Sermões Vol. III, Editio Princeps - LusoSofia
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ü'9# Sermamdâ as feras , Sr mais Demônios nios, ao Demônio Judss porque os meímos Demônios, que o naõ pode reduzir-? Os Demônios naõ tem car- Porque os outros Demônios ne, nem fangue, porque fam eram puramente efpiritos, o efpiritosj as feras naó tem Demônio Judas tra Demoentendimento, nem vonta- nio com carne » St fangue. de, porquefe governam por Ajuntavafe em Judas o que inftinto: 8c os homens fam Saõ Paulo diftinguio, quanpeiores Demônios que os do diffe: Non efi nobis .collu- r- L r Demônios, porque faõ Di- Balio adverfus camem , fy 5 lZí monios com carne, 8c fan- fanguinem, fed adverfus Prm. gue: Sz faó peiores íeras que cipes tembrarum contra fptri. a9 feras, porque faó feras -cõ •tualia neqmtia. E para reduentendimento , Si vontade, zir Demônios com carne ,8c Coufaadmiravefhe, qu: fo- fmgue, nem biftaõ razoens, «geitando -Chrifto em hum nem baftaó exemplos, nem momento., Si com húa fó pa- baftaó milagres-, nem bailam lavra híu .Legião de feismil ameaças, & terrores, nem ha j& feiscentos D-monios, co- diligencia algúa humana, ou mo lhe fuccedeo em Gene- mais que humana,que bafte. zareth , a Judas com tantos Por iffo naõ baftáraõ todas benefícios-,,com ratosexem- eftas diligencias juntas, taaplos, com tantas exhorta- tas vezes repetidas, Sz por .çoens, & com tantasamea- -tanto tempo continuadas, .ças, o naó abrandaffe, nem re- para que Judas íe reduziffe : duziífe etn hum annointei- nem baftou que o meímo ro. Aíllmconfta daChrono- Chrifto lhe déffe íua prologia Evangélica , porque pria carne, ôc feu próprio -hum anno antes de Judas-co- fangue, porque era Demônio fumar a -traição, tinha o Se- com carne , Ôc fangue. {tíhor dito delle : Ex vobis .25,9 Efta foy a razam S f ít *' ,-unus Diabclns efi. Hum de porque o grande Antônio vós he Demônio. Pois íe depois de vencedor de todos Chrifto íogeitou tam fácil- os outros Demônios, naõ fe .mente a tantos mil Demo- quiz toma? com 'Demônios de
Quarta Dominga da Quarefma. 1-95 decarne, & iangue:8c para dimento dos homens, «eftas fe nam tornar com feras de feras com entendimento entendimento, tevea mefma quem as poderia domar, ou . razaõ. Sendo aflim que Deos quem eícaparia dellas ? >Húa, defde o principio da cria- St outra coufa advcrtioerxçaõ deu logo a todas as feras cellentementc Saó Lourenas fuás armas naturaes, ôc íó ço jaftiniano: Defertafunt£4^ ao homem criou deíarma- caftra Dei, fy refugia muni- r*»t. do 4 com todo naõ fó no ef- ti filma ab incurfibus tntelle- faft *-. >tado da innocencia, í;narn ãualium befiiafum valde fi» 7 c \ % também depois do Dilúvio, cura. Sabeis, diz o grande diffe, que o homem feria o Patriarcha ( que como paterror das feras: Tirrer ve-i ftor defte gado o conhecia fler, actremorfit fuper esmola bem) fabeis o que faõ comammalia terra. Parece, que mummente os homens? Saõ antes as feras armadas ha- húas feras intellecluaes., hüas viió de ler terror do ho- feras como as outras, mas mera, 8c naõ o homem def- com entendimento : Intelle* armado terror das feras. ãualium beftiarum: Sz o uni- Porque diz logo o Autor,Sc co-refugio ,que Deos deixou Legislador da natureza, que nomunlo para efoapar detodos os animaes, por bra- ftasferas,namhe outro mais vos, ôc feros que fejaõ,teme- que os deíettos. He verdaráõ,8ctremeráó do homem? de, que effes mefmos defer- Porque ao homem ainda tos eftaõ habitados das ouque deíarmado, deuihe en* tras,que vulgarmente íc chatendimento,8cis feras arma- maõ feras, mas effas, ainda das^, naõ, E mais para temer que íejaõ Leoens, ôc Tigres, he hum homem deíarmado, reverenceaõ, com» no pricorn entendimento, que to- meiro Adam,a innocencia, das as feras armadas, fera ei- & refpeitaõ a fantidade dos ie. Mas fe 0 entendimento que vivem entre ellàs' po» dos homens íepaffaífe» ôc U rem das feras intelleclruacs,uniffe às feras, ou a fereza das feras que faó feras com das feras fe uniffe aoçnten- entendimento, ôc por iffo Tom, 3. N corra
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decarne, & iangue:8c para dimento dos homens, «eftas<br />
fe nam tornar com feras de feras com entendimento<br />
entendimento, tevea mefma quem as poderia domar, ou .<br />
razaõ. Sendo aflim que Deos quem eícaparia dellas ? >Húa,<br />
defde o principio da cria- St outra coufa advcrtioerxçaõ<br />
deu logo a todas as feras cellentementc Saó Lourenas<br />
fuás armas naturaes, ôc íó ço jaftiniano: Defertafunt£4^<br />
ao homem criou deíarma- caftra Dei, fy refugia muni- r*»t.<br />
do 4 com todo naõ fó no ef- ti filma ab incurfibus tntelle- faft *-.<br />
>tado da innocencia, í;narn ãualium befiiafum valde fi» 7 c \ %<br />
também depois do Dilúvio, cura. Sabeis, diz o grande<br />
diffe, que o homem feria o Patriarcha ( que como paterror<br />
das feras: Tirrer ve-i ftor defte gado o conhecia<br />
fler, actremorfit fuper esmola bem) fabeis o que faõ comammalia<br />
terra. Parece, que mummente os homens? Saõ<br />
antes as feras armadas ha- húas feras intellecluaes., hüas<br />
viió de ler terror do ho- feras como as outras, mas<br />
mera, 8c naõ o homem def- com entendimento : Intelle*<br />
armado terror das feras. ãualium beftiarum: Sz o uni-<br />
Porque diz logo o Autor,Sc co-refugio ,que Deos deixou<br />
Legislador da natureza, que nomunlo para efoapar detodos<br />
os animaes, por bra- ftasferas,namhe outro mais<br />
vos, ôc feros que fejaõ,teme- que os deíettos. He verdaráõ,8ctremeráó<br />
do homem? de, que effes mefmos defer-<br />
Porque ao homem ainda tos eftaõ habitados das ouque<br />
deíarmado, deuihe en* tras,que vulgarmente íc chatendimento,8cis<br />
feras arma- maõ feras, mas effas, ainda<br />
das^, naõ, E mais para temer que íejaõ Leoens, ôc Tigres,<br />
he hum homem deíarmado, reverenceaõ, com» no pricorn<br />
entendimento, que to- meiro Adam,a innocencia,<br />
das as feras armadas, fera ei- & refpeitaõ a fantidade dos<br />
ie. Mas fe 0 entendimento que vivem entre ellàs' po»<br />
dos homens íepaffaífe» ôc U rem das feras intelleclruacs,uniffe<br />
às feras, ou a fereza das feras que faó feras com<br />
das feras fe uniffe aoçnten- entendimento, ôc por iffo<br />
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