corografia brazilica, ou, relacào historico-geografica, do, reino do ...

,120 Província -^-^/^
to , C^) para servir de porto á cidade d'Assiimpção
, onde não podiam chegar embarcações de porte
considerável , em quanto não se deu novo principio
a B. A. razão porque alli se estabeleceram.
Nos sessenta annos que Portugal esteve sujeito
a Castella , se estabeleceram vários colonos
XDastelhanos nas vizinhanças do rio Uruguay. Cem
©intuito de impedir a continuação destes estabelecimentos
para o oriente , foi D, Manuel Lobo ,
governador do Rio de Janeiro , fundar a colónia
do Sacramento
em seiscentos e
por ordem
oitenta.
do Infante D. Pedro
Passados sete mezes , a surprendeu D. Jozé
Garro , governador de B. A. com a barbaridade
d'luim mu7jUlmano. Sendo restituída depois de
três annos , e renovada por Duarthe Teixeira Cha'»
ves , Cs) tornou para o domínio de B.A. por abandono
que delia fez o governador Sebastião da
Veiga em setecentos e três , depois de larga , e
valoroza rezistencia , retirando-se com toda a população
, e preciozo em navios para o Rio de Janeiro
, não tendo forças para rezistir por mais
tempo ao sítio , que lhe pozera D. Alonso Valdez.
*Pelo Tratado d'Utr.eck em setecentos e treze
tornou a Colónia para a Coroa de Portugal ; e
sendo de novo atacada em trinta e cinco por D.
Miguel de Salcedo , governador de B. A. defendeii-a
valorozamente António Pedro athé receber
(2") „ Os moradores de S. Paulo nos íínnos de trinta e
seis, trinta e oiro, e quarenta expulsaram os Padres da Companhia
das caxas de S. Cosmo, S. Damião, Sanra Anna, e
outras que tinluni fiuidado nas terras de S. Gabriel, por ciixia
do rio da Prata para a parte orienlal ; e com efíeiro os
desabjirani , e fizeram retirar para a província do Paraguay. „
O mesmo A. pai?. 29.
(3") Assim o MS. que tenho avista: Rocha P. diz que
D.Fra:icis:o Naper de Laacasrro t^ra o recditicador di Çq*
loaiia. i