Sermões Vol. III, Editio Princeps - LusoSofia
Sermões Vol. III, Editio Princeps - LusoSofia Sermões Vol. III, Editio Princeps - LusoSofia
4j?cv Sermaõ pelo hom fucceffo das armatde Portugal bèíriju-,,:para qu^-Çoy o íer- ultramarinas do Jordão , CO~ wA para qyefoy,q derramar; mo nós a eftas, avançou par-, tanto, 8c cap ülqftre;f»nguç4 tedo exercito a dar affalto i neftas Conquiftas ? Para que, Cidade de Hay, a qual nos abrimos os m are s nunca dan- ecços ,do nome já parece queres navegados? Paraquedef-, tr-.ajsíaõQprogjpí0ft.ico..doin-. cobrimos as Regioens, Sc os íelièe íucceSbi que os Iírae-' climas nam conhecidos? litas nella -tiveraõ-, porque . ,K Para que contràftamos ©$ foraõ rotos, 8c desbarataventos,8c as tempeftade-s cõ dos, pofto que com, menos tanto ar rojo, que a penas ha; mortos, Sc; feridos,, do que, biixío no Oceano, que naõ nós por cá coftiímamos. E; efteja infamado com mife- que faria Joíuç à vifta defta; rabilifllmos naufrágios de deígraça? Raígd.asvtftidu- Portuguezes? E. depois de» ra>imperiaes,lãçâfepor teremos perigos, depois de ta, começa a clamar ao Ceo: tantas defgraças, depois de Efen Domine Dem , quid vo* tantas,Sc taõ laftimofas mor- luifii ir aducere populum ifium i°' u tes, ou nas prayas deíertas Jordanemfiuvtum, ut irade- ?'''' íem íepultura,ou fepultados res nos mptanm Amorrhail nas entranhas dos alarves, Deos meu, Sc Senhor meu j das feras , dos peixes, que as que he ifto? Para que nos terras que aflim ganhamos, mandaftes paffar o Júrdaõ, as hajamos de perder aflim? Sc nosmeteftesde poffe de* .Oh quanto melhor nos fora ftas terras, fe aqui nos ha** nunca eon.íeguir, nem inten- yieis de entregar nas mãos tar taes em prezas! , dos Amorreus,8? perdemos? 586 Mais Santo que nós Utinam manfiffimm trans era Jofué, menos apurada ti- Jordaneml Oh nunca nós nha a paciência, .& corntudo paliáramos tal rio! Affim era occaíiam femelhante fe< queixava Jofué a Deos, naõ fallou ( fallando com- &t aflirn: OP>-podemos nós vofco) por differente lim queixar, Sc com muito ma* guardem. Depois de os filhos yor razaõ, que elle. Se efte de Ifrael pa/Tarem,às; tetras havia deifero fira.de.noffas na-
Cwtrâ as de fíolUndà. 481 navegaçoens ,íe eftas fortu- mm agros: Eis-aqui- para nas nosefperavaõ nas cerras querri trabalhamos ha ranconquiftadas: Utinam man- tos-anhos? Mas pois vós, Sr> fiffemm transJordanemtPcQ' nhor , o quereis, Sc ordenais vera a voffa Divina Magef- aflim ,fazey o que fores íertade,que nunca fáhiramòs vido. Entregayíaos Hollande Portugal, nem fiáramos dezes o Brafil, entregay-lhe noffas vidas às ondas, Sc aos as índias, entregayiljie as ventcs, nem conhecêramos, Hefpanhas , ( que naõ iam ou puzeramos òs pés em menos perigoías as confeterras eftranhas. Gánhaíag quencias do Brafil perdidoj para as naõ lograr, defgraça entregay-lhe quanto temos, foy, Sc naõ ventura: poffui- Sc poffuimos (comojádhe Ias para as perder, caftigo entregaftes tanta parte) põ* foy de vofla ira , Senhor, Sc de em fuás mãos o Mundo 1 naó mercê, nem favor de Sc a nos, aos Portuguezes^ Sc voffa liberalidade. Se deter- Hefpanhoes, deixay^nos, rc« minaveis dar eftas meímas pudíaynos,desfazeynos,"ãca* terras aos Piratasde Hollan- baynos. Mas fó drgo, 8c Jfmda , porque lhas mõ deftes bro a Voffa Mageftâde, Se* em quanto eraõ agreftes, Sc nhor, que eftes mefmos, que incultas, íenaõ agora ? Tan- agora desfavoreceis, Sc lantós ferviços vos tem feito ei- cais de vós, pôde íer que os ta gente pervertida} Sz apof- queirais algum dia, Si qüe tata , que nos mandaftes pri- ©s naõ renhais. meirocá por feusapozenta- 587 Naõ me atrevera a dores , para lhe lavrarmos as filiar aflim , íenaô tirara as terras, para lhe edificarmos palavras da boca de Job, que as Cidades, Sc depois de cui- como taõ laftimado , naõ he tivadaSjSt enriquecidas,lhas muito entre muitas vezes neentregares í Aflim fe haõ de fta tragédia. Queixava-feo lograr os Hereges, & inimi- exemplo da paciência a gos da Fé dos trabalhos Por- Deos {"que nos quer Deos tuguezes, Sc dos laores Ca- íofridos , mas naõ infenfi. tfVgí/.tholicos? En quets cú&feVh veis)queixavafedotezaõde fuás
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navegaçoens ,íe eftas fortu- mm agros: Eis-aqui- para<br />
nas nosefperavaõ nas cerras querri trabalhamos ha ranconquiftadas:<br />
Utinam man- tos-anhos? Mas pois vós, Sr><br />
fiffemm transJordanemtPcQ' nhor , o quereis, Sc ordenais<br />
vera a voffa Divina Magef- aflim ,fazey o que fores íertade,que<br />
nunca fáhiramòs vido. Entregayíaos Hollande<br />
Portugal, nem fiáramos dezes o Brafil, entregay-lhe<br />
noffas vidas às ondas, Sc aos as índias, entregayiljie as<br />
ventcs, nem conhecêramos, Hefpanhas , ( que naõ iam<br />
ou puzeramos òs pés em menos perigoías as confeterras<br />
eftranhas. Gánhaíag quencias do Brafil perdidoj<br />
para as naõ lograr, defgraça entregay-lhe quanto temos,<br />
foy, Sc naõ ventura: poffui- Sc poffuimos (comojádhe<br />
Ias para as perder, caftigo entregaftes tanta parte) põ*<br />
foy de vofla ira , Senhor, Sc de em fuás mãos o Mundo 1<br />
naó mercê, nem favor de Sc a nos, aos Portuguezes^ Sc<br />
voffa liberalidade. Se deter- Hefpanhoes, deixay^nos, rc«<br />
minaveis dar eftas meímas pudíaynos,desfazeynos,"ãca*<br />
terras aos Piratasde Hollan- baynos. Mas fó drgo, 8c Jfmda<br />
, porque lhas mõ deftes bro a Voffa Mageftâde, Se*<br />
em quanto eraõ agreftes, Sc nhor, que eftes mefmos, que<br />
incultas, íenaõ agora ? Tan- agora desfavoreceis, Sc lantós<br />
ferviços vos tem feito ei- cais de vós, pôde íer que os<br />
ta gente pervertida} Sz apof- queirais algum dia, Si qüe<br />
tata , que nos mandaftes pri- ©s naõ renhais.<br />
meirocá por feusapozenta- 587 Naõ me atrevera a<br />
dores , para lhe lavrarmos as filiar aflim , íenaô tirara as<br />
terras, para lhe edificarmos palavras da boca de Job, que<br />
as Cidades, Sc depois de cui- como taõ laftimado , naõ he<br />
tivadaSjSt enriquecidas,lhas muito entre muitas vezes neentregares<br />
í Aflim fe haõ de fta tragédia. Queixava-feo<br />
lograr os Hereges, & inimi- exemplo da paciência a<br />
gos da Fé dos trabalhos Por- Deos {"que nos quer Deos<br />
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