Sermões Vol. III, Editio Princeps - LusoSofia

do Advento* 173
poífivel morai chamaõ os ve]„. E como os quegover*
"Eheologos aqui lio , qmuy- nam pelas obrigaçoens de
to difiicultofamcnte pode ítus meímos oíiicios , &
fer ,8c que nunca , ou quaíi pelas- omiífoens, que nelles
nunca íuccede.. comecem , Sc pelos danos*
239, Nefte fentido difle que por vários modos cau-
Mebr. S a0 Paulo :Impoffibile efi, eos, iam a tantos, os quaes da-r
Ú.A^.quifemeliUumwaU ,, fy pro. nos nam paraó alli , mas. fe
lapfi funt , renovari adpceni- continuam , 8% mulriplicáo
tentiam. E no mefmo íenti­ em íuas confequeneias, tem
do diffe Chrifto Senhor nof* tam diíücultoía a falvação»,
'Man, fo :-Factliusefi-,camelumpev» por ifto Sáo Gbryíoftomo»
-%--5fioramen açus tranfire r.quam fallando liza, fyoclra , Sc
divitem mirar* tn Regnum moralmente íem encareci-
Calorum.. Donde os* Apo­ menr©, nem hyperboie, dif­
lòs tiráraõ a meíma admife , que elle íe admirava
ra çam , que São João Ghry- muyto , & nam podia enfoftomo,
Sc infirirão a meítender , como era poílivel^
ma impoílibilidade : Audi* que algum dos que go-5-
tis autem kts Difcipult mira» vernam íe íalve : Mtror, am
bantur valde dicentes :r Quis fieripofiit, ut aliqms ex Reão»
ergo potertt falvus- effe. r Eo ribnsfu falvus.
Senhor confirmou a íuailla^ 240^ E para que nòs nos
çam,dizendo,que humana­ nam admiremos, 8c os que
mente era impoíiivel, como governam , ou deiejaõ go­
elles diziaõ, mas. que para vernar, tenhaô tanto medo/
Deos tudo he poílivel '.Apud dosfeusoíiicios , como do#
homines hoo tmoaffibile efih íeus deíejos , reduzindo a
apud Deum- autem omnia pof? verdade defta fentença h
fibtlia funt. Que foy o mef­ evidencia da pratica,argumo
, que diftinguir o immento aflim. Todo o ho»
poíiivel moral, Sc humano, mem „ que he caufa gravedoimpoíTivelabfoluto,
que mente culpavel de alguns
atè em refpeito da-Omnipo- dano grave , ie o nam reíencia
Divina nam he pcífi» ftitue y quando pode, nam»
"* fftí