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4. índice da bolsa de valores de são paulo

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flutuações dos preços <strong>da</strong>s ações componentes <strong>da</strong> carteira teórica, as variações<br />

verifica<strong>da</strong>s no <strong>índice</strong> po<strong>de</strong>m ser observa<strong>da</strong>s no mesmo instante, fornecendo aos<br />

seus usuários uma noção <strong>da</strong>s flutuações <strong>da</strong>s cotações, ou seja, refletindo as<br />

tendências presentes no mercado acionário. Se as oscilações <strong>da</strong>s cotações<br />

refletem o confronto <strong>de</strong> expectativas dos investidores, as oscilações dos <strong>índice</strong>s<br />

<strong>de</strong> mercado refletem as tendências <strong>de</strong>stas expectativas.<br />

Tendo como principal característica a pon<strong>de</strong>ração dos ativos <strong>de</strong> sua<br />

carteira teórica a partir <strong>da</strong> participação dos mesmos pelo volume monetário total e<br />

quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> negócios realizados em pregão, e não pelo valor <strong>de</strong> mercado <strong>da</strong>s<br />

empresas emissoras, o Índice <strong>da</strong> Bolsa <strong>de</strong> Valores <strong>de</strong> São Paulo cumpre o<br />

importante papel <strong>de</strong> avaliar as tendências do mercado que representa. Esta<br />

metodologia peculiar na formação <strong>de</strong> sua carteira teórica transformou-se no<br />

principal argumento às constantes críticas <strong>da</strong>s quais é alvo .<br />

2.2. CARTEIRAS TEÓRICAS<br />

Por carteira teórica enten<strong>de</strong>-se uma formação estatística que pressupõe<br />

uma série <strong>de</strong> critérios adotados para sua escolha, com o objetivo <strong>de</strong> medir o<br />

<strong>de</strong>sempenho médio <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminado fenômeno, em também <strong>de</strong>terminado período<br />

<strong>de</strong> tempo.<br />

Segundo SANVICENTE & MELLAGI FILHO (1992, p. 44), a carteira i<strong>de</strong>al,<br />

ou “(...) carteira <strong>de</strong> mercado 3 , é uma combinação <strong>de</strong> todos os ativos com risco<br />

existentes, em proporções correspon<strong>de</strong>ntes aos seus <strong>valores</strong> <strong>de</strong> mercado. Deve<br />

incluir ações, <strong>de</strong>bêntures, imóveis, objetos <strong>de</strong> arte, commodities, e assim por<br />

diante”.<br />

A carteira teórica <strong>de</strong> mercado <strong>de</strong>veria, portanto, refletir to<strong>da</strong>s as opções <strong>de</strong><br />

2 F. Y. Edgeworth, “The Purality of In<strong>de</strong>x Numbers” (Econ. Jour., 1925)<br />

3 No Brasil, o Índice <strong>da</strong> Bolsa <strong>de</strong> Valores <strong>de</strong> São Paulo é também usado para cumprir o papel <strong>da</strong><br />

carteira <strong>de</strong> mercado, já que nele estão incluí<strong>da</strong>s as ações <strong>de</strong> empresas lí<strong>de</strong>res em seus<br />

respectivos setores, responsáveis pelo <strong>de</strong>senvolvimento <strong>da</strong> ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> econômica do país.<br />

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