Sermões Vol. III, Editio Princeps - LusoSofia
Sermões Vol. III, Editio Princeps - LusoSofia Sermões Vol. III, Editio Princeps - LusoSofia
4 Sermaõ do cha&a-íe^aíTentaría.o-Prince- mo a eípsrança naõ pòs •pe à mefa, para cu nero paõ entrar das portas do Ceo pana prefença do Senhor." Et ra dentroj por iiTo íepoza •xonverttt me ad viam porta Meadas portas a foca. AniEz.e- Sanfftiarij.) & eratciaufa: & dou Chrifto taõ fino coma ró.44.. dtxii Dominas ad mr. porta efperança , que porque ella 1. z. h-£c claufa erit: Pnnceps tpfe naõ podia entrar no Ceo.pa- ^3- fedebitinea^ut com? âat panem ra^feaffentar à Mefa daB±racoram Domino. Entraõ ago- avenrurança; poz outra Mera os Expoftcores Sagrados a fa, & fez outra Bemaventudeclarar efte enigma., & di- rança fó^adoÇeo, fó para jzem, que oSancuarío heo que a Efperança a lagrafle. ;Geo, o PrincepeChrifto,& Ouçamos a Dsvid. ' por confeguirnte a mefa 5 o 5 No Pfalmo trinra Sz altar,.& o paõ., o Santiffimo tres; convida D«vid a rodos Sacramento. Emquen.õha os Fieis, para a mefa dos difficuldade. Mas fe o San- pa-és: da Propofiçaõ da Ley .tuariohe o Ceo, & o-Prin.ee- da Gríçarjcomo notaõ no peo Princepe do Ceo , & o mefmo lugar os Padre&Grepaõopaó do Ceovj porque gos.) Ediz^ífim : Gifiate, Pfa/m. eftá a porta do Ceo fechada, & videte, quomam fúavts efi 339'• Ik fe diz,, que ha de eftarfe- Dominus. Comey , & vede chada Íempre, & o Principe, quaõ fti ave he o Senhor. & a mefa,naõ dentro, fenaô Naõ diz~ comey, & vede, fora da porta? Verdadeira- quaõ fuave heo paõ} fenaõ: xrjéf.e, que fe naõ.podqra pio* comey , & vede quão íuaVe tar com mayor propriedade he o Senhor -, porque ©Sede eircunftancias tudo o que nhor heo paõ, que alli íe coqueremos provar. A Mefa me. E ditas êftas palavras, do Diviniffimo Sacramento, exclama o Profeta : Beatus ibua em que affiftç realmente o w, qniffreratweo.Qhbem- Principe da Gloria , ioi in- aventurados homens, que efftituida para os homens naõ peraó nelle í Nefta exclamano eftado da pátria, fenaõ no maçaõ»& nefta confequencia eftado da efperança ; ôc co- repapp. Suppoílo que David nos
SântiffirHô SàtVétmêntè: .. %' nos convida a comer a Deos motovu, que do rr,ylt-eri0| no Sacramento^.gozar nel- porque naó pôde haver fine» le a íuavidade do mefmo rece,que havia de inferir, & ve-ríal para prêmio^íatista- •ex-rlamar: ò bema ventura. Çaõ de todas ast outras virtudos os que o comem , & não des, .para prêmio , & íaasfabemaventurados os que ef- çaõ da efperança fizeífeouperaô nelle iBeatm vir, qui tra bemaventura^ça particu- Jferat tn eo l Na Bemavencu- lar. Para todas as outras virrança do Ceo, que confifte tudes hüa Bemaventurança em ver a Deos, faó bemaven- Ro Ceo,para a efperança, oufurados os que o vem : logo tra bemaventurança na ter. *ambem na bemaventurança ra : pata todas hüa bemaven» da terra, que cenfifteem co- turança futura-, para a efpe* Rier a Deos, faõ bemaventu- rança,, outra feem*trenturan« rados as que o cornem. Aí. çaprefente : para'todashúi fim he. Pois porque naõ diz bemaventurança tque-coníi« DaviJaqui: Bemaventura~ $e em Deos vifto, para a ef» dos os que comem , fenaõ perança, outra bemaventu* bemaventurados os que ef- rança, que confifte ^em Deos peraõ? Porque naõ fó quiz comidojpara te das húabemo Profeta revelar o myfte- aventurança^quefe goza íem rio, íenaõ também declarar © efperança, paraaefperançaj motivo. Nas primeiras pa- outra bemaventurança, que lavras : Gufiate , & videte, Io a gozaõ os que tfperaõ: quomam fuams efi Domtnmi Butm vir, qui fperat tn eo. revelou o my (Terio, que be o Sacramento : nas fegundas § III. palavras: Beatm vir, quifierat in eo : declarou o moti- 6 Mas para cjue me devo, que he a efperança. E tenho eu em referir profecias com razaõ exclamou Da* de David, & vifóesde Ezevid, admirado mais ainda do chiei, fc tenho o reftemunho Tom. 3. Aiij
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no Sacramento^.gozar nel- porque naó pôde haver fine»<br />
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rece,que havia de inferir, & ve-ríal para prêmio^íatista-<br />
•ex-rlamar: ò bema ventura. Çaõ de todas ast outras virtudos<br />
os que o comem , & não des, .para prêmio , & íaasfabemaventurados<br />
os que ef- çaõ da efperança fizeífeouperaô<br />
nelle iBeatm vir, qui tra bemaventura^ça particu-<br />
Jferat tn eo l Na Bemavencu- lar. Para todas as outras virrança<br />
do Ceo, que confifte tudes hüa Bemaventurança<br />
em ver a Deos, faó bemaven- Ro Ceo,para a efperança, oufurados<br />
os que o vem : logo tra bemaventurança na ter.<br />
*ambem na bemaventurança ra : pata todas hüa bemaven»<br />
da terra, que cenfifteem co- turança futura-, para a efpe*<br />
Rier a Deos, faõ bemaventu- rança,, outra feem*trenturan«<br />
rados as que o cornem. Aí. çaprefente : para'todashúi<br />
fim he. Pois porque naõ diz bemaventurança tque-coníi«<br />
DaviJaqui: Bemaventura~ $e em Deos vifto, para a ef»<br />
dos os que comem , fenaõ perança, outra bemaventu*<br />
bemaventurados os que ef- rança, que confifte ^em Deos<br />
peraõ? Porque naõ fó quiz comidojpara te das húabemo<br />
Profeta revelar o myfte- aventurança^quefe goza íem<br />
rio, íenaõ também declarar © efperança, paraaefperançaj<br />
motivo. Nas primeiras pa- outra bemaventurança, que<br />
lavras : Gufiate , & videte, Io a gozaõ os que tfperaõ:<br />
quomam fuams efi Domtnmi Butm vir, qui fperat tn eo.<br />
revelou o my (Terio, que be o<br />
Sacramento : nas fegundas § <strong>III</strong>.<br />
palavras: Beatm vir, quifierat<br />
in eo : declarou o moti- 6 Mas para cjue me devo,<br />
que he a efperança. E tenho eu em referir profecias<br />
com razaõ exclamou Da* de David, & vifóesde Ezevid,<br />
admirado mais ainda do chiei, fc tenho o reftemunho<br />
Tom. 3. Aiij