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ricardo aires - novembro 2008 - correo tese - Repositorio.ufc.br - UFC

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O uso desses marcadores, especialmente os de baixo peso molecular – como<<strong>br</strong> />

PEG-400, são hoje recomendados com reservas para medida da permeabilidade intestinal. A<<strong>br</strong> />

variação do tamanho molecular desses compostos torna sua excreção, quando administrado<<strong>br</strong> />

por via oral, bastante variável para medida da permeabilidade (MA et al., 1990; PHILIPSEN<<strong>br</strong> />

et al., 1988). Essa variação também é observada quando esses marcadores são injetados por<<strong>br</strong> />

via intravenosa (MAXTON et al., 1986). As opiniões divergem quando são empregados para<<strong>br</strong> />

medida da permeabilidade em doenças do intestino delgado (CHADWICK et al., 1977;<<strong>br</strong> />

JENKINS et al., 1986; HOLLANDER et al., 1986). A respeito da via de permeação desses<<strong>br</strong> />

compostos, há também controvérsias, dificultando a interpretação dos possíveis mecanismos<<strong>br</strong> />

envolvidos nas alterações da permeabilidade intestinal (MA et al., 1990).<<strong>br</strong> />

1.16 Fatores que Alteram a Integridade e a Permeabilidade do Epitélio Gastrintestinal<<strong>br</strong> />

A permeação das vias transcelular e paracelular, medida por meio dos marcadores<<strong>br</strong> />

aqui descritos, é alterada por fatores físicos, estresse cirúrgico, drogas, doenças, mediadores e<<strong>br</strong> />

receptores agonistas e antagonistas celulares, como citocinas, prostaglandinas e outros.<<strong>br</strong> />

O estresse hiperosmolar, com soluções acima de 1500 mosmo-kg, é suficiente<<strong>br</strong> />

para aumentar a permeabilidade, no intestino normal, a marcadores polares com raios<<strong>br</strong> />

superiores a 0,5 nm (MENZIES, 1972; LAKER; MENZIES, 1977; WHEELER et al., 1978;<<strong>br</strong> />

MAXTON et al., 1986). É estabelecido o fato de que soluções com osmolaridades menores<<strong>br</strong> />

são capazes de aumentar a permeabilidade intestinal em situações de estresse cirúrgico e<<strong>br</strong> />

doenças. Solutos pouco absorvíveis, como lactulose, manitol, rafinose e sulfato de magnésio,<<strong>br</strong> />

causam diluição porque retêm líquidos no lúmen intestinal, resultando no aumento do<<strong>br</strong> />

peristaltismo intestinal e alterações na medida da permeabilidade (MENZIES et al., 1990;<<strong>br</strong> />

FORDTRAN, 1975).<<strong>br</strong> />

Drogas como antiinflamatórios não esteroidais (AINEs) e quimioterápicos são<<strong>br</strong> />

conhecidas pelo fato de alterarem a permeabilidade intestinal. Os AINEs causam aumento na<<strong>br</strong> />

permeabilidade (NELL et al., 1977; BJARNASON et al., 1986), o que faz se defender a idéia<<strong>br</strong> />

de que esteja relacionado com a potência e seletividade de ação deles na inibição da<<strong>br</strong> />

ciclooxigenase induzida e/ou constitutiva. Quimioterápicos como 5-fluorouracil<<strong>br</strong> />

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