Sermões Vol. III, Editio Princeps - LusoSofia
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9$6 Sermm &' cuidado, IhediíTcâíTirr. Por Senhor ? E pcrqüe;parenf certo, Senhor, tfue íe vòs ti- teíco ? Amigos diífeftes vo$ vereis hum irmão, pelo qual que lhe haveis de chamar, me pedircis algüa coufa ,,a Sc naô fervos , porque lhe não dilataria eu ,ie podeffe. revelíaveis vcffrs ftgredos; iNlaô Thereía (refpondeo mas lrmãcs porque r E fe Chrifto.) Pois os coraçoens nunca lhe deftes efte titulo, das Religiofas da Encarna- porque lho dais agora? Exçaõ íaõ meus Irmãos, Sz pe- cellentemente S.Joaõ Chry*. dem te , que vàs para elles, foílomp : Vefier ego frater porque haõ mifter a tua pre effe volut: Ego commumcavi íença, St tu naõ queres. Aí- t ar nem propter vos , fy faníim arguio, Sc rtípondeo o guinem, fypcrquavobt* cen- Senhor a húa queixa com jtmclmfearurfmvcbisexht. outra : Sc nella deícobrio, bui. Chama Chrifto Irmãos que havia naquella Cafa hu- aos Apoftolos no dia da Reina Irmandade de coraçoens, íurreiçaõ , porque a ultima em que elle também era Ir- vez, que tinha eftado com mão. E íe aos coraçoens das elles, foy na Cea, em que íe Religiofas da Encarnaçam lhedeu íacramenrado, St pede Ávila, chama Chrifto Ir- lacorornunicaçaõda füa carmãos íeus, com quanta ra- ne ,Sc do íeu íangue conçrazáo podemes nòs dar efte hirão oparenteíco , Sz a irmefmo nome às Religiofas mandade. Para haver ver» da Encarnação de Lisboa, dadeira irmandade, ha de fer pela veneração do Santifli- reciproca. E ifto fez Chri- IKO Sacramento, Sc daquella fto na Encarnação, Si no fagrada Cuftodia, de que Sacramento ,diz Chryfoftofaõ jàêrpctuosfacrarios. Re- mo : pela Encarnaçam , toíufeirado o Senhor , diffe às rrando Chrifto a noffa car- Marias, que levaffem as nc- ne, & o noffo íangue, fezfe vas aos Apoftolos, Sc as pa-< Irmão noffo•, Sc peloSacrv Mm hvias fino iftm$:Ite)Muutia- mento } dandonos a mefrrà xS.iotefratribmmeu: Ide ,Sz di» carne, Sc o mcfrro fargue, zey a meus Irmãos. Irmãos, feznos Irri aos feus: Froter vifter
SanmTheréfa. $37 vtfier effe volui: Eisahi a Ir- que às levanta de Efpoías,as wandàde : Cõmttnicavt profi cativa , & imprime nellas o ter vos carnem, fyfanguinem: dEísahi a Encarnaçam l Per qua vobisconfuyiÜm, earür* fià vobu êxhibhi: Eisahi o Sacramento. 643 MÍS faõtáoreligiofamente humildes eftes coraçoens irmãos de 0hrifto,que caracter de efcravas* Emffm éftehe o Wfpinta dà Encar* naçaõ. No. dia da Encarnação do Verbo,quando o Anjo a annunciou à chrya de gr^ça, que havia de fer Mãy de Deos, a Senhora reípondeo : Ecce anctlla Domínio Luc. podendôíe gloriar dó nome Aqui eftà a eícrava do Sè- -• 5 8 de Irmãos j fe chamão ,. Sc nhor. Davaòlhe » dignidade profefla&efcravoà, trocando deiMãy , Sc tomou o nomç òs t irütos do parentefco pe de eícrava; Sc porque fe teve las ihfignias da efcfavidam!, por múi digna de fer eícra com o S,Sc o CraVò íobre o va, que Máy ,efmaltòU com peyto. Quando Chrifto fe o caracter da efcravidaõ a defpoíou vifivelmente com coroa, da dignidade. Santa Therefa * deu lhe por 64^, Ola, Senhor.ji que prendas de fe"uCa.mo«r hum nos coraçoens deftas eícra- Cravodafua Cruz.Peis,Se- vas achaíles huns efpiritos hor, hum Cravo,quehefi- tam conformes aodaquellas l ai, Sc como ferrete de efcra- entranhas puriftimas , de vocais vòs a Thereía,quàn- quem recebeftes effa melma do a levantais á dignidade, Carne, Sc Sangue, em que foberana de Efpofà voffa? vos dais por fuftenta de nof Sim: porque ainda qüe pefas Almas, ajuntando o mylos defpoforios contrahia fterio á-ltiífimo da Encarna- Therefa com Chrifto o mais çaõ com o do Diviniflimo alto, Si mais intimo pireifi-.; { Sae/amento: para que neffe ^efcoque pôde fer-, fabia o immenfo amor íe acenda a Senhor dos primores da fua noffa charidade, Sc no pre. Alma, como de todas as que ço infinito defle penhor fe fielméte o veneraõ, Sc amaõ, confirme a noffa eíperança que a mefma dignidade , á augmentay, como myfterio LI iiij da
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iNlaô Thereía (refpondeo mas lrmãcs porque r E fe<br />
Chrifto.) Pois os coraçoens nunca lhe deftes efte titulo,<br />
das Religiofas da Encarna- porque lho dais agora? Exçaõ<br />
íaõ meus Irmãos, Sz pe- cellentemente S.Joaõ Chry*.<br />
dem te , que vàs para elles, foílomp : Vefier ego frater<br />
porque haõ mifter a tua pre effe volut: Ego commumcavi<br />
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Senhor a húa queixa com jtmclmfearurfmvcbisexht.<br />
outra : Sc nella deícobrio, bui. Chama Chrifto Irmãos<br />
que havia naquella Cafa hu- aos Apoftolos no dia da Reina<br />
Irmandade de coraçoens, íurreiçaõ , porque a ultima<br />
em que elle também era Ir- vez, que tinha eftado com<br />
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Religiofas da Encarnaçam lhedeu íacramenrado, St pede<br />
Ávila, chama Chrifto Ir- lacorornunicaçaõda füa carmãos<br />
íeus, com quanta ra- ne ,Sc do íeu íangue conçrazáo<br />
podemes nòs dar efte hirão oparenteíco , Sz a irmefmo<br />
nome às Religiofas mandade. Para haver ver»<br />
da Encarnação de Lisboa, dadeira irmandade, ha de fer<br />
pela veneração do Santifli- reciproca. E ifto fez Chri-<br />
IKO Sacramento, Sc daquella fto na Encarnação, Si no<br />
fagrada Cuftodia, de que Sacramento ,diz Chryfoftofaõ<br />
jàêrpctuosfacrarios. Re- mo : pela Encarnaçam , toíufeirado<br />
o Senhor , diffe às rrando Chrifto a noffa car-<br />
Marias, que levaffem as nc- ne, & o noffo íangue, fezfe<br />
vas aos Apoftolos, Sc as pa-< Irmão noffo•, Sc peloSacrv<br />
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