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ricardo aires - novembro 2008 - correo tese - Repositorio.ufc.br - UFC

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O transporte paracelular através das junções celulares difere, em vários pontos, do<<strong>br</strong> />

transporte transcelular feito através das mem<strong>br</strong>anas celulares. Primeiro é exclusivamente<<strong>br</strong> />

passivo, dirigido por gradiente eletrosmótico produzido pelo transporte transcelular ou<<strong>br</strong> />

ingestão de uma refeição. Segundo, mostram uma seletividade e condutância idênticas em<<strong>br</strong> />

ambas as direções - mucosa e serosa (POWELL, 1981). Terceiro, embora o transporte<<strong>br</strong> />

transcelular seja altamente regulado, há controvérsias relativamente à regulação fisiológica<<strong>br</strong> />

aguda do transporte paracelular. As propriedades variáveis do transporte paracelular, entre<<strong>br</strong> />

diferentes epitélios, incluem condutância elétrica, seletividade de cargas, seletividade a<<strong>br</strong> />

solutos sem carga e discriminação no tamanho molecular (VAN ITALIE; ANDERSON,<<strong>br</strong> />

2004).<<strong>br</strong> />

Acredita-se que as junções celulares são uma barreira perfurada por poros<<strong>br</strong> />

aquosos. Estudos iniciais demonstraram que a permeabilidade para moléculas hidrofílicas não<<strong>br</strong> />

eletrolíticas é inversamente proporcional ao seu tamanho, dependendo das características de<<strong>br</strong> />

cada epitélio (7 a 15 Ä radius) (POWELL, 1981). Isto sugere que a passagem molecular é<<strong>br</strong> />

restringida por poros de tamanhos definidos. A barreira é formada por uma rede de proteínas<<strong>br</strong> />

das células adjacentes, que se contatam no espaço intercelular. Diferentes números de fileiras<<strong>br</strong> />

e pontes cruzadas das proteínas são observadas em diferentes epitélios, embora as implicações<<strong>br</strong> />

fisiológicas desta organização sejam ainda pouco compreendidas (CLAUDE, 1978). É aceito,<<strong>br</strong> />

entretanto, o fato de que o número de conexões correlaciona-se à resistência elétrica através<<strong>br</strong> />

das junções celulares. A composição das proteínas de ligação é importante nestas<<strong>br</strong> />

propriedades juncionais celulares. Dado importante foi a contribuição de S. Tsukita e seu<<strong>br</strong> />

grupo, quando demonstraram que as proteínas ditas claudinas são as responsáveis pela adesão<<strong>br</strong> />

célula a célula (FARUSE et al., 1998; FARUSE et al., 2001).<<strong>br</strong> />

As modificações nos resíduos extracelulares da claudina-15 converte o poro<<strong>br</strong> />

cátion seletivo em poro ânion seletivo (COLEGIO et al., 2002). Isto corrobora o achado deste<<strong>br</strong> />

ensaio, pois, quando há alteração dos poros celulares, induzidos por deficiência de lactase,<<strong>br</strong> />

ingestão etílica ou ambas, a passagem transmem<strong>br</strong>ânica dos açúcares está alterada.<<strong>br</strong> />

Estudos recentes demonstram a interferência de vários fatores na barreira<<strong>br</strong> />

funcional intestinal. Os diversos mecanismos ainda não são totalmente esclarecidos. Em<<strong>br</strong> />

estudo utilizando células Caco-2, contudo, acopladas ao receptor 1 e 2 do fator necrotizante<<strong>br</strong> />

tumoral humano, na colite induzida do rato, com células T CD4 + , foi associada a um aumento<<strong>br</strong> />

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