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SUPLEMENTO DE ATIVIDADES - Editora Saraiva

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<strong>SUPLEMENTO</strong><br />

<strong>DE</strong> ATIVIDA<strong>DE</strong>S<br />

NOME:<br />

N O: SÉRIE:<br />

ESCOLA:<br />

Escritor dos mais aclamados, Machado de Assis representa<br />

um dos pontos culminantes da literatura brasileira.<br />

Dentro de sua obra, O alienista é central, pela permanente inversão<br />

do avesso e do direito, da norma e da exceção, temas constantes<br />

de sua vasta bibliografia e para os quais o autor deu algumas<br />

das melhores contribuições ficcionais.<br />

As atividades a seguir pretendem ampliar a compreensão desta<br />

obra e deste tempo. Desenvolva-as após a leitura do livro, dos<br />

Diários de um Clássico, da Contextualização Histórica e da<br />

Entrevista Imaginária.<br />

1


UMA OBRA CLÁSSICA<br />

1. Qual o principal tema de O alienista? Justifique sua resposta.<br />

O tema principal de O alienista é a loucura. Mas é preciso também<br />

ressaltar que a novela trata de sua relatividade, ao mesmo tempo<br />

em que empreende uma dura crítica à ciência e a certas doutrinas<br />

filosóficas vigentes no século XIX. O tema da obra é, portanto, triplo:<br />

1) a loucura; 2) a sua relatividade; 3) a crítica das idéias vigentes<br />

que pretendiam dar uma explicação absoluta sobre a mente humana,<br />

sobre a sanidade e a insanidade da alma.<br />

2. Quais são as principais correntes de pensamento criticadas<br />

em O alienista?<br />

Sobretudo o pensamento positivista, que acreditava ser possível<br />

chegar a uma verdade incontestável sobre todas as coisas, inclusive<br />

sobre a essência do homem. Mas também são criticadas a medicina,<br />

a psiquiatria e toda a voga cientificista, que queria erguer a ciência<br />

a um estatuto de única verdade válida.<br />

3. A obra de Machado de Assis geralmente trata da impossibilidade<br />

de chegarmos à verdade das coisas. Nos seus romances,<br />

ele fala muito das máscaras sociais. Em que sentido esse traço<br />

marcante de sua obra reaparece em O alienista? Comente.<br />

Podemos pensar que a crítica de Machado de Assis à ciência se<br />

baseia justamente neste ponto: é impossível conhecermos a verdade<br />

última das coisas, sobretudo em se tratando da verdade humana.<br />

Nesse sentido, a novela O alienista é central em sua obra ficcional e<br />

em seu pensamento. Ela dialoga com os demais livros, com os<br />

romances e, sobretudo, com os contos. Se, por um lado, como em<br />

Memórias póstumas de Brás Cubas, o autor relativiza os valores a partir<br />

de uma visão da vida fornecida depois da morte, e em Dom<br />

Casmurro coloca o leitor diante do enigma indecifrável da traição (e,<br />

2


portanto, da verdade), em O alienista essa busca da verdade assume<br />

os traços de uma verdadeira obsessão. Mas de saída ela nos é vedada,<br />

e cabe a Simão Bacamarte encenar o papel ridículo que lhe cabe,<br />

e, assim, destruir, aos olhos do leitor, a confiança em qualquer objetividade<br />

científica que se pretenda absoluta e universal.<br />

4. Comente a seguinte frase de Simão Bacamarte: “A ciência<br />

é o meu emprego único; Itaguaí é o meu universo”. Por que ela<br />

é irônica? O que nos autoriza a fazer essa interpretação?<br />

A frase é ambígua e irônica, porque ao pronunciá-la como quem se<br />

define com grande dignidade, Simão Bacamarte parece não perceber<br />

que, ao mesmo tempo, anuncia todo o teor caricaturesco de sua vida.<br />

Pois quem faz da ciência sua única ocupação (emprego), não tem<br />

olhos para outras coisas e, portanto, não consegue medir corretamente<br />

o valor das conclusões científicas de seu trabalho. Machado de Assis,<br />

desse modo, critica a especialização exacerbada, pois quem só estuda<br />

uma única coisa perde de vista o valor desse objeto de estudo, pois não<br />

consegue confrontá-lo com objetos de outra natureza. Já a segunda<br />

afirmação também ressalta o aspecto caricato de Simão. Afinal, a ciência<br />

consiste em analisar o universo, entender sua totalidade. Se o personagem<br />

diz que Itaguaí é seu universo, ele está atestando as limitações<br />

provincianas de sua própria concepção de ciência, e, portanto,<br />

negando o valor positivo, universal, da mesma. Machado de Assis propôs<br />

demonstrar, em trechos como esse, a discrepância entre as idéias<br />

criadas na Europa e a assimilação delas no Brasil, reduzindo o seu<br />

poder de alcance e traduzindo-as de modo típico e não universal.<br />

NARRATIVA<br />

5. Tendo em vista o desfecho da narrativa, podemos dizer que<br />

Simão Bacamarte é realmente louco? Justifique.<br />

Não. Porque ele acabou dando esse atestado de loucura a si mesmo por<br />

meio de uma teoria que era, ela mesma, infundada e, portanto, louca.<br />

A grande brincadeira de Machado sobre a loucura consiste em nos<br />

3


dizer que, se não há razão pura, tampouco há a loucura. Se Simão recolheu<br />

à prisão de Casa Verde quase a cidade inteira, ele o fez porque sua<br />

teoria se baseava em crenças totalmente disparatadas, o que quer dizer<br />

que a cidade não era louca, mas sã. Porém, quando ele mesmo se encarcera<br />

e liberta a cidade, nada se corrige, pois sua atitude padece do<br />

mesmo mal. Se a cidade toda não é louca, ele, Simão, sozinho, também<br />

não o é. A sátira de Machado tem como alvo as teorias que se pretendem<br />

absolutas; ela lança seu riso ferino justamente sobre esse paradoxo<br />

intransponível: se todos são loucos, ninguém o é, pois deixa de haver<br />

valor contrastivo entre ser e não-ser, entre loucura e lucidez.<br />

6. O que levou Bacamarte a duvidar do veredicto de loucura<br />

que ele deu aos habitantes de Itaguaí?<br />

Em primeiro lugar, a quantidade de pessoas consideradas loucas: quatro<br />

quintos da cidade. Em segundo, a cura rápida dessas pessoas. Se<br />

elas fossem de fato loucas, não conseguiriam passar nos testes que ele<br />

mesmo elaborou e que também são, a seu modo, disparatados.<br />

Serviram apenas como álibi para a sua honestidade, demonstrando a<br />

sua boa intenção, mas mostraram também o fracasso de suas teorias.<br />

7. Assinale V (verdadeiro) ou F (falso) para as seguintes afirmações<br />

sobre O alienista:<br />

(F) O alienista representa um dos marcos do pensamento científico<br />

no século XIX.<br />

(F) Todos os habitantes de Itaguaí são favoráveis aos métodos de<br />

Simão Bacamarte.<br />

(F) Simão Bacamarte conta com o apoio de Porfírio.<br />

(V) Crispim Soares é uma das peças-chave para a realização dos<br />

projetos científicos de Bacamarte.<br />

(V) O tema central de O alienista é uma paródia da ciência.<br />

(F) Bacamarte não tem coragem de encarcerar a própria esposa<br />

em Casa Verde.<br />

(V) Porfírio é uma caricatura da política, assim como Bacamarte<br />

o é da ciência.<br />

4


NARRADOR<br />

8. Qual é a estratégia narrativa utilizada em O alienista para<br />

dar uma sensação de objetividade científica?<br />

O alienista é narrado em terceira pessoa, e o narrador se baseia no<br />

relato de crônicas antigas, o que promove um deslocamento temporal<br />

em relação ao presente.<br />

9. De quais efeitos de linguagem o narrador se vale para<br />

caracterizar uma obra que trata da ciência?<br />

Como se trata de uma sátira a um determinado tipo de cientificismo<br />

do século XIX, a obra recorre a uma linguagem objetiva e<br />

impessoal, procurando apresentar com fidelidade os fatos ocorridos.<br />

Para tanto, o recurso das crônicas é importante, pois funciona<br />

como se o narrador estivesse colhendo relatos já existentes, o<br />

que lhe confere maior veracidade. Pode-se dizer que o autor<br />

simula uma linguagem mais próxima da científica, justamente<br />

para amplificar o efeito cômico do protagonista Simão Bacamarte<br />

e de todo o enredo. Assim, ao explanar sobre as hipóteses e teorias<br />

aventadas por Simão, o narrador apóia-se em uma linguagem<br />

também pretensamente neutra, o que só confirma o fracasso<br />

da neutralidade e a ruína das concepções científicas descritas<br />

ao longo da novela.<br />

PERSONAGENS<br />

10. Há algum personagem “normal” em O alienista?<br />

Seria preciso criar um ponto de vista sobre loucura e sanidade para<br />

responder a essa questão. Certamente, todos contarão com alguns<br />

traços de algo semelhante à loucura, sem, contudo, poderem ser<br />

caracterizados como loucos.<br />

5


11. Qual a relação existente entre Porfírio e Bacamarte?<br />

Ambos são caricaturas de duas grandes instituições: a política e a<br />

ciência, respectivamente.<br />

INTERTEXTUALIDA<strong>DE</strong><br />

12. Escolha um conto de Machado de Assis indicado no boxe<br />

“Machado de Assis: contos e novelas”, da seção Diários de um<br />

Clássico, e faça uma comparação com O alienista. Muitos dos<br />

contos citados têm pontos em comum entre si e também pontos<br />

em comum com esta obra. Pesquise.<br />

A proposta é um pequeno trabalho de pesquisa, unindo dialogicamente<br />

os Diários de um Clássico e este Suplemento de Atividades. O boxe<br />

faz menção a alguns contos de Machado de Assis que, se não chegam<br />

a tratar diretamente da loucura, trabalham temas afins, como os jogos<br />

entre a verdade e a mentira, a máscara e a realidade, o certo e o errado,<br />

o avesso e o direito. Alguns desses contos são conhecidos pelos alunos<br />

e geralmente trabalhados em diálogo com os romances. A idéia,<br />

aqui, é cotejá-los, desta vez com O alienista.<br />

13. Leia o trecho seguinte:<br />

(...)<br />

Disse isto, e calou-se, para ruminar o pasmo do boticário. Depois explicou<br />

compridamente a sua idéia. No conceito dele a insânia abrangia<br />

uma vasta superfície de cérebros; e desenvolveu isto com grande cópia<br />

6


de raciocínios, de textos, de exemplos. Os exemplos achou-os na história<br />

e em Itaguaí, mas, como um raro espírito que era, reconheceu o<br />

perigo de citar todos os casos de Itaguaí e refugiou-se na história. Assim,<br />

apontou com especialidade alguns personagens célebres, Sócrates, que<br />

tinha um demônio familiar, Pascal, que via um abismo à esquerda,<br />

Maomé, Caracala, Domiciano, Calígula, etc., uma enfiada de casos e<br />

pessoas, em que de mistura vinham entidades odiosas, e entidades ridículas.<br />

E porque o boticário se admirasse de uma tal promiscuidade, o<br />

alienista disse-lhe que era tudo a mesma coisa.<br />

ASSIS, Machado de. “Capítulo IV: Uma teoria nova”.<br />

In: Helena e O alienista. Rio de Janeiro: <strong>Editora</strong> Três, 1972.<br />

Comente qual a principal ironia presente no raciocínio de Simão<br />

Bacamarte. Como o autor nos faz subentender que os argumentos<br />

de Bacamarte são loucos?<br />

A fina ironia desse trecho reside na enumeração dos supostos loucos:<br />

Sócrates, Pascal, Maomé, junto com Calígula e outros. A mistura<br />

de personagens históricos e a sua definição como loucos, segundo<br />

as teorias de Simão, criam o efeito cômico, demonstrando que<br />

quem padece de loucura é ele, o alienista. Por outro lado, Machado<br />

de Assis desenvolve uma sutileza no texto, pois ressalta que<br />

Bacamarte evitava nomear os loucos de Itaguaí e, por isso, refugiava-se<br />

na história. Isso quer dizer que ele, a despeito da crença venal<br />

em sua teoria mirabolante, ainda era malicioso o suficiente para não<br />

querer comprometer sua reputação na cidade, preferindo impingir a<br />

definição de louco a grandes nomes da civilização ocidental a fazê-lo<br />

em relação a seus conterrâneos. Entra aqui uma boa dose de visão<br />

crítica sobre as relações sociais brasileiras, e o medo de expor idéias<br />

verdadeiras que comprometam nossa imagem diante do próximo.<br />

7


CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA<br />

14. Leia os trechos a seguir:<br />

Embora os homens costumem ferir a minha reputação e eu saiba<br />

muito bem como meu nome soa mal aos ouvidos dos mais tolos,<br />

orgulho-me de vos dizer que esta Loucura, sim, esta Loucura que<br />

estais vendo é a única capaz de alegrar os deuses e os mortais. A<br />

prova incontestável do que afirmo está em que não sei que súbita e<br />

desumana alegria brilhou no rosto de todos ao aparecer eu diante<br />

deste numerosíssimo auditório.<br />

(...)<br />

Bastou, pois, minha simples presença para eu obter o que valentes<br />

oradores mal teriam podido conseguir com um longo e longamente<br />

meditado discurso: expulsar a tristeza de vossas almas.<br />

ROTTERDAM, Erasmo de. Elogio da loucura.<br />

São Paulo: Abril Cultural, 1972.<br />

Em que sentido essa visão da loucura, descrita por Erasmo de<br />

Rotterdam, no século XVI, se distingue daquela proposta em O<br />

alienista?<br />

A visão de Erasmo é a renascentista e, portanto, vê a loucura não do<br />

ponto de vista científico, medicinal e catalogador, mas sim mitológico.<br />

Ela é uma espécie de deusa que anima o espírito dos homens,<br />

transformando os seus comportamentos. Embora Erasmo também<br />

use a figura da Loucura para tecer fortes críticas à sua época, ele não<br />

deixa de jogar com a ambigüidade dessa deusa, a um só tempo<br />

maléfica e deslumbrante, pois incita os homens a fazer coisas que<br />

não teriam coragem de fazer em sua plena razão.<br />

8


15. Leia estes trechos considerando o contexto de O alienista:<br />

A loucura, porém, não está somente ligada às assombrações e aos<br />

mistérios do mundo, mas ao próprio homem, às suas fraquezas, às<br />

suas ilusões e a seus sonhos, representando um sutil relacionamento<br />

que o homem mantém consigo mesmo. Aqui, portanto, a loucura<br />

não diz respeito à verdade do mundo, mas ao homem e à verdade<br />

que ele distingue de si mesmo.<br />

(...)<br />

O grande jogo da história será de quem se apoderar das regras, de<br />

quem tomar o lugar daqueles que as utilizam, de quem se disfarçar<br />

para pervertê-las, utilizá-las ao inverso e voltá-las contra aqueles que<br />

as tinham imposto.<br />

(...)<br />

A verdade da loucura é ser interior à razão, ser uma de suas figuras,<br />

uma força e como que uma necessidade momentânea a fim de<br />

melhor certificar-se de si mesma.<br />

FOUCAULT, Michel apud VIEIRA, Priscila Piazentini.<br />

“Reflexões sobre A história da loucura de Michel Foucault”.<br />

In: Revista Aulas: Dossiê Foucault. Organização de Margareth Rago<br />

& Adilton Luís Martins. n.° 3, dez. 2006/mar. 2007.<br />

Que relações podemos estabelecer entre essas definições da loucura,<br />

feitas pelo filósofo francês Michel Foucault, no século XX,<br />

e a proposta de O alienista? Explique.<br />

Os trechos extraídos da obra de Michel Foucault levantam três pontos<br />

principais para uma compreensão da loucura: 1) A loucura não é<br />

uma assombração e não está ligada apenas ao mistério e ao inexplicável,<br />

mas à interioridade do ser humano; 2) A loucura é um componente<br />

central na história da civilização, porque, não sendo absoluta,<br />

como queria Simão Bacamarte, em cada época ela é definida<br />

por aqueles que detêm as regras e o poder, dizendo o que ela é, separando-a<br />

do que é lúcido, racional e saudável; 3) A loucura é interior<br />

à razão, porque só podemos nos certificar de nossa razão e do que<br />

venha a ser a racionalidade se temos, por contraste, a experiência da<br />

9


loucura. O alienista Simão Bacamarte pecou drasticamente por não<br />

reconhecer com nitidez nenhum desses aspectos que distinguem<br />

loucura e lucidez. Primeiro, traduziu tudo o que não era a regra<br />

como loucura. Segundo, negou que a loucura ajude a definir o que<br />

venha a ser a razão, pretendendo isolar o que ele chamou de razão<br />

pura. Terceiro, não relativizou o papel social que ele, como alienista,<br />

desempenhava na sociedade, definindo o louco e o são. Assim,<br />

como detentor de um saber absoluto e dono de uma verdade que só<br />

ele mesmo conhecia, acabou seus dias trancado na Casa Verde,<br />

como maior ironia de seu destino em busca da verdade.<br />

A NOVA DO CADÁVER - A SUA ENTREVISTA IMAGINÁRIA<br />

Agora é com você, caro leitor.<br />

Valendo-se das orientações desta edição e das suas respostas às<br />

atividades de leitura, elabore uma nova entrevista com o autor,<br />

mais ou menos como a Entrevista Imaginária do final do livro.<br />

Isso mesmo! Ainda que Machado de Assis não esteja entre nós,<br />

sua obra está cada vez mais viva nesse país que já nasceu por<br />

ironia e assim chegou à República e à independência.<br />

Ter sido o precursor do Realismo entre nós, ter criado o cínico e<br />

bon-vivant Brás Cubas, Quincas Borba – o filósofo mendigo – e,<br />

é claro, Capitu – genuíno ícone da mulher contemporânea –,<br />

não serão ingredientes suficientes para compor uma conversa<br />

franca com o mais aclamado autor de nossas letras?<br />

Questioná-lo acerca da verdade por trás de O alienista. Afinal,<br />

quem é de fato louco ou são neste mundo? Qual a idéia original<br />

o autor teve para escrever essa obra?<br />

Pode-se também abordar a composição das famosas tramas que<br />

teriam legado ao escritor o apelido de Bruxo do Cosme Velho. O<br />

que será que ele acharia dessa alcunha? E o que acharia dos<br />

escritores que hoje ocupam as famosas cadeiras da Academia<br />

Brasileira de Letras, instituição da qual foi o fundador?<br />

(Se quiser saber mais sobre isso, acesse o site www.academia.org.br/)<br />

Capriche e bom trabalho!<br />

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