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corografia brazilica, ou, relacào historico-geografica, do, reino do ...

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De Minas Geraes. 401<br />

No centro <strong>do</strong> districto diamantino , trinta e oito<br />

léguas ao Nornordeste de^Marianna , trinta ednas<br />

<strong>do</strong> Sabará , trinta ao Su<strong>do</strong>este <strong>do</strong> Fana<strong>do</strong> , oito ao<br />

Nornoroeste da Villa <strong>do</strong> Principe , numa quebrada<br />

<strong>do</strong> Serro <strong>do</strong> Frio , ao Poente ,* e não longe da<br />

origem <strong>do</strong> rio Jequitinhonha está o grande, famo-<br />

e florecente Arrayal de S. António <strong>do</strong> Tijuco<br />

zo ,<br />

situa<strong>do</strong> em arafiteatro , orna<strong>do</strong> com uma Igreja de<br />

S. António, que tem as<br />

Passos , e da Senhora <strong>do</strong><br />

Irmandades <strong>do</strong> SS. -, <strong>do</strong>s<br />

Terço : uma Capella <strong>do</strong><br />

Senhor de Bom- Fim com Irmandade de Pretos creoilos:<br />

quatro dedicadas a N. Senhora com as Invocações<br />

<strong>do</strong> Amparo , que tem Irmandade de Par<strong>do</strong>s<br />

Carmo com Ordem Terceira; Rozaiio com Irmandade<br />

de Pretos d' Africa ; e Mercêz : <strong>ou</strong>tra de S.<br />

Francisco magnifica , e com Ordem Terct.ira : um<br />

Racolhimento de <strong>do</strong>nzellas<br />

Tom, /.<br />

com sua capellinha<br />

Eee<br />

de<br />

"Esta pedra he toda cristalizada na superfície da terra<br />

« nunca em veeiros, que se entranhem pelos montes. Jamais<br />

se lhe ach<strong>ou</strong> bazc , <strong>ou</strong> crosta , que lhe servisse d' assento,<br />

como matrit , para a mesma cristalização ; e a forma das<br />

mesmas pedras em pião , pontua<strong>do</strong>s , por uma , e <strong>ou</strong>tra<br />

parte , triangulares , arre<strong>do</strong>ndadas , e por todas as partes fa-<br />

•ceadas e lizas , tu<strong>do</strong> isto he prova que a sua cristalização he<br />

dispersa , solitária , e nao continuada. Por esta razão he que<br />

crean<strong>do</strong>-sc esta pedra na superfície da terra , e não se achan<strong>do</strong><br />

preza em uma baze , <strong>ou</strong> veeiro , nem entranhada pelos<br />

montes , o tempo , os aluviões das aguas , as revoluções<br />

da terra , estes grandes agentes da Natureza os tem conduzi<strong>do</strong><br />

já quazi to<strong>do</strong>s aos rios , ás suas baixas , e leitos<br />

antigos. Estes sam 0$ lugares mais ordinários, cm que se<br />

acham os diamantes. Nesta terra também os temos visto<br />

(ainda que raras vezes) nos picos das serras, e em algumas<br />

planices elevadas , e mui retiradas <strong>do</strong>s rios , e que nunca<br />

íbrara seus leitos. Nestas paragens se pôde dizer que tiles<br />

«stam ainda no lugar natural das suas cristalizações , e por<br />

isso sempre á flor da terta. „ Memoria d* um safoio tVlineralogista<br />

<strong>do</strong> paiz , e que por Ordem Rc^ia fez neilc as averiguações<br />

iflspectivas.<br />

; ,

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