ricardo aires - novembro 2008 - correo tese - Repositorio.ufc.br - UFC
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muito útil, pois é resistente a pH baixo, solventes e temperaturas altas (BERNS;<<strong>br</strong> />
HAUWIRTH, 1979). Por último, este vetor viral pode induzir a expressão gênica de longa<<strong>br</strong> />
duração em células de diferenciação terminal, como tem sido demonstrado em células<<strong>br</strong> />
cere<strong>br</strong>ais após administração oral in vivo (KAPITT et al., 1991). Ratos adultos com 4 meses<<strong>br</strong> />
de idade da cepa Fisher 344 e da cepa Spague-Dawley, com 14 meses de idade (idade<<strong>br</strong> />
avançada), foram infectados pelo vetor. Em 3 dias e 6 meses após a expressão do m-RNA, da<<strong>br</strong> />
β-galactosidase foi positiva em todos os müribus do experimento.<<strong>br</strong> />
A má absorção ontogenética da lactose varia por faixa etária e etnia (TADESSE<<strong>br</strong> />
et al., 1992; BEAN et al., 1990). O adulto, em geral, apresenta de 5 a 10% de atividade<<strong>br</strong> />
lactásica dos valores do lactente.<<strong>br</strong> />
A má absorção secundária decorre de agressões à mucosa intestinal: gastrinterites,<<strong>br</strong> />
desnutrições, doença celíaca, giardíase, enteropatias perdedoras de proteínas e alérgicas<<strong>br</strong> />
(BEAN et al., 1990). Outros fatores que diminuem o contato da lactose com a mucosa:<<strong>br</strong> />
aceleração de trânsito, ressecções e supercrescimento bacteriano. Uma condição peculiar é a<<strong>br</strong> />
so<strong>br</strong>ecarga do dissacarídeo, o que resulta na oferta maior do que a capacidade enzimática.<<strong>br</strong> />
Um declínio da atividade lactásica da mucosa intestinal ocorre após a infância e<<strong>br</strong> />
leva à condição conhecida como hipolactasemia do tipo adulto ou não-persistência da lactase.<<strong>br</strong> />
Num individuo afetado, a exposição a produtos lácteos leva a sintomas clínicos, como dores<<strong>br</strong> />
abdominais, distensão, cólicas. Flatulência e diarréia podem ocorrer em razão da presença de<<strong>br</strong> />
lactose não hidrolisada no lume intestinal (DAHLAVIST et al., 1963). A hipolactasemia do<<strong>br</strong> />
tipo adulto representa uma condição normal após o desmame (SIMOONS, 1970). A<<strong>br</strong> />
persistência da lactase, condição hereditária dominante é freqüente em populações expostas a<<strong>br</strong> />
produtos lácteos, particularmente no norte da Europa (SAHI et al., 1973; SIMOONS et al.,<<strong>br</strong> />
1978). A variante genética C/T-13910, localizada próximo de 14 kd acima do inicio do<<strong>br</strong> />
códon da lactase no cromossoma 2q21, tem sido demonstrada como associada com a<<strong>br</strong> />
persistência da lactase ou não-persistência (ENATTAH et al., 2002; TROELSEN et al., 2003).<<strong>br</strong> />
O diagnóstico da hipolactasemia do tipo adulto é habitualmente baseado no teste<<strong>br</strong> />
de tolerância a lactose, cuja especificidade varia de 77-96% e sensibilidade de 76-94%<<strong>br</strong> />
(AROLA, 1994). Para o teste do hidrogênio respirado, a especificidade relatada é de 89-100%<<strong>br</strong> />
e a sensibilidade de 69-100% (AROLA, 1994). O método clássico de referência é a dosagem<<strong>br</strong> />
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