Comunidades de prática Rev Fev11 - Artigo Científico
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com relativa facilida<strong>de</strong> a partir do uso <strong>de</strong> tecnologias tais como: gerenciamento <strong>de</strong><br />
conteúdo corporativo, vi<strong>de</strong>oconferência, etc;<br />
g) Atuar como meio capaz <strong>de</strong> evitar o atrito ou a ausência <strong>de</strong> alinhamento entre os<br />
conhecimentos existentes, ou seja, os conhecimentos críticos das organizações<br />
normalmente são armazenados nas mentes das pessoas, sendo tácito por natureza,<br />
compondo este um gran<strong>de</strong> obstáculo para as organizações no que tange a associação<br />
<strong>de</strong>stes conhecimentos (individuais – tácitos) aos conhecimentos existentes nos<br />
processos organizacionais – explícitos (Stephenson, 2006 apud Plessis, 2008), sendo<br />
tal um fase necessária para permitir que a organização possa operar e ser in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte<br />
dos indivíduos, traduzindo seus conhecimentos para o próprio negócio da organização<br />
(ca<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> valor).<br />
h) Criação <strong>de</strong> re<strong>de</strong>s sociais, o potencial operacional <strong>de</strong> uma organização passa pelas<br />
relações entre seus membros (Anklam, 2006), logo a eficácia, a produtivida<strong>de</strong>, a<br />
inovação, a satisfação pessoal, etc, <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> da força dos relacionamentos das pessoas.<br />
Neste aspecto as CoP’s, possuem singular papel, em especial no que tange ao<br />
compartilhamento <strong>de</strong> significados, normas e valores nas organizações, ou seja na<br />
construção do chamado capital social, o qual é imprescindível no processo <strong>de</strong> gestão<br />
do conhecimento.<br />
i) Servir como entida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> aprendizagem, fomentando uma cultura <strong>de</strong> aprendizagem<br />
(intra e inter-organizacional) balizada pela criação, compartilhamento, coleta e<br />
aproveitamento do conhecimento, auferindo condições neste novos espaços para o<br />
aprendizado para além dos limites <strong>de</strong> suas rotinas normais <strong>de</strong> trabalho ampliando<br />
assim seus próprios limites em seu ambiente trabalho.<br />
j) Agir como incubadoras para o estímulo da inovação , a gestão do conhecimento é o<br />
insumo mais importante para inovação e, está por sua vez <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> do ciclo <strong>de</strong> vida da<br />
gestão do conhecimento (criação, compartilhamento, coleta, e mobilização/uso). As<br />
macro-transformações exigem mais conectivida<strong>de</strong> das organizações diante <strong>de</strong><br />
mercados complexos e instáveis, assim há uma necessida<strong>de</strong> fremente por obtenção <strong>de</strong><br />
conhecimentos e informações para enten<strong>de</strong>r essa complexida<strong>de</strong> e tomar <strong>de</strong>cisões<br />
eficazes. Com fito neste aspecto as certas organizações optam por CoP’s interorganizacionais,<br />
tais como: re<strong>de</strong>s, alianças oportunistas, intercâmbio técnico,<br />
subcontratação, os contratos <strong>de</strong> fornecimento, joint ventures, e parcerias <strong>de</strong><br />
investigação e <strong>de</strong>senvolvimento, com vista a atingir uma massa crítica marcada pela<br />
co-especialização, apren<strong>de</strong>ndo com parceiros para <strong>de</strong>senvolver especialistas e<br />
<strong>de</strong>senvolver conhecimentos que possam ser mais amplamente explorada no âmbito das<br />
organizações individuais (Kimble, Li & Barlow, 2000 apud Plessis, 2008).