />
Perímetro Florestal <strong>da</strong> Conten<strong>da</strong> A 2,676 3,007 2,858 3,094 2,504<br />
B 2,468 2,778 2,668 2,827 2,495<br />
VASCO ALMEIDA DA SILVA, OUTUBRO 2005<br />
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