Sermões Vol. III, Editio Princeps - LusoSofia

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04.07.2013 Views

|ri Sirmâmdfà reo Aut horda Vida ? Sou r' ' *Su , fois cada hürn de vós, 8c $-* ^"" fomos todos os homens. Por , nós , Sx íò pòr nós padece 4© 1 Eftes faó.Chijftãoç., Deos: por nós, 8t íó por nós os crês pontos breves, & ait padece quanto padece. Por tiíffmos , quê havemos de nós, que depois de nos crear, meditar nefles poucos diaf,-, onsõ refpeitamos : por nós, Os quaes torno a repetir, pa* que depois de nos fuftentar, ra que vos fiquem bem n% o naõ fervimos: por nós,que memória. Quem padece ro depois de nos remir, o nam «qüe padece : 6c por quem cbedecemos: por nós, que padece. Efpero de voffa depois de morrer por noffo Chriftandade , que nam fé amor , o naõ amamos : por para eftes dias da Semana nós, que depois de fe pôr em Santa, íenam para rodos os, húâ Ciuz por nós , o torna- de voffa vida haveis dctQf mos a crucificar mil vezes: mar efta devoção taõdevida. por nós, que#fperandonos sílim , 8t chamandonos cem cs brsços abertos , nam queremos acudir a fuás voze*: por nós jcm fim , quefabendo, que nos ha de julgar, & nos promereo Ceo, fto nam offendermos , queremos antes o Inferno fem elle,queo ao que nos merece o amo*; de quem deu a fua por nòr> E ninguém fecícufecom dizer , que nam fabe meditar, ou difcorrer ; porque Deqs nam quer diícuríbs, íenam vontades : antes nem sindd vontades nos pede, íó cem memórias fe contenta : fíqc Luc. Ceo com elle. ifto heo que factte in meam comemoram- 2,2.19 ítz todo o borrem, que pec- nem : filhos ( diz Chrifto,) ca mortalmente ; St ifto o dey a vida , dey o fsngue, que continua a fazer em dey me todo a mim mefriK) -quanto fenaó tira do pecca­ por voffo ameri namquero do ; para que vejais , fe rem de vós outr3 paga , fenam rszaó naó fó de pafmar,mas que vos lembreis .de ruirrj. èe perder o juizo. De quanras,couías diffe, 8c fez o,Filho de Deos na vida,

%a4'eRâtms. 3*$ èa, %f1aVntiWt , htfnte be toda a Caixão dejeíu * que «fnáis para enternecer, èc a¥ii- toam íep affim ao menos nef da magoar qualquer Cora- ítes íantos dias. Lembrcrno* «çaõ humano , que efta ülti- toas de íuas dores,, lembre*- 'ma recomendação ,eomqüè inonos de fúas penas , Icnv fe def pedio de jnós. Que bremonos de fuás chagas, 8c ©eos feiro homé por amor fobre rudokmbremonos de «dos -hooiens , '"St morto por feu amor. Com efta memoámor dos homens, chegue à ria nos levantemos soarhaípfcdir aos mefmos homens, nheccr , com efta memória «que íe lembrem dellè ? Oh nos recolhamos à noite, 8x a'mor , ohehignidade divi- ! neftá memória gaitemos alíia'! Oh dureza*, ò ingratidão gúa parte delia. Parricular- •tm'mana ! Hè--DeO"s j táó amo- mente vos encomendo mui. fofo , &'tam benigno,-que to efta única memória na* líòs pede a noífa memória: igrejas , Si no correr das & fomos nós tam duros, 8c Igrejas. Grande fraqueza he taõ ingratos, que he neeeffa- a dos homens , 8c grande a íriô a Deos, qué nola peça. aftucia do Demônio , qüõ *NaÓ me enternece tanto , até nefta Sinta Semana nos "nem'me move tanto a com- arme laços,& nolos-teça chi ípaixaó tudo o'que Chrifto noíía própria devoçam. As ^padeceo, quanto o què ar. Igrejas nam fe haõ de corref gue no íeu coração , 8c nos poroftentaçaô , nemporfenoffòs efta là fti mofa reco- ftá , nem por cnriofiJade, ^mendàçaõ. E que Isftrma nem para ver quem vay , ôc 'íeriaVGhriftáosyOuqüeh. como vay , Sc com qui-m ftirna he taõ indigna ,éc tam 'Vay, fenam para ir com os "âfrOnfòfa de móffos cora- 'olhostaQ chaõ , & a Alma *Çòehs-,quepedindondshum «muito dentro--em fimefms: ram bom Sérihor íó a me- cóhfiderando que naquelle moria, ainda tíía lhe negue- mefmo dia ,&*por aquelles tnos? mefmos paffos hia Deos •j^òfr- Ora pot reverencia com húa Cruz às coitas a *&o : 1âaflgüeyéá'Mor{cv$c í de morrer por mim, para que • •'•••• V iüj eis

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èa, %f1aVntiWt , htfnte be toda a Caixão dejeíu * que<br />

«fnáis para enternecer, èc a¥ii- toam íep affim ao menos nef<br />

da magoar qualquer Cora- ítes íantos dias. Lembrcrno*<br />

«çaõ humano , que efta ülti- toas de íuas dores,, lembre*-<br />

'ma recomendação ,eomqüè inonos de fúas penas , Icnv<br />

fe def pedio de jnós. Que bremonos de fuás chagas, 8c<br />

©eos feiro homé por amor fobre rudokmbremonos de<br />

«dos -hooiens , '"St morto por feu amor. Com efta memoámor<br />

dos homens, chegue à ria nos levantemos soarhaípfcdir<br />

aos mefmos homens, nheccr , com efta memória<br />

«que íe lembrem dellè ? Oh nos recolhamos à noite, 8x<br />

a'mor , ohehignidade divi- ! neftá memória gaitemos alíia'!<br />

Oh dureza*, ò ingratidão gúa parte delia. Parricular-<br />

•tm'mana ! Hè--DeO"s j táó amo- mente vos encomendo mui.<br />

fofo , &'tam benigno,-que to efta única memória na*<br />

líòs pede a noífa memória: igrejas , Si no correr das<br />

& fomos nós tam duros, 8c Igrejas. Grande fraqueza he<br />

taõ ingratos, que he neeeffa- a dos homens , 8c grande a<br />

íriô a Deos, qué nola peça. aftucia do Demônio , qüõ<br />

*NaÓ me enternece tanto , até nefta Sinta Semana nos<br />

"nem'me move tanto a com- arme laços,& nolos-teça chi<br />

ípaixaó tudo o'que Chrifto noíía própria devoçam. As<br />

^padeceo, quanto o què ar. Igrejas nam fe haõ de corref<br />

gue no íeu coração , 8c nos poroftentaçaô , nemporfenoffòs<br />

efta là fti mofa reco- ftá , nem por cnriofiJade,<br />

^mendàçaõ. E que Isftrma nem para ver quem vay , ôc<br />

'íeriaVGhriftáosyOuqüeh. como vay , Sc com qui-m<br />

ftirna he taõ indigna ,éc tam 'Vay, fenam para ir com os<br />

"âfrOnfòfa de móffos cora- 'olhostaQ chaõ , & a Alma<br />

*Çòehs-,quepedindondshum «muito dentro--em fimefms:<br />

ram bom Sérihor íó a me- cóhfiderando que naquelle<br />

moria, ainda tíía lhe negue- mefmo dia ,&*por aquelles<br />

tnos? mefmos paffos hia Deos<br />

•j^òfr- Ora pot reverencia com húa Cruz às coitas a<br />

*&o : 1âaflgüeyéá'Mor{cv$c í de morrer por mim, para que<br />

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