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AVC ISQUEMICO aula teórica slides

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Acidente Vascular Cerebral<br />

Aula <strong>teórica</strong>


Índice<br />

• Definição<br />

• Epidemiologia<br />

• Etiologia<br />

• Territórios vasculares<br />

• Síndromes clínicos<br />

• Abordagem do <strong>AVC</strong> agudo<br />

• Prevenção primária<br />

• Prevenção secundária<br />

• Caso clínico


Definição<br />

• Acidente Vascular Cerebral<br />

• <strong>AVC</strong><br />

• Trombose<br />

• Enfarte<br />

• Ataque cerebral<br />

• Princípio de trombose<br />

• Princípio de <strong>AVC</strong><br />

• Ameaço de trombose


Acidente Vascular Cerebral<br />

“Sintomas e/ou sinais de perda de<br />

função cerebral focal, por vezes<br />

global, instalando-se rapidamente,<br />

com duração superior a 24 horas ou<br />

que leva à morte sem outra causa<br />

aparente que não a vascular”<br />

Aho K et al. Bull World Health Organ 1980;58:113-130


Mortalidade<br />

WHO fact sheet #310, 2011<br />

Epidemiologia<br />

Morbidade<br />

WHO World Report on Disability, 2011


Epidemiologia<br />

M.<br />

• 1º causa de morte Portugal<br />

• 2-3 pessoas morrem de doença cérebrovascular<br />

por hora em Portugal<br />

Sá MJ, Revista da Fac. De Ciências do Porto, 2009


Classificação - Acidente vascular cerebral<br />

Acidentes isquémicos (75%)<br />

• AIT<br />

• <strong>AVC</strong> plenamente constituídos<br />

Hemorragias cerebrais (20%)<br />

Hemorragias<br />

subaracnoideias (5%)


Processos fisiopatológicos de doença cérebro<br />

vascular<br />

1.Doenças intrínsecas dos vasos cerebrais<br />

2.Por embolização<br />

3.Hipoperfusão cerebral<br />

4.Rotura de um vaso no espaço<br />

subaracnoideu ou no parênquima cerebral


Fisiopatologia do Síndrome<br />

Cerebrovascular Isquémico


Classificação - Etiológica<br />

Acidente vascular cerebral isquémico:<br />

• Ateromatose de grandes artérias<br />

• Cardioembolismo<br />

• Oclusão de pequenas artérias<br />

• Outra etiologia determinada<br />

▫ Dissecção arterial<br />

▫ Doenças auto-imunes<br />

▫ Coagulopatias<br />

• Etiologia indeterminada<br />

Classificação TOAST


Territórios vasculares


Territórios vasculares<br />

Aho K et al. Bull World Health Organ 1980;58:113-130


Classificação - Clínica<br />

Acidente vascular cerebral isquémico:<br />

TACI – Enfarte Total da Circulação Anterior<br />

PACI – Enfarte Parcial da Circulação Anterior<br />

LACI – Enfarte Lacunar da Circulação Anterior<br />

POCI – Enfarte da Circulação Posterior<br />

TACI – Enfarte Total da Circulação Anterior<br />

Alteração funções nervosas superiores<br />

Défice campimétrico homónimo<br />

Défice motor / sensitivo unilateral<br />

“Oxfordshire Community Stroke Project”


TACI


Classificação - Clínica<br />

Acidente vascular cerebral isquémico:<br />

TACI – Enfarte Total da Circulação Anterior<br />

PACI – Enfarte Parcial da Circulação Anterior<br />

Apenas duas manifestações anteriores<br />

ou<br />

Alteração isolada funções nervosas superiores<br />

“Oxfordshire Community Stroke Project”


PACI


Classificação - Clínica<br />

Acidente vascular cerebral isquémico:<br />

TACI – Enfarte Total da Circulação Anterior<br />

PACI – Enfarte Parcial da Circulação Anterior<br />

LACI – Enfarte Lacunar<br />

Motor puro<br />

Sensitivo puro<br />

Hemiparésia atáxica<br />

Sensitivo-motor<br />

Disartria-mão-desajeitada<br />

“Oxfordshire Community Stroke Project”


LACI


Homúnculo Motor


Via Piramidal


Acidente vascular cerebral isquémico:<br />

TACI – Enfarte Total da Circulação Anterior<br />

PACI – Enfarte Parcial da Circulação Anterior<br />

LACI – Enfarte Lacunar<br />

Classificação - Clínica<br />

POCI- Enfarte da Circulação Posterior<br />

Alteração par craniano + défice sensitivo/motor<br />

Défice sensitivo e/ou motor bilateral<br />

Síndromes com ataxia<br />

“Oxfordshire Community Stroke Project”


POCI


POCI


Classificação - Clínica<br />

<strong>AVC</strong> Isquémico<br />

TACI PACI<br />

LACI POCI


Acidente Isquémico Transitório<br />

Definição clínica<br />

• Um síndrome clínico<br />

que consiste num<br />

défice neurológico<br />

focal localizável a<br />

um território vascular<br />

com duração inferior<br />

a 24h<br />

Fisiopatologia<br />

• Um AIT acontece<br />

quando o fluxo<br />

sanguíneo numa<br />

determinada<br />

área cerebral é<br />

interrompido por<br />

algum tempo


Acidente Isquémico Transitório<br />

• 40% duram menos que 1h<br />

• 90% menos que 6h<br />

• 15% de todos os <strong>AVC</strong> são<br />

precedidos por um AIT<br />

N Eng J Med. Transient Ischemic Attack — Proposal<br />

for a New Definition


• Elevado risco:<br />

AIT – Risco de <strong>AVC</strong><br />

▫ 90 dias após AIT 10 a 25% dos doentes tem um <strong>AVC</strong><br />

▫ 50% destes ocorrem nos primeiros 2 dias<br />

▫ 21% são fatais e 64% levam a incapacidade grave<br />

▫ O risco permanece elevado para <strong>AVC</strong> e EAM durante<br />

pelo menos 10 anos<br />

Johnson et al JAMA 2000


Avaliação no Serviço de Urgência<br />

Stroke Mimics<br />

Sindrome<br />

conversivo<br />

Encefalopatia<br />

Hipertensiva<br />

Achados neurológicos inconsistentes com uma<br />

distribuição vascular. Exame objectivo incongruente<br />

Cefaleia, delírio hipertensão arterial, edema cerebral<br />

Hipoglicémia Antecedentes de diabetes, alteração do estado de<br />

consciência e hipoglicémia<br />

Convulsão Antecedentes de epilepsia, relato de episódio<br />

crítico, período pós-ictal (parésia de Todd)


<strong>AVC</strong><br />

Agudo


Fiosiopatologia da fase aguda<br />

1. NINDS Study group; Tissue Plaminogen Activator For Acute Ischemic Stroke; NEJM 1995<br />

2. Smith,W.S.et al.Safety and efficacyofmechanicalembolec- tomyinacutestroke:resultsofthe MERCItrial. Stroke 2008<br />

3. PenumbraPivotalStrokeTrialInves- tigators. Thepenumbra pivotal stroke trial:safetyand effectiveness of a new generation of mechanical<br />

devices for clot removal in intracranial large vessel occlusive disease. Stroke 2009.<br />

2<br />

1<br />

3


Avaliação no Serviço de Urgência<br />

• Iniciar tratamento em


Avaliação no Serviço de Urgência<br />

• O exame objectivo inicial:<br />

▫ Vias respiratórias e função cardíaca<br />

▫ Pressão arterial<br />

▫ Saturação de O2<br />

▫ Observar se há disfagia<br />

▫ Exame Neurológico<br />

• Antecedentes médicos – procurar factores de<br />

risco vasculares


O doente é candidato a trombólise?<br />

• Terapêutica trombolítica com alteplase melhora<br />

os resultados em doentes com <strong>AVC</strong> isquémico<br />

agudo<br />

• Avaliar os critérios de inclusão e exclusão<br />

• Complicação – Hemorragia intracraneana


• Exames obrigatórios antes do início do tratamento:<br />

▫ TAC crâneo-encefálica (sem hemorragia)<br />

▫ Hemograma com contagem de plaquetas (>100.000)<br />

▫ Estudo de coagulação (INR


Tratamento fibrinolítico


Tratamento fibrinolítico<br />

Início dos sintomas até 4,5h antes<br />

Défice neurológico persiste e é incapacitante<br />

Cumpre os restantes critérios de selecção<br />

Não apresenta critérios de exclusão


TC CE de perfusão


TC CE de perfusão


Prós<br />

Muito sensível para lesões<br />

isquémicas<br />

Não usa radiação<br />

Investigaçao - RM CE e DWI<br />

Contras<br />

Mais demorado<br />

Limitado a alguns doentes<br />

Mais caro<br />

42


Investigação etiológica


Investigação – Estudo Vascular<br />

• Determinar a fisiopatologia subjacente ao <strong>AVC</strong> para<br />

orientar a terapêutica<br />

• Estudos cerebro-vasculares<br />

▫ Ecodoppler carotídeo e vertebral<br />

▫ Ecodoppler transcraniano<br />

▫ AngioTC<br />

▫ AngioRM<br />

▫ Angiografia clássica


Investigação – Ecodoppler carotídeo e vertebral<br />

• Avalia a circulação<br />

sanguínea e as<br />

estenoses das carótidas<br />

e artérias vertebrais.<br />

• Modo B: Avalia as<br />

paredes arteriais<br />

• Doppler: Usa cor para<br />

sobrepor velocidades de<br />

fluxo nas imagens 2D<br />

45


Ecodoppler carotídeo e vertebral


Ecodoppler carotídeo e vertebral


Investigação – Doppler transcraniano<br />

• Mede a velocidade do<br />

sangue nos vasos<br />

intracranianos<br />

▫ Oclusão intracraniana<br />

▫ Estenose Intracraniana<br />

▫ Hemorragia<br />

Subaracnoideia<br />

▫ Circulação Colateral<br />

▫ Morte cerebral<br />

48


Investigação – Angiografia<br />

• Gold standard para detecção de:<br />

▫ Aneurismas<br />

▫ Malformações arteriovenosas<br />

▫ Estenoses intracranianas<br />

▫ Fístulas durais<br />

• Tratamento endovascular<br />

• Método imagiológico invasivo<br />

Radical Stuff Co. Ltd.


Angiografia<br />

Investigação – Angiografia<br />

H. A cerebral posterior<br />

I. A cerebelosa superior<br />

J. A basilar<br />

K. A cerebelosa anteroinferior<br />

L. A cerebelosa posteroinferior<br />

M. A vertebral<br />

Radical Stuff Co. Ltd.


• Não invasivo<br />

• Doença<br />

intracraniana<br />

• Estenose carotídea<br />

Investigação – Angio - RM<br />

51


• Correlação de 90%<br />

com a angiografia<br />

clássica<br />

• Usa radiação<br />

Investigação – Angio - TC<br />

52


Angio TC CE


Investigação – Fonte embólica<br />

• ECG Holter realiza-se em<br />

doentes com suspeita de<br />

fibrilhação auricular<br />

paroxística


Investigação – Fonte embólica<br />

• Ecocardiograma transtorácico e transesofágico<br />

▫ Trombos AAE<br />

▫ Trombos VE e AE<br />

▫ Endocardite<br />

▫ Mixomas atriais<br />

▫ Foramen oval patente<br />

▫ Avaliação da aorta


Investigação – Alterações da coagulação<br />

• Na ausência de alterações significativas nos<br />

exames anteriores<br />

• Pedir:<br />

▫ Anticorpos antifosfolípidos<br />

▫ Tóxicos<br />

▫ Auto-imunidade<br />

▫ Trombofilia<br />

▫ Doseamento dos factores de coagulação


<strong>AVC</strong> – Prevenção e Terapêutica<br />

Prevenção<br />

secundária<br />

Prevenção<br />

primária<br />

Tratamento<br />

de fase<br />

aguda<br />

Reabilitação<br />

Reduzir risco de <strong>AVC</strong><br />

Melhorar evolução<br />

clínica<br />

Reduzir risco recorrência Melhorar recuperação funcional


<strong>AVC</strong> – Prevenção e Terapêutica<br />

• Hipertensão arterial<br />

• Diabetes<br />

• Tabagismo<br />

• Dislipidémia<br />

• Obesidade<br />

• Fibrilhação auricular<br />

• Abuso de substâncias


Factores de Risco Modificáveis - HTA<br />

• Maior factor de risco no <strong>AVC</strong><br />

▫ Redução de 12/5 mmhg leva a uma redução de<br />

43% do risco de <strong>AVC</strong> em doentes hipertensos e<br />

normotensos<br />

▫ Mais importante que o fármaco usado é a redução<br />

atingida de TA.<br />

Lancet 2001


Factores de Risco Modificáveis - Dislipidémia<br />

• Uso de estatinas reduz o risco de <strong>AVC</strong> em 26%<br />

▫ Corvol Arch Int Med 2003<br />

• Redução de 16% no risco de <strong>AVC</strong> aos 5 anos<br />

em doentes com dislipidémia e sem.<br />

▫ N Eng J Med 2006<br />

• Estatinas devem ser usados na maioria de<br />

doentes com <strong>AVC</strong> ou AIT


Factores de Risco Modificáveis - Diabetes mellitus<br />

• Diabéticos risco 1,5 a 2x maior de <strong>AVC</strong><br />

▫ Woo Stroke 1999<br />

• 1/3 dos doentes com <strong>AVC</strong> é diabético<br />

• Sindrome metabólico risco acrescido de <strong>AVC</strong> OR<br />

2,16


Factores de Risco Modificáveis – Cessação tabágica<br />

• Fumar promove disfunção endotelial e<br />

aterosclerose<br />

• Aumenta o risco de <strong>AVC</strong> em 50% e de HAS em<br />

100%<br />

• Relação dose-dependente<br />

• 2 anos após cessação risco semelhante a um nãofumador


Factores de Risco Modificáveis – Estilo de vida<br />

• Sal: Menos de 2,3g por dia qualquer idade<br />

• Exercício: 30-45 min de exercício 4 a 7 dias por<br />

semana<br />

• Peso: IMC 18,5 – 24,9 e perímetro abdominal<br />


Prevenção secundária<br />

1º: Identificar a etiologia!<br />

-Terapêutica antitrombótica<br />

• Doentes com <strong>AVC</strong> isquémico não-cardioembólico<br />

devem iniciar terapêutica antiagregante plaquetar.<br />

▫ AAS 100mg id<br />

▫ Clopidogrel 75mg id<br />

▫ AAS 50mg/dipiridamol 200mg id<br />

▫ Triflusal 300mg 2id


16%<br />

14%<br />

12%<br />

10%<br />

8%<br />

6%<br />

4%<br />

2%<br />

0%<br />

Fibrilhação Auricular<br />

Risco 4-5x superior a<br />

doentes sem FA<br />

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9<br />

Probabilidade de <strong>AVC</strong> em doentes com FA NV<br />

Congestive H. Failure<br />

Hypertension<br />

Age ≥ 75y 2<br />

Diabetes Mellitus<br />

Stroke 2<br />

Vascular disease<br />

Age 65-74<br />

Sex (Female)<br />

CHA 2DS 2VAS<br />

c<br />

Lip, Stroke 2010


Fibrilhação Auricular<br />

Anticoagulantes orais:<br />

•Antagonistas da Vitamina K<br />

•Novos ACO:<br />

Dabigatrano 150mg/110mg 2id<br />

Rivaroxabano 20mg/15mg 2id<br />

Apixabano 5mg 2id


<strong>AVC</strong> – Prevenção Secundária<br />

• Anticoagulação:<br />

▫ Fibrilhação auricular (ter em conta idade e<br />

factores de risco)<br />

▫ Próteses valvulares<br />

▫ Trombose venosa cerebral<br />

▫ Dissecção carotídea<br />

▫ Coagulopatia


<strong>AVC</strong> – Prevenção Secundária<br />

• Tratamento cirúrgico (endarterectomia)<br />

▫ Doentes com estenose carotídea >70% e <strong>AVC</strong>/AIT ipsilateral<br />

devem realizar endarterectomia nos primeiros 15 dias após evento<br />

cerebrovascular<br />

▫ Em doentes com estenose 50-70% dever-se-á considerar a<br />

hipótese cirúrgica se taxa de complicações cirúrgicas do centro<br />


<strong>AVC</strong> – Prevenção Secundária<br />

• Tratamento endovascular:<br />

(endarterectomia vs colocação de stent carotídeo)<br />

▫ Semelhantes em risco de morte ou <strong>AVC</strong><br />

▫ Menos parésias de nervos perífericos com<br />

angioplastia<br />

▫ Maior taxa de reestenose com angioplastia<br />

▫ Estenoses sem acesso cirúrgico ou contra-indicação<br />

a cirúrgia<br />

▫ CAVATAS Investigators 2001


Prevenção – Estratégias de intervenção combinada<br />

Estratégias<br />

populacionais<br />

Medidas legislativas<br />

e económicas<br />

Redução impacto<br />

factores de risco<br />

Educação - padrões de<br />

vida saudáveis<br />

Estratégias<br />

para grupos<br />

de alto risco<br />

Identificação indivíduos<br />

em risco (HTA, FA...)<br />

Medicação<br />

Redução do risco<br />

individual<br />

Redução morbilidade e mortalidade por <strong>AVC</strong>


Caso Clínico de<br />

Patologia Cerebrovascular


Caucasiano<br />

Caso Clínico<br />

Sexo masculino, 58 anos<br />

Previamente independente<br />

Trabalhador rural<br />

Medicado apenas com hipotensor


Apresentação Clínica<br />

CODU para médico de Serviço à<br />

U<strong>AVC</strong> dos HUC<br />

“Temos um doente com<br />

dificuldade em falar e sem força do<br />

lado direito. Começou há 1 hora”


Sala de Emergência dos HUC<br />

Apresentação Clínica<br />

Doente vigil<br />

Tendência a desvio cefálico para esquerda<br />

Hemianópsia homónima direita<br />

Parésia facial central direita<br />

Hemiparésia direita


- Bom tarde! Como se chama?<br />

-Ahhhhh; hmmmmm…<br />

- Levante o braço direito<br />

Tenta mas não consegue<br />

-Levante o braço esquerdo<br />

Levanta sem limitações<br />

-Feche os olhos<br />

Fecha sem problemas<br />

-Mostre os dentes por favor<br />

Boca fica “ao lado”<br />

-Repita a frase: “O rato rói a rolha”<br />

Não consegue<br />

Apresentação Clínica<br />

<strong>AVC</strong> AGUDO<br />

DO<br />

HEMISFÉRIO<br />

ESQUERDO


TA: 165/92mmHg<br />

Apresentação Clínica<br />

Sinais Vitais<br />

Pulso: 85bpm, arrítmico<br />

Temperatura auricular: 36,6ºC<br />

Sat O2 (oxímetro): 96%<br />

Glicémia capilar: 154mg/dL


Exames Complementares<br />

Hemograma completo (com plaquetas)<br />

Bioquímica<br />

Coagulação<br />

Próximo passo?


Exames Complementares – TC-CE<br />

Normal<br />

E agora?<br />

O que é que o<br />

doente tem?


O que fazer?<br />

Dar alta! Não tem um <strong>AVC</strong>. Está a simular!<br />

Não é um <strong>AVC</strong> mas tem de ser estudado para<br />

identificar a causa<br />

É um <strong>AVC</strong> isquémico. Administrar Aspirina.<br />

É um <strong>AVC</strong> isquémico agudo. Verificar<br />

condições para fibrinólise endovenosa.<br />

É um <strong>AVC</strong> isquémico agudo. Iniciar<br />

angiografia terapêutica.


Exames Complementares – TC-CE de perfusão<br />

Fluxo Sanguíneo<br />

Cerebral (CBF)<br />

Volume Sanguíneo<br />

Cerebral (CBF)


Decisão terapêutica<br />

O doente está a sair da sala de TC.<br />

Para onde vai?<br />

U<strong>AVC</strong>


Decisão terapêutica<br />

Estamos agora com 2h15 depois do início dos<br />

sintomas.<br />

O doente não melhorou.<br />

Continua hemodinamicamente estável<br />

O que fazer?<br />

Temos todas as as<br />

condições para<br />

iniciar fibrinólise?


Exames Complementares<br />

Análises sem alterações significativas<br />

(nomeadamente tempos de coagulação e<br />

plaquetas)


Decisão terapêutica<br />

E agora?<br />

Inicia tratamento<br />

fibrinolítico com<br />

Alteplase (rtPA)<br />

0,9mg/Kg


E durante a fibrinólise?<br />

Piorou Sem evolução Melhorou<br />

? ? ?<br />

O que fazer?<br />

Oclusão vascular?<br />

Angio-TC CE<br />

(Eco-)Doppler Transcraniano


E durante a fibrinólise?


Não recuperou!!


O que fazer?<br />

Angiografia<br />

terapêutica


Evolução

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