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ricardo aires - novembro 2008 - correo tese - Repositorio.ufc.br - UFC

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asolateral da mem<strong>br</strong>ana celular (CEREIJIDO et al., 1988). As ZOs são formadas por fi<strong>br</strong>as<<strong>br</strong> />

protéicas (cingulina e ZO-1), conectadas ao citoesqueleto das células adjacentes (CITI et al.,<<strong>br</strong> />

1988; STEVENSON et al., 1986; MADARA, 1987). Esta estrutura é regulada por mediadores<<strong>br</strong> />

intracelulares como AMPc (adenosina monofosfato cíclico) e Ca2 + (DUFFEY et al., 1981;<<strong>br</strong> />

PALANT et al., 1983), os quais aumentam a resistência e a proteína cinase C ativada por<<strong>br</strong> />

vários ésteres de forbois, a qual diminui a resistência nas ZOs (MULLIN; O`BRIEN, 1986).<<strong>br</strong> />

Os espaços intercelulares são relativamente estreitos e tortuosos, podendo<<strong>br</strong> />

dificultar a passagem de solutos maiores. Por outro lado, é possível que moléculas maiores<<strong>br</strong> />

passem através da extrusão de células ou ulcerações do epitélio intestinal (CLARKSON,<<strong>br</strong> />

1967; MOORE et al., 1989).<<strong>br</strong> />

A via intracelular permite a passagem de solutos através da mem<strong>br</strong>ana celular;<<strong>br</strong> />

monossacarídeos, como ramnose e moléculas pequenas de PEGs, são capazes de penetrar o<<strong>br</strong> />

eritrócito e podem passar através da mem<strong>br</strong>ana do enterócito (TRAVIS; MENZIES, 1992).<<strong>br</strong> />

Estudos realizados por Naftalin e Triphati (1985) sugerem a presença de poros pequenos<<strong>br</strong> />

eletroneutros (0,4 nm), na mem<strong>br</strong>ana do enterócito do íleo de coelho, os quais permitem a<<strong>br</strong> />

passagem de solutos como manitol, ramnose e PEGs de permeabilidades diferentes, que<<strong>br</strong> />

podem alterar ou induzir a erros na medida do teste.<<strong>br</strong> />

A molécula de prova ideal para o teste de permeabilidade intestinal deve ser<<strong>br</strong> />

biologicamente inerte, hidrossolúvel e atravessar o epitélio intestinal obedecendo à lei de<<strong>br</strong> />

Graham. Esses marcadores são normalmente excretados e medidos nas amostras de urinas,<<strong>br</strong> />

após ingestão por via oral. A excreção urinária do marcador deve ser feita por meio da<<strong>br</strong> />

filtração glomerular e este não deve ser reabsorvido nos túbulos renais. É importante, nesse<<strong>br</strong> />

caso, determinar a quantidade de recuperação do marcador, após administração intravenosa. É<<strong>br</strong> />

imprescindível, também, que os testes com os marcadores escolhidos apresentem alta<<strong>br</strong> />

sensibilidade, precisão e acurácia, bem como sejam facilmente exeqüíveis nos fluídos<<strong>br</strong> />

biológicos, como urina. A Tabela 1 resume as taxas de permeabilidade intestinal, bem como<<strong>br</strong> />

o percentual de recuperação, após injeção intravenosa de vários marcadores moleculares.<<strong>br</strong> />

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