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Notícias diversas - Biblioteca Digital da Universidade de Coimbra

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via motivos para a mais profun<strong>da</strong><br />

agitação, reina ver<strong>da</strong><strong>de</strong>ira paz.<br />

Quando se <strong>de</strong>via produzir uma<br />

gran<strong>de</strong> convulsão, predomina o socego.<br />

Se não ha motivos para <strong>de</strong>sesperar<br />

com êste facto, porque a agitação<br />

tem que produzir-se, produz-se<br />

fatalmente sobretudo se se fizer<br />

qualquer operação sobre Lourenço<br />

Marques, é to<strong>da</strong>via para lamentar<br />

que não se tenha já iniciado a obra<br />

<strong>de</strong> protesto.<br />

Urge resgatar o tempo vendido.<br />

Felizmente annuncia-se já no<br />

Porto um comício para protestar<br />

contra qualquer operação sobre a<br />

província <strong>de</strong> Moçambique.<br />

Em Lisboa ficou hontem <strong>de</strong>finitivamente<br />

resolvido que se realizasse<br />

outro comício com o mesmo fim,<br />

promovido pelo Centro Fraterni<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

— o mais numeroso que existe<br />

em Lisboa e constituído por velhos,<br />

fieis e <strong>de</strong>dicadíssimos sol<strong>da</strong>dos do<br />

partido.<br />

Nenhum bom patriota pô<strong>de</strong> <strong>de</strong>ixar<br />

<strong>de</strong> auxiliar e secun<strong>da</strong>r estas<br />

manifestações, porque é necessário<br />

que ellas tenham to<strong>da</strong> a solemni<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

e importância, porque é indispensável<br />

evitar que a monarchia se<br />

sirva dos meios que lhe permitteriam<br />

viver por mais algum tempo<br />

regala<strong>da</strong>mente mas que originariam<br />

a liqui<strong>da</strong>ção <strong>da</strong> Socie<strong>da</strong><strong>de</strong> portuguêsa.<br />

x<br />

A propósito ain<strong>da</strong> <strong>da</strong>s operações<br />

que estám sendo negocia<strong>da</strong>s, consta<br />

que to<strong>da</strong>s ellas entra directa ou<br />

indirectamente a figura do sr. con<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> Burnay, a quem o director do<br />

Correio <strong>da</strong> Noite chamou muitos<br />

nomes feios no Primeiro <strong>de</strong> Janeiro,<br />

tantos que lhe valeram ser querellado.<br />

A êsse mesmo sr. Burnay conce<strong>de</strong>u<br />

já o governo a facul<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

po<strong>de</strong>r empregar a tracção eléctrica<br />

na viacção em Lisboa, em condições<br />

que não foram acceites pelo<br />

gabinête regenerador, apesar dos<br />

esforços <strong>de</strong> to<strong>da</strong> a or<strong>de</strong>m que foram<br />

feitos nêsse sentido e <strong>da</strong> morali<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

d'essa situação ter sido a que se<br />

sabe.<br />

A irem por <strong>de</strong>ante as operações,<br />

a não protestar contra ellas o país<br />

<strong>de</strong> fórma a evitá-las, o famoso belga<br />

teria realizado o seu sonho: —<br />

convertido Portugal numa gran<strong>de</strong><br />

villa <strong>de</strong> Santo Antão.<br />

Só po<strong>de</strong>ríamos an<strong>da</strong>r em caminhos<br />

<strong>de</strong> ferro do sr. Burnay, já po<br />

<strong>de</strong>riamos ter sabão e álcool <strong>da</strong> mes<br />

ma marca, como já só podêmos servir-nos<br />

dos seus carros, como têmos<br />

que fumar o tabaco que elle nos<br />

quer <strong>da</strong>r e pelo preço que elle ar<br />

bítra.<br />

Antes morte que tal sorte!<br />

Já se sabia que em questão <strong>de</strong><br />

objectos d'arte os edifícios do Esta-<br />

do sam ha muito ver<strong>da</strong><strong>de</strong>iros sameiros<br />

para os que dispõem <strong>de</strong> dinheiro<br />

e <strong>de</strong> influência.<br />

Não obstante é ain<strong>da</strong> curiosíssimo<br />

que um simples architécto que<br />

não foi político pu<strong>de</strong>sse adquirir tamanha<br />

somma d'êsses objectos —<br />

parece que a melhor collecção <strong>de</strong><br />

azulejos que existe em Portugal.<br />

De sobejo affirma o facto que vivêmos<br />

numa Calábria e que po<strong>de</strong>m<br />

<strong>de</strong>sempenhar o papel <strong>de</strong> salteadores<br />

todos os que tiverem vocação.<br />

RESISTENCIA — Domingo, 16 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 1897<br />

F. B.<br />

A Provin<strong>da</strong>, do Porto, alira-se<br />

ao homem dos carapaus como S.<br />

Thiago aos moiros, pelo facto <strong>de</strong><br />

O Tempo appellar para a praça pública<br />

como último recurso contra as<br />

infâmias do regimen.<br />

E após uma enfia<strong>da</strong> <strong>de</strong> qualifi<br />

cativos na<strong>da</strong> appetitosos, termina<br />

por accusar Zé vêsgo <strong>de</strong> ter arrastado<br />

pela lama <strong>da</strong> infâmia as finanças<br />

portuguêsas, <strong>de</strong>lapi<strong>da</strong>ndo os<br />

dinheiros públicos, esbanjando re<br />

cursos <strong>da</strong> nação e anarchisando os<br />

mais sérios negócios do país.<br />

Do que muito bem se conclue<br />

que tanta vergonha teem uns como<br />

outros.<br />

Dois Zés que não fazem differença<br />

d'um João.. -<br />

E o outro, o pagante, espreita a<br />

praça <strong>da</strong> esquina <strong>da</strong> rua. . . a vêr<br />

se os contendores terminam por fi-<br />

car, como elle, em fral<strong>da</strong> <strong>de</strong> camisa.<br />

..<br />

GRAYE SITUAÇÃO NA GUINÉ<br />

Do nosso prezado collega A Voz<br />

Publica, do Porto, transcrevemos o<br />

seguinte telegramma do seu corres<br />

pon<strong>de</strong>nte em Lisboa:<br />

«O governo continúa não recebendo<br />

communicação alguma <strong>da</strong> Guiné, on<strong>de</strong><br />

a nossa situação é melindrosa Ignora<br />

se qual o plano do governador <strong>da</strong> pro<br />

víncia para tirar a <strong>de</strong>vi<strong>da</strong> <strong>de</strong>safronta<br />

dos <strong>de</strong>sastres que alli experimentaram<br />

as nossas armas.<br />

Só por cartas particulares se sabe<br />

que, no combate <strong>de</strong> Gin<strong>da</strong>, caíram sob<br />

o ferro dos mandingas cêrca <strong>de</strong> 200<br />

auxiliares <strong>da</strong>s nossas forças, 3 sargentos<br />

e 2 officiaes! Custa, realmente,<br />

a comprehen<strong>de</strong>r tam prolongado silêncio<br />

official, que oxalá não seja precursor<br />

<strong>de</strong> mais notlnas <strong>de</strong>soladoras<br />

como as anteriores».<br />

«O sr. general Câmara Leme tenciona<br />

apresentar ao parlamento, na próxima<br />

sessão legislativa, um projecto<br />

sobre a reorganização do exército, projecto<br />

que se divi<strong>de</strong> em cinco parles:<br />

PARTE I<br />

CONSIDERAÇÕES GERAES<br />

Summário: — Preliminares—Importância<br />

dos exércitos pequeuos— Organização<br />

actual e as anteriores—Princípios<br />

fun<strong>da</strong>mentaes para a reorganização<br />

— Opinião <strong>de</strong> um iilustre general<br />

,á fallecido—Influência <strong>da</strong> estratégia e<br />

dos caminhos <strong>de</strong> ferro na reorganização<br />

—Analyse sob o aspecto económico<br />

<strong>da</strong> questão.<br />

PARTE II<br />

LEIS ORGÂNICAS<br />

Summário:—Recrutamento—Justiça<br />

Instrucção e accesso — Reformas e<br />

recompensas.<br />

PARTE III<br />

ELEMENTOS CONSTITUTIVOS<br />

DO EXÉRCITO<br />

Summário: — Estado maior general<br />

•Corpo do estado maior — Corpo <strong>de</strong><br />

engenheiros—Artilheria—Cavallaria —<br />

1 ofanteria.<br />

PARTE IV<br />

ALVITRES ECONÓMICOS<br />

Summário: —Admiuistração militar<br />

Guar<strong>da</strong> fiscal—Divisões territoriaes<br />

-Praças <strong>de</strong> guerra —Supremo Tribunal<br />

e conselhos <strong>de</strong> guerra—Organisação<br />

<strong>da</strong> reserva—Conclusão <strong>da</strong> memória.<br />

PARTE V<br />

PROJECTO DE LEI EM BASES<br />

Dizem-nos que o trabalho do sr. Camara<br />

Leme è <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> valor.<br />

Nem outra coisa era <strong>de</strong> esperar <strong>de</strong><br />

quem, como aquelle iilustre general,<br />

conhece tanto a fundo tudo quanto se<br />

refere a questões militares.»<br />

Pêsames<br />

Falleceu em Villa Franca <strong>de</strong> Xira o<br />

digno escrivão <strong>de</strong> fazen<strong>da</strong> do concelho,<br />

sr. João Thomaz <strong>de</strong> Brito, marido <strong>da</strong><br />

ex. ma sr. a D Maria <strong>da</strong> Conceição Cortezão<br />

e Brito, presa<strong>da</strong> irmã do nosso<br />

valioso correligionário sr. dr. Joaquim<br />

Cortezão, muito digno presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong><br />

commissão municipal republicana <strong>da</strong><br />

Figueira <strong>da</strong> Foz, a quem enviamos a<br />

expressão do nosso mais profundo<br />

pesar.<br />

ILTo Oriente<br />

Tudo illusões; nuvens <strong>de</strong>fumo<br />

que em breve se dissiparam.<br />

Não comprehendêmos assim a lucta<br />

dos pequenos contra os gran<strong>de</strong>s.<br />

Em tam manifesta <strong>de</strong>segual<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> condições, do encarniçamento<br />

dos humil<strong>de</strong>s só ha a esperar os<br />

doisextrêmos:—a morte ou a victória.<br />

Ha casos em que o aniquillamento<br />

é uma re<strong>de</strong>mpção; e êste era um<br />

d'elles.<br />

Não o quis assim a monarchia<br />

íellénica.<br />

Des<strong>de</strong> o início <strong>da</strong> questão, a paz<br />

do <strong>de</strong>senrolar <strong>de</strong> todos os prepara-<br />

,ivos bellicosos, <strong>de</strong>batiam-se os ingresses<br />

dynásticos.<br />

O ex-ministro <strong>da</strong> marinha grêga<br />

<strong>de</strong>clara, em sua <strong>de</strong>fêsa, que as suas<br />

or<strong>de</strong>ns nunca foram cumpri<strong>da</strong>s pelo<br />

iríncipe Jorge, almirante <strong>da</strong> esquadra<br />

couraça<strong>da</strong>. Mandou que ella imjedisse<br />

a passagem dos Dar<strong>da</strong>nelos;<br />

or<strong>de</strong>nou que ella se apo<strong>de</strong>rasse<br />

<strong>da</strong>s ilhas turcas do mar do Archipélago;<br />

<strong>de</strong>u or<strong>de</strong>ns terminantes para<br />

o bombar<strong>de</strong>amento dos portos turcos<br />

<strong>de</strong> maior valor; e o príncipe<br />

Jorge preferiu <strong>de</strong>sobe<strong>de</strong>cer, allegando<br />

os inconvenientes do mau tempo,<br />

que mais tar<strong>de</strong> se verificou lerem<br />

servido <strong>de</strong> simples pretexto.<br />

Por outro lado, o príncipe real<br />

Constantino, comman<strong>da</strong>nte em chefe<br />

dos exércitos <strong>de</strong> terra, foge <strong>de</strong><br />

Larissa, precipita<strong>da</strong>mente, sem uma<br />

escaramuça, sequer, tendo sob as<br />

suas or<strong>de</strong>ns milhares <strong>de</strong> sol<strong>da</strong>dos.<br />

Que prova tudo isto? Inépcia, co<br />

bardía, ou má fé?<br />

Um bocadinho <strong>de</strong> tudo.<br />

É que para um rei, to<strong>da</strong>s as am<br />

bições convergem a um só fito:—i<br />

thrôno. Tudo o mais sam ninharias,<br />

sonhos phantásticos <strong>de</strong> que um rei<br />

não <strong>de</strong>ve participar, preconceitos<br />

que não cabem no bôjo d'unria corôa.<br />

Emfim, a paz está em via <strong>de</strong> con<br />

clusão. Começou já a retira<strong>da</strong> <strong>de</strong><br />

Créta <strong>da</strong>s tropas grêgas. Os ministros<br />

hellenos vasculham as arcas do<br />

thesouro para acudir ás exigências<br />

do vencedor.<br />

E as cumea<strong>da</strong>s <strong>da</strong>s montanhas<br />

<strong>da</strong> fronteira turco-grêga, eom as<br />

suas gargantas e as suas cristas<br />

<strong>de</strong>ntea<strong>da</strong>s, acenam um último a<strong>de</strong>us<br />

aos seus dominadores <strong>de</strong> hontem.<br />

* Seguem os últimos telegram-<br />

Estám em bom caminho as nemas:gociações<br />

<strong>da</strong> paz entre a Grécia e a<br />

Turquia, ferozes e encarniçados ini- Athenas, 14, t— Um telegramma <strong>de</strong><br />

migos <strong>de</strong> ha pouco.<br />

Arta annuncia estar travado <strong>de</strong>s<strong>de</strong> esta<br />

manhã um sanguinolento combate em<br />

Foi aquella que reclamou a in- Griboro, na estra<strong>da</strong> <strong>de</strong> Philippia<strong>de</strong>s,<br />

tervenção <strong>da</strong>s gran<strong>de</strong>s potências eu havendo sérias per<strong>da</strong>s dos dois lados.<br />

PROSPERIDADES REPUBLICANAS ropêascomo medianeiras entre o rei O combate continúa ain<strong>da</strong>.<br />

Jorge e o bárbaro Sultão. A Grécia, Paris, 14, n —Uma nota <strong>da</strong> Agencia<br />

A estatística official <strong>da</strong> Direcção que impava <strong>de</strong> heroísmo e abnega Havas <strong>de</strong>smente a informação d'um<br />

geral <strong>da</strong>s Alfan<strong>de</strong>gas francêsas mos-<br />

jornal extrangeiro <strong>de</strong> que em conse-<br />

ção, que nós espera vamos vêr resisquência <strong>de</strong> certas <strong>de</strong>sintelligéncias entra<br />

que as importações, nos 4 pri tir heroicamente aos exércitos mu tre o sr. Gambon, embaixador <strong>da</strong> Re-<br />

meiros mêses d'êsteanno, baixaram sulmanos, salvando a honra <strong>da</strong> sua publica francêsa, e a Sublime Porta,<br />

1.363:565^000 francos; equeasex- ban<strong>de</strong>ira embora na lucta tivesse esta pedira ao governo francês que<br />

portações subiram 1.173:192*000 <strong>de</strong> <strong>de</strong>rramar as últimas gôltas do retirasse d'alli o sr. Cambon.<br />

francos.<br />

Arta, 14, t.— O combate <strong>de</strong> hoje em<br />

sangue generoso <strong>de</strong> seus filhos,<br />

Entre os casos edificantes <strong>da</strong> se<br />

Giiboro, tem sido encarniçado.<br />

E lembrarmo-nos nós <strong>de</strong> que, ha Grécia, <strong>de</strong> quem nós julgáramos po-<br />

mana, toma vulto o annúncio d'um<br />

As tropas bateram-se a arma branca.<br />

27 annos, a França teve <strong>de</strong> pagar <strong>de</strong>r esperar o sacrifício <strong>da</strong> própria Consta que ficaram fóra <strong>de</strong> combate<br />

leilão.<br />

á Allemanha milhares <strong>de</strong> milhões vi<strong>da</strong> a ter <strong>de</strong> curvar a cerviz, im- 500 grêgos.<br />

É o caso que no dia 27 é vendi- <strong>de</strong> francos <strong>de</strong> in<strong>de</strong>mnização <strong>de</strong> plorando do bárbaro a ignomínia do A peleja dura ain<strong>da</strong> a esta hora.<br />

do em leilão espólio do fallecido ar-<br />

Arta, 14, n —Terminou a batalha<br />

guerra, que a Republica francêsa perdão, acaba <strong>de</strong> lançar por terra<br />

chitécto José Maria Nepomuceno,<br />

<strong>de</strong> Griboro, ficando mortos no campo<br />

herdou um estado empobrecido, cri- as esperanças que nella púnhamos.<br />

que <strong>de</strong>sempenhou <strong>diversas</strong> commis-<br />

400 grêgos, inclusos 25 officiaes. A<br />

vado <strong>de</strong> dívi<strong>da</strong>s, eriçado <strong>de</strong> difficul- Para quê tantos <strong>de</strong>sperdícios, tan- batalha proseguirá ámanhã.<br />

sões officiaes.<br />

<strong>da</strong><strong>de</strong>s, que só um governo uma to immolar <strong>de</strong> victimas, tam gran<strong>de</strong><br />

No catálogo figuram preciosos energia sobre-humana po<strong>de</strong>ria ven sacrifício <strong>de</strong> vi<strong>da</strong>s e dinheiro?<br />

objectos d'arte, entre elles azulejos, cer...<br />

Para quê tanto heroísmo, tantas<br />

pertencentes a estabelecimentos do<br />

E hoje própera, rica, po<strong>de</strong>rosa, provas <strong>de</strong> sublime energia, se bre- Cuba e Fillippinas<br />

Estado e que êste nunca ven<strong>de</strong>u.<br />

enquanto nós nos vamos afun<strong>da</strong>ndo ve uma lufa<strong>da</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>sânimo havia<br />

Sam elles <strong>da</strong> parochia <strong>de</strong> Santa Ma<br />

miseravelmente, cobertos <strong>de</strong> ver- <strong>de</strong> lançar por terra todo êsse gigan- Aggrava-se a situação em Cuba.<br />

rinha <strong>de</strong> Lisboa, <strong>da</strong>s ruínas do ex<br />

gonha. ..<br />

têsco edifício?<br />

Apezar <strong>da</strong> implatação <strong>da</strong>s reformas<br />

tincto convento <strong>de</strong> Santo Eloy, <strong>da</strong><br />

A paz foi bem recebi<strong>da</strong>, dizem os naquella ilha, conce<strong>de</strong>ndo aos cu-<br />

parochia <strong>de</strong> Santo André, <strong>da</strong> <strong>de</strong> S.<br />

jornaes. E esta simples affirmativa banos a autonomia que elles recla<br />

Pedro d'Alfama, do convento <strong>de</strong> REORGANIZAÇÃO DO EXÉRCITO faz sangrar todos os corações que maram antes do comêço <strong>da</strong> insur-<br />

Santo António <strong>da</strong> Convalescença,<br />

do convento <strong>de</strong> S. Domingos, do Do nosso presado collega <strong>de</strong> Lis- se haviam i<strong>de</strong>ntificado com a granreição, nem por isso as forças dos<br />

convento <strong>de</strong> Santa Mónica, do <strong>da</strong> boa, A Marselheza, extractàmos a <strong>de</strong> alma do pôvo grêgo, preferindo insurrectos têem <strong>de</strong>sanimado na<br />

Madre <strong>de</strong> Deus, etc.<br />

seguinte notícia;<br />

a morte a uma ignomínia. prosecuçâo do seu intento»<br />

Versão integral disponível em digitalis.uc.pt<br />

Com a épocha <strong>da</strong>s chuvas, que<br />

ha pouco começou, coincidiu o recru<strong>de</strong>scimento<br />

<strong>da</strong> guerra.<br />

As últimas notícias dizem-nos<br />

ler <strong>de</strong>sembarcado, em San Juan <strong>de</strong><br />

las Playas (Cuba,) o cabecilha americano<br />

Julio Sanguilly, á frente <strong>de</strong><br />

uma expedição flibusteira.<br />

Veremos o que participa ao seu<br />

governo o general Weyler.<br />

—As notícias officiaes <strong>da</strong>m como<br />

completamente pacificado o archi-<br />

)élago <strong>da</strong>s Fillippinas.<br />

Por esse motivo, já chegou a<br />

Barcelona, <strong>de</strong> regresso <strong>de</strong> Manila,<br />

o general Polavieja, comman<strong>da</strong>nte<br />

do exército <strong>de</strong> operações em Cavite.<br />

Arthur Leitão<br />

A restabelecer a sua saú<strong>de</strong>, assás<br />

abala<strong>da</strong> nêstes últimos tempos,<br />

sáe ámanhã d'esta ci<strong>da</strong><strong>de</strong> o nosso<br />

correligionário sr. Arthur Leitão.<br />

Feliz viagem e um promplo restabelecimento<br />

é o que do coração<br />

lhe <strong>de</strong>sejámos.<br />

<strong>Notícias</strong> <strong>diversas</strong><br />

No dia 20 do corrente serám substituídos<br />

mais dois tramos do taboleiro<br />

metállico <strong>da</strong> ponte do Mon<strong>de</strong>go Novo,<br />

próximo <strong>da</strong> estação <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>.<br />

Com a substituição d'estes dois tramos<br />

fica totalmente renovado o taboleiro<br />

d'esta ponte.<br />

Conforme é costume, assistirám a<br />

êstes trabalhos e ás experiências do<br />

taboleiro os srs. engenheiro Vasconcellos<br />

Porto e conductores Temple Barbosa<br />

e Carlos Silvano, <strong>da</strong> Companhia real,<br />

e engenheiro Silveira, <strong>da</strong> fiscalização<br />

do governo, que partirám no dia 19<br />

no comboio mixto.<br />

As libras ven<strong>de</strong>ram-se, durante os<br />

últimos dias <strong>da</strong> semana fin<strong>da</strong>, a 6:850<br />

réis ou seja 2:350 réis <strong>de</strong> prémio em<br />

ca<strong>da</strong> uma.<br />

Francos a 819 réis e marcos a 332<br />

réis.<br />

Durante o mês d'abril findo foram<br />

exterminados, nêste districto, 192 cães<br />

vadios.<br />

•<br />

Terminou no dia 10 do corrente o<br />

praso para a entrega <strong>de</strong> requerimentos<br />

para exames dos estu<strong>da</strong>ntes externos<br />

do lyceu, do período transitório.<br />

Deram entra<strong>da</strong> na secretaria 292<br />

requerimentos.<br />

•<br />

Do Diário <strong>de</strong> Noticias:<br />

«Segundo lêmos em vários collégas<br />

hespanhoes, vae gran<strong>de</strong> <strong>de</strong>scontentamento<br />

entre as pessoas que costumavam,<br />

annualmente, visitar a praia <strong>da</strong><br />

Figueira <strong>da</strong> Foz, por isso que os senhorios<br />

duplicaram os preços <strong>da</strong>s suas<br />

casas, exigindo ver<strong>da</strong><strong>de</strong>iras exorbitâncias<br />

pelo seu aluguer durante a época<br />

balnear.<br />

A uma familia hespanhola que costumava<br />

alugar casa por 10 libras,<br />

pe<strong>de</strong>m êste anno 22; e a uma outra<br />

que a tinha, por 15 pediram 35 libras!<br />

Os jornaes hespanhoes aconselham<br />

os seus compatriotas a procurarem<br />

outras prâias e nêste sentido ha muitas<br />

famílias resolvi<strong>da</strong>s.<br />

Eífectivamente, mal se comprehen<strong>de</strong><br />

os exaggerados preços pedidos, o que<br />

<strong>da</strong>rá logar ao affastamento dos banhistas<br />

hespanhoes que com justificados<br />

motivos se queixam.<br />

0 general <strong>de</strong> briga<strong>da</strong>, sr. Rebocho,<br />

entregou hontem ao tenente-coronel do<br />

regimento d'infanteria 23, o commando<br />

que ha pouco abandonou por motivo<br />

<strong>da</strong> sua promoção, que noutro logar<br />

noticiamos.<br />

Km S. Thiago <strong>de</strong> Cacem appareceu<br />

nas vinhas uma doença <strong>de</strong>sconheci<strong>da</strong>,

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