29.06.2013 Views

Comunidades de prática Rev Fev11 - Artigo Científico

Comunidades de prática Rev Fev11 - Artigo Científico

Comunidades de prática Rev Fev11 - Artigo Científico

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

Há neste viés um esforço no sentido <strong>de</strong> compreen<strong>de</strong>r e mesmo re<strong>de</strong>finir as CoP’s <strong>de</strong><br />

"tal forma que eles são relevantes para as necessida<strong>de</strong>s das organizações comerciais e as<br />

tentativas <strong>de</strong> algumas consultorias <strong>de</strong> gestão <strong>de</strong> formalizar os métodos para criá-las"(Robert,<br />

2006).<br />

Convém neste momento buscarmos conceituar o que vem a ser comunida<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />

<strong>prática</strong>. Segundo Lave and Wenger (1991) apud Robert (2006) po<strong>de</strong>mos conceituar CoP’s<br />

como "[...] um conjunto <strong>de</strong> relações entre pessoas, ativida<strong>de</strong>s e o mundo, que se dá ao longo<br />

do tempo em relação tangencial e sobrepostas com outras CoP’s", também po<strong>de</strong>m ser<br />

concebidas como grupos <strong>de</strong> pessoas vinculadas por relações informais que compartilham<br />

<strong>prática</strong>s comuns (Brown e Duguid, 2001, 1998, 1997 apud Pan e Leidner, 2003).<br />

Plessis (2008) ao versar sobre o tema <strong>de</strong>fine CoP’s como grupos <strong>de</strong> pessoas que<br />

trabalham juntas para atingir objetivos específicos como a criação, compartilhamento, coleta e<br />

aproveitamento do conhecimento, por sua vez Burk (2000) apud Plessis (2008) <strong>de</strong>fine<br />

comunida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> <strong>prática</strong> como grupos <strong>de</strong> pessoas que compartilham uma preocupação, um<br />

conjunto <strong>de</strong> problemas, ou uma paixão sobre um tema, e<br />

que aprofundam seu conhecimento e experiência nesta área, interagindo numa base contínua,<br />

assim a partir <strong>de</strong>stes prismas. Ampliando o conceito e entendimento do que vem a ser<br />

comunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>prática</strong> alguns estudiosos a consi<strong>de</strong>ram enquanto espécies <strong>de</strong><br />

tecidos <strong>de</strong> saber on<strong>de</strong> os seus membros adquirem em torno <strong>de</strong> uma i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> comunitária<br />

compartilhada paixão, relacionamentos, papéis e formas <strong>de</strong> mesclar conhecimentos comuns,<br />

<strong>prática</strong>s e abordagens (Scarbrough e Swan, 1999 apud Pan e Leidner, 2003). Logo, po<strong>de</strong>mos<br />

consi<strong>de</strong>rá-la enquanto condição intrínseca da existência e efetivo uso <strong>de</strong> conhecimentos.<br />

Lave e Wenger (1991) apud (Wang, Yang, Chou, 2008), a <strong>de</strong>screvem <strong>de</strong> forma<br />

geral como grupos informais <strong>de</strong> pessoas que criam, compartilham e alavancam seus<br />

conhecimentos e experiências, compondo espécies <strong>de</strong> "estruturas auto-organizadas" com<br />

propósitos coletivos e comuns que são mantidos pelas relações sociais (Agresti, 2003 apud<br />

Wang, Yang, Chou, 2008 ).<br />

2.2.2. Características gerais<br />

As CoP’s possuem certas características próprias que a distinguem <strong>de</strong> organizações<br />

funcionais convencionais, como por exemplo os grupos <strong>de</strong> trabalho, associações profissionais,<br />

etc., (Wang, Yang, Chou, 2008), tais características perpassam não só pela forma como as<br />

CoP’s se originam, ou pela forma como os especialistas se interligam ou pelo período <strong>de</strong> vida

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!