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ricardo aires - novembro 2008 - correo tese - Repositorio.ufc.br - UFC

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Moléculas com massa acima de 180 dáltons apresentam dificuldade de absorção e<<strong>br</strong> />

o raio estimado para estas substâncias é de aproximadamente 0,4 nanômetro (nm)<<strong>br</strong> />

(SCHULTZ; SOLOMON, 1961). Por outro lado, o critério de peso molecular, isoladamente,<<strong>br</strong> />

não é parâmetro seguro para avaliar a difusão de substâncias através de um gradiente de<<strong>br</strong> />

concentração em mem<strong>br</strong>anas biológicas (HOLLANDER et al., 1988). Utilizando-se modelos<<strong>br</strong> />

matemáticos em computação, que levam em consideração vários parâmetros – como<<strong>br</strong> />

composição molecular, massa, geometria da molécula, conformação óptica e raio de van der<<strong>br</strong> />

Waals – os autores sugerem que as moléculas devem ter o tamanho bem menor do que<<strong>br</strong> />

anteriormente estimado (HOLLANDER et al., 1988).<<strong>br</strong> />

Os primeiros estudos da permeabilidade intestinal em humanos foram realizados<<strong>br</strong> />

por Fordtram et al. (1965), utilizando marcador não absorvível, como o polietileno<<strong>br</strong> />

glicol – PEG-400 e solutos de massas diferentes. Esses estudos foram capazes de sugerir a<<strong>br</strong> />

presença de poros hidrofílicos na mem<strong>br</strong>ana apical do enterócito. Observaram poros de<<strong>br</strong> />

0,8 nm no jejuno e de 0,3 nm no íleo distal. A diferença de permeabilidade entre o jejuno e o<<strong>br</strong> />

íleo terminal é confirmada, posteriormente, em estudos com marcadores para fluxos<<strong>br</strong> />

unidirecionais (DAVIS et al., 1982).<<strong>br</strong> />

A definição, por fisiologistas e microscopistas eletrônicos, das propriedades da<<strong>br</strong> />

barreira epitelial funcional, deu novo impulso às pesquisas. Os estudos de Farquhar e Palade<<strong>br</strong> />

(1963) foram decisivos para descoberta das zonas de adesões observadas nas conexões entre<<strong>br</strong> />

as células de vários epitélios. Estas são hoje conhecidas como zônulas de oclusões ou tight<<strong>br</strong> />

junctions.<<strong>br</strong> />

Trabalhos de Ussing e Windhager (1964), utilizando microeletrodos na pele de<<strong>br</strong> />

sapos, observam a importância da via paracelular para a transferência de íons, demonstrando,<<strong>br</strong> />

assim, que esta via não está obstruída. A seguir, Fromter e Diamond (1972) introduziram os<<strong>br</strong> />

termos em inglês tight e leaky para caracterizar diferenças na permeabilidade, demonstradas<<strong>br</strong> />

por alterações na resistência elétrica em mem<strong>br</strong>anas biológicas. O intestino delgado humano é<<strong>br</strong> />

considerado leaky por apresentar resistência total do tecido

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