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1-Introdução: - Artigo Científico

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CAUSAS DAS DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS NA<br />

POPULAÇÃO IDOSA: Atuação do Enfermeiro<br />

¹ CUNHA, Raquel Barbosa da.<br />

² TEIXEIRA, Simone Aparecida Queiroz.<br />

³ SILVA, Maria Cristina Azevedo da.<br />

Resumo: A presente pesquisa apresenta como objeto as causas do aumento dos índices<br />

de contágio, por Doenças Sexualmente Transmissíveis, em idosos. Os objetivos são<br />

localizar as produções científicas elaboradas por enfermeiros acerca da DST nos idosos,<br />

publicadas no período de 2004 a 2009 e identificar nos artigos desenvolvidos por<br />

profissionais da área da saúde, as principais causas do aumento dos casos de DST na<br />

população idosa. Foi realizada pesquisa bibliográfica, de natureza descritiva e<br />

quantitativa, com uso das variáveis: ano de publicação, autor, título e temática. O<br />

levantamento de dados foi realizado através de artigos da base de dados da BVS, sendo<br />

Literatura Latino Americana e Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Scientific<br />

Electronic Library Online (SCIELO), no período de 2004 a 2009. Os resultados mostraram<br />

1.612 artigos, onde apenas 9 foram analisados. As causas do aumento das DSTs nos<br />

idosos foram: melhoria do desempenho sexual; não utilização do preservativo; ausência<br />

de programas educativos; aumento da população idosa e melhoria na qualidade de vida;<br />

ausência de ações educativas de enfermagem.<br />

Palavras-chave: Idoso. Doenças Sexualmente Transmissíveis. Enfermagem.<br />

Abstract: The present research shows as object the causes of the increasing of the<br />

countagious rate, by the Sexually Transmitted Diseases, in elderly peolpe. The objectives<br />

are to locate the scientific productions drawed up by the nurses about the STD in elderly<br />

people, published in the period from 2004 to 2009 and to identify in the articles developed<br />

by professionals in the health area, the main causes of the increase of STD cases in aged<br />

population. It was made the bibliograph research, in its quantitative and descriptive<br />

nature, with the use of the variables: publication year, author, title and subject matter. The<br />

informations survey was made by the data base of BVS, in other words Health Virtual<br />

Library, based on the Latin American Literature and Caribean in Health Sciences<br />

(LALCHS), Scientific Electronic Library Online (SCIELO), in the period from 2004 to 2009.<br />

The results showed 1.612 articles, where only 9 were analized. The causes of the<br />

increase of the STDs in elderly peolpe were: the improvement of the sexual performance;<br />

the non- use of the preservatives; the absence of educational programs; the growth of the<br />

aged population and the improvement of the quality of life; the absence of nursing<br />

educational actions.<br />

Key words: Aged. Sexually Transmitted Diseases. Nursing.<br />

¹ Graduanda do Curso de Enfermagem do Centro Universitário de Volta Redonda – UniFOA.<br />

Contato: raquelqqb@hotmail.com<br />

2<br />

Graduanda do Curso de Enfermagem do Centro Universitário de Volta Redonda – UniFOA.<br />

Contato: simone16_8@hotmail.com<br />

³ Especialista em Administração Hospitalar, Especialista em Controle e Prevenção de Infecção<br />

Hospitalar, Mestranda em Ensino de Ciências da Saúde e do Meio Ambiente UniFOA, Docente do<br />

Centro Universitário de Volta Redonda. Contato: maria.azevedo@foa.org.br


1-INTRODUÇÃO<br />

A presente pesquisa tem como objeto de estudo as principais causas do<br />

aumento dos casos de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs) em idosos.<br />

Idoso é uma pessoa de 60 anos de idade ou mais. O envelhecimento<br />

são as alterações graduais irreversíveis na estrutura e funcionamento de<br />

um organismo que ocorrem como resultado da passagem do tempo,<br />

processo de envelhecimento em qualquer parte entre o nascimento e a<br />

velhice; outros fatores ambientais e culturais promovem o<br />

envelhecimento do ser humano. 1<br />

É considerado idoso, nos países em desenvolvimento, toda pessoa com<br />

60 anos ou mais, e em países desenvolvidos com 65 anos. Em todo<br />

mundo essa situação gera demanda de cunho político, social,<br />

educacional, e da saúde, motivo pelo qual qualquer reflexão sobre os<br />

idosos deve abranger diversas áreas do conhecimento. 2<br />

Os idosos possuem pouco conhecimento em relação ao risco de uma DST,<br />

os tornando mais susceptíveis ao contágio e, menos perceptíveis a necessidade<br />

da realização do teste para a descoberta de uma possível infecção.<br />

“Muitos investimentos têm sido feitos para melhorar a qualidade de vida<br />

dos idosos, onde essa população começa a viver a vida em sua<br />

plenitude, com aumento das relações sociais e, porque não, sexuais, já<br />

que a libido não acaba com o aumento da idade”. (F1)<br />

A idéia de desenvolver este estudo surgiu a partir das aulas ministradas na<br />

disciplina de Atenção à Saúde do Idoso e através de seminários realizados<br />

durante o período acadêmico sobre Doenças Sexualmente Transmissíveis. Com<br />

as pesquisas realizadas na presente disciplina tornou-se possível a detecção da<br />

ausência de programas de saúde pública direcionados, especificamente, à<br />

população idosa.<br />

“Como muitos idosos não têm a preocupação com a gravidez, e não tem<br />

informações corretas, esquecem do uso do preservativo, ficando vulneráveis as<br />

DST”. (F2)<br />

“O sexo na terceira idade está envolto em preconceitos, delírios de<br />

grandeza, complexos e frustrações, mas a terceira idade não é necessariamente<br />

uma barreira para uma vida sexual ativa”. 3<br />

Ao analisarmos a fala do autor observamos que ainda existe preconceito<br />

ao se considerar que o idoso não pratica relação sexual e, portanto não necessita<br />

de preservativo para evitar o contágio por DST.<br />

2


Enfermagem é uma ciência humana, de pessoas e experiências com<br />

campo de conhecimento, fundamentação e prática de cuidar de seres<br />

humanos, que abrange do estado de saúde aos estados de doença,<br />

mediada por transações pessoais, profissionais, científicas, estéticas,<br />

éticas e políticas. 4<br />

“Os profissionais de saúde, geralmente, não dão importância às queixas<br />

sexuais do paciente idoso. Deste, modo evitam tocar nesse assunto,<br />

muitas vezes por despreparo em trabalhar com a sexualidade do idoso.<br />

Os idosos experimentam, por essa razão, um sentimento de culpa e<br />

vergonha”. (F3)<br />

Compreendemos que esta desconsideração na verdade não vem somente<br />

da população, mas também dos profissionais da área de saúde, que consideram<br />

os indivíduos com idade igual ou superior a 60 anos inativos sexualmente.<br />

As doenças sexualmente transmissíveis (DST) estão entre as cinco<br />

primeiras causas de procura por serviço de saúde 5 e podem provocar<br />

sérias complicações tais como infertilidade, abortamento espontâneo,<br />

malformações congênitas e até a morte, se não tratadas. 6,7<br />

O aumento progressivo das doenças sexualmente transmissíveis (DST)<br />

e do vírus da imunodeficiência adquirida (HIV/Aids) na população idosa,<br />

revela que essa morbidade constitui um dos novos problemas de saúde<br />

pública. Em termos de Brasil, verifica-se que há progressiva elevação no<br />

número de casos notificados de Aids, havendo aumento significativo, nas<br />

últimas décadas, entre a população que se encontra na faixa etária<br />

superior a 60 anos, se comparada aos mais jovens, na qual há inclusive<br />

redução em algumas faixas etárias. 8<br />

“A velhice é geralmente tida como uma etapa de perdas e fragilidades, o<br />

que dá margem para vários mitos relacionados com a sexualidade do idoso”. 9<br />

Entendemos que os idosos são, na maioria das vezes, imaginados como<br />

uma população que somente envelhece, mas também é um ser humano que<br />

possui desejos e sonhos, explicando-se desta forma o motivo pelo qual estão<br />

cada vez mais mantendo relações sexuais.<br />

“Os idosos sempre foram imaginados como aqueles que estão se<br />

despedindo da vida: aposentou-se do seu trabalho, de sua função,<br />

aposentou-se da vida. Este preconceito de concepção da sociedade<br />

acaba por privar os idosos de várias coisas como a sexualidade e o<br />

lazer”. (F4)<br />

[...] a idade não dessexualiza o indivíduo, o que existe na verdade são<br />

apenas modificações quantitativas da resposta sexual, ou seja, a vida<br />

sexual transforma-se constantemente ao longo de toda a evolução<br />

individual, porém só desaparece com a morte. 10<br />

Desta forma é possível esclarecer que o envelhecimento trata-se de um<br />

processo natural da vida de qualquer ser humano, podendo ou não apresentar<br />

3


uma patologia associada. Nesta etapa nada o priva de viver da forma como<br />

melhor lhe convier, desde que, tenha o conhecimento das suas limitações.<br />

Satisfazer seus desejos, evitando que o preconceito da sociedade lhe impeça de<br />

ter direito ao lazer e até mesmo a sexualidade.<br />

[...] a sexualidade como interação física íntima tem comportamento<br />

vitalício e desenvolturas evolutivas que vão desde o nascimento até a<br />

morte, evidenciado o desejo sexual que permanece intacto e a<br />

persistência da vontade de intimidade e afetividade, tão reprimida na<br />

velhice. 11<br />

O estudo poderia versar sobre as formas de contágio de Doenças<br />

Sexualmente Transmissíveis, poderia analisar a incidência de DSTs nos idosos.<br />

Poderia também falar sobre os tipos de doenças com maior incidência neste<br />

determinado grupo e as complicações mais freqüentes. Entretanto preferimos dar<br />

ênfase a estudos que indiquem as principais causas que acarretam o aumento do<br />

número de casos de DSTs em idosos.<br />

Emergiu como questão a investigar do estudo:<br />

- Quais as principais causas do aumento gradativo do número de casos de<br />

Doenças Sexualmente Transmissíveis nos idosos, citadas nas publicações<br />

periódicas acerca da temática?<br />

da pesquisa:<br />

Para responder a este questionamento, estabeleceram-se como objetivos<br />

- Localizar as produções científicas elaboradas por enfermeiros acerca da<br />

DST nos idosos, publicadas no período de 2004 a 2009.<br />

- Identificar nos artigos desenvolvidos por profissionais da área da saúde,<br />

as principais causas do aumento dos casos de DST na população idosa.<br />

Este estudo visa contribuir com ensino de futuros Enfermeiros, revendo<br />

conceitos para abordagem nas Academias com o intuito de melhorar o<br />

atendimento ao idoso, e possibilitar uma discussão docente na graduação em<br />

Enfermagem a partir de então. Além de fornecer subsídios para a pesquisa na<br />

área da Enfermagem.<br />

A questão problema que impulsionou esse estudo foi:<br />

- Como têm sido delineadas as produções de conhecimento acerca das<br />

principais causas do aumento dos casos de Doenças Sexualmente<br />

Transmissíveis que acometem os idosos, pela Literatura Latino-Americana e do<br />

4


Caribe em Ciência da Saúde (LILACS), Scientific Electronic Library Online<br />

(SCIELO).<br />

2- MATERIAL E MÉTODO<br />

Para atingir o objetivo proposto foi pertinente a pesquisa bibliográfica, de<br />

forma que possamos realizar o levantamento do material necessário à<br />

abordagem.<br />

“A pesquisa bibliográfica consiste em realizar o levantamento, a seleção, o<br />

fichamento e o arquivamento de informações obtidas por meio de documentos de<br />

interesse”. 12<br />

Através dos objetivos, a pesquisa é classificada como descritiva e sua<br />

metodologia de natureza quantitativa.<br />

A pesquisa descritiva tem como objetivo principal a descrição das<br />

características de determinada população ou fenômeno ou então o<br />

estabelecimento de relações entre variáveis abordadas através da<br />

utilização de técnicas padronizadas de coleta de dados, como<br />

questionário e observação sistemática. 13<br />

“Pesquisa quantitativa: método que se apropria da análise estatística para<br />

o tratamento dos dados. Deve ser aplicado [...] quando é necessário um<br />

diagnóstico inicial da situação”. 13<br />

O presente estudo de pesquisa bibliográfica foi realizado, utilizando-se<br />

artigos nas fontes eletrônicas da LILACS e SCIELO. A partir dos descritores,<br />

“Idoso”, “Doenças Sexualmente Transmissíveis”, foram encontrados 154 artigos<br />

no LILACS, e 1.458 no SCIELO. Selecionamos os artigos que abordavam as<br />

causas do aumento de DSTs na população idosa, escritos por profissionais da<br />

área de saúde obtendo a quantidade de 22. Através dos artigos encontrados e<br />

dos descritores “Idoso”, “Doenças Sexualmente Transmissíveis” e “Enfermagem”,<br />

foram utilizados apenas 9 por disponibilidade de textos completos e<br />

compatibilidade com os objetivos propostos.<br />

O critério de inclusão dos artigos utilizados foram os que abordam as<br />

Doenças Sexualmente Transmissíveis em população com idade superior a 50<br />

anos, presentes nas fontes LILACS, SCIELO, no cenário dos últimos cinco anos<br />

5


(2004 á 2009), escritos por profissionais de saúde: enfermeiro, fisioterapeuta,<br />

farmacêutico, excluindo artigos de outras fontes e os que abordem as DSTs na<br />

população com idade inferior a 50 anos.<br />

3- ANÁLISE, DISCUSSÃO E INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS<br />

Através do Apêndice 1, seguindo em anexo, torna-se possível a<br />

identificação dos resultados adquiridos em torno de cada objetivo proposto,<br />

apresentando, portanto a matriz do trabalho, juntamente com os artigos<br />

considerados para sua análise.<br />

A partir da análise de artigos que abordam as Doenças Sexualmente<br />

Transmissíveis na população idosa, surgiram como aspecto necessário de estudo<br />

as causas do aumento de DST na população idosa.<br />

Em consonância com o objetivo adotado neste estudo, agrupamos as<br />

publicações conforme as seguintes categorias: Melhoria do desempenho sexual<br />

através da utilização de medicamentos; Ausência da utilização do preservativo<br />

como fator prejudicial ao desempenho sexual; Ausência de programas educativos<br />

referentes aos meios profiláticos de DST direcionados à população idosa;<br />

Aumento da população idosa e melhoria na qualidade de vida, como fatores<br />

predisponentes para a elevação dos casos de DST; Ausência das ações<br />

educativas do Enfermeiro na prevenção de DST no idoso. A Tabela 1 apresenta<br />

estes dados e ainda evidencia a associação de enfoques.<br />

Objetivo 1: Localizar as produções científicas elaboradas por enfermeiros<br />

acerca da DST nos idosos, publicadas no período de 2004 a 2009<br />

Ao realizar uma leitura interpretativa de 9 textos pertinentes com a temática<br />

desse estudo, ou seja, versando sobre DST na terceira idade, para realização da<br />

análise, identificamos que 3 foram desenvolvidos por enfermeiros.<br />

6


Tabela 1: Fontes referenciais para análise de dados, indexados nas bases<br />

LILACS e SCIELO, a partir dos descritores: “Idoso”. “Doenças Sexualmente<br />

Transmissíveis”. “Enfermagem”, Junho à Outubro de 2010, sendo 06 artigos<br />

encontrados no LILACS e 03 artigos no SCIELO:<br />

AUTORES ANO TÍTULO TEMÁTICA<br />

Sousa JL.<br />

2008 Sexualidade na Melhoria do desempenho sexual<br />

terceira idade: Uma através de medicamentos. Não<br />

discussão da AIDS, utilização do preservativo.<br />

envelhecimento e Ausência de programas educativos<br />

medicamentos para governamentais. Aumento da<br />

disfunção erétil. população idosa. Ausência de<br />

Souza ACA, 2009 Perfil clínico-<br />

ações educativas do Enfermeiro.<br />

Ausência de programas educativos<br />

Suassuna DSB, Costa<br />

epidemiológico de governamentais. Aumento da<br />

SML.<br />

idosos com AIDS. população idosa. Ausência de<br />

Bertoncini BZ, Moraes 2007 Comportamento<br />

ações educativas do Enfermeiro.<br />

Melhoria do desempenho sexual<br />

KS, Kulkamp IC.<br />

sexual em adultos através de medicamentos. Não<br />

maiores de 50 anos utilização do preservativo.<br />

infectados pelo HIV. Ausência de programas educativos<br />

governamentais. Ausência de<br />

Brasileiro M, Freitas 2006 Representações<br />

ações educativas do Enfermeiro.<br />

Não utilização do preservativo.<br />

MI de F.<br />

sociais sobre aids de<br />

pessoas acima de 50<br />

anos de idade,<br />

infectadas pelo HIV.<br />

Leite MT, Moura C de,<br />

Berlezi EM.<br />

Feitosa AR, Souza<br />

AR, Araújo MFM.<br />

Souza MHT de,<br />

Backes DS, Pereira<br />

AD, Ferreira CL de L,<br />

Medeiros HMF,<br />

Marchiori MRCT.<br />

Godoy VS, Ferreira<br />

MD, Silva EC, Gir E,<br />

Canini SRMS.<br />

Araújo VLB de, Brito<br />

DMS de, Gimeniz MT,<br />

Queiroz TA, Tavares<br />

CM.<br />

2007 Doenças sexualmente<br />

transmissíveis e<br />

HIV/AIDS na opinião<br />

de idosos que<br />

participam de grupos<br />

de terceira idade.<br />

2004 A magnitude da<br />

infecção pelo HIV-<br />

AIDS em maiores de<br />

50 anos no município<br />

de Fortaleza-CE.<br />

2009 Nível de<br />

Conhecimento de um<br />

grupo de idosos em<br />

relação à Síndrome da<br />

Imunodeficiência<br />

Adquirida.<br />

2008 O perfil epidemiológico<br />

da AIDS em idosos<br />

utilizando Sistemas de<br />

Informações em<br />

Saúde do DATASUS:<br />

realidades e desafios.<br />

2007 Características da<br />

Aids na terceira idade<br />

em um hospital de<br />

referência do Estado<br />

do Ceará, Brasil.<br />

Não utilização do preservativo.<br />

Ausência de programas educativos<br />

governamentais. Ausência de<br />

ações educativas do Enfermeiro.<br />

Melhoria do desempenho sexual<br />

através de medicamentos.<br />

Ausência de programas educativos<br />

governamentais.<br />

Melhoria do desempenho sexual<br />

através de medicamentos.<br />

Ausência de programas educativos<br />

governamentais. Aumento da<br />

população idosa. Ausência de<br />

ações educativas do Enfermeiro.<br />

Não utilização do preservativo.<br />

Ausência de ações educativas do<br />

Enfermeiro.<br />

Ausência de programas educativos<br />

governamentais. Aumento da<br />

população idosa. Ausência de<br />

ações educativas do enfermeiro.<br />

7


Objetivo 2: Identificar nos artigos desenvolvidos por profissionais da área<br />

da saúde, as principais causas do aumento dos casos de DST na população<br />

idosa<br />

3.1 Melhoria do desempenho sexual através da utilização de medicamentos<br />

Com o aumento da idade, as modificações corpóreas poderão prejudicar o<br />

alcance da satisfação sexual no homem e na mulher. Devido a questões culturais<br />

e, principalmente pessoais, a utilização de medicamentos, segundo alguns<br />

autores, aumenta gradativamente.<br />

É crescente o número de pesquisas que mostram o indivíduo acima de<br />

50 anos está cada vez mais ativo sexualmente, fato este observado<br />

principalmente após a liberação do uso de medicamentos que melhoram<br />

o desempenho sexual do homem, principalmente o Viagra. 14<br />

“[...] a descoberta dos medicamentos que melhoram o desempenho sexual<br />

aumentou o número de relações sexuais entre adultos maiores de 50 anos”. 15,16<br />

Em determinados momentos da prática sexual, os idosos necessitam ou<br />

optam pela utilização de medicamentos que possibilitem sua plena satisfação<br />

sexual, o que não deve ser desconsiderado, pois esta prática é muito comum<br />

atualmente.<br />

“Os estudos de literatura 17,18 apontam para uma provável influência<br />

retardada dos vários fatores [...], dentre eles os medicamentos para a<br />

disfunção erétil, como uma possível explicação para descrever a<br />

tendência de aids em idosos”. (F1)<br />

[...] O advento de medicações como o popular Viagra viabilizou maior<br />

atividade e desempenho sexual dos homens maduros. A popularização<br />

ou banalização do uso de tais substâncias trouxe-lhes todo um novo<br />

leque de possibilidades. 19<br />

“No estudo de Caldas e Gessolo 20 , que abordou o tema AIDS depois<br />

dos 50 anos, afirma-se que a descoberta de medicamentos que<br />

melhoram o desempenho sexual aumenta a qualidade e frequência das<br />

relações em pessoas desta faixa etária”. (F5)<br />

8


3.2 Ausência da utilização do preservativo como fator prejudicial ao<br />

desempenho sexual<br />

Entendemos que os idosos não utilizam o preservativo em suas relações<br />

sexuais, na maioria das vezes, devido à concepção de que, este prejudicará em<br />

sua satisfação sexual, ou até mesmo por desconhecerem a forma adequada de<br />

sua utilização, tornando-se expostos aos riscos de contágio.<br />

[...] Dentre os fatores que podem estar contribuindo para esse novo perfil<br />

da epidemia, destacam-se o aumento da atividade sexual entre os<br />

idosos, a disposição de tecnologia que melhora e prolonga a perfomance<br />

sexual, e a resistência em usar o preservativo. 21<br />

De acordo com o estudo de Freitas et al (2006):<br />

“Há desinformação, preconceitos e dificuldades de acesso aos Serviços<br />

de Saúde, que provavelmente contribui para o aumento dos casos de<br />

HIV/AIDS, além disso, há a subnotificação dos casos e o fato de a<br />

epidemia estar atingindo indivíduos com menor escolaridade”. (F6)<br />

Outro estudo, realizado por Leite, Moura e Berlezi, de 2006, intitulado<br />

“Doenças sexualmente transmissíveis e HIV/AIDS na opinião de idosos que<br />

participam de grupos de terceira idade”. Torna-se possível verificar que o<br />

conhecimento teórico sobre a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) foi<br />

considerável, porém um fator preocupante transpareceu quando a maioria<br />

considerou pessoas de aparência saudável não estando infectadas pelo vírus da<br />

imunodeficiência adquirida (HIV). A preocupação tornou-se pertinente, pois pode<br />

representar um fator de risco para a não utilização do preservativo nas relações<br />

com pessoas que possuam aparência física sadia. (F7)<br />

Através da observação obtida pelos estudos, é possível identificar a não<br />

utilização do preservativo nesta população antes de se tornarem infectados por<br />

uma DST. O fato de não se levar em consideração que uma pessoa<br />

aparentemente saudável esteja contaminada por uma DST, faz com que os<br />

idosos não utilizem o preservativo, apresentando um risco para uma infecção.<br />

“[...] o não uso da camisinha contribuiu para o aumento da incidência do<br />

HIV nesta faixa etária”. 15,16<br />

“[...] O preconceito e a dificuldade para se estabelecerem medidas<br />

preventivas, especialmente no que se refere ao uso de preservativos, ainda são<br />

mais graves que nos outros segmentos populacionais”. (F1)<br />

9


3.3 Ausência de programas educativos referentes aos meios profiláticos de<br />

DST direcionados à população idosa<br />

Com a instituição da Política Nacional de Saúde do Idoso através da Lei n.º<br />

8.842, de 04/11/94, regulamentada pelo Decreto n.º 1948, de 03 de julho de 1996,<br />

torna-se possível o direito do idoso a assistência à saúde, nos diversos níveis de<br />

atendimento no SUS. Este atendimento busca prevenir, promover, proteger e<br />

recuperar a saúde do idoso, mediante programas e medidas profiláticas. Assim, é<br />

de importância destacar a organização de campanhas de prevenção contra AIDS<br />

em idosos. 22<br />

De acordo com o Estatuto do Idoso, instituído pela Lei 10.741 de 1º de<br />

Outubro de 2003, através do Título I, Art. 3º, é prioridade do idoso, a preferência<br />

da criação de políticas públicas direcionadas especificamente para a população<br />

com idade igual ou superior a 60 anos. 23<br />

Através da análise das citações acima, pode-se notar que é legalmente<br />

registrada a necessidade da realização de campanhas educativas direcionadas<br />

especificamente a população idosa, o que se encontra escasso em nossa<br />

atualidade, quando o assunto é DST.<br />

“A falta de campanhas de educação e prevenção da aids destinadas aos<br />

idosos faz com que esta população esteja geralmente menos informada<br />

sobre o HIV que os jovens e menos conscientes de como se proteger da<br />

infecção; [...]”. (F8)<br />

“Há uma falta de identificação do idoso com as campanhas de orientação e<br />

prevenção da aids, que tem sempre como foco o jovem. Então, o idoso não se<br />

considera como um doente em potencial”. (F1)<br />

As campanhas de prevenção e educação relacionadas a HIV e aids<br />

devem atingir todas as faixas etárias, acabando com a imagem de um<br />

envelhecimento sem relações sexuais, fazendo com que uma faixa etária<br />

maior seja inserida nestas campanhas. 24<br />

Observamos que os Programas de Saúde Pública relacionada á prevenção<br />

de infecção por uma DST, na maioria das vezes são direcionados a população<br />

jovem. Porém com o advento do uso das medicações, que auxiliam na melhoria<br />

do desempenho sexual, a população de idosos tornou-se mais susceptíveis a<br />

adquirir uma DST, o que nos faz ressaltar a importância de programas educativos.<br />

10


[...] Restam muitos desafios em relação às campanhas de prevenção,<br />

pois, além da falta de profissionais capacitados, há descontinuidade das<br />

ações e inexistência de informações sobre a eficácia das campanhas<br />

“panfletárias” (distribuição de folhetos), já que neste caso as orientações<br />

são superficiais e, muitas vezes, não atingem a população idosa. 25<br />

O crescimento do número de infecções por HIV/Aids em pessoas com 60<br />

anos ou mais resulta na mais nova característica da epidemia. Faz-se<br />

necessário campanhas de prevenção à DST/Aids direcionadas a esse<br />

segmento, proporcionando assim qualidade de vida para os idosos. 26<br />

O desconhecimento de idosos com relação às DSTs, e até mesmo a<br />

inexistência de programas educativos direcionados a eles, faz com que acreditem<br />

não necessitarem da utilização de métodos preventivos e não se incluírem em<br />

seus grupos de risco.<br />

“[...] faz-se necessário o desenvolvimento de programas de saúde<br />

pública específicos para a população em questão, que se dediquem de<br />

melhor forma na elucidação das principais dúvidas relacionadas ao<br />

HIV/AIDS. A partir de estratégias educativas e de promoção de saúde,<br />

acredita-se possível uma mudança no comportamento dos idosos,<br />

principalmente quanto às formas de transmissão e prevenção da<br />

infecção pelo HIV”. (F9)<br />

“[...] pela possibilidade de direcionamento de campanhas preventivas,<br />

focadas para este grupo populacional específico, até então excluídos das<br />

discussões de vulnerabilidade ao HIV e Aids”. (F1)<br />

Acredita-se que o fator decorrente do crescimento na incidência do HIV<br />

em pessoas de maior idade deve-se à falta de campanhas destinadas ao<br />

esclarecimento da população na possibilidade de idosos contraírem o<br />

vírus da AIDS. 27<br />

A precariedade de campanhas direcionadas às DSTs na terceira idade<br />

pode ser um dos fatores desencadeantes para o aumento das infecções,<br />

principalmente pelo HIV, por falta de conscientização da importância de se utilizar<br />

o preservativo.<br />

É imprescindível que se incorporem, às campanhas nacionais,<br />

estratégias de educação e prevenção da aids entre idosos. Dessa forma,<br />

faremos com que esta população fique mais informada sobre o HIV e<br />

mais consciente sobre como se proteger da infecção. 16,28<br />

O Estatuto do Idoso aborda em Título II: Dos Direitos Fundamentais,<br />

Capítulo I: Do Direito à Vida, art. 9º: “É obrigação do Estado, garantir à pessoa<br />

idosa a proteção à vida e à saúde, mediante efetivação de políticas sociais<br />

11


públicas que permitam um envelhecimento saudável e em condições de<br />

dignidade”. 23<br />

Portanto, a ausência de políticas públicas direcionadas especificamente<br />

para a população idosa com idade igual ou superior a 60 anos, com o tema DST,<br />

apresenta uma ineficácia do Estado no que tange aos direitos dos idosos.<br />

3.4 Aumento da população idosa e melhoria na qualidade de vida, como<br />

fatores predisponentes para a elevação dos casos de DST<br />

A população idosa aumenta cada ano devido à elevação da expectativa de<br />

vida da população brasileira, por avanços alcançados pelas políticas de saúde em<br />

determinados aspectos, direcionados à melhoria da qualidade de vida do idoso.<br />

De acordo com o último censo demográfico realizado no Brasil, a<br />

população idosa cresceu 35% nos últimos 10 anos e representava no<br />

ano de 2000, 8,56% da população do país, sendo que essa realidade<br />

tende a aumentar, já que a expectativa de vida dos brasileiros, de 70,5<br />

anos em 2000 passa a ser 72,6 anos em 2006. 29<br />

“O crescimento da aids é relacionado pelo Ministério da Saúde ao<br />

envelhecimento populacional e à melhora da qualidade de vida dessa população,<br />

prolongando, consequentemente, a vida social e sexual”. 30<br />

Segundo dados obtidos pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística<br />

(IBGE) de 1998 a 2008, tornaram-se possível identificar que a proporção de<br />

idosos aumentou de 8,8% para 11,1% mundialmente. Os estados em que esta<br />

proporção de idosos apresentava-se maior eram Rio de Janeiro correspondente a<br />

14,9% e Rio Grande do Sul sendo 13,5%, porém atualmente os estados do<br />

Sudeste, do Sul, e a maioria dos estados do Nordeste, já alcançaram esta<br />

proporção. 31<br />

Entendemos que o aumento desta população, não pode ser considerado<br />

fator desencadeante para a elevação dos índices de casos de DSTs, visto que, os<br />

programas educativos devem abranger essa faixa etária.<br />

O número de idosos no Brasil com Aids notificados no período de 1980 a<br />

2006 foi de 9.918 casos (2,29%). Desse total, 6.728 eram do sexo<br />

masculino e 3.190, do feminino. No ano de 2006 foram registrados, ainda<br />

no Brasil, 246 (3,5%) novos casos de Aids entre indivíduos do sexo<br />

masculino com mais de 60 anos e 170 (2%) entre as mulheres. 32<br />

12


“A população brasileira com mais de sessenta anos teve um acréscimo de<br />

35,5% na última década e estima-se que deverá atingir mais de 30 milhões de<br />

pessoas nos próximos vinte anos, constituindo-se em 13% da população”. 33,34<br />

“Esta mudança na pirâmide etária às novas concepções sobre sexo na<br />

terceira idade permitem uma exposição maior também às epidemias como as<br />

DST/AIDS”. (F9)<br />

“Em nosso país, especialmente nos últimos anos, observa-se que a<br />

porcentagem dos pacientes com 50 anos ou mais no diagnóstico de Aids<br />

aumentou progressivamente de 7% em 1996 para 13% em 2004”. 35<br />

3.5 Ausência das ações educativas do Enfermeiro na prevenção de DST no<br />

idoso<br />

Observamos que, os profissionais de enfermagem devem estar cientes de<br />

que a população idosa ainda é atingida pelo preconceito em relação à vida sexual<br />

ativa, fazendo com que estas pessoas sejam retraídas principalmente quando o<br />

assunto abordado é a relação sexual. Portanto, na abordagem a pessoa idosa<br />

além de ser necessário conhecimento técnico-científico, é de extrema importância<br />

estar sempre atento à humanização no atendimento a esta população.<br />

“[...] na sociedade atual, a pessoa idosa é vista ainda de forma<br />

pejorativa, em situação de fragilidade, desvalorização entre outros. Essa<br />

condição parece não motivar os responsáveis pela divulgação dos meios<br />

de prevenção das DSTs e HIV/Aids, para que tais informações atinjam o<br />

público formado por pessoas idosas. Além desse fato há o preconceito,<br />

frequente, de que na velhice os idosos não exercitam sua sexualidade e,<br />

portanto, não se enquadram no grupo de pessoas consideradas<br />

vulneráveis”. (F7)<br />

“[...] muitos começam um novo relacionamento, passam a namorar e<br />

alguns realizam contrato nupcial. [...] Contudo, deve-se estar atento, uma<br />

vez que essa condição possibilita contato mais íntimo, e se não forem<br />

observadas as medidas de precaução, poderá ocorrer à transmissão de<br />

doenças sexualmente transmissíveis e/ou vírus da imunodeficiência<br />

adquirida, de uma pessoa para a outra”. (F7)<br />

Observamos que, devido à falta de informação dos idosos, estes não se<br />

consideram vulneráveis à infecção por uma DST. O acolhimento da equipe de<br />

enfermagem ao idoso em relação à sua sexualidade deve estar presente<br />

independente da existência de campanhas direcionadas a este público. É<br />

13


necessário que o profissional de enfermagem esteja ciente da escolha de uma<br />

linguagem clara e simples, para que possibilite um real entendimento, de forma<br />

que estes possam adequar-se aos meios preventivos, evitando o contágio por<br />

uma DST.<br />

“Contudo, percebe-se que os idosos não se consideram vulneráveis as<br />

DSTs e HIV/Aids. Por isso, consideramos que as campanhas de<br />

prevenção e ação da equipe de enfermagem também devam dar<br />

atenção especial a esse fato e intensificar e adequar às informações,<br />

numa linguagem específica, para que essas pessoas possam<br />

compreender, assimilar e aderir aos meios de prevenção dessas<br />

morbidades”. (F7)<br />

É enganoso, porém, pensar que as pessoas idosas não fazem sexo [...],<br />

a despeito de poucas campanhas de prevenção dirigidas a essa<br />

população. Portanto, de modo geral, estas pessoas estão menos<br />

informadas sobre o HIV e pouco conscientes de como se protegerem.<br />

Desse modo, tornam-se vulneráveis à infecção. [...] 36<br />

A equipe multidisciplinar que desenvolve o cuidado com o idoso, deve estar<br />

atenta não somente à vida sexual, mas também na forma de estabelecer um<br />

vínculo de confiança.<br />

“[...] os profissionais de saúde, as equipes multidisciplinares que se<br />

envolvem com o cuidado destes clientes e, em especial os enfermeiros,<br />

deverão ser qualificados a se comprometerem cada vez mais com as<br />

discussões em torno da temática. Salienta-se, no entanto, que enquanto<br />

os profissionais podem se beneficiar de novos recursos de diagnóstico e<br />

tratamento, não devem se descuidar da sensibilidade e da valorização<br />

das necessidades de suporte afetivo aos clientes”. (F9)<br />

Para que este atendimento seja oferecido da melhor maneira, é necessária<br />

a qualificação destes profissionais, principalmente os de enfermagem, para que<br />

não ocorra o direcionamento do cuidado somente baseado no diagnóstico, mas<br />

também na avaliação afetiva desta população.<br />

“Acredita-se que é por meio de equipes multidisciplinares que se pode<br />

planejar e atuar de forma efetiva para atender às necessidades dos<br />

idosos frente à Aids, realidade emergente que impõe diversos desafios a<br />

todas as esferas relacionadas ao setor saúde”. (F10)<br />

“[...] Estudos revelam que o desejo sexual permanece mesmo em pessoas<br />

mais idosas, dessa forma, instituir ações de prevenção a DST e Aids nesse<br />

público torna-se indispensável”. 11<br />

“Dessa forma, o aumento das práticas sexuais entre os indivíduos da<br />

terceira idade deve estar associado às iniciativas de prevenção e de<br />

assistência por parte dos profissionais da saúde para um controle mais<br />

preciso dos eventos relacionados com a exposição desses indivíduos às<br />

DSTs”. (F3)<br />

14


4 – CONSIDERAÇÕES FINAIS<br />

Ao analisar o delineamento das pesquisas acerca das causas do aumento<br />

dos casos de Doenças Sexualmente Transmissíveis na população idosa concluiu-<br />

se que há poucos textos abrangendo de forma ampla a temática, escrita por<br />

Enfermeiros.<br />

Na bibliografia analisada a melhoria do desempenho sexual através da<br />

utilização de medicamentos, segundo os autores, fez com que os idosos ficassem<br />

mais confiantes, tendo assim sua vida sexual ativa novamente, porém, a ausência<br />

da utilização do preservativo apontada pelos idosos nos artigos, como fator<br />

prejudicial ao desempenho sexual, os expõe aos riscos de contrair uma DST. O<br />

comportamento de risco conforme aponta o estudo, ocorre devido ao baixo nível<br />

de conhecimento em educação sexual ou no meio social em que está inserido.<br />

Por intermédio da realização desse estudo podemos evidenciar a ausência<br />

de programas educativos referentes aos meios profiláticos de DST direcionados à<br />

população idosa, e identificar ainda, que os idosos sentem-se constrangidos em<br />

participar de programas direcionados a população jovem.<br />

Este estudo evidenciou também o aumento da população idosa e melhoria<br />

na qualidade de vida, como fatores predisponentes para a elevação dos casos de<br />

DST. Observamos que agregado a esses fatores está à falta de informação dessa<br />

população, o que torna o risco ainda maior.<br />

No relato dos autores referente à ausência das ações educativas do<br />

Enfermeiro na prevenção de DST no idoso, notamos uma ineficácia no<br />

acolhimento e até mesmo uma desconsideração, denotando a idéia de que esta<br />

população não possui vida sexual ativa, podendo assim não fazer com que<br />

ocorram as importantes ações preventivas e educativas.<br />

15


APÊNDICE 1<br />

Matriz apresentando objetivos, com os resultados alcançados e respectivas fontes<br />

relacionadas:<br />

Objetivos Resultados QTD Fontes<br />

Localizar as A magnitude da infecção pelo HIV- 3 Fonte 8<br />

produções AIDS em maiores de 50 anos no<br />

científicas município de Fortaleza-CE;<br />

elaboradas por<br />

enfermeiros Nível de Conhecimento de um grupo<br />

acerca da DST de idosos em relação à Síndrome da Fonte 9<br />

nos idosos, Imunodeficiência Adquirida;<br />

publicadas no<br />

período de 2004 O perfil epidemiológico da AIDS em<br />

a 2009;<br />

idosos utilizando Sistemas de<br />

Informações em Saúde do<br />

DATASUS: realidades e desafios.<br />

Fonte 10<br />

Identificar nos<br />

artigos<br />

desenvolvidos por<br />

profissionais da<br />

área da saúde e<br />

livros, as<br />

principais causas<br />

do aumento dos<br />

casos de DST na<br />

população idosa.<br />

Melhoria do desempenho sexual<br />

através da utilização de<br />

medicamentos;<br />

A não utilização do preservativo<br />

como fator prejudicial ao<br />

desempenho sexual;<br />

Ausência de programas educativos<br />

referentes aos meios profiláticos de<br />

DST direcionados à população<br />

idosa;<br />

Aumento da população idosa,<br />

melhoria na qualidade de vida e do<br />

desempenho sexual, como fatores<br />

predisponentes para a elevação dos<br />

casos de DST;<br />

Ausência das ações educativas de<br />

enfermagem.<br />

4<br />

5<br />

7<br />

4<br />

7<br />

Fontes 1,<br />

5, 8 e 9<br />

Fontes 1,<br />

5, 6, 7 e 10<br />

Fontes 1,<br />

3, 5, 7, 8, 9<br />

e 11<br />

Fontes 1,<br />

3, 9 e 11<br />

Fontes 1,<br />

3, 5, 7, 9,<br />

10 e 11<br />

16


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