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Exigiu tempo, dedicação<br />
e perícia e o resultado<br />
fi nal surpreendeu todos<br />
os que marcaram<br />
presença na inauguração<br />
da exposição “Arte no<br />
Pulso”, no Centro Cultural de<br />
Cascais. Celeste Maia, a artista<br />
que aceitou o desafi o lançado<br />
pela empresa Colomer & Sons,<br />
pintou no seu atelier, em Madrid,<br />
os mostradores de 20 relógios de<br />
pulso e em cada um interpretou<br />
uma noção diferente do tempo.<br />
Um enorme desafio, como<br />
contou à <strong>Lux</strong>: “É bastante inédito.<br />
Quando me fizeram a<br />
proposta, fi quei muito curiosa<br />
sobre o que ia pintar. É uma<br />
técnica muito difícil a de pintar<br />
numa superfície metálica e depois<br />
o tamanho também não ajuda,<br />
é uma autêntica miniatura.<br />
Esses dois obstáculos fi zeram<br />
com que fosse um desafio”,<br />
explicou. Durante o verão, Cascais<br />
é o local eleito pela pintora<br />
que reside em Madrid, tal como<br />
a fi lha e os netos, que viajaram<br />
para assistir à inauguração.<br />
“A minha mãe está encantada.<br />
Há muito tempo que não tinha<br />
uma exposição em Portugal e<br />
está muito contente”, disse Cláudia<br />
Bentley, fi lha da pintora. ■<br />
texto Vanda Jorge fotos Tiago Frazão<br />
“Estou fascinada com a sensibilidade<br />
artística e a originalidade„ Paula Bobone<br />
À esquerda, Vasco e Paula<br />
Bobone. À direita, Leonor<br />
e Vasco Rocha Vieira.<br />
Em cima e em baixo, dois<br />
dos 20 relógios de pulso<br />
com o mostrador pintado<br />
por Celeste Maia. Ainda<br />
em baixo, Manuel Ferreira<br />
Enes com Anne Taylor