01.07.2013 Views

7-14-variações anatômicas.pmd - SPR

7-14-variações anatômicas.pmd - SPR

7-14-variações anatômicas.pmd - SPR

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

Villela CLBC et al. / Variações <strong>anatômicas</strong> dos seios paranasais<br />

A B<br />

Fig. 5 – (A) Reconstrução coronal de TC mostra desvio acentuado do septo nasal de convexidade à esquerda, com grande espícula óssea<br />

em íntimo contato com a parede medial do seio maxilar, obstruindo a fossa nasal ipsilateral. Observa-se enxerto ósseo no seio maxilar direito<br />

(estrela). (B) Em outro paciente, a reconstrução tridimensional evidencia desvio de septo de convexidade à esquerda.<br />

Desvio do septo nasal<br />

O desvio do septo nasal consiste em uma angulação<br />

aguda entre a cartilagem nasal e o vômer. A prevalência<br />

encontrada na literatura varia entre 40% e 96%, dependendo<br />

do critério utilizado para conceituar o desvio [3] .<br />

É uma anomalia que pode ser congênita ou adquirida e<br />

ainda estar associada a um esporão ósseo. Esta condição<br />

pode determinar compressão da concha nasal lateralmente,<br />

com consequente obstrução do infundíbulo (Fig. 5), apresentando<br />

importância clínica na abordagem da sinusopatia<br />

recorrente, além do fato de que este contato pode<br />

também ser causa de cefaleia rinogênica [3,5,6] .<br />

Célula de agger nasi<br />

É a célula etmoidal mais anterior, com prevalência<br />

variando de 78% a 98,5% [2] . Quando globosa, desloca a<br />

inserção do processo uncinado medialmente, que irá se<br />

inserir no corneto médio, alterando a configuração do<br />

recesso frontal, que estará deslocado posteriormente [1] .<br />

Nas imagens coronais da TC a célula de agger nasi aparece<br />

lateralmente, posicionada abaixo do seio frontal e<br />

medial ao corneto médio (Fig. 6) [2] . A incidência coronal<br />

da TC evidencia claramente esta relação anatômica<br />

[1–3] . Quando há pneumatização importante desta célula,<br />

pode haver estreitamento do recesso frontal. Sua<br />

relação anatômica com o osso lacrimal explica a ocorrência<br />

de epífora em alguns pacientes com sinusopatia<br />

de repetição [5,7] .<br />

10<br />

Fig. 6 – Reconstrução coronal de TC da face mostra uma célula<br />

etmoidal à direita bastante anteriorizada – agger nasi (seta).<br />

Concha bullosa<br />

A pneumatização do corneto médio é denominada<br />

concha bullosa, ocorre em cerca de 34% a 53% dos pacientes,<br />

podendo ser uni ou bilateral (Fig. 7A) [1,8] . A concha<br />

bullosa pode ser causa de obstrução do meato médio<br />

e do infundíbulo, mas não é considerada como fator significativo<br />

na gênese da sinusopatia [1] . Foi observada cor-<br />

Rev Imagem (Online) 2011;33(1/2):7–<strong>14</strong>

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!