Sermões Vol. III, Editio Princeps - LusoSofia

Mandato* 3^
-amar: Çtwafyfeat exhoc mun- lhe faltem os coraçoens ds»
do ad Patremç> m finem, dsle- que lies .por quem morrei
mm- ri/,-:. : >' Amemos a quem tanto nos
amau, Sc não haja contra-»
§. Vil. rio tão poderofo, que nos
vença, pata que náo perfe-
:J 486. jEi s-aqui* veromosrem feu amor. Se el-
F »^ s » co *
mo nenhum dos remédios,' le nos armou por t®da huma
que coftumaó acabar i, ou eternidade, porque o rião
diminuir o amor, nenhum amaremos nòs por tão poudos
contrários,que o coiftu* CGS dias, & tão breves, comáo
concraftar».Sc vencer, mo ísõ os da noffa vida?
foy baftante para que b in4 Aprenda afraquezadanof.
tenfiflimo amor, com que fa virtude ao menos da conf-
Jefu nos amou, Sc ama * não tanciade noffos vicios: &
digo íe esfriaffe, ou enfrai pois não bafta o tempo à
queceffe * mas íe temiÇiffâ nos mudar dos. peccados,
hum pontoi fervindo íó o não bafte tão facilmente a
poder dos remédios para nos mudar do arrependi­
mais o accender, 6c a força mento delle?. Não tem o>
dos contrários para mais for­ noffo amor -o contrario da
temente os triunfar: Ven­ auíerrcia que vencer s por*
ero o íeu amor o tempo, que fempre temes ao mer£
venceo a aufencia, venero á moChrifto tmqyâto Deos*
ingratidão, Si até da me­ •tk «era Cjtontp Ho/^em, prelhoria
de-'hum-tão incom. fente:^ ie-i fu^prefença fe
paravel obje&o não pode não deixa tyer iú noffcs
fer vencido. Julgue agora ã olhos , não feja mritífé dô
noffa obrigação-,' íf§mnd& diminuir osrrcr, oquefcy
íe rendem-ao nefet) amor , trafa de acerefcerítar as íau-
todes^os'contraries, íerá jul>. dades* Lembremc-nos totó,
que lhe refiftáoo&íeüsr: dis as horas de quem hoje a
Sc fie.na hora, em queíniorre efta hera í© fieis deu todo á
de amor fem remédio o frei* fi meímo, Si à nanhãa antes
nio amante, íerá bem çue defta hora t.ftárá morrendo
f . Bb ij per