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Caracterização e Avaliação da Flora e Vegetação no

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3.2.2. Análise numérica dos <strong>da</strong>dos de vegetação<br />

CARACTERIZAÇÃO E AVALIAÇÃO DA FLORA E VEGETAÇÃO DE PARCELAS PERMANENTES<br />

De forma a avaliar a evolução <strong>da</strong> biodiversi<strong>da</strong>de utilizaram-se <strong>da</strong>dos referentes a cinco<br />

a<strong>no</strong>s de observações (2000/2005). Tal opção deve-se ao facto de 1998 e 1999 ter sido a<br />

fase experimental do projecto, na medi<strong>da</strong> em que só a partir desta <strong>da</strong>ta se procedeu à<br />

delimitação definitiva <strong>da</strong>s parcelas e se pôs em prática a totali<strong>da</strong>de <strong>da</strong> metodologia defini<strong>da</strong><br />

pelo ICP Forests enquanto que <strong>no</strong> a<strong>no</strong> de 2003 não se realizaram quaisquer levantamentos;<br />

as observações assinala<strong>da</strong>s com asterisco realizaram-se <strong>no</strong> período estival, as restantes na<br />

Primavera.<br />

A avaliação consistiu numa abor<strong>da</strong>gem qualitativa e quantitativa <strong>da</strong> biodiversi<strong>da</strong>de ao<br />

nível <strong>da</strong>s comuni<strong>da</strong>des, e em conformi<strong>da</strong>de com esta perspectiva, utilizaram-se diferentes<br />

critérios para tal.<br />

3.2.2.1. Índices numéricos<br />

A falta de consenso <strong>no</strong> que diz respeito à quantificação <strong>da</strong> biodiversi<strong>da</strong>de deve-se à difícil<br />

e subjectiva ponderação <strong>da</strong>s duas variáveis <strong>da</strong> diversi<strong>da</strong>de: a riqueza em espécies e a<br />

equitabili<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s populações. O primeiro componente procura contabilizar o número<br />

absoluto de espécies por uni<strong>da</strong>de de tempo e espaço, numa comuni<strong>da</strong>de previamente<br />

defini<strong>da</strong>; o segundo tem por objectivo definir até que ponto as diferentes populações se<br />

apresentam com a mesma quanti<strong>da</strong>de na comuni<strong>da</strong>de em questão (Magurran, 1988 cit. in<br />

Amaral, 1998).<br />

A forma mais elementar de caracterização numérica de uma comuni<strong>da</strong>de é quantificar o<br />

número de espécies, parâmetro designado por riqueza específica (S). Esta abor<strong>da</strong>gem<br />

ig<strong>no</strong>ra totalmente aspectos como o grau de abundância e uma espécie rara é quantifica<strong>da</strong><br />

de igual modo a uma abun<strong>da</strong>nte. Com a quantificação <strong>da</strong> diversi<strong>da</strong>de específica pretende-<br />

se incorporar a informação <strong>da</strong> riqueza e também <strong>da</strong> abundância de espécies (Bernardo,<br />

1995).<br />

VASCO ALMEIDA DA SILVA, OUTUBRO 2005<br />

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