Sermões Vol. III, Editio Princeps - LusoSofia

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49$ Sermam de comum das Virgês, em,me- como Q do Ceo, Efte Rey, moria da gloriofa Virgem, diz o Senhor, que celebrou Máy de tantas , 6c taõ San- com grandes feftas o cazatas , a Santa Madre Thereíá- mento do Princepe íeu filho: de Jefu , cuja folemnidade Quifecit nuptiasfilio fuo: E ibid, também concorre, Sc fece- nifto moftrou também qüe*. lebra aqui hoje. era Rey homem > porq gãò,- 603- Começando pois deícüydar da ÍUcceffaõ, hò pelo primeiro Evangelho reconhecer a mortalidade. £cfue como mais univerfal, Chegado o dia das vodas 8c mais próprio defte dia, he mandou alguns criados, que beixi que feja o que nos abra foffem chamar os convidao caminho, Sz de fundamé* dos para O banquete : Si diz toa tudo) diz nelle, Sc enfi- o Texto Sagrado húa couía, na em Parábola o divino que parece íncrivel, Sc h?í Ivleftfe , q o Reyno do Ceo que elles não quizeraõ vir: he femelhante a hum homé Etnolebant venire. Se o Rey ibid: Matt. R- e y ' Stmile faiíum efi Re- os chamara para a guer ra,ef- 3. 2,1. 2. onum Calor um homini Regi. cuza tinha a ingratidão na Não ha duas coufas tam pa- fraqueza , Sc temor natu» recidas no mundo, como o tal} mas para as vodas , 8ç .Atttt- Rey,Sc oReyno. Os Reys para o banquete/naõ virem? 'deta faõ osefpelhos, aquefe cõ- Mais abaixo diz o mefmo d* a põem os vaffallos , Sz taes Evangelho , que mandou 6 ex? - feràm as acçoens do Reyno, Rey os íeus Soldados, Sc fodo E- quaes forem as inclinações rao : agora chamou cs feus •vage. do Rey. Não falia Chrifto convidados, Si não vieraõ. lho a de qualquer Reyno, nem de Eu lhe perdôo a defcortezia ca fos qualquer Rey , fenão do pelo exemplo. Se os vaflal- ^fff" Reyno do Ceo , Si de hum los haõ de faltar ao Princeiiâduel ^ e Y homem •' P°rque fe o pe, antes íeja na mefa, que na tesdi- Rey for humano , íerá o campanha. VendoqReyq «a. Reyno bemaventurado , Sc os convidados naõ queriaõ fe o Rey for homem raõ fe- vir, mandou fegundo recaguroeftaràoReyho da terra, do, mas por outros criados, ' Sc

Sanuè^mfá. 4*0? fiwnaírpelewí mtftrmÈ; Mftt Ha isia|or7 deícorCeüia^ ,H» altos fervos.; ÍSIaõ * he', nova. mlyòrarre^rnèntorde -vai**: razaõ de Eftado nos Reys, íallos? Que faria o Rey ne*'para melhorar võtades ,mu. ftecafof Dizo Texto/, qu* darMiniftros. M*s arazaó,-; mandou< na mefma Cidade , onde *H* porque he bemqne íe repaf« viáõ , da qual fi3& rreáranf ta q trabalhoj^c quevão to-, mais que as cinzas,-pana me* dos*-Sé osíegundosdefca-n-r morii j ou efquectmer*r,o> çàráo , em quãntoíbraõ ($-• eterno ds tadousadia* Aflini* primeiros j'foern he quedei, o-féz o KefiM afim o hatfcancemos primeyros,St que^ de fazer Os Reys. Quem ho-* vaõ agoravos íegundos. Aí- je íe atreveo ao criado', àmâ* fim q enojar o Rey os cria-- nhãa fs atreverá ao Senhor^ dôs, naõ he condenar os ts» Occupoti os fírus exércitos lentos , he repirtir os traba- em arfazai* as Cidade» pro. lhos. Se os primeiros tiveraõ prias •< quado parece que foruim fucceffo,naõ o tivef í&, ra mais conveniente eonqui* melhor os íegundos-, que né ftar as alheias Í porque não fempre eam a mudança íe íaõ tam. dartofas as hoftili^ confegue amelhoria* O? dades dos. inimigos r comer primei ros acha raõ mà * vou. 4 os-atrevimentos nns vaíW* rades í Nolebant ventre i òs Ios"i\íelbor herer menos-Qi* íegundos experimentaram d&èes--.-;,8c rríais obedientesV rriàs obras : OcodentÀt eos. Pariffolhe chamou; o Êvarn- Qtier dizer que foraõ tam gelho Cidade ft>T,;deí!e. vidados , qde não fó âfron- rum. Cidade, que fe arreve tiraõ de pafavrat aos Criados conÈra o$ Minrftros do Rey^ dó Rey , más chegara©>a lhe ns& he Cidade do Rey , he pór as mãos , Sc tirar as vi- Cidade livre * 8? liberdade» das. Ha mâypr. ingratidão?" m&:i$> ^la derfoÊser as Go* Tórh.3. li roas.

Sanuè^mfá. 4*0?<br />

fiwnaírpelewí mtftrmÈ; Mftt Ha isia|or7 deícorCeüia^ ,H»<br />

altos fervos.; ÍSIaõ * he', nova. mlyòrarre^rnèntorde -vai**:<br />

razaõ de Eftado nos Reys, íallos? Que faria o Rey ne*'para<br />

melhorar võtades ,mu. ftecafof Dizo Texto/, qu*<br />

darMiniftros. M*s arazaó,-; mandou< na mefma Cidade , onde *H*<br />

porque he bemqne íe repaf« viáõ , da qual fi3& rreáranf<br />

ta q trabalhoj^c quevão to-, mais que as cinzas,-pana me*<br />

dos*-Sé osíegundosdefca-n-r morii j ou efquectmer*r,o><br />

çàráo , em quãntoíbraõ ($-• eterno ds tadousadia* Aflini*<br />

primeiros j'foern he quedei, o-féz o KefiM afim o hatfcancemos<br />

primeyros,St que^ de fazer Os Reys. Quem ho-*<br />

vaõ agoravos íegundos. Aí- je íe atreveo ao criado', àmâ*<br />

fim q enojar o Rey os cria-- nhãa fs atreverá ao Senhor^<br />

dôs, naõ he condenar os ts» Occupoti os fírus exércitos<br />

lentos , he repirtir os traba- em arfazai* as Cidade» pro.<br />

lhos. Se os primeiros tiveraõ prias •< quado parece que foruim<br />

fucceffo,naõ o tivef í&, ra mais conveniente eonqui*<br />

melhor os íegundos-, que né ftar as alheias Í porque não<br />

fempre eam a mudança íe íaõ tam. dartofas as hoftili^<br />

confegue amelhoria* O? dades dos. inimigos r comer<br />

primei ros acha raõ mà * vou. 4 os-atrevimentos nns vaíW*<br />

rades í Nolebant ventre i òs Ios"i\íelbor herer menos-Qi*<br />

íegundos experimentaram d&èes--.-;,8c rríais obedientesV<br />

rriàs obras : OcodentÀt eos. Pariffolhe chamou; o Êvarn-<br />

Qtier dizer que foraõ tam gelho Cidade ft>T,;deí!e.<br />

vidados , qde não fó âfron- rum. Cidade, que fe arreve<br />

tiraõ de pafavrat aos Criados conÈra o$ Minrftros do Rey^<br />

dó Rey , más chegara©>a lhe ns& he Cidade do Rey , he<br />

pór as mãos , Sc tirar as vi- Cidade livre * 8? liberdade»<br />

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