05.07.2013 Views

Notícias diversas - Biblioteca Digital da Universidade de Coimbra

Notícias diversas - Biblioteca Digital da Universidade de Coimbra

Notícias diversas - Biblioteca Digital da Universidade de Coimbra

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

N.° 235 COIMBRA—Domingo, 23 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 1897 3.° ANNO<br />

Àccor<strong>de</strong> o POYO!<br />

ATÉ CALUNIADORES...<br />

Portugal, que em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro<br />

<strong>de</strong> 1890 importára em 8:604 contos<br />

<strong>de</strong> réis, attingiu em egual <strong>da</strong>ta<br />

do anno findo a importante somma<br />

«Os povos que, querendo, sam <strong>de</strong> 58:933 contos.<br />

muito mais reis que os monarchas, e Têmos, pois, no curto espaço <strong>de</strong><br />

a prova é que os <strong>de</strong>stronam e até seis annos, um augmenlo <strong>de</strong> 50:329<br />

lhes cortam a cabeça, também ás vezes contos <strong>de</strong> réis na fabricação <strong>de</strong> di-<br />

se <strong>de</strong>ixam adormentar covar<strong>de</strong>mente. nheiro em papel.<br />

É preciso que acor<strong>de</strong>m, para terem o Pelo visto, ha papel <strong>de</strong> sobra para<br />

direito <strong>de</strong> se queixar e <strong>de</strong> man<strong>da</strong>r!...» bucha <strong>de</strong> espingar<strong>da</strong>s.<br />

E uns restos ain<strong>da</strong> sufficientes<br />

Sam d'um jornal monárchico, para reduzir a cinzas um thrôno<br />

d'um jornal progressista, d'um jor- apodrecido.<br />

nalista do governo, as palavras que Só falta agora pegar-lhe fogo.<br />

acabam <strong>de</strong> ler.<br />

Por entre a <strong>de</strong>fêsa à ouírance que<br />

«Um povo só se respeita a<br />

os jornaes do governo estám fa- si quando, atravcz <strong>de</strong> tudo e<br />

zendo dos actos <strong>de</strong> quem lhes paga, contra tudo, manléiu inte-<br />

resaltam <strong>de</strong> vez em quando ver<strong>da</strong>meratas as suas liber<strong>da</strong><strong>de</strong>s e<br />

impõe processos <strong>de</strong> adminis<strong>de</strong>s<br />

como estas. Sam rebates <strong>da</strong> tração que garantam a inte-<br />

consciência, que o facciosismo pargri<strong>da</strong><strong>de</strong> governativa e a in<strong>de</strong>pendência<br />

nacional i.<br />

tidário e os interesses e conveniências<br />

pessoaes não conseguem sof-<br />

(Do Tempo)<br />

frear, tam po<strong>de</strong>rosamente se impõe<br />

ao espírito <strong>de</strong> todos a urgência do<br />

MORALIDADE...<br />

acor<strong>da</strong>r do povo.<br />

Vem a imprensa republicana ha<br />

Para o logar <strong>de</strong> chefe do <strong>de</strong>pósito<br />

<strong>de</strong> instrumentos mathemáticos e<br />

annos, ininterruptamente, sem tré-<br />

<strong>de</strong> materiaes para as obras públiguas<br />

nem <strong>de</strong>sfalecimentos, aponcas do ultramar, foi nomeado, pelo<br />

tando dia a dia ao país inteiro os ministério <strong>da</strong> marinha, um 1.° offi-<br />

perigos eminentes, o abysmo cacial aposentado d'aquelle ministério<br />

vado pela monarchia, a bancarota, com a gratificação ^ ^ O O ^ O j ^ CorUiece-os bem a tod"os7o"faís<br />

que já hoje é um facto, e sempre a annuáèS. '<br />

promover na opinião um movimento<br />

salutar, um abalo <strong>de</strong>struidor, <strong>de</strong><br />

cujo seio irrompam, indomáveis e<br />

restauradoras, energias novas.<br />

Os perigos têem-se succedido,<br />

as dificul<strong>da</strong><strong>de</strong>s teem augmentado,<br />

os crimes <strong>da</strong> monarchia teem-se<br />

avolumado d'um modo incessante,<br />

até que hoje a situação do país é<br />

tremen<strong>da</strong> e pavorosa.<br />

Está feita a propagan<strong>da</strong> republicana;<br />

todos teem a consciência do<br />

crime, conhecem todos os criminosos.<br />

Não ha ninguém que não veja<br />

on<strong>de</strong> está a causa <strong>de</strong> to<strong>da</strong>s as misérias<br />

do país, <strong>da</strong> vergonha, <strong>da</strong> ruina,<br />

do oppróbia que teem caído sobre<br />

nós. Falta só que o povo acor<strong>de</strong>...<br />

E já nem só a imprensa republicana<br />

appella para esta única solução;<br />

encontra-se nos próprios jornaes<br />

monárchicos a invocação do<br />

último recurso.<br />

A monarchia, os governos do rei,<br />

OS homens d'êsse regimen odioso<br />

que nos tem aviltado, reduziram-nos<br />

ao extremo <strong>da</strong> miséria, auxiliados<br />

pela complacência indifferente e criminosa<br />

.do país; não ha que esperar<br />

a salvação <strong>de</strong> quem nos per<strong>de</strong>u...<br />

Pois bem, levante-se o país, acor<strong>de</strong><br />

o povo, se quer ter direito <strong>de</strong><br />

se queixar e <strong>de</strong> man<strong>da</strong>r t<br />

Já comnosco lh'o pe<strong>de</strong>m até jornalistas<br />

do rei...<br />

r económica.. . Um <strong>de</strong>creto auctorizando<br />

que o aferidor <strong>da</strong> Câmara <strong>de</strong> Carta <strong>de</strong> Lisboa<br />

Lisboa passe a <strong>de</strong>nominar-se fiscal<br />

Publicou ha dois dias o Correio aferidor l<br />

31 <strong>de</strong> maio<br />

<strong>da</strong> Noite, transcrevendo d'um outro E em coisas d'estas se passa o<br />

jornal <strong>da</strong> mesma parceria, uma tempo...<br />

Continúa a incertêza sobre qual<br />

calúmnia repellente que lhes áp- Que bambochata tudo isto é!<br />

a base.gue a tnonarchia escolhe para<br />

proúve, para inconfessáveis fins,<br />

o novo empréstimo.<br />

assacar ao partido republicano.<br />

O que é seguro é que se faz.<br />

Sem uma palavra <strong>de</strong> motivo,<br />

Ain<strong>da</strong> hoje o Jornal, orgão do sr.<br />

A APPLICAÇÃO DOS EMPRÉSTIMOS<br />

sem o minimo facto que os aucto-<br />

ministro <strong>da</strong> fazen<strong>da</strong>, dizia:<br />

rizasse á calúmnia miserável, a não Diz um jornal monárchico <strong>de</strong> Lis- «O que ha a fazer, pois ? Como não<br />

serem os intuitos vergonhosos d'uma boa ver<strong>da</strong><strong>de</strong>s como punhos sobre as podêmos inventar qualquer expediente<br />

política <strong>de</strong> bandidos, que anavalham applicações que têem sido <strong>da</strong><strong>da</strong>s, e parecido com o <strong>de</strong> Calonne, resta-nos<br />

uma reputação como um fadista as pretexta<strong>da</strong>s, aos milharps <strong>de</strong> con- o recurso exclusivo do empréstimo,<br />

rasga um ventre, o Correio <strong>da</strong> Noite tos que os governos <strong>da</strong> monarchia<br />

que libertará o mercado cambial <strong>da</strong><br />

concorrência do governo, <strong>de</strong>ixando-o,<br />

aventou —que no Grupo Republicano têem levantado por empréstimo: portanto, habilitado <strong>de</strong>s<strong>de</strong> logo a po-<br />

d'Estudos Sociaes fora apresenta<strong>da</strong><br />

<strong>de</strong>r occorrer ás necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s commer-<br />

«Portugal, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> inaugura<strong>da</strong> a<br />

uma moção, em que se pedia, como<br />

ciaes, e assegurará um immediato <strong>de</strong>s-<br />

paz política <strong>de</strong> 1851, tem vivido semafogo <strong>da</strong> situação, que entám pô<strong>de</strong><br />

meio efficaz <strong>de</strong> restaurar as finanças pre <strong>de</strong> empréstimos.<br />

permittir a applicação profícua dos<br />

portuguêsas, a alienação <strong>da</strong>s nossas Enquanto se abriam estra<strong>da</strong>s e se planos <strong>de</strong> fomento.»<br />

colonias!<br />

construíam caminhos <strong>de</strong> ferro, era a<br />

A torpeza é manifesta, e a <strong>de</strong>-<br />

essas obras económicas que se <strong>de</strong>sti- For conseguinte não ha dúvi<strong>da</strong><br />

navam principalmente as soramas lemonstração<br />

<strong>da</strong> calúmnia facíllima.<br />

<strong>de</strong> que o governo vae empenhar ou<br />

vanta<strong>da</strong>s no extrangeiro.<br />

A moção vota<strong>da</strong> na assemblêa<br />

ven<strong>de</strong>r. ,<br />

Mas, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que parámos com os ca-<br />

do Grupo Republicano d'Estudos minhos <strong>de</strong> ferro, e <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que, em vez Por conseguinte também é oppor-<br />

Sociaes, a que se referem os biltres, <strong>de</strong> continuarmos com as estra<strong>da</strong>s, têportuno o momento do pôvo se lemos<br />

<strong>de</strong>ixado arruinar as que existiam<br />

já nós a publicámos. E' num senvantar,<br />

<strong>de</strong> ir para a rua, fallando<br />

construí<strong>da</strong>s, os empréstimos têem tido<br />

tido absolutamente contrário ao que<br />

hoje, combatendo ámanhã.<br />

todos a mesma applicação!<br />

os bi-frontes do progressismo pre-<br />

Eis porque me parece justifica-<br />

O fim ostensivo d'estas operações fiten<strong>de</strong>m<br />

fazer acreditar.<br />

nanceiras tem sido, nos últimos temdíssimo o comício que <strong>de</strong>ve reali-<br />

Publicámos, contudo, novamente pos, o pagamento <strong>da</strong> divi<strong>da</strong> fluctuante. za r-se á hora d'êste número <strong>da</strong> Re-<br />

a referi<strong>da</strong> moção. Leiam-na os pro-<br />

Mas, a divi<strong>da</strong> fluctuante nunca tem sistência apparecer á publici<strong>da</strong><strong>de</strong>,<br />

sido paga !<br />

em Lisboa, na rua <strong>da</strong> Alegria, 50.<br />

gressistas, que ao país escusamos Nem um só anno ain<strong>da</strong> passámos<br />

<strong>de</strong> tal pedir para nossa justificação.<br />

Tem essa manifestação recebido,<br />

sem dívi<strong>da</strong> fluctuante!<br />

Quanto mais chorudos têem sido os até agora, valiosas adhesões, que<br />

''7~ e sabe ' também que na alma dos empréstimos, mais gor<strong>da</strong> tem ficado á promettem torná-la importante.<br />

Querêmos pôr em relêvo simples- republicanos portuguêses palpita, dívi<strong>da</strong> fluctuante!<br />

Estám inscriptos para fallar, enmente<br />

o facto <strong>de</strong> se aposentarem os<br />

Paga-se aos portadores legítimos ou<br />

sobre tudo, superior a tudo, o sentre<br />

outros, os srs. dr. Manuel d'Ar-<br />

Ilegítimos dos títulos <strong>de</strong> D. Miguel.<br />

funccionários do estado por já não timento patriótico, no que nelle ha<br />

riaga, João Chagas, dr. Theóphilo<br />

Gista-se em comes e bebes.<br />

po<strong>de</strong>rem prestar-lhe serviços na sua <strong>de</strong> mais elevado e mais puro.<br />

Ficam ricos os intermediários. Braga, dr. José Benevi<strong>de</strong>s, Alves<br />

quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> empregados, <strong>de</strong>vendo Ei-la:<br />

Mas a divi<strong>da</strong> fluctuante segue sem- Correia, dr. Celestino dAlmei<strong>da</strong>,<br />

reputar-se como impossibilitados<br />

pre na sua marcha ascensional. Augusto José Vieira, dr. Affonso <strong>de</strong><br />

para o exercício <strong>da</strong>s suas funcções, «Pelo sócio Joaquim Madureira foi O que fica real e prático nêstes ar- Lemos, Ferreira Chaves e. Carlos<br />

e virem <strong>de</strong>pois os mesmos aposen- apresenta<strong>da</strong> a seguinte moção, assiranjos finaoceiros é o augmento dos Callixto. A presidência <strong>de</strong>ve ser <strong>de</strong><br />

gna<strong>da</strong> por elle e pelos sócios João <strong>de</strong> encargos no orçamento do Estado.»<br />

tados, os inválidos <strong>da</strong> burocracia,<br />

João Chagas, sendo talvez um dos<br />

Menezes, Paulo Falcão, João <strong>de</strong> Freitas,<br />

<strong>de</strong>sempenhar novos cargos para jun- Duarte Leite e Alfonso Costa:<br />

E termina dizendo que vivemos secretários o sr. dr. Azevedo e Siltar<br />

á aposentação alguns centos <strong>de</strong><br />

numa atmosphera <strong>de</strong> empréstimos, va, que em todo o caso adhere á<br />

mil réis a mais.<br />

«O Grupo Republicano <strong>de</strong> Estudos<br />

Sociaes, não po<strong>de</strong>ndo permanecer es-<br />

<strong>de</strong> que nos não será fácil sair, o que<br />

manifestação.<br />

Não vale a pena insistir no que tranho aos boatos reproduzidos na im- nos será mesmo impossível fazê-lo—<br />

é evi<strong>de</strong>nte — em que, se estám aptos prensa europêa sobre uma próxima se o país se não resolver a romper <strong>de</strong><br />

para <strong>de</strong>sempenhar funcções do Es- alienação do território português na vez com a rotina que lhe prepara as Um dos casos <strong>da</strong> semana teve<br />

tado, continuem no exercício <strong>da</strong>s Africa oriental e, profun<strong>da</strong>mente im- últimas agonias por que pô<strong>de</strong> passar por prologonista o sr. Con<strong>de</strong> <strong>de</strong> S.<br />

suas funcções e lhes não seja <strong>da</strong><strong>da</strong> pressionado pelos anlece<strong>de</strong>ntes <strong>da</strong> monarchia<br />

que mais <strong>de</strong> uma vez tentou<br />

um pôvo livre.<br />

Januario—a interessante figura pro-<br />

a aposentação.<br />

consummar este acto <strong>de</strong> traição, já ne- Vae estando <strong>de</strong> accôrdo comnosgressista, que, quando os seus par-<br />

Mas para que fazer reparos, se gociando tratados affrontosos, já tranco o jornal monárchico, orgão d'um tidários, em farça ignóbil, fingiram<br />

na burocracia portuguêsa ha logar sigindo e capitulando perante as im- ex-ministro d'estado... pelo menos fazer opposição revolucionária, se<br />

para todos ?. ..<br />

posições do extrangeiro, e não po<strong>de</strong>ndo nêste ponto fun<strong>da</strong>mental — no ap- manteve firme ás praxes constitu-<br />

ter a mínima confiança em que o<br />

Apontêmos sómente.<br />

actual governo, ou qualquer governo<br />

pêllo que, comnosco, ha tempos vem cionaes, não <strong>de</strong>ixando <strong>de</strong> compare-<br />

d'este regimen, possa <strong>de</strong>smentir, com fazendo á intervenção enérgica e cer on<strong>de</strong> o rei se apresentava e <strong>de</strong><br />

factos, ésses boatos mantendo intacta <strong>de</strong>cisiva do pôvo.<br />

tomar logar na diverti<strong>da</strong> comparsa-<br />

A. IMITAR... a nossa integri<strong>da</strong><strong>de</strong> territorial;<br />

Não ha outro meio. Sanear, puria <strong>da</strong>s occasiões solemnes.<br />

Protesta contra qualquer negociação rificar. .. para reconstituir.<br />

Foi que se divulgou, mesmo<br />

A câmara dos communs, em In- que envolva per<strong>da</strong> <strong>de</strong> proprie<strong>da</strong><strong>de</strong> ou<br />

pela imprensa d'affini<strong>da</strong><strong>de</strong>s goverglaterra,<br />

por proposta do major diminuição <strong>de</strong> soberania, e appella<br />

namentaes, que seria apresenta<strong>da</strong><br />

para a nação portuguêsa, que saberá<br />

Rasch, <strong>de</strong>cidiu limitar a duração cumprir o seu <strong>de</strong>ver, evitando pela Falia a arithmética ao Solar uma proposta ae lei isen-<br />

dos discursos parlamentares. imposição <strong>da</strong> sua vonta<strong>de</strong> essa <strong>de</strong>stando<br />

<strong>da</strong> reforma para o limite <strong>de</strong><br />

O major Rasch, <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>ndo a sua honra e esse crime».<br />

Eis a última situação do Banco e<strong>da</strong><strong>de</strong> os officiaes que fôssem mem-<br />

proposta, citou exemplos <strong>de</strong> orado-<br />

<strong>de</strong> Portugal, relativa a 12 do corbros do conselho d'estado.<br />

No sentido <strong>da</strong> moção fallaram, além<br />

res pairarem durante 2, 3, 4 e até do apresentante, os sócios Bessa <strong>de</strong> rente mês:<br />

O bravo general po<strong>de</strong>ria d'esta<br />

5 horas, e affirmou, com inteira ver- Carvalho, Alfonso Costa e João <strong>de</strong> A dívi<strong>da</strong> do lhesouro em conta forma continuar ostentando, com a<br />

<strong>da</strong><strong>de</strong>, sem dúvi<strong>da</strong>, que um ministro Freitas, sendo afinal approva<strong>da</strong> por corrente subiu <strong>de</strong> l8,723:364$270 mesma magestosa marciali<strong>da</strong><strong>de</strong>, a<br />

que não é capaz <strong>de</strong> exprimir o seu acclamaçao, no meio <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> enthu- para 19.625:7*7 réis, isto é; sua pittoresca figura, que, la<strong>de</strong>a<strong>da</strong><br />

pensamento sobre uma <strong>da</strong><strong>da</strong> quessiasmo». solfreu um augmento <strong>de</strong> 89:6I4$783 <strong>de</strong> dois aju<strong>da</strong>ntes e segui<strong>da</strong> por<br />

tão numa hora, e um <strong>de</strong>putado num E recolham agora a lingua d'ás- réis.<br />

três aju<strong>da</strong>ntes, é hoje um dos mais<br />

quarto <strong>de</strong> hora, não' sabem na<strong>da</strong> do pi<strong>de</strong>s, os calumniadores do progres- A circulação <strong>de</strong> notas augmen- <strong>de</strong>slumbrantes attraclivos <strong>da</strong>s tar<strong>de</strong>s<br />

seu offício e que não merecem ter sismo. ..<br />

tou <strong>de</strong> 58.680:866|650 para réis <strong>da</strong> Aveni<strong>da</strong>.<br />

assento no parlamento.<br />

59.I83:997|750, isto é: sofíreu um Mas abortou, pelo que parece, o<br />

E terminou com esta conceituosa<br />

augmento <strong>de</strong> 503:I32|000 réis. projectado plano.<br />

phrase:—- muita parra e pouca uva...<br />

Não ha eloquência que possa Não que o governo se conven-<br />

lEaàÃL^ôítâiiltê<br />

Vae-se abrir o parlamento (?)<br />

fallar mais alto do que a <strong>da</strong> sciência cesse <strong>de</strong> que era uma refina<strong>da</strong><br />

No regimen <strong>da</strong> papela<strong>da</strong> português. Não haverá um major O Diário do GoVerno publicou na dos números,<br />

pouca vergonha fazer uma lei <strong>de</strong>-<br />

Rasch que ponha um dique á pal- quinta feira um <strong>de</strong>creto <strong>de</strong> elevado Em face <strong>de</strong> tudo isto, ha só uma cepção,<br />

Segundo as estatísticas officiaes, ratória parlamentar, nêste país on<strong>de</strong> alcance para a reconstituição do nos- rethórica a empregar.<br />

Mas nos quartéis murmurou-se e<br />

Versão $ emissão integral <strong>de</strong> notas disponível do Banco <strong>de</strong> em a parra digitalis.uc.pt<br />

é tudo e a uva na<strong>da</strong>? so crédito e fomento <strong>da</strong> nossa vi<strong>da</strong> Rethórica sem flôres.,. a gente %ue está hoje no po<strong>de</strong>rt

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!