Sermões Vol. III, Editio Princeps - LusoSofia
Sermões Vol. III, Editio Princeps - LusoSofia Sermões Vol. III, Editio Princeps - LusoSofia
A4& : Sentiam d% v ,„ mv mefmos ladroens os lCVsõ femelhante aiti, -8r qwaflflft comfigo, '"•'••. como tu aiffimulas com ef. ' 43-° ••. Ouvi a ameaça,, Sz fes ladroens ,hey eu de diffifemença de Deos contra ef- anular ccmtigoí Enganaste: Pfal. res, taes. .Si videbas furem, Arguam te, fy flautam contra lbii ^cxúcurrebas cum eo : o H--breo faciem tuam, Deffas meímas lê cencurrebas : Sc tudo he,; •porque ha Principes que correm com os ladreens, & concorrem com elles. Correm com elles ; porque os admittem à íuafamilisridade, Sc graça : Si concorrem ladroices, quetiV vês, & ceníentes, hey de fazer hum eipelho, em que te vejas : 8ç quando vires que es taõ reo de todos effes furtos , como os mefmos ladroensy porque os nam impedes : 8c mais com elles; porque dandolhe queos meímosladrões;porauihoridade, 8c jurdíçoens, què tens obrigaçam jurada concorrem para o que elles de os impedir; entaõ confie* furtaõ. E a mayor circun- cerás que tanto , Sr maisjüftancia defta graviífima culftamente que a elles teeeik pa coníifte no , Si v'debas. deno ao Inferno. Aflim ò Se eftes ladroens foraõ oc- declara com ultima , Si te- =cultos, Sc o que corre, Sc co- merófa fentença a Parafrafe •corre com elles nam os co- Chaldaica do mefmo Tex nhecérsj alguma deículpa ti to : Arguam te in hoc faculo, mha; mas íe elles faõ ladrões fy oràinabo juduium Gehm públicos , & conhecidos, íe na in futuro coram te. Nefte rouhaõ íem rebuço, 8c a cara mundo arguireya tua conideícuberta, fe todos ós vem ciência•, corrio agora aeftru roubar, St o mefmo que os coníente , St apoya , o eftá p^ vendo : Si videbas furem: AQ.21 Q 116 arguindo ; & no outro mundo condenarey a tua Alma ao Inferno, como fe verá rio deículpa pode ter dian dia do Juizo. te de Deos , & do mundo? §. Xll Exfiimafti inique quod ero 438 Grande laftíma fe imfirmhs: Cuidas tii, ò inju ra naquelle dia.Senhoresyvec fto, diz Deos, que hey defer como os ladrões levaõ comfigo
Bé^n Ladram. 34/ figo muitos Reys ao Infer- faria a todos FSóquem nam no : 6c para que efta force íe tiver Fé, nem confciencia, troque em huns, Sc outros, nem juizo, o pode negar*- vejamos agora compôs melmos Reys, fe quizercm, podem levar comfigo os ladroens ao Paraifo. Parecera a alguém pelo que fica dito, que íerá coufa muito diffi- 439 E.porque os mei* mos ladroens fe nam fintao de haverem de perder por efte modo o fruto das íuas induftrias •, coníiderem , que ainda que fejaõ tam máos cultofa, Si que fe nam pode como o Máo Ladraõ , naó fó çonfeguir íem grandes def deviaõ abraçar , St defejar pezas : mas eu vosíffirmó, eftaexecuçam, mas pedilla Si moftrarey brevemente, aos mefmos Reys O Bom que he coufa muito fácil, Sx Ladram pedio a Chrifto, coque íem nenhüa def peza de mo a Rey , que fe íembraííe íua fazenda, antes com mui- delle no feú Reyno ; Sc p tos augmentos delia, o pó- Máo Ladram , que lhe p dem fazer GS Reys.-E de que modo j? Com hursa palavra; mas palavra de Rey. Mandando .que os mefmos ladroens ,osquaesnam coftum-a© reftituir, reftkuaõ effe- C^iyamcnte. tudo o que roubarão,.Executando-o aflim.,. íilvaríehaô os ladroens , 8c faívarfehaõ os Reys. Os Ia- dio:Si- tu es Chrifiusyfalvum, Luc. fae temetipjum, fy nos.-Se leis 13-39 o Rey prometido, como cs ê meu companheiro , falv.ayvosavós, 8canos. Iftopedio o Máo Ladram a Chrifto, 8c b mefmodcvem pedir todos os ladroens a feu Rey, pofto que fejaõ íaõ máos como o Máo Lsdrsô. Nem droençfalvaríehaõ; porque Voffa Mageftâde,Senhor,fe çeftituiráõ o que tem rouba- pode fal var, nem nós nos-podo : 8c os Reys íâlvarfetup demos falvar fem reftituir: também * porque leftiruin- nós nam temos animo, nem do os ladroens, nam teram valor para fazer a reftiruiejles òbrigaçam de reftituir. çaõ , como nenhum a faz,, Pode haver acçam mais ju. nem na vida , nero na morte: fta, mais útil, Simaisnesef- mandea pois fazer executi- ; • vãmente
- Page 309 and 310: dia de Ramos, 2% Em todóS os dias
- Page 311 and 312: dia de Ramos, 197 Domingo da Gloria
- Page 313 and 314: dia de Ramos. 299 gundos. Ainanhece
- Page 315 and 316: dia de Ramos. '3©\i eftes da Seman
- Page 317 and 318: dia de Ramas. 303 Judas : ouvindo o
- Page 319 and 320: Mia de Ramos. g-ífc: que tenros o
- Page 321 and 322: dia de Ramos'. J©7 que fendo a Cid
- Page 323 and 324: dwâe Ramos. 3©*/ p ffleacioí Qua
- Page 325 and 326: dia de Ramos. 311 em tantas horas!
- Page 327 and 328: %a4'eRâtms. 3*$ èa, %f1aVntiWt ,
- Page 329 and 330: dia de Ramos. 315 cuíar ) & em fat
- Page 331 and 332: D O MA BOM LADRAM P R £'G A D 0 Na
- Page 333 and 334: Bom Ladram, 319 comfigo ao Paraifo
- Page 335 and 336: Bom Ladram. 311 julgava a Ley por i
- Page 337 and 338: BomLadrdm. 3.2* importância que vo
- Page 339 and 340: Ladram. ~z$ ique. fe os Principes t
- Page 341 and 342: í&ifiW ptàêé^fârféè W$ Mé
- Page 343 and 344: P9 wWàti]mf\%$iij$afl» M§t$-:é(
- Page 345 and 346: BfmLadram. 5jt nhor, fbyr taõ juft
- Page 347 and 348: Bm-bádríttm. »•» âfr eç*íb
- Page 349 and 350: Bom Ladram. 335. por todos os modos
- Page 351 and 352: Bom Ladram. 337 êí por iffo nenhS
- Page 353 and 354: Bom Ladram. 330 por fua quantidade,
- Page 355 and 356: B$m'Ladram'. 341 funde s-sexceícoe
- Page 357 and 358: Bom Ladram". 345 entrar nelle , par
- Page 359: Bómlfadrint. 545 ferke. E que feri
- Page 363 and 364: Bmn Ladram. cíorho foube furtar ;
- Page 365 and 366: Bom Ladram. 351 "Na pena pôde difp
- Page 367 and 368: Bom. Ladram. 553 fua fazenda defenc
- Page 369 and 370: ffk *5» áb. i «5» OS> d^ *B»
- Page 371 and 372: Manâatol ^zf médios pois do amor
- Page 373 and 374: Mandato] 3? 9 paffandohuà íemana,
- Page 375 and 376: Mandato. 361 dilexiffet ."aflim amo
- Page 377 and 378: Mandato. 363 fobre annos , Sc muito
- Page 379 and 380: Mandato. 36$ Pfal. Terra oblivionis
- Page 381 and 382: i < Mandato. 567 de lugares, poder
- Page 383 and 384: Mandato] 369 virá o Efpirito Santo
- Page 385 and 386: Mandato. 371 & ifto naõ por outra
- Page 387 and 388: Mandato] 3/3. digno do mais tibio a
- Page 389 and 390: io Mandato: 575 quai tahia-õ* ribe
- Page 391 and 392: Mandai*. $jf íó Judas ,5c íó "P
- Page 393 and 394: Mandato- 379 ingratidoens,.foy outr
- Page 395 and 396: Mandato, 58 í vel, êf a mais fent
- Page 397 and 398: Mandato-. 383 diz com affombro da r
- Page 399 and 400: Mandato. g %e parte inferior, & fum
- Page 401 and 402: Mandato. r, j&j-: & taõ |J©uecrpo
- Page 403 and 404: Mandato* 3^ -amar: Çtwafyfeat exho
- Page 405 and 406: Mandato, 391 pezaJieftalipra,,Sc.pa
- Page 407 and 408: Efpkito Santo. 393 mea, fenaó* do
- Page 409 and 410: Efpirito Santo. .395 iü£,naõ pel
Bé^n Ladram. 34/<br />
figo muitos Reys ao Infer- faria a todos FSóquem nam<br />
no : 6c para que efta force íe tiver Fé, nem confciencia,<br />
troque em huns, Sc outros, nem juizo, o pode negar*-<br />
vejamos agora compôs melmos<br />
Reys, fe quizercm, podem<br />
levar comfigo os ladroens<br />
ao Paraifo. Parecera<br />
a alguém pelo que fica dito,<br />
que íerá coufa muito diffi-<br />
439 E.porque os mei*<br />
mos ladroens fe nam fintao<br />
de haverem de perder por<br />
efte modo o fruto das íuas<br />
induftrias •, coníiderem , que<br />
ainda que fejaõ tam máos<br />
cultofa, Si que fe nam pode como o Máo Ladraõ , naó fó<br />
çonfeguir íem grandes def deviaõ abraçar , St defejar<br />
pezas : mas eu vosíffirmó, eftaexecuçam, mas pedilla<br />
Si moftrarey brevemente, aos mefmos Reys O Bom<br />
que he coufa muito fácil, Sx Ladram pedio a Chrifto, coque<br />
íem nenhüa def peza de mo a Rey , que fe íembraííe<br />
íua fazenda, antes com mui- delle no feú Reyno ; Sc p<br />
tos augmentos delia, o pó- Máo Ladram , que lhe p<br />
dem fazer GS Reys.-E de que<br />
modo j? Com hursa palavra;<br />
mas palavra de Rey. Mandando<br />
.que os mefmos ladroens<br />
,osquaesnam coftum-a©<br />
reftituir, reftkuaõ effe-<br />
C^iyamcnte. tudo o que roubarão,.Executando-o<br />
aflim.,.<br />
íilvaríehaô os ladroens , 8c<br />
faívarfehaõ os Reys. Os Ia-<br />
dio:Si- tu es Chrifiusyfalvum, Luc.<br />
fae temetipjum, fy nos.-Se leis 13-39<br />
o Rey prometido, como cs ê<br />
meu companheiro , falv.ayvosavós,<br />
8canos. Iftopedio<br />
o Máo Ladram a Chrifto,<br />
8c b mefmodcvem pedir<br />
todos os ladroens a feu Rey,<br />
pofto que fejaõ íaõ máos<br />
como o Máo Lsdrsô. Nem<br />
droençfalvaríehaõ; porque Voffa Mageftâde,Senhor,fe<br />
çeftituiráõ o que tem rouba- pode fal var, nem nós nos-podo<br />
: 8c os Reys íâlvarfetup demos falvar fem reftituir:<br />
também * porque leftiruin- nós nam temos animo, nem<br />
do os ladroens, nam teram valor para fazer a reftiruiejles<br />
òbrigaçam de reftituir. çaõ , como nenhum a faz,,<br />
Pode haver acçam mais ju. nem na vida , nero na morte:<br />
fta, mais útil, Simaisnesef- mandea pois fazer executi-<br />
; • vãmente