06.07.2013 Views

Caracterização e Avaliação da Flora e Vegetação no

Caracterização e Avaliação da Flora e Vegetação no

Caracterização e Avaliação da Flora e Vegetação no

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

Serra <strong>da</strong> Lousã<br />

CARACTERIZAÇÃO E AVALIAÇÃO DA FLORA E VEGETAÇÃO DE PARCELAS PERMANENTES<br />

O Vibur<strong>no</strong> tini-Querco roboris sigmetum é uma série beirense litoral e sintrana, em<br />

solos derivados de granito ou xisto, mesomediterrânica inferior ou termotempera<strong>da</strong>,<br />

húmi<strong>da</strong> a hiper-húmi<strong>da</strong> do carvalho-alvarinho (Quercus robur). Esta série é encima<strong>da</strong><br />

pelo carvalhal de carvalho-alvarinho termófilo Vibur<strong>no</strong> tini-Quercetum roboris (Br.-Bl.,<br />

P. Silva & Rozeira 1956) J.C. Costa, Capelo, Honrado, Aguiar & Lousã 2002; tem<br />

como segun<strong>da</strong> etapa o giestal Ulici latebracteati-Cytisetum striati Rivas-Martínez ex<br />

J.C. Costa, Izco, Lousã, Aguiar & Capelo in J.C. Costa, Capelo, Lousã, Antunes, Aguiar,<br />

Izco & Ladero 2000, enquanto que o urzal/tojal Halimio alyssoidis-Pterospartetum<br />

tridentatae (Br.-Bl., P. Silva & Rozeira 1964 ) F. Prieto in T.E. Díaz 1990 é a etapa<br />

regressiva mais conspícua.<br />

Mata Nacional de Leiria<br />

O Myrico fayo-Arbuto unedonis sigmetum é uma série psamofílica, mesomediterrânica,<br />

sub-húmi<strong>da</strong> do Divisório Português, encabeça<strong>da</strong> pelo medronhal com samouco Myrico<br />

fayo-Arbutetum unedonis Capelo & Mesquita 1998; trata-se de uma comuni<strong>da</strong>de<br />

permanente (plei-climax). A etapa regressiva que se conhece até ao momento é o mato<br />

Stauracantho genistoidis-Corematetum albi Br.-Bl., P. Silva & Rozeira 1964,<br />

comuni<strong>da</strong>de esta que se identificou na parcela. Importa salientar que ocorrem na parcela<br />

alguns lentiscos bastardos (Phillyrea angustifolia) e nas zonas adjacentes medronheiros<br />

(Arbutus unedo). Há ain<strong>da</strong> a referir que, devido ao facto <strong>da</strong>s areias serem muito recentes,<br />

a vegetação potencial não é um bosque de sobreiros (Oleo-Quercetum suberis) mas sim<br />

um medronhal.<br />

O Oleo sylvestris-Querco suberis sigmetum é uma série do sobreiro (Quercus suber)<br />

silicícola, arenícola, seca a sub-húmi<strong>da</strong>, gadita<strong>no</strong>-onubo-algarviense. Nas areias do<br />

sector Ribataga<strong>no</strong>-Sadense observa-se o bosque de sobreiros Oleo sylvestris-Quercetum<br />

suberis Rivas Go<strong>da</strong>y, F. Galia<strong>no</strong> & Rivas-Martínez in Rivas-Martínez 1987 a encimar<br />

esta série; na sua orla e clareiras pode ocorrer o Arbutus unedo formando medronhais<br />

(Phillyreo angustifoliae-Arbutetum unedonis Rivas Go<strong>da</strong>y & Galia<strong>no</strong> in Rivas Go<strong>da</strong>y et<br />

al. 1959); o zimbral Daph<strong>no</strong> gnidii-Juniperetum navicularis Rivas-Martínez, Lousã, T.<br />

E. Díaz, Fernández-González & J.C. Costa 1990, em alguns locais, é a primeira etapa<br />

VASCO ALMEIDA DA SILVA, OUTUBRO 2005<br />

60

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!