Sermões Vol. III, Editio Princeps - LusoSofia

5 2 2 Ser mam di
falvaçaõ antes quereftituif- de alegria Excepií tilUm
íe , 8c por iffo lhe dilatou a gaudens : Sz guardou o $c«
promeffa. A metma narra­ nhor o mefmo filencio. Aí*
ção do Evangelho he a me­ fentoule à mela abundante
lhor prova defta differen­ de iguarias 8c muito mais de
ça.
boa vontade , que he o me­
411 Conhecia Zachéo lhor prato para Chrifto, Sz
3 Chrifto íó por fama, Sz de- profeguio na mefma íuípen*
fejava muito vello. Paffou o faõ. Sobre tudo diffe-Za-
Senhor pela fua terra , 8c cocheo , que elle dava aos po*
mo era piqueno de eftatura, bres ametade de todos íeus
8c o concurío muito fem re­ bens : Ecce dtmidium bonoparar
na authoridade da
peffoa,8c do officio: Princeps
publicanorum : íubíoíe a húa
arvore para o ver, Si nam íó
yio, mas foy vií^o 18c muito
bem vifto. Poz nelle o Senhor
aquelles divinos olhos,
rum meorum dopaupertbus: E
fendo o Senhor aquelle què
no dia do Juizo fó aos merecimentos
da eímola ha de
premiar com o Reyno do
Ceo } quem naõ havia de
cuidar , que a efte grande
chamou-o por feu nome, 8c i&o de líberalidade,Gomo8
diffelhe quefe defceffe logo pobres refponderia logo a
da arvore , porque lhe im­ promeffa da falvaçaõ ? Mas
portava fer íeu hoípede na- nem aqui mereceo ouvir
jytA quelledia : Ztchee feftmans Zachéo o que depois lhe
5.6. defcende, quia hodie tn domo âtffc Chrifto. Pois Senhor,
&%. tua oportet me manere. En­ fe voffa piedade, & verdade
trou pois o Salvador em ca­ tern dito tantas vezes, queo
ía de Zachéo, & aqui pare- que fe faz._a.os pobres fe faz a
ce que cabia bem o dizer- vós mefmo, 8c efte homem
lhe , que entaõ entrara a fal­ na voffa Peffoa vos eftá íer