NOTÍCIAS MATÉRIAS RELEASES E MUITO MAIS... - Rock Post
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ANO 01 - Nº 03 Entrevista com KEYS OF THE LIGHT Entrevista com MARIO PASTORE(METAL É A LEI) NOTÍCIAS MATÉRIAS RELEASES E MUITO MAIS... Entrevista e Matéria Sobre a Banda Entrevista com Renata Brant do Programa NA VEIA Matéia Sobre os Franceses do NEMO
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- Page 34 and 35: co “The Final Countdown”, em 19
ANO 01 - Nº 03<br />
Entrevista com KEYS OF THE LIGHT<br />
Entrevista com MARIO PASTORE(METAL É A LEI)<br />
<strong>NOTÍCIAS</strong><br />
<strong>MATÉRIAS</strong><br />
<strong>RELEASES</strong><br />
E <strong>MUITO</strong> <strong>MAIS</strong>...<br />
Entrevista e Matéria<br />
Sobre a Banda<br />
Entrevista com Renata Brant do Programa NA VEIA<br />
Matéia Sobre os Franceses do NEMO
Caros leitores,<br />
A terceira edição da Revista <strong>Rock</strong> <strong>Post</strong> já está disponível. Foi um mês de muito<br />
trabalho, pois reformulamos nosso site e isso atrasou um pouco o lançamento desta edição.<br />
Porém, os resultados estão cada vez melhores e nossa rede de contatos se amplia a<br />
cada dia. Gostaria de agradecer a todos os que entraram em contato conosco e juntamente<br />
com nossa equipe ajudaram a formar esta edição. Continuem participando da formação de<br />
nossa site e revista, pois nosso trabalho é feito por inúmeras pessoas que enviam notícias,<br />
idéias, opiniões e material para a produção da revista, sem isso não poderíamos continuar<br />
trazendo o melhor do underground a nossos leitores.<br />
Fernanda Duarte<br />
Editora Chefe<br />
Editora-Chefe Redação Artes Gráficas Corresp. Internacionais<br />
e Tradução<br />
Colaboradores<br />
Fernanda Duarte Gabriel Gardini Douglas Santos Luiz H. Tiossi Lino Chiozzini Neto<br />
Douglas Santos Rafael Alonso Lula Mendonça<br />
03 – Metal é a Lei entrevista Mario Pastore<br />
07 – A História de Iron Maiden<br />
13 – Solo: Stratosphere (Stratovarius)<br />
18 – Tradução: Judas Priest<br />
19 – Entrevista: Signum Regis<br />
22 - Matéria banda Nemo<br />
23 – Entrevista: Renata Brant - Programa<br />
Na Veia<br />
25 – Entrevista: Keys of the Light<br />
28 – News<br />
30 – Releases<br />
31 – Europe
A Coluna Metal é a Lei apresentou ótimos resultados no mês de janeiro/2009 em sua primeira aparição<br />
na Revista <strong>Rock</strong> <strong>Post</strong>. Com notícias interessantissimas sobre o Metal Nacional e entrevistas super descontraídas<br />
Lula Mendonça, realmente, está conduzindo esta coluna com muito profissionalismo, é devido a todo esse<br />
empenho em fazer o melhor que a Revista <strong>Rock</strong> <strong>Post</strong> o parabeniza pelo seu trabalho. Este mês a entrevista é<br />
com Mario Pastore e as notícias estão quentissimas.<br />
Sergipanos do ALIQUID lançam primeira<br />
demo<br />
Após muitas promessas de lançamento<br />
para o público, saiu no finalzinho<br />
de 2008 a primeira demo da banda sergipana<br />
“Aliquid”. Com três músicas, “Reloaded”,<br />
“How the Story Ends” e “Pay the<br />
Price”, a demo revela influências de bandas<br />
como Angra, Megadeth, Dream Theater,<br />
Symphony X e Yngwie Malmsteen.<br />
A “Aliquid” é formada por Daniel Souza<br />
(Vocal), Felipe Tibúrcio (guitarra), Randal<br />
Souza (guitarra), Luciano Júnior (teclado),<br />
ARTEMIS: Edu Falaschi será produtor do primeiro albúm<br />
do grupo<br />
A banda brasiliense ARTEMIS, que se encontra em fase<br />
de pré-produção do seu debut álbum, sucessor do EP Fields Of<br />
Ascension, confirmou o vocalista Eduardo Falaschi (Angra, Almah)<br />
como produtor do material. Após a confirmação de Edu<br />
Falaschi, o baterista Pedro Senna soltou o seguinte depoimento:<br />
"Todos nós da ARTEMIS somos grandes admiradores do trabalho<br />
de Edu Falaschi. Para nós, tê-lo como produtor é um sonho<br />
realizado! A ansiedade é enorme pra começarmos a trabalhar<br />
com ele, e por todas as nossas novas idéias em prática". O álbum<br />
de estréia da ARTEMIS, que tem como título provisório Therefore<br />
Realm, será lançado no segundo semestre de 2009.<br />
Vitor Mendes (baixo) e Arnaldo Silva (Bateria).<br />
Ouça a demo: http://www.myspace.com/aliquidmetal<br />
Fevereiro 2009 - <strong>Rock</strong> <strong>Post</strong> 3
HATEND anuncia debut para o segundo semestre<br />
A Banda de thrash metal, Hatend, de Paulo Afonso na Bahia, lança este ano seu primeiro cd, totalmente<br />
independente, intitulado UNLOADING THE HATE. Os baianos já disponibilizam em seu myspace oficial<br />
algumas faixas do álbum, que tem lançamento previsto para agosto deste ano.<br />
Site: www.myspace.com/hatend666<br />
SEPULTURA sai em tour pela Europa<br />
A banda SEPULTURA está se preparando para começar<br />
a turnê do novo disco A-LEX em fevereiro e março pela Europa.<br />
Segundo a banda, o setlist já está montado e algumas surpresas<br />
estão sendo preparadas. A partir de Fevereiro os caras percorrem<br />
o velho continente e na seqüência embarcam para a América do<br />
Norte. A-Lex" o novo album do SEPULTURA, será lançado no<br />
Canadá pela SPV/Steamhammer no dia 10 de fevereiro.<br />
Site : www.sepultura.uol.com.br<br />
HANGAR escolhe novo vocalista<br />
O Hangar participa do evento do seu patrocinador Power<br />
Click no dia 05/02 às 19h00 na EM&T, demonstrando os produtos<br />
da empresa, tocando algumas músicas e conversando com<br />
a platéia. A banda convidou três grandes vocalistas para participar<br />
da apresentação: Ricardo Bocci (Viper), Leandro Caiçolo<br />
(Eterna) e Humberto Sobrinho (Glory Opera). No repertório estão<br />
alguns covers e músicas próprias da banda. Além da banda,<br />
também participarão do evento: Celso Pixinga, Giba Faveri e<br />
Miqueas Santana. Segundo informações extra-oficiais, o novo<br />
vocalista da banda deverá ser um dos três vocalistas convidados<br />
para o evento.<br />
Site: www.hangar.mus.br<br />
4 <strong>Rock</strong> <strong>Post</strong> - Fevereiro 2009<br />
CHAOSFERE é destaque em revista<br />
americana<br />
A banda CHAOSFEAR começou o<br />
ano de 2009 com o pé direito, além de receberem<br />
diversos elogios da revista americana<br />
Explicitly Intense por conta do lançamento<br />
de "IMAGE OF DISORDER", a<br />
banda ainda teve a música VERGIFTEN<br />
inserida no cd que acompanha a revista.<br />
O novo CD será lançado dia 02 de fevereiro<br />
de 2009, simultaneamente no Brasil<br />
pela Voice Music e nos Eua e Europa pela<br />
OSM Records.<br />
Site: www.chaosfear.com
Alagoanos do MORCEGOS lançam box set<br />
ENTREVISTA COM MARIO PASTORE: A VOLTA DA LENDA<br />
O renomado e experiente vocalista Mario Pastore,<br />
após grande contribuição para o cenário do Heavy Metal<br />
brasileiro cantando em bandas como: Titânio, Acid Storm,<br />
Opera's Noise, Tailgunners, Sacred Sinner e recentemente<br />
Delpht, lança o seu mais recente projeto: A "Banda Pastore".<br />
Em bate papo com Lula Mendonça, Pastore fala sobre<br />
o início de sua carreira como vocalista, sobre a atual cena<br />
heavy metal brasileira e, é claro, sobre seu novo trabalho.<br />
ML: Gostaria de começar falando de sua iniciação musical..<br />
Como foi sua iniciação na música e quais suas<br />
principais influências?<br />
A lendária banda alagoana Morcegos,<br />
uma das precursoras do metal extremo no nordeste,<br />
para festejar seu 21º aniversário lança<br />
um Box Set contendo os álbuns EXTREME<br />
POINT de 2000 (contendo toda parte gráfica)<br />
e BADLY DONE DIVISION OF BREAKING<br />
de 2007. Os alagoanos lançaram também o cd<br />
“ERA” contendo uma gravação raríssima datada<br />
de 1989 feita durante ensaios da banda.<br />
Interessados podem adquirir os álbuns através<br />
do e-mail/msn:<br />
morcegosunderground@hotmail.com<br />
Por Lula Mendonça<br />
MP: Bom, a minha família sempre gostou de música, aos cinco anos meu pai fez um microfone de papelão<br />
pra mim e eu ficava imitando o Elvis, então a partir daí eu cresci com aquela vontade de cantar. Aos 17 anos,<br />
entrei na minha primeira banda de metal que se chamava Titânio, que cantava em português e tirava uns covers<br />
de bandas gringas tipo Manowar, Iron Maiden, entre outros. Minhas principais influências são: Geoff Tate<br />
(Queensryche), Bruce Dickinson, Ronnie James Dio e Tom Bellicoult(Lethal), Michael Kiske, Glenn Hugles,<br />
entre outros caras bons que de vez em quando eu escuto.<br />
ML: Você integrou a Acid Storm, considerada uma das mais promissoras bandas de metal do Brasil nos<br />
anos 90. Por que a Acid Storm não teve uma vida longa?<br />
MP: A Acid Storm foi uma banda que tinha um grande potencial, já vinha de um álbum muito bom, com outro<br />
vocalista, que se chama ‘Why That War’. O segundo álbum, do qual eu fiz parte, Biotronic Genesis, foi um<br />
disco muito bem aceito no Brasil e no exterior, inclusive ficando em primeiro lugar na rádio BBC de Londres<br />
na frente do Pantera, Metallica , Sadus, etc. O grande problema é que não havia amizade e consideração entre<br />
as pessoas que estavam na banda, além disso havia um patrão que mandava na banda, e eu acho que pra você<br />
aceitar ordens pelo menos você tem que ganhar um salário, o que não acontecia. Então diante disso tudo eu<br />
resolvi sair da banda, o baixista da banda vendo que eu tinha razão em muitos pontos resolveu sair junto comigo<br />
e então montamos outra banda pra nos divertir e passar o tempo.<br />
ML: Quais as principais lições que você retirou dessa fase?<br />
MP: Eu acho que a principal lição que eu tirei dessa fase é que uma banda não pode ter só música, tem que ter<br />
respeito, consideração, se não tiver isso uma hora ela vai quebrar, então isso é algo que consegui agora com o<br />
Pastore e isso me deixa muito feliz.<br />
ML: Com o Delpht, você lançou um álbum que teve uma repercussão muito boa pelo público, mas que não<br />
teve a atenção devida por parte da gravadora. A que você deve esse descaso da gravadora?<br />
MP: Nós procuramos a Hellion, que nos parecia um bom selo, e na época eles se animaram em lançar o cd,<br />
Fevereiro 2009 - <strong>Rock</strong> <strong>Post</strong> 5
nós conversamos bastante, mas quando o cd foi<br />
lançado não existia ainda um contrato assinado.<br />
Eles nos prometeram uma assessoria de imprensa,<br />
que não aconteceu, inclusive todas as entrevistas<br />
que nós fizemos foram conseguidas pela banda, de<br />
efetivo mesmo eles só colocaram uma propaganda<br />
em duas revistas especializadas, então esse descaso<br />
todo nos decepcionou bastante e resolvemos<br />
não fazer o contrato.<br />
ML: Você está trabalhando agora num projeto<br />
que leva seu nome, Pastore. Qual vai ser o direcionamento<br />
musical desse projeto e como anda<br />
as gravações desse novo trabalho?<br />
MP: Esse é o meu primeiro trabalho solo e eu estou muito bem assessorado por grandes músicos que, graças<br />
a deus, são grandes amigos também, são eles: o guitarrista Raphael Gazal (Children of the Beast- Iron Maiden<br />
Cover), no baixo o Ricardo Ravache (ex-Centúrias e ex-Harppia), é uma lenda do metal nacional esse cara;<br />
na bateria o Fábio Bultvidas (Shadowside) que também está fazendo a produção do álbum. Além deles temos<br />
dois grandes braços diretos que são o Marcelo de Paiva e a esposa dele, Milena, que estão nos ajudando bastante<br />
na divulgação da banda. O direcionamento do som é o heavy metal tradicional com alguns elementos<br />
atuais, assim, um pouco mais moderno e eu estou no momento gravando as vozes e, modéstia a parte, o negócio<br />
está ficando muito bacana.<br />
ML: Você é citado por vários vocalistas brasileiros como um exemplo<br />
de vocalista de técnica apurada. Como você vê a cena heavy<br />
metal brasileira atual?<br />
MP: Eu fico feliz por ser citado dessa forma, isso é uma honra pra<br />
mim, já que temos tantos vocalistas bons aqui no país. A cena brasileira<br />
tem muito músicos bons, hoje em dia temos bons estúdios, uma<br />
melhor estrutura de equipamento, bons lugares pra tocar, etc. O que<br />
eu acho o grande problema é a falta de união das bandas, existem<br />
muitas panelas, uns ficam falando mal de outros, tem muita falsidade<br />
e isso tudo acaba atrapalhando a cena, porque se existisse uma união,<br />
se houvesse respeito pelo trabalho do outro, rolariam mais shows bacanas<br />
e haveria uma estrutura ainda bem melhor do que a que temos.<br />
ML: E quais as dicas que você daria para um vocalista que ainda<br />
está iniciando sua vida profissional?<br />
MP: O conselho que eu dou para um vocalista iniciante é o seguinte:<br />
estudar bastante, de preferência com um bom professor de técnica<br />
vocal, ter bastante paciência para aprender como empregar a voz e<br />
quais são seus limites, e quando estiver preparado, além de bom vocalista,<br />
tenha um bom caráter, não pise na cabeça das pessoas para<br />
conseguir alguma coisa, consiga seus objetivos com integridade, pelo<br />
caminho do bem, porque além da voz todos vão admirar a sua pessoa<br />
também.<br />
ML: Mário, gostaria de lhe agradecer mais uma vez pela atenção<br />
dada à revista <strong>Rock</strong> <strong>Post</strong> e a Coluna Metal é a Lei e para finalizar<br />
gostaria que você deixasse um recado para todos os nossos leitores.<br />
MP: Eu que agradeço a atenção da revista, agradeço essa oportunidade<br />
e queria pedir pra galera continuar incentivando o metal nacional<br />
porque tem muita banda legal no Brasil, e tem outra coisa, hoje, você<br />
6 <strong>Rock</strong> <strong>Post</strong> - Fevereiro 2009<br />
é público, mas amanhã você poderá ser<br />
o artista. Gostaria de mandar um abração<br />
pra todos, pros músicos da banda<br />
e avisar que logo o cd estará saindo, o<br />
som está muito pesado, variado, com<br />
gritaria, vocalização na manha, fora a<br />
performance dos meu amigos instrumentistas,<br />
resumindo, está muito legal<br />
o álbum.<br />
Eu gostaria também de deixar<br />
o contato da banda: têm a página do<br />
Orkut, Pastore Banda, quem entrar lá<br />
vai conversar direto com os integrantes<br />
da banda e tem também o www.<br />
myspace.com/bandapastore.<br />
Valeu por tudo e uma abração<br />
pra todos da <strong>Rock</strong> <strong>Post</strong> e do Metal é a<br />
Lei.<br />
acesse: www.myspace.com/bandapastore
A maioria dos fãs de Iron Maiden sabe sua história<br />
toda, de ponta a ponta, mas nunca se cansam<br />
se ela for repetida inúmeras vezes na mídia, pois enquanto<br />
houver alguém falando de Iron Maiden, há<br />
alguém falando de Heavy Metal e fazendo com que<br />
novos fãs apareçam e despertem seu interesse por<br />
este estilo tão polêmico e intenso.<br />
Por mais que se passam os anos parece que a<br />
energia do palco é sempre a mesma, Bruce Dickinson<br />
de um lado para outro com o mesmo fôlego da adolescência<br />
e a banda toda em sintonia. Eles mostram o<br />
verdadeiro show de uma banda de Heavy Metal, com<br />
muita troca de energia entre o público e a banda.<br />
Falar de uma banda que une gerações, atraindo<br />
público de todas as idades para seus shows são filhos,<br />
pais, avós, querendo ver o Iron Maiden, é um desafio,<br />
pois as opiniões são as mais diversas possíveis e<br />
é claro que nunca se conseguirá agradar a todos. O<br />
fenômeno Iron Maiden está pronto para passar mais<br />
uma vez pelo Brasil e para começarmos nosso aquecimento<br />
vamos relembrar um pouco desta história de<br />
conquistas que o Maiden representa.<br />
Foi em 1971 que esta história começou a ser<br />
escrita, quando Steve Harris desistiu de ser jogador<br />
de futebol e comprou sua primeira guitarra, decidindo<br />
montar uma banda. No início sua banda chamavase<br />
Influence e mais tarde passou a se chamar Gipsy<br />
Kiss, outros nomes também fazem parte desta história<br />
como Smiler.<br />
Depois de alguns anos tentando em várias<br />
bandas com diversos nomes, surge o Iron Maiden,<br />
liderando o movimento pós-punk conhecido como<br />
NWOBHM (New Wave Of British Heavy Metal). O<br />
nome da banda foi dado devido uma das composições<br />
de Harris Iron Maiden (a “donzela de ferro” era<br />
um instrumento de tortura medieval, o nome veio do<br />
filme O Homem da Máscara de Ferro). Neste mesmo<br />
ano Bruce Dickinson monta sua primeira banda,<br />
tocando bateria. Mas ele não se sai muito bem nisso<br />
e a banda em que participava na época descobre que<br />
Bruce era melhor cantando.<br />
O Iron Maiden participou da época em que surgia<br />
uma Nova Era das bandas de Heavy Metal, mas<br />
como para muitos o Heavy Metal estava em baixa,<br />
bandas como Saxon, Def Leppard, Samson e o próprio<br />
Iron Maiden deram uma nova contribuição ao<br />
estilo.<br />
Em 1978, após várias mudanças em sua formação,<br />
o Iron Maiden estava com Steve Harris (baixo),<br />
Dave Murray (guitarra), Paul Di'anno (vocal) e Doug<br />
Sampson (bateria). A chegada de Paul Di’Anno com<br />
seu estilo punk e cabelos curtos, fez um misto dos<br />
estilos, punk e metal, e o Iron Maiden começou a se<br />
destacar pelo conjunto todo, vocal agudo, riffs marcantes<br />
de guitarra e bateria bem marcada. Foi com<br />
estes integrantes que a banda gravou o compacto<br />
“Soundhouse Tapes” (em homenagem ao clube<br />
Soundhouse, onde eles faziam muitos shows), com<br />
as músicas Prowler, Invasion e Iron Maiden. As músicas<br />
da fita demo foram publicadas por uma gravadora<br />
independente (do próprio Iron Maiden) ‘<strong>Rock</strong><br />
Hard Records’.<br />
O single vendeu cinco mil cópias (em shows e<br />
via correio) e despertou o interesse de várias gravadoras,<br />
mas foi com a EMI que a banda assinou contrato<br />
em 1979, participando de algumas coletâneas<br />
como ‘Metal for Muthas’ e lançando o single Running<br />
Free, como empresário da banda eles contavam<br />
com Rod Smallwood.<br />
O ano de 1980 apresenta mudanças para o Iron<br />
Maiden: sai Doug Sampson (por problemas de saúde)<br />
e entra o baterista Clive Burr, entra também mais<br />
um guitarrista, Dennis Stratton. E com esta formação<br />
gravam o primeiro álbum ‘Iron Maiden’, produzido<br />
por Will Malone, sendo um dos álbuns mais comentados<br />
da banda até hoje, considerado por muitos como<br />
um clássico do Heavy Metal. Nesta época a banda<br />
abria os shows do Kiss e também abriu diversos shows<br />
do Judas Priest.<br />
Logo, surge Eddie (mascote da banda), uma<br />
criação de Derek Riggs, que virou marca registrada<br />
do Iron Maiden. Eddie se tornou personagem principal<br />
das capas dos álbuns, além de ser atração nos<br />
shows da banda.<br />
O guitarrista Dennis Stratton é dispensado da<br />
banda, dentre as razões havia “diferenças musicais” e<br />
pessoais também, houve comentários de que ele não<br />
gostava do tipo de som pesado da banda. Para seu<br />
lugar chamam Adrian Smith que era vizinho e amigo<br />
de Dave Murray (os dois já haviam tocado juntos na<br />
banda Urchin em 1977).<br />
Em 1981, o Maiden lança seu segundo álbum<br />
‘Killers’, que ficou marcado como um dos álbuns<br />
mais rápidos e pesados da banda, vendendo mais de<br />
um milhão de cópias no mundo inteiro e tornando a<br />
Killer World Tour um sucesso. O Iron Maiden conquistou<br />
milhares de fãs no Japão, o que levou o lançamento<br />
do EP ‘Maiden Japan’. Mas ao final desta<br />
Fevereiro 2009 - <strong>Rock</strong> <strong>Post</strong> 7
turnê Paul Di'anno é dispensado da banda, as alegações<br />
eram os estilos musicais, mas a realidade era<br />
a dependência química de Paul que o prejudicava e<br />
por conseqüência desagradava a banda que sempre<br />
foi extremamente profissional.<br />
É claro que os fãs em 1982 não imaginavam<br />
que alguém pudesse substituir Paul no Maiden, porém<br />
esta árdua tarefa foi destinada a Bruce Dickinson,<br />
que na época cantava no Samson, seria a melhor<br />
escolha feita pela banda. Substituir Di’anno não seria<br />
fácil para Bruce, as vozes eram diferentes, e os estilos<br />
não se aproximavam, mas todos os integrantes sabiam<br />
que ele era o cara certo para agregar mais valor<br />
a banda e que ele era capaz de cantar as músicas dos<br />
primeiros álbuns e contribuir com coisas novas.<br />
Sua diferente interpretação das canções da banda<br />
com um tom mais melódico e a postura que ele<br />
adotou foram fundamentais para o sucesso do álbum<br />
de estréia de Dickinson no Maiden em 1982, o famoso<br />
‘The Number of the Beast’, considerado por<br />
muitos o albúm mais marcante da carreira da banda..<br />
Sendo sucesso de vendas, atingiu o topo das paradas<br />
no mundo todo, trazendo canções como "The Number<br />
of the Beast", "Run to the Hills", "Children of<br />
the Damned" e "Hallowed Be Thy Name". Bruce Dickinson<br />
agora era um deus do Metal para os fãs.<br />
É claro que a canção de Steve Harris, baseada<br />
no filme Profecia, falando sobre o número da besta<br />
não agradou a todos, principalmente aos religiosos,<br />
alguns taxaram a banda de “satânica”, devido às<br />
letras de suas canções, porém isso só atraiu mais a<br />
curiosidade da imprensa em saber quem eram aque-<br />
8 <strong>Rock</strong> <strong>Post</strong> - Fevereiro 2009<br />
les garotos que provocavam tanta polêmica.<br />
O álbum rendeu a ‘Beast on the Road Tour’ primeira<br />
turnê mundial do Iron Maiden, composta por<br />
mais de 170 shows passando pela Europa, EUA, Japão<br />
e Austrália. É nesta turnê que aparece o primeiro<br />
Eddie (medindo quase 3 metros de altura).<br />
No final de 1982, a banda passa por uma nova<br />
mudança, Clive Burr, eleito na época como um dos<br />
melhores bateristas do mundo, sai da banda em clima<br />
harmônico. Ele alegou sua saída por motivos familiares,<br />
rapidamente precisavam substituí-lo, pois o Iron<br />
estava em pleno auge da fama. Nicko McBrain, que<br />
já havia passado por várias bandas foi o escolhido<br />
para assumir a batera. Mcbrain assumiu a tarefa de<br />
dar continuidade ao excelente trabalho de Clive no<br />
Maiden, é claro que rapidamente conquistou os fãs<br />
da banda e conseguiu se destacar entre os músicos.<br />
A estréia de McBrain foi em ‘Piece of Mind’, o<br />
quarto álbum da banda, lançado no ano de 1983, produzido<br />
por Martin Birch. Com músicas como ‘Where<br />
Eagles Dare’, ‘Revelations’, ‘Flight of Icarus’ e<br />
‘The trooper’, o Maiden continuou conquistando fãs<br />
no mundo todo e suas músicas tornavam-se hinos do<br />
Metal. O álbum rendeu a ‘Piece of Mind Tour’ uma<br />
turnê com mais de 180 shows em oito meses de estrada,<br />
os cenários eram cada vez mais super-produzidos<br />
e Eddie sempre tinha um tempinho reservado para<br />
suas aparições durante o show.<br />
Em 1984 é lançado o quinto álbum da banda<br />
‘Powerslave’, nele encontramos faixas clássicas<br />
como ‘Aces High’ e ‘2 Minutes to Midnight’. A turnê<br />
‘The World Slavery Tour’ começou logo após o lan-<br />
çamento do álbum, durando de 1984 até<br />
o final de 1985 com mais de 300 apresentações<br />
em 28 países. O Brasil esteve<br />
dentre os privilegiados e, na primeira<br />
edição do <strong>Rock</strong> In Rio, o Iron Maiden<br />
se apresentou ao lado de grandes nomes<br />
como Queen e Whitesnake.<br />
Esta turnê resultou no primeiro<br />
álbum ao vivo duplo do Iron Maiden o<br />
‘Live After Death’, lançado em outubro<br />
de 1985, considerado pela crítica um dos<br />
melhores álbuns ao vivo que uma banda<br />
de heavy metal já gravou, onde se destacam<br />
os grandes shows em Hammersmith<br />
Odeon em Londres e Long Beach Arena<br />
em Los Angeles (EUA).<br />
O EP ‘Aces High Maxi Single’,<br />
foi lançado entre ‘Powerslave’ e ‘Live<br />
After Death’, contendo cinco músicas,<br />
entre elas há uma versão de "Cross Eyed<br />
Mary" do Jethro Tull.
Uma das maiores diferenças do Iron Maiden<br />
para as outras bandas são os temas das composições,<br />
que em sua maioria, são baseados na literatura inglesa,<br />
em fatos históricos, viajando por lugares que<br />
poucas bandas de Heavy Metal se interessariam.<br />
O Iron Maiden entra novamente no estúdio para<br />
gravar o sexto álbum e em 1986 lança ‘Somewhere<br />
in Time’, decidindo inovar, usaram pela primeira vez<br />
guitarras sintetizadas. O álbum trazia temas futuristas<br />
(inspirados no filme Blade Runner), uma das músicas<br />
em destaque no álbum é ‘Heaven Can Wait’,<br />
destaque também para ‘Wasted Years’ que foi o primeiro<br />
single. Outro trabalho editado entre intervalos<br />
foi ’12 Wasted years’, o quarto vídeo oficial do Iron<br />
Maiden, contando um pouco da história da banda até<br />
o momento.<br />
Em 1988, sai o sétimo álbum de estúdio ‘Seventh<br />
Son of a Seventh Son’, baseado no livro The<br />
Seventh Son de Orson Scott Card, é um álbum conceitual,<br />
que parte da história de uma criança que<br />
tem poderes sobrenaturais e é enviada para ser um<br />
representante do bem ou do mal na terra. Como foi<br />
usado teclado neste álbum, havia participações nos<br />
shows de Michael Kenny, que era o técnico de baixo<br />
de Steve Harris. Na turnê de ‘Seventh Son of a Seventh<br />
Son’ o Iron Maiden fez um único show na Inglaterra,<br />
sendo atração principal da versão européia<br />
do Festival Monsters of <strong>Rock</strong> (em Castle Donington,<br />
no condado de Leicestershire) que trazia mais bandas<br />
como Helloween, Guns'n Roses, Megadeth, David<br />
Lee Roth, Metallica e Kiss.<br />
Este álbum também marca a saída de Adrian<br />
Smith da banda. Ele alegava diferenças musicais,<br />
mas também não escondia o sonho de ter sua própria<br />
banda com um som um pouco “menos pesado”. Ele<br />
criou o A.S.A.P. (Adrian Smith and Project) e lançou<br />
um álbum auto-intitulado.<br />
No mesmo ano de 1989, ocorre a primeira gravação-solo<br />
de Bruce, na trilha do filme A Nightmare<br />
On Elm Street: The Dream Child ("A Hora Do Pesadelo<br />
5 - O Maior Horror De Freddy"), de Stephen<br />
Hopkins, com a música "Bring Your Daughter... to<br />
The Slaughter”. Bastou isso para surgirem os primeiros<br />
boatos de que Bruce Dickinson estaria para sair<br />
do Maiden, devido algumas diferenças pessoais dentro<br />
da banda, mas como não havia fundamento nestes<br />
boatos, não foram levados adiante.<br />
É claro, que com a saída de Adrian Smith da<br />
banda eles precisavam de um novo guitarrista e para<br />
completar o time veio Janick Gers, além de ser velho<br />
conhecido da banda, tinha gravado o primeiro álbum<br />
solo de Bruce Dickinson “Tatooed Millionaire”. Ele<br />
fez sua estréia no álbum ‘No Prayer for the Dying’ de<br />
1990, álbum que não foi alvo da grande mídia. O Iron<br />
quis voltar à essência dos primeiros álbuns, trazendo<br />
uma coisa mais crua, porém todos estavam tão acostumados<br />
à superprodução crescente que não gostaram<br />
muito, é claro que nem sempre se pode agradar a<br />
todos. A turnê terminou logo, e começaram a compor<br />
novamente. É deste álbum “Bring Your Daughter... to<br />
Fevereiro 2009 - <strong>Rock</strong> <strong>Post</strong> 9
The Slaughter” música de Bruce Dickinson regravada<br />
pelo Iron Maiden.<br />
Ainda em 1990, é lançado outro compacto-solo<br />
de Bruce, "All The Young Dudes" (regravação de um<br />
hit do Mott The Hoople), a regravação teve fins beneficentes<br />
e, foi feita casualmente. No mesmo ano é<br />
lançado mais um compacto-solo de Bruce, desta vez,<br />
ao vivo, "Dive! Dive! Dive!". No ano seguinte, o Iron<br />
continua com seus shows da turnê ‘No Prayer On the<br />
Road’ e prepara um novo álbum.<br />
O ano de 1992 é marcado pelo lançamento de<br />
‘Fear of the Dark’, provando que o Iron Maiden não<br />
havia perdido o brilho de suas composições anteriores.<br />
Com temas mais cotidianos, sob a produção de<br />
Martin Birch e Steve Harris como co-produtor, foi<br />
um dos álbuns mais vendidos da banda, com des-<br />
taque para a canção<br />
"Wasting Love", que<br />
se tornou uma espécie<br />
de “balada” e fez<br />
com que Iron Maiden<br />
consquistasse fãs mesmo<br />
fora do cenário<br />
Heavy Metal. A turnê<br />
deste álbum rendeu o<br />
lançamento de outros<br />
dois álbuns ao vivo:<br />
"A Real Live One e A<br />
Real Dead One". Lançados<br />
separadamente,<br />
o primeiro trazia apenas<br />
as músicas antigas<br />
da banda e o segundo<br />
as músicas da fase<br />
mais nova.<br />
Em 1993, Bruce<br />
Dickinson, cansado<br />
já do Iron Maiden e alegando estar sem tempo para<br />
fazer coisas que gostaria, preferiu seguir com sua<br />
carreira solo (já que havia experimentado isso com<br />
o lançamento de seus compactos), dedicar-se mais a<br />
esgrima (esporte praticado por ele desde adolescente)<br />
e a família, também escrevia livros, ele é realmente<br />
de uma versatilidade ímpar. A banda decidiu então<br />
fazer um concurso mundial para preencher a vaga de<br />
vocalista do Maiden.<br />
Obviamente que não seria necessário tudo isso,<br />
pois quem assumiu, em 1994, o lugar de Bruce foi<br />
o vocalista de uma banda inglesa, a Wolfsbane, que<br />
já havia aberto shows do Iron Maiden. Blaze Bayley,<br />
o novo frontman do Maiden, faz sua estréia no<br />
décimo álbum da banda ‘The X-Factor’ lançado em<br />
1995. Para os fãs acostumados a Bruce foi muito di-<br />
10 <strong>Rock</strong> <strong>Post</strong> - Fevereiro 2009<br />
fícil aceitar Blaze, já que seu estilo era totalmente<br />
diferente, sua voz bem mais grave e sem tantos artifícios<br />
como era visto no antigo vocalista. Isso fez<br />
com que as críticas chovessem sobre Blaze. O início<br />
de Blaze na banda é marcado pela volta das superproduções<br />
fantásticas dos shows, que os fãs já não<br />
viam há algum tempo, a turnê ainda passa por locais<br />
nunca visitados pelo Iron Maiden antes, como África<br />
do Sul, Israel entre outros países asiáticos, fazendo<br />
da ‘X-Factour’ um sucesso, porém não tanto como as<br />
turnês anteriores.<br />
Como Steve Harris passava por sérios problemas<br />
pessoais (seu divórcio e a morte de seu pai), o<br />
álbum acabou sendo parte do momento pelo qual ele<br />
passava, trazendo canções mais sombrias e depressivas.<br />
Dando destaque para ‘Blood on the World's Han-<br />
ds’, ‘Fortunes of War’ e<br />
‘Sign of the Cross’. Enquanto<br />
isso, o segundo<br />
trabalho solo de Bruce<br />
Dickinson ‘Balls to Picasso’<br />
já estava sendo<br />
muito comentado e<br />
Bruce viajava por diversos<br />
países com sua<br />
turnê.<br />
Em 1996 é lançado<br />
‘Best of the Beast’,<br />
primeira coletânea com<br />
os grandes clássicos do<br />
Iron Maiden, enquanto<br />
a banda se concentrava<br />
na preparação do novo<br />
álbum.<br />
Em 1998 é lançado<br />
o décimo primeiro<br />
álbum de estúdio da banda e o segundo com Blaze<br />
Bayley nos vocais, intitulado ‘Virtual XI’. Com um<br />
tema meio futurista, o Maiden não estava agradando<br />
a todos como antigamente, sem contar que a maioria<br />
ainda não aceitava Blaze no vocal. A turnê de ‘Virtual<br />
XI’ foi bem menor do que as anteriores, Blaze<br />
desafinava durante as apresentações e as vendas do<br />
álbum não iam muito bem. O que levou a banda a<br />
tomar novos rumos.<br />
O ano de 1999, foi uma festa para os fãs de Iron<br />
Maiden, Bayley foi retirado da banda, e algum tempo<br />
depois foi anunciada não só a volta de Bruce Dickinson,<br />
mas também a do guitarrista Adrian Smith. Era<br />
a formação clássica novamente, mas com uma pitada<br />
a mais, já que Janick Gers continuaria na banda. O<br />
Iron Maiden pela primeira vez se apresentaria com
três guitarristas.<br />
Adrian não obteve o sucesso esperado com<br />
seu projeto A.S.A.P. e uma banda chamada Psycho<br />
Motel. Ele tocou com Bruce Dickinson também no<br />
álbum ‘Accident of Birth’ em sua carreira solo, mas<br />
seu lugar estava realmente reservado no Iron Maiden,<br />
e graças aos fãs barulhentos a banda voltou formação<br />
que não deveria ter se alterado jamais.<br />
Com a volta de Adrian e Bruce, é lançado o<br />
jogo ‘Ed Hunter’ que contém músicas do Maiden<br />
como trilha sonora. Em 2000 ocorre o lançamento<br />
de ‘Brave New World’, álbum responsável pela volta<br />
do Iron Maiden ao topo das paradas e da mídia. Em<br />
2001, durante a turnê de ‘Brave New World’, com a<br />
participação da banda no <strong>Rock</strong> In Rio, ocorre a gravação<br />
do CD e DVD ao vivo do Maiden, lançados em<br />
2002, com toda a produção de palco, luzes e som que<br />
esta super banda tem direito.<br />
No ano de 2003, o Iron Maiden rodou por toda<br />
a Europa com a turnê ‘Give Me Ed...’Til I’m Dead<br />
Tour’ e em seguida anuncia o lançamento de mais um<br />
trabalho ‘Dance of Death’, mantendo os três guitarristas<br />
na banda.<br />
O Iron Maiden tocou para mais de três milhões<br />
de pessoas em 24 países na turnê em comemoração<br />
aos 25 anos do lançamento do primeiro álbum e o trigésimo<br />
aniversário da primeira formação da banda,<br />
que ocorreu em 2005. A divulgação do DVD ‘The<br />
Early Days’, também foi feita durante a turnê. Houve<br />
também o lançamento do álbum ao vivo neste mesmo<br />
ano ‘Death on the Road’, que contaria com um<br />
DVD em 2006.<br />
Ainda em 2006 a banda lança o décimo quarto<br />
álbum de estúdio ‘A Matter of Life and Death’, com<br />
canções mais longas que o habitual do Iron Maiden.,<br />
as características progressivas se tornam cada vez<br />
mais acentuadas no som do Maiden. A turnê ‘A Matter<br />
of the Beast Tour de 2007’ comemora os 25 anos<br />
de lançamento de ‘The Number of the Beast’.<br />
Já em 2008 tivemos a honra de receber o Iron<br />
Maiden mais uma vez no Brasil com a ‘Somewhere<br />
Back in Time Tour 2008’, com Bruce Dickinson pilotando<br />
o Boeing 757, batizado de Ed Force One, e<br />
fazendo shows para mais de três milhões de pessoas.<br />
A saga continua em 2009 e esperamos ver mais uma<br />
vez o Iron Maiden levar multidões aos estádios com<br />
a turnê 2009, e quem sabe para finalizar o ano não<br />
venha um novo álbum, que segundo Bruce Dickinson<br />
em declarações durante alguns shows, este ano começariam<br />
os preparativos para o novo álbum.<br />
Principais fontes: www.ironmaidenbrasil.com<br />
www.geocities.com/area51/vault/9682/iron.html<br />
Iron Maiden multimedia<br />
Por Fernanda Duarte<br />
Acesse nosso site e acompanhe as<br />
principais notícias do mundo do<br />
rock e metal.<br />
Fevereiro 2009 - <strong>Rock</strong> <strong>Post</strong> 11
1980 -Iron Maiden<br />
1981 – Killers<br />
1982 - The number of the beast<br />
1983 – Piece of Mind<br />
1984 – Powerslave<br />
1986 – Somewhere in Time<br />
1988 – Seventh Son of a Seventh<br />
Son<br />
12 <strong>Rock</strong> <strong>Post</strong> - Fevereiro 2009<br />
1990 – No Prayer for the Dying<br />
1992 – Fear of the Dark<br />
1995 – The X Factor<br />
1998 – Virtual XI<br />
2000 – Brave New World<br />
2003 - Dance of death<br />
2006 - A Matter of Life and<br />
Death
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Por Lino Chiozzini Neto<br />
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*contrato de 4 meses.
Por Luiz H. Tiossi<br />
Painkiller<br />
Judas Priest<br />
Faster than a bullet<br />
Terrifying scream<br />
Enraged and full of anger<br />
He's half man and half machine<br />
Rides the Metal Monster<br />
Breathing smoke and fire<br />
Closing in with vengeance soaring high<br />
He is the Painkiller<br />
This is the Painkiller<br />
Planets devastated<br />
Mankind's on its knees<br />
A saviour comes from out the skies<br />
In answer to their pleas<br />
Through boiling clouds of thunder<br />
Blasting bolts of steel<br />
Evils going under deadly wheels<br />
He is the Painkiller<br />
This is the Painkiller<br />
Faster than a lazer bullet<br />
Louder than an atom bomb<br />
Chromium plated boiling metal<br />
Brighter than a thousand suns<br />
Flying high on rapture<br />
Stronger free and brave<br />
Nevermore encaptured<br />
They've been brought back from the grave<br />
With mankind ressurrected<br />
Forever to survive<br />
Returns from Armageddon to the skies<br />
He is the Painkiller<br />
This is the Painkiller<br />
Wings of steel Painkiller<br />
Deadly wheels Painkiller<br />
18 <strong>Rock</strong> <strong>Post</strong> - Fevereiro 2009<br />
Painkiller<br />
Mais rápido que uma bala<br />
Um grito apavorante<br />
Enfurecido e cheio de raiva<br />
Ele é metade homem, metade máquina<br />
Cavalgando o Monstro de Metal<br />
Respirando fogo e fumaça<br />
Aproximando-se com vingança num vôo arrojado<br />
Ele é o Painkiller<br />
Esse é o Painkiller<br />
Planetas devastados<br />
A raça humana de joelhos<br />
Um salvador vem dos céus<br />
Em resposta ao apelo deles<br />
Atravessando ferventes nuvens de trovão<br />
Explodindo parafusos de aço<br />
O mal desce em círculos mortais<br />
Ele é o Painkiller<br />
Esse é o Painkiller<br />
Mais rápido que uma bala laser<br />
Mais barulhento que uma bomba atômica<br />
O cromo blindado, metal em ebulição<br />
Mais luminoso do que mil sóis<br />
Voando alto na captura<br />
Fortalecido, livre e valente<br />
Nunca mais capturado<br />
Eles foram levados de volta á sepultura<br />
Com a humanidade ressuscitada<br />
Sobreviver eternamente ao<br />
Retorno do Armageddon nos céus<br />
Ele é o Painkiller<br />
Isso é o Painkiller<br />
Asas de aço - Painkiller<br />
Círculos mortais - Painkiller
Por Fernanda Duarte Colaboração Luiz H. Tiossi e Rafael Alonso<br />
A Revista <strong>Rock</strong> <strong>Post</strong>, teve o prazer de entrar em<br />
contato com esta banda que vem conquistando seu<br />
espaço na mídia mundial, a Signum Regis, fundada<br />
pelo baixista e compositor Ronnie König em 2007,<br />
vem apresentando boas resenhas do seu CD autointitulado.<br />
A idéia de formar a banda surgiu, quando ele<br />
percebeu que estava escrevendo vários tipos de músicas,<br />
que muitas vezes não se encaixavam com sua<br />
banda principal de heavy metal chamada Vindex. Signum<br />
Regis é focada no metal melódico com elementos<br />
neoclássicos e solos de guitarras. O som é uma<br />
interessante combinação do estilo de Ronnie e suas<br />
principais influências para este tipo de música: Yngwie<br />
Malmsteen, Rainbow, Impellitteri e Helloween.<br />
Para a gravação Ronnie convidou os guitarristas<br />
Ado Kaláber e Filip Koluš, o tecladista Ján Tupy<br />
e o baterista Luděk Struhař. Algo interessante sobre<br />
Luděk é que além de ser um grande baterista ele também<br />
é vocalista. O lugar de vocalista principal ainda<br />
não era certo até o momento. Entretanto, não demorou<br />
muito para tomar a decisão de convidar Göran<br />
Edman, um ótimo e renomeado vocalista sueco com<br />
uma voz mágica. Não foi preciso apresentá-lo aos<br />
fãs do metal, pois sua performance em Yngwie Malmsteen<br />
e no álbum de John Norum já tinham sido<br />
trabalhos de grande destaque. A gravação começou<br />
com demos, que foram posteriormente enviados para<br />
Göran. Felizmente, ele ficou impressionado com o<br />
som das três primeiras músicas, que foram enviadas<br />
para ele (“Follow The Light”, “Neverland” and “Bright<br />
Days Of Glory”) e o primeiro passo foi dado.<br />
A produção foi pequena, mas foi evoluindo. As<br />
primeiras músicas completas que foram gravadas foram<br />
“All Over The World”, “Neverland”, “For Ever<br />
And A Day”, “Bright Days Of Glory” e “Mountain<br />
Haze” foram enviadas a várias produtoras. Houve algumas<br />
respostas positivas, então a partir disso a banda<br />
esteve aberta para<br />
novos objetivos e<br />
metas. A produtora<br />
Japonesa chamada<br />
Avalon/Marquee<br />
ofereceu a Signum<br />
Regis um contrato<br />
após ouvir metade<br />
do primeiro álbum<br />
da banda. As gravaçõescontinuaram<br />
em Abril de 2008, tudo estava pronto para ser um<br />
sucesso ainda maior. As gravações foram feitas em<br />
dois estúdios: “Vindex Studio” em Senec e “Göran<br />
Edman Studio“ na Suécia. Todos os sons foram editados<br />
por Ronnie e produzidos pelo famoso produtor<br />
Tommy Hansen em Jailhouse Studio, Dinamarca. Em<br />
Maio de 2008, após todo o processo de produção ter<br />
terminado, era hora de encontrar uma gravadora na<br />
região Européia. A decisão teve início com ajuda da<br />
gravadora Locomotive Records. O auto-intitulado álbum<br />
Signum Regis foi lançado no Japão, nos EUA e<br />
na Europa.<br />
A <strong>Rock</strong> <strong>Post</strong> conversou com Ronnie König ,<br />
baixista e idealizador da banda, para saber um pouco<br />
mais sobre eles. Confira a entrevista.<br />
<strong>Rock</strong> <strong>Post</strong>: O Signum Regis é uma banda nova,<br />
nasceu em 2007, e já conseguiu lançar seu primeiro<br />
álbum em 2008, o que geralmente é muito difícil<br />
para as bandas em geral. Tendo isso como ponto de<br />
referência, como vocês vêem o Cenário Mundial do<br />
Heavy Metal?<br />
Ronnie: Eu acredito que fomos capazes de fazer uma<br />
boa gravação devido as experiências anteriores que<br />
ganhamos fazendo 2 gravações com a minha outra<br />
banda chamada Vindex e da experiência com mixagem<br />
e gravação que tenho de outros projetos. Quero<br />
dizer, que acredito que até mesmo sobre a primeira<br />
gravação em que eu estava envolvido, há muitas mú-<br />
Fevereiro 2009 - <strong>Rock</strong> <strong>Post</strong> 19
sicas boas, mas nós apenas não tínhamos um bom<br />
som, porque não tínhamos dinheiro para um estúdio<br />
profissional. Isso é realmente como tudo começou.<br />
Sempre tive um forte desejo de gravar minhas próprias<br />
composições e a única maneira de fazer isso, foi<br />
começar gravando em casa. Após alguns anos de prática,<br />
tenho agora a possibilidade de emitir um som,<br />
que é aceito pelos fãs e críticos. Eu tento e continuo a<br />
melhorar o tempo todo. Então, acho que quando uma<br />
nova banda pretende entrar para a Cena Heavy Metal,<br />
tem que estar com boas composições, uma boa performance<br />
e bom som. Quando alguma destas 3 coisas<br />
faltar, não vai funcionar.<br />
<strong>Rock</strong> <strong>Post</strong>: Para chegar à finalização deste álbum<br />
auto intitulado “Signum<br />
Regis” quais<br />
foram as maiores dificuldades<br />
enfrentadas<br />
pela banda?<br />
Ronnie: Na verdade,<br />
não houve grandes dificuldades.<br />
Todo o processo<br />
foi muito bom,<br />
natural e nos proporcinou<br />
muito prazer. Nós<br />
nos divertíamos com<br />
tudo. Tínhamos pouco<br />
dinheiro, mas isso é<br />
um problema que 95%<br />
das pessoas têm de enfrentar,<br />
portanto, não é<br />
oportuno falar disto.<br />
<strong>Rock</strong> <strong>Post</strong>: Como está a divulgação do álbum “Signum<br />
Regis”? Vocês já sentem a recepção do público?<br />
Ronnie: No geral, estou muito satisfeito. Temos também<br />
algumas opiniões publicadas. Foi muito legal. É<br />
claro que alguns dos comentários não foram tão positivos,<br />
mas não se pode agradar a todos. Isso é claro.<br />
Temos muitas reações positivas por parte da Cena do<br />
Metal em nosso país. Somos provavelmente a única<br />
20 <strong>Rock</strong> <strong>Post</strong> - Fevereiro 2009<br />
banda de metal da Eslováquia, que tem êxito mundial,<br />
portanto, as pessoas aqui estão um bocado orgulhosas<br />
de nós.<br />
<strong>Rock</strong> <strong>Post</strong>: Todas as bandas sempre tem inspiração<br />
em outras bandas ou outros músicos para formar<br />
seu próprio estilo. A Signum Regis tem que banda<br />
ou músicos como principais influências?<br />
Ronnie: Eu sou um grande fã de heavy metal e não<br />
vou negar minhas influências e raízes como alguns<br />
músicos fazem, por um olhar mais original. Eu gosto<br />
de Dave Mustaine (Megadeth), Chris Impellitteri,<br />
Michael Angelo, John Fogerty (CCR), Rod Stewart,<br />
Chris Boltendahl (Grave Digger), Helloween, Rainbow,<br />
Yngwie Malmsteen, Gamma Ray, Dio, Black<br />
Sabbath e muitos, muitos<br />
outros.<br />
<strong>Rock</strong> <strong>Post</strong>: Os integrantes<br />
da banda possuem projetos<br />
paralelos ou a Signum<br />
Regis no momento é<br />
o principal objetivo?<br />
Ronnie: Como mencionado,<br />
quatro dos membros<br />
da Signum Regis tocam<br />
em uma banda de metal<br />
chamada Vindex, que tem<br />
um som mais pesado e nós<br />
conduzimos os vocais por<br />
lá.<br />
Göran está ativo em muitos outros projetos.<br />
Alguns deles não são rock ou metal. Além disso, ele<br />
está fazendo blues e jazz. Ele é muito versátil.<br />
<strong>Rock</strong> <strong>Post</strong>: De onde surgiu a inspiração para o nome<br />
da banda Signum Regis?<br />
Ronnie: Há uma pequena “ironia” por trás disso. Significa<br />
"A assinatura de um rei" e meu último nome<br />
significa "rei". Exceto pela “ironia”, ele soa bem para<br />
mim e eu não encontrei qualquer outra banda com<br />
esse nome. Isso foi muito importante para nós tam-
ém. A idéia para o nome da banda veio do meu irmão<br />
Tommy, ele é quem escreve as letras das músicas.<br />
<strong>Rock</strong> <strong>Post</strong>: Quais são os principais projetos da banda<br />
para 2009? Qual a previsão para lançamento de<br />
um novo álbum?<br />
Ronnie: Vamos entrar em estúdio novamente em março,<br />
para gravar o nosso segundo álbum. Desta vez,<br />
será um álbum conceitual sobre um período histórico<br />
que ainda não foi tema de qualquer outra banda de<br />
metal.<br />
O tracklist do álbum foi escolhido dentre 20-<br />
25 músicas que escrevi recentemente. Algumas das<br />
canções foram escritas após o lançamento do debut<br />
álbum, mas existem também algumas músicas mais<br />
antigas, que se encaixam bem com o conceito. Algumas<br />
faixas terão sons orientais especiais como referência<br />
à história do álbum.<br />
A banda também vai concentrar-se no reforço<br />
da sombra do velho e grande metal, não negando sua<br />
influência, mas criando um som único e original.<br />
Há também uma mudança no line-up da banda.<br />
Ludek Struhar que gravou a bateria para as faixas<br />
do álbum debut foi substituído pelo ex-baterista da<br />
Vindex - Adrian Ciel. A razão é que Ludek se encontra<br />
muito ocupado com suas atividades não-musicais<br />
e não tem tempo suficiente para a banda. Sem ressentimentos.<br />
Como tudo vai bem, o segundo álbum será<br />
lançado antes do final deste ano.<br />
Temos também planos com a Vindex para este<br />
ano, porque o terceiro álbum chamado Ultima Thule<br />
está quase finalizado! Haverá alguma promoção, tocando<br />
ao vivo e talvez uma gravação de vídeo. Vamos<br />
ver ...<br />
<strong>Rock</strong> <strong>Post</strong>: A <strong>Rock</strong> <strong>Post</strong> agradece a oportunidade de<br />
entrevistar vocês e agradece pela atenção. Fiquem a<br />
vontade para deixar seu recado aos fãs.<br />
Ronnie: Muito obrigado por dedicar o seu tempo e<br />
ler esta entrevista. E se esta é a primeira vez que ouviu<br />
falar Signum Regis, por favor visite nosso website<br />
www.signum-regis.com e dê-nos uma oportunidade,<br />
porque vocês podem gostar. E cuidem-se.<br />
website: www.signum-regis.com<br />
Acesse: www.rockpost.com.br<br />
Ronnie e Filip<br />
Fevereiro 2009 - <strong>Rock</strong> <strong>Post</strong> 21
Por Fernanda Duarte<br />
A<br />
Revista <strong>Rock</strong> <strong>Post</strong> teve a oportunidade de<br />
conhecer o trabalho desta banda francesa<br />
de rock progressivo NEMO, liderada pelo<br />
guitarrista JP Louveton, atuando desde 2000, em um<br />
movimento que é internacionalmente liderado por<br />
bandas como Dream Theater, Porcupine Tree, The<br />
Mars Volta, The Flower Kings, Spock's Beard. Por<br />
ter suas composições cantadas em francês por escolha<br />
da banda, isso pode ser visto como uma barreira<br />
para atingirem públicos de outros países, porém isso<br />
não os limitou e participaram de grandes festivais na<br />
Europa e nos EUA.<br />
Tudo começou em 99 quando Pascal Bertrand<br />
(bateria e percussão), Pierre Louveton (guitarra e<br />
vocal) e Guillaume Fontaine (teclado)<br />
decidiram fazer músicas<br />
no estilo de rock progressivo.<br />
Em 2000 o baixista Hervé Esquis<br />
se juntou a NEMO, mas ele<br />
rapidamente foi substituído por<br />
Benoit Gaignon.<br />
No começo de 2002, a<br />
banda começou suas performances,<br />
seguidas no mesmo ano,<br />
em julho, do lançamento do seu<br />
primeiro álbum chamado “Les Nouveax Mondes”,<br />
alguns meses depois NEMO teve outro baixista, JB<br />
Itier, que fez parte da banda. Nessa época NEMO<br />
lançou seu segundo álbum intitulado “Présages”,<br />
com dinâmicas e alternativas composições, muitas<br />
mudanças de ritmos e atmosferas. Eles promoveram<br />
este CD no Crescendo Festival, neste mesmo ano, ao<br />
lado de bandas como ANGLAGARD, CAST e FO-<br />
CUS.<br />
Desde 2000 foram lançados seis álbuns (entre<br />
eles um álbum ao vivo). A banda tem hoje um reconhecimento<br />
cada vez maior do público, conquistan-<br />
22 <strong>Rock</strong> <strong>Post</strong> - Fevereiro 2009<br />
do vários países com sua música diferente e seu estilo<br />
progressivo. A banda apresenta muita interação entre<br />
teclado e guitarra o que pode ser visto como um ponto<br />
forte em suas composições. Nemo já tocou com:<br />
Focus, Adagio, The Flower Kings, 3, Anglagard, Galahad,<br />
Carptree.<br />
Patrocinados por imprensas internacionais especializadas<br />
espalhadas por todo o mundo (Estados<br />
Unidos, Alemanha, Suécia, Holanda, Inglaterra, Polônia...)<br />
graças a trabalhos de internet e um alto desempenho<br />
dos webshops, a banda teve a oportunidade<br />
de tocar em grandes festivais<br />
na Europa e nos Estados Unidos.<br />
Em dezembro de 2008,<br />
foi gravado em estúdio o sexto<br />
álbum da banda, sendo uma edição<br />
limitada, incluindo também<br />
um bônus de uma hora e vinte<br />
e cinco minutos de gravação ao<br />
vivo! Este álbum recentemente<br />
produzido, conta com oito anos<br />
de experiência e também com a<br />
vontade da banda de sempre ultrapassar as barreiras<br />
de composição e de experimentação.<br />
Discografia : Les nouveaux mondes (2002)<br />
Présages (2003)<br />
Prélude à la ruine (2004)<br />
Immersion Publique - Live (2005)<br />
Si - Partie I (2006)<br />
Si - Partie II (2007)<br />
Barbares (2009)
Por Fernanda Duarte<br />
Como já dizia Rita Lee: “Quem é ele? Esse tal de rock and roll?”, este é o famoso slogan que o programa<br />
Na Veia adotou e a <strong>Rock</strong> <strong>Post</strong> foi conferir de onde saiu esta novidade. O Na Veia é um programa de rock que<br />
vai ao ar toda sexta por uma rádio web e tivemos a oportunidade de conversar com a idealizadora do programa<br />
a jornalista Renata Brant que nos falou um pouco mais sobre seu programa e sobre o cenário do rock nacional.<br />
Confira o bate-papo na íntegra:<br />
<strong>Rock</strong> <strong>Post</strong>: Como surgiu a idéia de criar um programa de rádio virtual voltado ao <strong>Rock</strong>?<br />
RB:Sempre gostei de rádio, pode parecer clichê, mas é verdade. Aqui no Rio, comecei fazendo locução no<br />
Mercado Mistureba, um evento de moda que acontece mensalmente e abre espaço para bandas independentes<br />
tocarem. Foi no Mistureba que tive o primeiro contato com as bandas independentes. Depois fui estagiar na<br />
Radio Roquette Pinto e sempre estive envolvida com projetos ligados a rádio na faculdade. Terminei o curso<br />
de Jornalismo em julho de 2008. Na época, eu estava formada e desempregada. Fiz o curso de locução na Escola<br />
de Rádio e vi ali na escola o espaço para produzir algum programa e praticar locução. Foi aí que eu pensei<br />
em um nome e num formato para o programa. Juntei a paixão pelo rock, o rádio e o jornalismo, e dessa tríade<br />
surgiu o Programa Na Veia. Apresentei a sugestão para direção da escola e eles gostaram. Pedi para uma amiga<br />
criar o banner do Programa Na Veia, coloquei o blog no ar, entrei em contato com alguns amigos e no dia 22<br />
de agosto posso dizer que o Na Veia nasceu!!! A idéia era fazer algo descontraído que fosse bem a minha cara,<br />
um misto de música boa com informação.<br />
<strong>Rock</strong> <strong>Post</strong>: Quais as dificuldades que você encontrou para conseguir realizar este projeto?<br />
RB:Tive dificuldade com a parte técnica, pois tive que aprender a mexer na mesa de áudio, ver o volume do<br />
microfone, ficar atenta ao meu retorno no headfone e aprender a soltar as vinhetas no momento certo. Quando<br />
se faz um estágio em rádio, a parte técnica não é responsabilidade de um jornalista ou estagiário, e sim<br />
do operador, que é aquele cara que opera a mesa de áudio. É esse cara, numa rádio de grande porte, que fica<br />
atento ao volume do microfone por exemplo. Com o Programa Na Veia foi totalmente diferente. Eu tive que<br />
apresentar, produzir e ser um pouco de operadora de áudio também. Outra dificuldade que tive foi a questão de<br />
improvisar. No início, escrevia roteiros enormes para não esquecer o que eu iria falar. Agora, com 5 meses de<br />
programa, faço apenas o roteiro das músicas, que é o set list, tudo que eu falo é improvisação. A idéia é fazer<br />
do programa um bate papo, como se eu estivesse conversando com os ouvintes.<br />
<strong>Rock</strong> <strong>Post</strong>: Você faz alguma pré-seleção das bandas que enviam o material para ser tocado ou todas as<br />
bandas, independente de qualidade, tem a oportunidade de mostrar o material no ar?<br />
RB: Não faço nenhuma pré seleção. Todas as bandas independentes tem o espaço no programa. Aliás, a única<br />
seleção que acontece é que a banda tem que ser de rock, pois se for de samba ou outros afins não toca no programa.<br />
Mas acredito que isso não contaria como uma seleção ou pré requisito. Mas tem algo que eu priorizo<br />
desde o início, que é a qualidade. Portanto, a única exigência que faço com a banda, é que tenha uma gravação<br />
bacana, pois se a gravação estiver ruim, não tem como tocar no programa. Eu não posso tocar uma música com<br />
a gravação ruim, pois estaria me queimando e queimando o trabalho da banda. Tem que ter qualidade, pois o<br />
ouvinte exige isso.<br />
<strong>Rock</strong> <strong>Post</strong>: Já teve alguma saia justa ao vivo, durante a apresentação do programa ou em alguma entrevista?<br />
RB: Ihhh já tive várias. Uma vez, durante a entrevista com a banda Stereologica, eu soltei a vinheta de uma<br />
propaganda de doação de órgãos. (risos) Foi muito engraçado. Juro que até hoje não sei como fiz essa façanha.<br />
Fevereiro 2009 - <strong>Rock</strong> <strong>Post</strong> 23
Na hora foi totalmente embaraçador. O que uma vinheta de doação de órgãos está fazendo num programa de<br />
rock? Era como se um ET estivesse acabado de chegar no estúdio. Mas eu consegui contornar a situação e<br />
consegui terminar o programa numa boa. Outra saia justa foi com a banda Cabeza de Panda. Nesse dia foram<br />
o Mauro (baixista) e o Lourenço (baterista), e eu cismei de chamar o Mauro de Alexandre, que é o vocalista<br />
da banda, e que no dia não estava presente. Troquei o nome do Mauro várias vezes por Alexandre durante<br />
o programa. No final eu já estava até sem graça. Outra coisa legal que aconteceu foi a participação da Carol<br />
Lima da banda Fuzzcas e do Pedro Dias da Filhos da Judith. Não foi bem uma saia justa. Mas foi uma situação<br />
engraçada. O Pedro, durante o programa, fazia várias gracinhas, e era super engraçado pois eu ficava rindo ao<br />
invés de entrevistá-los.<br />
<strong>Rock</strong> <strong>Post</strong>: Sabemos que o cenário do <strong>Rock</strong> Nacional está realmente precisando de apoio e sem dúvida<br />
vocês estão fazendo muito bem este papel. Para você como está este cenário hoje?<br />
RB: Esta pergunta é algo difícil de responder. O que eu vejo hoje são bandas que tem a mesma sonoridade,<br />
falam sobre as mesmas coisas, vestem as mesmas roupas, tem o mesmo corte de cabelo e por ai vai. Dificilmente,<br />
você encontra algo diferente. O que está faltando é uma pimenta a mais para arder no caldeirão. Por um<br />
outro lado, eu vejo que não tem espaço para as bandas divulgarem seus trabalhos. Aqui no Rio, por exemplo,<br />
não existe mais uma rádio que tenha somente uma programação rock. O rock brasileiro precisa de espaço e<br />
acredito que a internet é um excelente aliado. O rock brasileiro precisa mostrar a cara. Nos anos 80 teve seu<br />
auge, mas isso já passou e nós estamos em outra época. O que vejo também é que as pessoas não estão dispostas<br />
a conhecer bandas novas e outras sonoridades, elas preferem optar pela mesmice. No Brasil, banda de<br />
rock só faz sucesso quando aparece na MTV. Daí todo mundo gosta, antes disso todo mundo vira cara. Então<br />
acredito que as mídias livres são caminhos que você pode percorrer. O que são as mídias livres: as webradios,<br />
as revistas na internet, os blogs, fotologs, etc. A força para uma banda independente está na internet. O boom<br />
é agora. Tem que se fazer da internet o que foi os anos 80.<br />
<strong>Rock</strong> <strong>Post</strong>: O Na Veia tem alguma surpresa para 2009? Você poderia citar algo que este ano promete para<br />
os ouvintes?<br />
RB: O que pretendo para 2009 é levar o Programa Na Veia para uma rádio FM. Em março, vamos transmitir<br />
o 8º Festival Coletânea de Bandas com entrevistas no programa e matérias para o blog. Pretendo também fechar<br />
uma parceria com a Trevo Digital, um canal onde o artista independente pode vender sua musica por até<br />
R$ 1,99. E para os ouvintes, o programa tem o espaço do playlist, que o ouvinte manda uma playlist com três<br />
musicas diferentes. Quem sabe eu não transformo isso numa participação ao vivo! O ouvinte apresentando sua<br />
própria playlist. Seria super bacana!<br />
<strong>Rock</strong> <strong>Post</strong>: Gostaria de agradecer pela entrevista e dizer que a <strong>Rock</strong> <strong>Post</strong> tem a finalidade de apoiar todos os<br />
movimentos que surgem a favor do <strong>Rock</strong>. Esperamos que o Na Veia continue fazendo sua parte e conquistando<br />
mais ouvintes a cada dia. Deixe um recado para os leitores da <strong>Rock</strong> <strong>Post</strong> e fãs do Na Veia.<br />
RB: Eu também gostaria muito de agradecer a <strong>Rock</strong> <strong>Post</strong>, é super importante encontrar parcerias que proporcionam<br />
espaço para o rock brasileiro. Na verdade, não vejo como parceiros, mas sim amigos, pois estamos<br />
todos em prol de uma única causa: o nosso velho e bom rock! E quero convidar a todos para se conectarem<br />
ao Programa Na Veia. É super fácil! Basta entrar no site www.escoladeradio.com.br toda sexta as 20h!! E no<br />
blog www.naveiaprograma.blogspot.com você encontra noticias, vídeos, entrevistas e matérias tudo sobre o<br />
universo rock e música independente. Um super beijo!! And keep rockin' baby!!<br />
24 <strong>Rock</strong> <strong>Post</strong> - Fevereiro 2009<br />
Acesse www.naveiaprograma.blogspot.com
A Revista <strong>Rock</strong> <strong>Post</strong> entrevistou uma banda<br />
independente muito promissora, o Keys of the Light,<br />
que foi formado em 2002 e conseguiu lançar seu primeiro<br />
trabalho agora em 2008. Com sua musicalidade<br />
leve e ao mesmo forte, a banda vem conquistando<br />
seu espaço, com o lançamento do CD auto-intitulado,<br />
a banda pretende alçar voos mais altos e é acreditando<br />
em bandas assim, com força de vontade e empenho<br />
que a <strong>Rock</strong> <strong>Post</strong> abre espaço com entrevistas para novas<br />
bandas falarem um pouco sobre seu trabalho.<br />
<strong>Rock</strong> <strong>Post</strong>: Como surgiu a idéia de fundar o Keys of<br />
the Light? Todos participaram de bandas anteriormente<br />
ou esta é a primeira experiência?<br />
K: O Keys of the Light começou quando Kethelin<br />
Cocchi (piano e voz) chamou a baixista Daniela Agonila<br />
para formar uma banda que tocasse musica próprias<br />
e covers de desenhos japoneses (animes). Em<br />
2002, com sua formação completa, a banda começa a<br />
se apresentar em diversos eventos do gênero , sendo<br />
a primeira banda a tocar covers desse estilo.<br />
Quase todos da banda já haviam passado por outras<br />
experiências : Kethelin Cocchi e Daniela Agonila já<br />
haviam formado a banda Noxalkvek em meados de<br />
1994 e Márcio Kishimoto tocou durante muitos anos<br />
na banda Urbanus que toca clássicos do rock.<br />
<strong>Rock</strong> <strong>Post</strong>: A banda está em atividade desde 2002 e<br />
agora recentemente conseguiu lançar seu primeiro<br />
trabalho auto intitulado. Como foi o percurso para<br />
chegar à concretização deste álbum?<br />
K: Antes de gravá-lo oficialmente, fizemos uma<br />
demo de algumas músicas que chegamos a vender<br />
em vários eventos. Porém, apenas em 2006 conseguimos<br />
entrar num estúdio para gravação, visto o<br />
dispendioso custo para uma banda independente em<br />
gravar um cd. Antes disso tocamos inúmeras vezes<br />
como Nightwish e Therion cover, sem abandonar, é<br />
claro, nosso som próprio.<br />
<strong>Rock</strong> <strong>Post</strong>: Vocês já têm uma idéia de como está<br />
sendo a recepção do álbum “Keys of the Light” pelo<br />
público? E quais são os projetos para 2009?<br />
K: Já foram vendidas várias cópias do cd, mas pretendemos<br />
divulgá-lo melhor esse ano e fazer shows<br />
direcionados somente as nossas músicas.<br />
Por Fernanda Duarte<br />
<strong>Rock</strong> <strong>Post</strong>: Como são feitas as composições da banda?<br />
Há participação de todos os integrantes?<br />
K: Todas as músicas são feitas pela Kethelin. As<br />
letras tem compositores variados : Dalton Rocha e<br />
Daniela Agonila, e algumas participações de Felipe<br />
Rico que são integrantes e ex-integrantes da banda.<br />
A banda, em geral completa a composição em seu<br />
arranjo final.<br />
<strong>Rock</strong> <strong>Post</strong>: Há diferença na faixa etária dos integrantes<br />
da banda, sendo o mais novo com18 anos e<br />
o mais velho com 33 anos. Isso atrapalha as questões<br />
de relacionamento interno da banda ou pode<br />
ser visto como uma vantagem?<br />
K: De maneira alguma. Na verdade , anteriormente a<br />
diferença era ainda maior, pois o saxofonista era Sr.<br />
Dárcio Souza, pai de Kethelin, com 68 anos, que veio<br />
a falecer 4 anos atrás. Certamente é uma vantagem ,<br />
pois as idéias são mais variadas e as músicas tornamse<br />
mais diferenciadas devido a mistura de estilos no<br />
arranjo.<br />
<strong>Rock</strong> <strong>Post</strong>: Quais as principais influências dos integrantes<br />
da banda?<br />
K: Os integrantes tem influências muito diversificadas.<br />
A vocalista, por exemplo, tem formação erudita<br />
e adora música clássica, mas não dispensa um trash<br />
metal, um heavy metal e até mesmo um hard rock.<br />
Já Márcio Kishimoto, tem influências totais do hard<br />
rock e de guitarristas como Paul Gilbert, Nuno Bettencourt<br />
entre outros. Carlão, o batera, curte metal<br />
Fevereiro 2009 - <strong>Rock</strong> <strong>Post</strong> 25
Stratovarius, Rhapsody e ainda bandas como DIO,<br />
Judas entre outras. Felipe Rico (tecladista) curte sons<br />
variados, desde o gótico como Épica e Within Temptation<br />
até bandas com batidas mais eletrônicas. E por<br />
fim, Grasiele Nunes, a mais nova integrante, baixista<br />
que curte bandas de hard rock, e clássicos, como<br />
Withesnake, Judas Priest, outras como Deep Purple,<br />
Pearl Jam,, Nightwish, Metallica, entre outras.<br />
<strong>Rock</strong> <strong>Post</strong>: Percebe-se que as músicas do Keys of<br />
the Light, tratam bastante de elementos da natureza<br />
e sentimentos. Para os trabalhos futuros, não alterando<br />
o estilo, a banda pretende continuar as composições<br />
na mesma linha?<br />
K: Sim, na mesma linha e também falaremos sobre<br />
espiritualidade. Sem focar em nenhuma religião,<br />
pois não fazemos White Metal, mas sim focando no<br />
âmago dos sentimentos e atitudes das pessoas.<br />
<strong>Rock</strong> <strong>Post</strong>: Quais foram as maiores dificuldades<br />
enfrentadas pela banda durante as gravações do<br />
“Keys of the Light”? Vocês pretendem assinar com<br />
alguma gravadora?<br />
K: As maiores dificuldades são as financeiras... Além<br />
delas existe a falta de oportunidade para bandas independentes.<br />
As bandas que tocam covers tem um espaço<br />
bem maior do que as bandas que tocam músicas<br />
próprias. Não sabemos do futuro em relação a gravadoras,<br />
pois com o advento do mp3 , a divulgação<br />
via internet tornou-se imensa e os CDs não tem mais<br />
grande poder de venda. Sendo assim, talvez fiquemos<br />
ainda como “independentes” mas, fazendo uma di-<br />
26 <strong>Rock</strong> <strong>Post</strong> - Fevereiro 2009<br />
vulgação forte via web.<br />
<strong>Rock</strong> <strong>Post</strong>: A <strong>Rock</strong> <strong>Post</strong> agradece a disposição de<br />
vocês em responder esta entrevista e deseja muito<br />
sucesso ao Keys of the Light.<br />
K: Gostaríamos de agradecer a oportunidade da entrevista,<br />
agradecer as pessoas que curtem o nosso<br />
som e dizer a todos que não desistam de seus sonhos,<br />
por mais complexos e por mais difíceis que possam<br />
parecer, se formos persistentes, determinados e esforçados,<br />
alcançaremos a meta esperada. Obrigado.<br />
http://www.keysofthelight.com/<br />
http://www.myspace.com/keysofthelight
PROMOÇÃO<br />
Keys of the Light<br />
Concorra a CDs da banda<br />
enviando para nossa<br />
redação um e-mail dizendo:<br />
“Eu leio <strong>Rock</strong> <strong>Post</strong>”<br />
Capa do CD Keys of the Light<br />
(rockpost@rockpost.com.br)<br />
O resultado do sorteio sairá na próxima edição.<br />
Uma promoção Revista <strong>Rock</strong> <strong>Post</strong> em parceria com Keys of the light<br />
Leia nossa revista e participe de<br />
promoções que você só encontra<br />
aqui. Dê sua opinião através do<br />
nosso e-mail de contato:<br />
rockpost@rockpost.com.br<br />
Você tem uma banda? Quer promover seu CD?<br />
Entre em contato com nossa revista<br />
comercial@rockpost.com.br
Nova banda: Ex-guitarrista do Smashing<br />
Pumpkins junto com integrante do Hanson<br />
O guitarrista James Iha, ex-integrante do Smashing<br />
Pumpkins, está com um novo projeto musical. Sua nova banda<br />
conta com o baterista Bun E. Carlos, do Cheap Trick, o<br />
baixista Adam Schleisinger, do Fountains of Wayne, e o tecladista<br />
Taylor Hanson, do grupo Hanson. A Tinted<br />
Windows, nome dado a banda, já está com o primeiro<br />
álbum pronto para ser lançado nos próximosmeses.<br />
O albúm foi gravado no Stratosphere Sound<br />
Studios (de Iha e Schleisinger) e a banda terá sua<br />
estréia nos palcos em março nos Estados Unidos.<br />
U.F.O. : novo álbum<br />
<strong>Rock</strong> <strong>Post</strong> no Grito<br />
<strong>Rock</strong> RJ 2009<br />
A edição do mês de março<br />
promete. A revista <strong>Rock</strong><br />
<strong>Post</strong> representada pela jornalista<br />
Renata Brant (apresentadora<br />
e idealizadora do<br />
programa Na Veia) e pelo<br />
fotógrafo Igor Morais. Na<br />
próxima edição você acompanhará<br />
a cobertura completa<br />
deste evento.<br />
O U.F.O. que será uma das atrações do festival<br />
Wacken Open Air 2009, está com o novo álbum pronto,<br />
chama-se “The Visitor”, e será lançado ainda neste<br />
semestre. O álbum estará disponível na Áustria, Suíça<br />
e Alemanha em maio e em outros países europeus e na<br />
América do Norte em junho.<br />
Napalm Death: “Time Waits for No<br />
Slave”<br />
Os Ingleses do Napalm<br />
Death são referência em termos<br />
de Metal Extremo e para alegria<br />
dos adeptos ao estilo estão<br />
com um novo trabalho intitulado<br />
“Time Waits for No Slave”<br />
, com destaque para a faixa<br />
“Work to Rule”. O som pesado<br />
e emolgante dessa banda pioneira<br />
continua despertando a fúria<br />
dos fãs.<br />
website: www.napalmdeath.org<br />
Por Gabriel Gardini
Queensryche: Não há<br />
substituto definitivo<br />
para Mike Stone<br />
Mike Stone (guitarrista),<br />
que deixou a banda americana<br />
Queensryche neste mês de fevereiro,<br />
por enquanto será substituído<br />
por Parker Lundgren, mas esta<br />
substituição é provisória até o momento.<br />
Eles apenas precisam cumprir<br />
os shows da turnê de divulgação do último disco da banda, intitulado "American<br />
Soldier". Parker é guitarrista da banda do vocalista do Queensryche, Geoff Tate.<br />
Sons of seasons: música nova<br />
no Myspace<br />
Oliver Palotai, também tecladista do KAME-<br />
LOT, informou a imprensa que o MySpace<br />
do Sons of Seasons já está com a nova música<br />
de trabalho "Gods of Vermin" pela Napalm<br />
Records e constam também as datas de lançamento<br />
do álbum.<br />
Malmsteen: Novo CD<br />
O novo CD de YNGWIE J. MALMSTEEN, intitulado<br />
“Angels Of Love”, será lançado pela Rising Force<br />
Records e distribuido pela Universal Music, e de acordo<br />
com Malmsteen Brasil Fan Site a data programada para o<br />
lançamento é para primeiro de Abril de 2009 no Japão e<br />
dia 10 mundialmente.<br />
Este novo trabalho conterá um material totalmente<br />
diferente da linha na qual o Yngwie está acostumado a tocar.<br />
São baladas acústicas gravadas durante o ano de 2008<br />
e ele pode ser considerado como um álbum experimental.<br />
KISS ainda nao começou a<br />
gravar novo álbum<br />
Em uma entrevista para a ACTV no<br />
dia 16 de fevereiro, Eric Singer, baterista<br />
do KISS, afirmou que as gravações<br />
do novo álbum ainda não<br />
começaram. A entrevista está disponível<br />
no Youtube:<br />
http://www.youtube.com/watch?v=-<br />
WTl1KXEVnc<br />
Confira mais: www.malmsteenbrasil.com.br<br />
www.myspace.com/sonsofseasons
NAVEGADORES DO DESERTO<br />
O Navegadores do deserto define-se como uma<br />
autêntica banda de rock, com composições marcadas por<br />
forte apelo poético e arranjos de talentosa batida anos<br />
80.<br />
O grupo, teve seu trabalho elogiado pela crítica<br />
de renome nacional (revista MTV, <strong>Rock</strong> Brigade, Starshow<br />
e jornais locais). A banda está na divulgação do seu<br />
segundo CD independente, buscando espaço no cenário<br />
do país.<br />
A banda é formada por Luciano Schultz (baixo,<br />
programação de teclados e voz), Jeferson Kosloski (guitarra,<br />
violão e voz) e Júnior Rhe (bateria e percussão).<br />
O CD “A todo vapor” foi gravado e mixado no Quanta<br />
estúdio. Tendo influências extremamente oitentistas do<br />
rock brasileiro a banda ainda faz tributo ao Engenheiros<br />
do Hawai.<br />
Contato:<br />
Ponto <strong>Rock</strong> Produtora (55)9611-6424 / (55)8112-0578<br />
e-mails: pontorockprodutora@yahoo.com.br<br />
navegadoresdodeserto@navegadoresdodeserto.com.br<br />
Importante: todos os conteúdos são informações<br />
passadas pelas próprias bandas.<br />
Divulgue<br />
Atenção Bandas: todas as resenhas<br />
de CDs serão publicadas<br />
em nosso site.<br />
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sua<br />
Banda<br />
Envie seu release para rockpost@rockpost.com.br<br />
30 <strong>Rock</strong> <strong>Post</strong> - Fevereiro 2009<br />
acesse: www.myspace.com/navegadoresdodeserto<br />
www.navegadoresdodeserto.com.br
Por Gabriel Gardini<br />
A história do Europe começa em 1978 em Upplands<br />
Väsby, quando o tecladista Joey Tempest, o<br />
guitarrista John Norum, o baixista Peter Oslon e o<br />
baterista Tony Reno formaram a banda Force influenciados<br />
por clássicos como Deep Purple, Thin Lizzy<br />
e UFO. Em meados de 1979 a banda enviava vários<br />
“Demo Tapes” para gravadoras, mas a resposta era<br />
sempre a mesma. “Que teriam que cortar os cabelos<br />
e cantar em Sueco”. Mas dois anos depois o baixista<br />
deixava a banda sendo substituído por John Levén,<br />
que meses depois saia da banda para se juntar a Yngwie<br />
J. Malmsteen na banda Rising Force sendo então<br />
substituído por Marcel Jacob da banda de Malmsteen.<br />
Porém essa “troca de baixistas” durou apenas<br />
três meses, pois Levén e Malmsteen tinham muitos<br />
conflitos, então Levén e Jacob trocaram de lugar novamente.<br />
Em 1982, a namorada de Tempest inscreveu a<br />
banda no concurso de talentos de <strong>Rock</strong> Sueco. Competindo<br />
com 4.000 bandas do país inteiro ganharam<br />
o primeiro lugar e a recompensa era um contrato de<br />
gravação de um álbum. Foram premiados também<br />
Joey Tempest como melhor vocalista e John Norum<br />
como melhor guitarrista. Foi nesta época que a banda<br />
mudou o nome de Force para Europe, nome que quatro<br />
anos depois seria conhecido no mundo todo.<br />
O primeiro disco auto-intitulado, lançado em<br />
1983, vendeu tanto na Suécia como no Japão. Com o<br />
single “Seven Doors Hotel” atingia o Top 10 no Japão<br />
e isso começava a provar a aceitação do som da<br />
banda. Um ano após, Mic Michaeli foi chamado para<br />
fazer os teclados nos concertos ao vivo, mas acabou<br />
se tornando membro oficial pouco tempo depois. Mic<br />
é um excelente tecladista que sempre usou no Europe<br />
elementos modernos, mas sem exageros sempre com<br />
melodias bem posicionadas no contexto das canções.<br />
Com o segundo álbum “Wings of Tomorrow”,<br />
apresentaram um trabalho mais maduro e profissional<br />
que o seu antecessor junto com o single “Open Your<br />
Heart” a banda chamava a atenção da gravadora CBS<br />
Records que lhes oferecia um grande contrato até<br />
1985. Foi neste álbum também que o baterista Tony<br />
Reno foi despedido da banda, os motivos foram a sua<br />
falta de motivação e sua ausência constante aos ensaios,<br />
sendo substituído pelo baterista Ian Haugland.<br />
Em 1985, o Europe gravava a trilha sonora para<br />
o filme “On the loose”, <strong>Rock</strong> the Night foi sucesso<br />
entre os adolescentes da época. Alguns meses depois<br />
Tempest foi convidado a escrever uma canção para<br />
representar o <strong>Rock</strong> Sueco em um projeto de solidariedade<br />
chamado Swedish Metal Aid, eles entraram<br />
com a canção “Give A Helping Hand”. O ganho das<br />
vendas do single foi revertido para as pessoas famintas<br />
da Etiópia.<br />
Em 1986, com “The Final Countdown” a banda<br />
ganhava o mundo com o disco de maior sucesso de<br />
sua história vendendo 18 milhões de cópias no mundo<br />
todo, sendo três vezes Platina nos Estados Unidos<br />
e 8º lugar na Billboard, além da faixa título atingir 1º<br />
lugar em diversos países, também com a balada “Carrie”<br />
atingiu 3º lugar nos Estados Unidos e outros hits<br />
também fizeram sucesso como “Cherokee”, “Love<br />
Chaser” e “<strong>Rock</strong> the Night”.<br />
O álbum também é marcado pela forte presença<br />
dos teclados de Mic Michaeli, com mais importância<br />
até que a guitarra de John Norum em alguns momentos.<br />
Incerto quanto ao futuro da banda logo após o<br />
lançamento do disco John Norum seguiria em carreira<br />
solo, sem mesmo fazer turnê. John foi logo substituído<br />
por um conhecido de Joey Tempest chamado<br />
Kee Marcello. Com a turnê deste álbum, o Europe<br />
conquistava, o mundo lotando arenas de espetáculo<br />
por onde passava, o que fica claro no vídeo “The Final<br />
Tour” que mostra a banda em completo estado de<br />
inspiração e também um desempenho impecável em<br />
apresentações ao vivo. Kee Marcello deixou também<br />
seu recado mostrando ser tão bom ou melhor que John<br />
Norum, usando em suas linhas muita influência da<br />
música clássica na canção ‘Sting of the Bumblebee’.<br />
Após dois anos de turnê em promoção do dis-<br />
Fevereiro 2009 - <strong>Rock</strong> <strong>Post</strong> 31
co “The Final Countdown”, em 1988 a banda lançava<br />
“Out Of This” seguindo a mesma linha do disco anterior.<br />
O single “Superstitious” foi sucesso nos EUA,<br />
com destaque para as faixas, “Let The Good Times<br />
<strong>Rock</strong>”, “More Than Meets The Eye”. A pesada e rápida<br />
“Ready or Not” e “Sign of the Times”, e também<br />
as tradicionais baladas “Tomorrow “e “Coast to<br />
Coast”, que agradaram muitas rádios, não podendo<br />
deixar de notar também neste disco uma regravação<br />
da musica “Open Your Heart” do disco “Wings of Tomorrow”.<br />
O disco trazia o guitarrista Kee Marcello em sua<br />
primeira atuação em estúdio, porém este é um disco<br />
muito injustiçado pela mídia, pois o que esperaram<br />
era um disco que superasse “The Final Countdown”.<br />
Depois de mais três anos em turnê pelo mundo<br />
é lançado em 1991 “Prisioners of Paradise”, em meio<br />
ao surgimento do movimento Grunge, as gravadoras<br />
começavam a descartar as bandas de Hard <strong>Rock</strong> dos<br />
anos 80, este disco mostra o Europe fazendo um estilo<br />
mais pesado de Hard <strong>Rock</strong> com a guitarra de Kee<br />
Marcello mais distorcida e o vocal de Joey Tempest<br />
com agudos mais “sujos”. Os destaques para este<br />
disco são as faixas “Seventh signs”, “Bad Blood”,<br />
“Halfway to Heaven” e a faixa título “Prisioners of<br />
Paradise”.<br />
Após 10 anos tocando juntos o Europe decide<br />
tirar “longas férias”, Kee Marcello e Joey Tempest<br />
saem em carreira solo, Mic Michael, John Leven e Ian<br />
Haugland começaram a tocar com Gleen Hughes.<br />
Em 1993, Joey Tempest lança no mercado uma<br />
coletânea chamada “Europe 1982 – 1992 que traz os<br />
maiores sucessos da banda desde o início da carreira.<br />
No ano de 2003 surgem boatos de uma possível<br />
volta do Europe. Então em 2004 a banda, se reúne<br />
para um único show no Sweden <strong>Rock</strong> Festival, contando<br />
com os guitarristas John Norum e Kee Mar-<br />
32 <strong>Rock</strong> <strong>Post</strong> - Fevereiro 2009<br />
cello tocando juntos.<br />
Em setembro de 2004 era lançado “Start From<br />
The Dark” o primeiro em 13 anos com direito a turnê<br />
mundial e gravação de DVD, com John Norum de<br />
novo sozinho na guitarra após Kee Marcello ter recusado<br />
o convite para voltar à banda. O álbum vendeu<br />
bem para os padrões da época sendo aclamado por fãs<br />
e críticos e também apresentou um Europe um pouco<br />
diferente do tradicional, mas mesmo assim colocando<br />
a banda nas paradas de sucesso.<br />
Seguindo também a mesma linha foi lançado<br />
em 2006 “Secret Society” mais pesado e moderno,<br />
também aclamado pelos fãs e pela crítica, a banda sai<br />
então para mais uma turnê mundial<br />
Em 2008 a banda fez um show acústico na sala<br />
Nalen em Estocolmo, chamado Almost Unplugged<br />
no qual a banda tocou versões trabalhadas de suas<br />
músicas, além de covers de bandas que influenciaram<br />
o som da banda como Pink Floyd, UFO, Led Zeppelin<br />
e Thin Lizzy. O show foi transmitido pela internet<br />
no site oficial da banda.<br />
O Europe anunciou em 7 de dezembro de 2008<br />
que estaria entrando em estúdio para a gravação de<br />
um novo disco que esta para ser lançado em maio de<br />
2009.
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