ricardo aires - novembro 2008 - correo tese - Repositorio.ufc.br - UFC
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quinase de cadeia leve (MLCK) é considerada um efeito nas mudanças da condutância,<<strong>br</strong> />
estimulando a contração prejuncional do citoesqueleto por fosforilação (TURNER et al.,<<strong>br</strong> />
1977; TURKSEN; TROY, 2001). Isto estreita ou alarga os poros, dependendo do estímulo.<<strong>br</strong> />
1.10 O Conceito de Permeabilidade Intestinal<<strong>br</strong> />
No intestino delgado ocorrem digestão e absorção de nutrientes, essenciais ao<<strong>br</strong> />
desenvolvimento e manutenção da vida. Normalmente o estado nutricional do indivíduo está<<strong>br</strong> />
ligado à capacidade dos enterócitos absorverem os nutrientes provenientes da dieta.<<strong>br</strong> />
Modificações no balanço da homeostase do intestino delgado e o estado nutricional em<<strong>br</strong> />
condições hígidas e patológicas, tais como na doença celíaca (BRUNSER et al., 1966),<<strong>br</strong> />
doença de Crohn (FARMER; MICHENER, 1979), linfangiectasia intestinal (VARDY et al.,<<strong>br</strong> />
1975) e outras enfermidades diarréicas (SNYDER; MARSON, 1982; BERN et al., 1992;<<strong>br</strong> />
SCHORLING et al., 1990, LIMA; GUERRANT, 1992) foram extensamente descritas.<<strong>br</strong> />
A permeabilidade intestinal relaciona-se à barreira funcional e à permeação de<<strong>br</strong> />
marcadores, sendo utilizada para medir a permeabilidade (MENZIES, 1984; TRAVIS;<<strong>br</strong> />
MENZIES, 1992). Permeabilidade é o fluxo de solutos através de uma unidade de área de<<strong>br</strong> />
mem<strong>br</strong>ana em certo tempo. A permeação depende do relacionamento estreito da substância<<strong>br</strong> />
em questão com os constituintes da mem<strong>br</strong>ana a ser ultrapassada. A permeação relaciona-se<<strong>br</strong> />
ao tamanho molecular da substância ou íon de que se trata, em relação aos poros hidrofílicos<<strong>br</strong> />
da mem<strong>br</strong>ana. A permeabilidade é inerente à facilidade com que a superfície da mucosa<<strong>br</strong> />
intestinal pode ser penetrada por substâncias, por difusão, sem a ingerência de mediadores de<<strong>br</strong> />
constituintes específicos. A difusão não facilitada significa a passagem de moléculas,<<strong>br</strong> />
dependente de gradiente de concentração, sem assistência passiva ou ativa de um sistema<<strong>br</strong> />
bioquímico de transporte. A difusão obedece à lei de Graham, segundo a qual a difusão é<<strong>br</strong> />
inversamente proporcional à raiz quadrada do peso molecular da substância em foco<<strong>br</strong> />
(TRAVIS; MENZIES, 1992).<<strong>br</strong> />
Em uma investigação clínica, a permeabilidade intestinal é aplicada para<<strong>br</strong> />
permeação de moléculas com massa maior do que 150 dáltons, em vez de íons, como sódio<<strong>br</strong> />
ou cloreto, para os quais a expressão permeabilidade de mem<strong>br</strong>ana é normalmente usada. A<<strong>br</strong> />
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