corografia brazilica, ou, relacào historico-geografica, do, reino do ...

$24 j Prcvincta
Quarenta léguas abaixo daqiielía confluência
se lhe juata pela margem direita o grande Para^
natinga , que toma este nome oito léguas acima
da sua embocadura na confluência do rio
nan com o da Palma , que vem da raya;
Para»
o derradeiro
procurando' o Poente , o outro , que lie
muito maior , o Noroeste desde sua origem na ser*»
ra do General atravessando um terreno doentio ,
e abundante de pastos , onde se cria grande quaatidade
de gado vaccnm , e cavallar.
Na confluência do Paranatinga , que se crê
estar na latitude de doze gráns , e \\m terço , toma
o Maranham o nome de Tucantins , e o conserva
athé se perder no Ocean© abaixo da cidade
do Pará. Perto de vinte léguas ao Norte daquella
confluência desagua na margem esquerda o considerável
Cannabf ava; eum pouco abaixo pela direita
o considerável rio de Manuel Alvey^ , que sahe
da serra do Duro porção , da cordilheira que limi-
ta a província , e traz com sigo as aguas de nuii^
ras ribeiras , que se lhe unem por um e outro lado
no espaço de quarenta léguas que Iht dam de
curso. Hum pouco ao Norte sahe na esquerda o
abundante rio das Tabocas , que tem suas cabeceiras
junto da serra do Estrondo.
Obra de quarenta léguas ao Norte do mencionado
Manuel Alvez entra também na margem
oriental o rio do Somno assaz volumozo ; ^e depoi^
de poiico maior distancia sahe outro de Manuel
Aí vez , maior que o primeiro do mesmo nome , e
serviu athégora de Umile septentrional á parte
oriental da Província. (75) Ambos estes rios vem
(7/;) Motivos plauzivefs tem uliinirimcnte íeifo rstciider
a província para o Norte do rio cie Manuel Alvez , a fim
de se efíeituar ^ empreza dos cstabeiec mentos para o n e*
Ihoramento da agricultura , e [iov^ías^âo nas adjacc-rcias orien-