28.06.2013 Views

2ª feira - Associação de Leitura do Brasil

2ª feira - Associação de Leitura do Brasil

2ª feira - Associação de Leitura do Brasil

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

Educação, Políticas Públicas e Pessoas com Deficiência<br />

SESSÃO - EDUCAÇÃO, POLÍTICAS PÚBLICAS<br />

E PESSOAS COM DEFICIÊNCIA 9<br />

DIA: 23/07/2009 - Quinta-Feira – das 16:00 as 17:00 horas<br />

LOCAL: Centro <strong>de</strong> Convenções - AUDITÓRIO: 2<br />

TÍTULO: SUBJETIVIDADE E SURDEZ<br />

AUTOR(ES): MARILIA MARINHO SILVA<br />

RESUMO: Nesta comunicação procuramos analisar os processos relativos à linguagem e a sur<strong>de</strong>z, procuran<strong>do</strong> enten<strong>de</strong>r<br />

as condições adversas que afetam a formação da subjetivida<strong>de</strong> <strong>do</strong> sujeito sur<strong>do</strong> em seu processo i<strong>de</strong>ntificatório. A questão<br />

que se coloca faz parte uma pesquisa maior, nossa tese <strong>de</strong> <strong>do</strong>utora<strong>do</strong>: Reflexões sobre i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> e sur<strong>de</strong>z – aspectos<br />

pedagógicos e interacionais <strong>de</strong> uma professora surda com alunos ouvintes. Assim, a intenção <strong>de</strong>ssa reflexão, não é apenas<br />

problematizar as condições <strong>de</strong> interlocução <strong>do</strong> sur<strong>do</strong> com ouvintes, mas apontar o prolongamento da experiência <strong>do</strong>s<br />

sur<strong>do</strong>s no lócus sociocultural em que eles se constituem na comunida<strong>de</strong>. Dessa forma, dirigimos a presente discussão aos<br />

processos socioculturais para chegar a uma visão <strong>do</strong> que é real e <strong>de</strong> como a socieda<strong>de</strong> pensa a naturalização <strong>de</strong> traços sociais<br />

<strong>do</strong> sujeito sur<strong>do</strong> no caso específico <strong>de</strong> nossa comunicação, <strong>de</strong> uma professora que nasceu ouvinte e tornou-se surda. Na<br />

análise, utilizaremos estu<strong>do</strong>s na área da Linguistica Aplicada e Educação para enten<strong>de</strong>r i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> e sur<strong>de</strong>z através <strong>do</strong>s<br />

referenciais teóricos <strong>do</strong>s estu<strong>do</strong>s <strong>de</strong> Maher (2001), Cameron (2001), Geertz (1989), Perlin (1998), Moura (2000). Os resulta<strong>do</strong>s<br />

<strong>de</strong> nossa análise evi<strong>de</strong>nciam que o reconhecimento <strong>de</strong>sses fundamentos está em permanente questionamento em<br />

nosso estu<strong>do</strong> - saber <strong>de</strong> que sur<strong>do</strong> estamos falan<strong>do</strong> – quan<strong>do</strong> estabelecemos teoricamente uma linha <strong>de</strong> análise em relação<br />

à i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> <strong>de</strong>sses sujeitos, nos estu<strong>do</strong>s que tratam a sur<strong>de</strong>z.<br />

PALAVRAS-CHAVE: SURDEZ, SUBJETIVIDADE, LINGUAGEM<br />

TÍTULO: O ATO DE LER: ESTREITANDO RELAÇõES FAMILIARES NO HOSPITAL<br />

AUTOR(ES): MARISTELA RODRIGUES FREITAS MARTIN, SHEILA GONÇALVES SERRANO<br />

RESUMO: Uma parceria entre as Secretarias Municipais, Educação/Saú<strong>de</strong> <strong>de</strong> Campinas, possibilitou que uma equipe <strong>de</strong><br />

pedagogas habilitadas em educação especial organizasse o serviço <strong>de</strong> brinque<strong>do</strong>teca hospitalar no Pronto Socorro Infantil<br />

(PSI) <strong>de</strong> um hospital público. Este trabalho teve início no ano <strong>de</strong> 2008, funcionan<strong>do</strong> em três perío<strong>do</strong>s. O espaço para o<br />

pedagogo nos hospitais pediátricos trouxe a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> se olhar à criança/a<strong>do</strong>lescente, <strong>de</strong> forma integral, soman<strong>do</strong>se<br />

a proposta <strong>de</strong> humanização já existente. (Lei 11.104 <strong>de</strong> 2005) Na hospitalização, a criança/a<strong>do</strong>lescente é submetida a<br />

procedimentos <strong>do</strong>lorosos, invasivos. O ambiente estranho soma<strong>do</strong> a <strong>do</strong>r física e emocional, po<strong>de</strong>m marcar negativamente<br />

as pessoas. A internação po<strong>de</strong> significar a separação familiar, amigos, escola, brinque<strong>do</strong>s. É um rompimento em sua rotina,<br />

sen<strong>do</strong> substituída pela hospitalar. O brincar como recurso terapêutico/pedagógico po<strong>de</strong> trazer uma área <strong>de</strong> conforto, on<strong>de</strong><br />

o lúdico ganha espaço através <strong>de</strong> brinca<strong>de</strong>iras, resgatan<strong>do</strong> no paciente o direito <strong>de</strong> se expressar <strong>de</strong> forma ativa. Enten<strong>de</strong>n<strong>do</strong><br />

a importância <strong>do</strong> brincar para o <strong>de</strong>senvolvimento infantil, rompen<strong>do</strong> preconceitos <strong>de</strong> que seja secundário e sem função.<br />

Propiciar um momento lúdico, capaz <strong>de</strong> amenizar o estranhamento e o <strong>de</strong>sconforto <strong>do</strong> paciente e <strong>de</strong> sua família, po<strong>de</strong> ser<br />

um alia<strong>do</strong> na a<strong>de</strong>são ao tratamento e na recuperação <strong>do</strong> paciente que se torna resiliente. No trabalho da brinque<strong>do</strong>teca <strong>do</strong><br />

PSI damos a oportunida<strong>de</strong> ao acompanhante <strong>de</strong> ler um livro, revistas ou artigos para o paciente que, em nosso ver, media a<br />

transposição da <strong>do</strong>r, que resignificada, estreita o laço afetivo familiar. Esta experiência permitiu, segun<strong>do</strong> relatos, um olhar<br />

diferencia<strong>do</strong> da equipe hospitalar para a família e para o paciente <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> holístico.<br />

PALAVRAS-CHAVE: HOSPITAL, FAMÍLIA, LEITURA<br />

TÍTULO: TERRITÓRIOS DE EXCLUSÃO E INCLUSÃO: UMA ANÁLISE GEOPOLÍTICA DAS<br />

ESCOLAS PÚBLICAS E PRIVADAS DOS ESTUDANTES INGRESSOS NO SISTEMA DE RESERVAS DE<br />

VAGAS DA UERJ NO PERÍODO DE 2003 A 2009.<br />

AUTOR(ES): MONIQUE MENDES FRANCO, VIVIANE SILVA DE GOUVEA<br />

RESUMO: A política <strong>de</strong> reserva <strong>de</strong> vagas nas universida<strong>de</strong>s públicas brasileiras, no bojo das <strong>de</strong>nominadas políticas <strong>de</strong> ação<br />

afirmativa e <strong>de</strong> direitos humanos, têm oportuniza<strong>do</strong> o acesso às minorias e segmentos tradicionalmente excluí<strong>do</strong>s <strong>do</strong> sistema<br />

educacional público superior. No caso <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Rio <strong>de</strong> Janeiro, a Universida<strong>de</strong> <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Rio <strong>de</strong> Janeiro (UERJ)<br />

foi uma das pioneiras na implantação da medida em 2003. Todavia, a valida<strong>de</strong> da política vem sen<strong>do</strong> questionada quan<strong>do</strong><br />

se i<strong>de</strong>ntifica escolas <strong>de</strong> excelência na origem formativa <strong>de</strong>sses estudantes. Este trabalho tem como objetivo apresentar parte<br />

<strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s da pesquisa que investiga a origem das escolas públicas e privadas <strong>do</strong>s estudantes que ingressaram pelo sistema<br />

<strong>de</strong> reserva <strong>de</strong> vagas na UERJ, incluin<strong>do</strong> negros, estudantes da escola pública, <strong>de</strong>ficientes e indígenas, <strong>de</strong> 2003 até 2009.<br />

Ten<strong>do</strong> como suporte a pesquisa e análise <strong>do</strong>cumental <strong>de</strong> ingresso <strong>de</strong>sses estudantes, da<strong>do</strong>s muito pouco trazi<strong>do</strong>s ao conhecimento<br />

público e acadêmico, inicialmente apresentaremos uma análise quantitativa e qualitativa <strong>de</strong>sses estabelecimentos.<br />

Em seguida, partimos para uma análise sócio-cartográfica <strong>de</strong>ssas escolas na qual preten<strong>de</strong>mos indicar os supostos nichos<br />

<strong>de</strong> excelência e/ ou espaços segrega<strong>do</strong>s <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> a i<strong>de</strong>ntificar os aspectos geopolíticos subjacentes à política <strong>de</strong> cotas. A<br />

perspectiva foucaultiana <strong>de</strong> território e <strong>de</strong> tecnologias <strong>de</strong> governo orienta a abordagem crítica <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s.<br />

PALAVRAS-CHAVE: POLÍTICAS DE AÇÃO AFIRMATIVA, COTAS, TERRITÓRIO<br />

TÍTULO: REFLEXOS DA REMEDIAÇÃO FONOLÓGICA NAS HABILIDADES DE LEITURA EM<br />

ALUNOS COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL<br />

AUTOR(ES): ROBERTA MORENO SÁS, MARIA AMELIA ALMEIDA<br />

RESUMO: Para o presente relato foi feito um recorte <strong>de</strong> um estu<strong>do</strong> mais amplo, orientan<strong>do</strong> a análise para o objetivo <strong>de</strong><br />

verificar a eficácia <strong>de</strong> um programa <strong>de</strong> remediação fonológica nos níveis <strong>de</strong> leitura em alunos com Síndrome <strong>de</strong> Down e<br />

consequentemente com <strong>de</strong>ficiência intelectual. Participaram <strong>do</strong> estu<strong>do</strong> 8 alunos com diagnóstico da Síndrome <strong>de</strong> Down<br />

99

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!