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ricardo aires - novembro 2008 - correo tese - Repositorio.ufc.br - UFC

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observações em pacientes com doença celíaca. Nestes, postula-se que há alterações na<<strong>br</strong> />

permeabilidade intestinal, porque apresentam dissacaridúria (GRYBOSKI et al., 1963;<<strong>br</strong> />

WESER; SLEISENGER, 1965). Simultaneamente, na época, existiu grande interesse no<<strong>br</strong> />

estudo do modo como o intestino absorvia proteínas e toxinas antigênicas. Deste modo, na<<strong>br</strong> />

década de 1970, foram utilizados marcadores, como dextran marcado com fluoresceína ou em<<strong>br</strong> />

combinação com lactose (342 Da), rafinose (504 Da) e estachiose (666 Da) para teste não<<strong>br</strong> />

invasivo de permeabilidade intestinal (WHEELER et al., 1978). No final da década de 1970,<<strong>br</strong> />

foram introduzidos testes diferenciais utilizando a combinação de dissacarídeos e<<strong>br</strong> />

monossacarídeos, como celobiose/manitol (COBDEN et al., 1978) e lactulose/L-ramnose<<strong>br</strong> />

(MENZIES et al., 1979). Os testes de permeabilidade utilizando polietilenos glicois<<strong>br</strong> />

(CHADWICK et al., 1977) e 51 Cr-EDTA (acido etilenodiaminotetracetico) (BJARNASON et<<strong>br</strong> />

al., 1983) foram introduzidos no final da década de 1970 e início de 1980. Diferentemente dos<<strong>br</strong> />

carboidratos utilizados como marcadores, estes últimos não são degradados pelas bactérias e<<strong>br</strong> />

são teoricamente bem indicados para o intestino grosso, onde existe intensa proliferação<<strong>br</strong> />

bacteriana.<<strong>br</strong> />

1.12 Medida da Permeabilidade Intestinal<<strong>br</strong> />

A mucosa intestinal saudável é altamente seletiva. Moléculas inertes passam<<strong>br</strong> />

através das superfícies absortivas, tendo como pontos críticos o gradiente de concentração, a<<strong>br</strong> />

área da superfície exposta, o tempo de exposição mucosa, bem como a permeabilidade da<<strong>br</strong> />

mucosa intestinal. A mucosa saudável tem acentuada discriminação no que concerne à<<strong>br</strong> />

dimensão da molécula, configuração molecular e solubilidade, representada pela polaridade<<strong>br</strong> />

molecular (MENZIES et al., 1983). Esta discriminação está prejudicada com o dano à<<strong>br</strong> />

mucosa. A integridade da mucosa pode ser testada de maneira não invasiva (TURNAHAM<<strong>br</strong> />

et al., 2000; CHEN et al., 2003). Alguns açúcares são moléculas hidrofílicas e têm baixa<<strong>br</strong> />

atividade pelo sistema de transporte de monossacarídeos da mucosa intestinal. Não são<<strong>br</strong> />

metabolizados e são absorvidos passivamente. Após sua captação, circulam no sangue e são<<strong>br</strong> />

excretados intactos na urina (LIMA et al., 1997; WYATT et al., 1993; PEARSON et al.,<<strong>br</strong> />

1982; LAKER; MENZIES, 1977).<<strong>br</strong> />

O manitol penetra pela via transcelular, ou seja, através da mem<strong>br</strong>ana celular. Já a<<strong>br</strong> />

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