Sermões Vol. III, Editio Princeps - LusoSofia
Sermões Vol. III, Editio Princeps - LusoSofia Sermões Vol. III, Editio Princeps - LusoSofia
!$£ tkrmamàà he a effencia do homem ? As dade daquelles, que ostra* feras com o trato do homem tão» Vede , íe he prudência não fe humanão \ Aflimhe„ fugir dos homês , quem qui. ou aflim era v mas ter» dege- zer. confervar o fer de ho. nerado tanto a natureza hu- m4m. mana de feu próprio íer,que 248, A fegunda razaõ, em lugar de ít tirar humani- que dá Seneca para ifto,hei dade do trato com os, ho- íerem muitos aquelles, de mens, o que fe bebe deftas que íe deve fugir. Nas fae. fontes, hc deshu nianiJade.. çoens, 00 parcialidades hé Ereis humano antes, de tra- muito natural feguir o partitar com elles ,depois que os do dos mais: Factte tranfiiur ttaftates,. fem o fentir, nem adplures. E como a niulti* íaber corno, achaifvos def- daó dos homens toda pr©humano: Et tnhumamor , pende para osvi cios, qú& quoniam tntev hominesfuit. Já virtude haverá taõ forte» fe não contentão os homens que poffa reftftir 30 impeto^ com fazer deshumanidades, & torrente de tantos ? Socramas- chegaô a fazer deshu- fi, Catam, fy Lelio exmttm manos, que he muito peior. mentem fuamdiffimúismtilu^ Fazer de^humanidades he tudo polutffet: adeo nemo\ noíercruel,fazeráèshumanos, firum, qut maseime conemat hé na&íèr homem:. antes íer mus- ingemum ,ferre mpetum ©contrario de homem. Se vitioriimtam magnocomitatw ^iíFemos, que o Sol,devendo vèmentium polefi. Até Socr3âlumiar * efcurecia, & que o tes, até Cataõ^até Lelio, que fogo devendo aquentar ef- entre Gregos ? Sz Romanosfriava*, & ejue hum homem forão os Atlantes davirtuem lugar de gerar homens, de,íe náo poderiáo fuftentar gerava Tigres, Sz Secpentes firmes contra o pezo , & baliam íèriahúa horrenda mó- faria dos vicios,acompanhaftruoíidade?- Pois iffo heo< dos de taõ numerofo exercic|ue fazem os homens. Nam. to; E fe eftes perdidas asco* íó- tem: deshumanado a íua,. res da própria vida, & coftumas-des huma naõ a huma ni* mes„fereveftiriáo das-con- •> * 1 iradas,,
Quarta Dominga da Quarefma* 1%; tf árias, pofto que tãodcíe- gir,cx queira Deos qut ba-* melhantes» quanto mais os lie. que conhecemos a fraqueza 249 A terceira razaõ,Si de noíía imperfeição , & íó que no meímo Seneca tinha Smtél temos o eftudo de a enfei- grande lugar, & o pôde ter kb, si tar? Forçados pois da vio- em outros, declara elle com tf- z. lencia , do exemplo comum, efta queixa da íua primeira., & quaíi neceflítados entre vida : Omnem cpersm dedi, os homens a íer comodies*, ntmemulittudimeducerem^fy que remédio pode hivercm aliquam datem notabilem fa» partido tão deíigual, fenam cerem. Xrabal hey, diz,com fugir? Affim o relolve o mef- todas as minhas forças por mo Seneca com hum argu- me feparar do numero dos menco muino, do feu enge- rsuiitos,& por fazer alguma nho: Neceffe eft, âuttmitens, obra notável, a qualmefer». •aut odens. Vtrumpte autem viííe de dote para ocreditOf. vttândum efi: ne vel .fimilis Sz eftimaçaõ do mundo. E* múis fia y >, quia multt funt'. ne- que tirey defte meu trabave immicus múus, quia diffi- I hc;? Quid alui d quam tehs me milesfuntj Sendo eíía a con- oppifui^fy mdevolenliar quod -• diçáo dos que enchem o mordei ct,§ftendi,Q que tirey • mundo, Sc por ventura tam- foy provocar contra mim, Sz bem a dos que o rmndáo*. expor o peito às lanças, SS; que pôde fazer-hum-homem- dar matéria à rnaíevolencia.. entretaes homensr Ou osha em que empregafte-os den.-,de imitar, (endo taes.-,-ou os tes,& uvelequemorder. E; ha de aborrecer, porque iam porque ? Dá a razão, 3 pon* taes: Sc na duvida deos imi- tandeacom o dedo: Vides dm t-ar,ou aborrecer, nem a imi- fias-, qui cloquentiam faudanty tação-, nem o ódio lhe pôde qui opesfequuntur, qui gr alia eftar bem* porque para imi- céuUmtur, qut pot-miiam ex» tados ,fam màos, & para ini- toliunt 1 Omnes aut funt ho» migos fam muitos: Velfimi- fies, aut {quod in • aquo efi\ lu mahs , velmimicus multm effe poffunt. Ves tu. eftes, qua Logo o que cenvem he fu- leu vaõ a eloquencia , que fe- M iüj guefl*
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que conhecemos a fraqueza 249 A terceira razaõ,Si<br />
de noíía imperfeição , & íó que no meímo Seneca tinha Smtél<br />
temos o eftudo de a enfei- grande lugar, & o pôde ter kb, si<br />
tar? Forçados pois da vio- em outros, declara elle com tf- z.<br />
lencia , do exemplo comum, efta queixa da íua primeira.,<br />
& quaíi neceflítados entre vida : Omnem cpersm dedi,<br />
os homens a íer comodies*, ntmemulittudimeducerem^fy<br />
que remédio pode hivercm aliquam datem notabilem fa»<br />
partido tão deíigual, fenam cerem. Xrabal hey, diz,com<br />
fugir? Affim o relolve o mef- todas as minhas forças por<br />
mo Seneca com hum argu- me feparar do numero dos<br />
menco muino, do feu enge- rsuiitos,& por fazer alguma<br />
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•aut odens. Vtrumpte autem viííe de dote para ocreditOf.<br />
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milesfuntj Sendo eíía a con- oppifui^fy mdevolenliar quod -•<br />
diçáo dos que enchem o mordei ct,§ftendi,Q que tirey •<br />
mundo, Sc por ventura tam- foy provocar contra mim, Sz<br />
bem a dos que o rmndáo*. expor o peito às lanças, SS;<br />
que pôde fazer-hum-homem- dar matéria à rnaíevolencia..<br />
entretaes homensr Ou osha em que empregafte-os den.-,de<br />
imitar, (endo taes.-,-ou os tes,& uvelequemorder. E;<br />
ha de aborrecer, porque iam porque ? Dá a razão, 3 pon*<br />
taes: Sc na duvida deos imi- tandeacom o dedo: Vides dm<br />
t-ar,ou aborrecer, nem a imi- fias-, qui cloquentiam faudanty<br />
tação-, nem o ódio lhe pôde qui opesfequuntur, qui gr alia<br />
eftar bem* porque para imi- céuUmtur, qut pot-miiam ex»<br />
tados ,fam màos, & para ini- toliunt 1 Omnes aut funt ho»<br />
migos fam muitos: Velfimi- fies, aut {quod in • aquo efi\<br />
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Logo o que cenvem he fu- leu vaõ a eloquencia , que fe-<br />
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