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2ª feira - Associação de Leitura do Brasil

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Educação, Políticas Públicas e Pessoas com Deficiência<br />

contexto, retoma da<strong>do</strong>s construí<strong>do</strong>s na pesquisa <strong>de</strong> <strong>do</strong>utoramento da autora (Relação <strong>do</strong> Sujeito com o Conhecimento:<br />

Condições <strong>de</strong> Possibilida<strong>de</strong>s no Enfrentamento da Deficiência Mental, CARVALHO, M. F. UNICAMP,<br />

2004) para enfocar o papel <strong>de</strong>sempenha<strong>do</strong> pelas ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> leitura no contexto <strong>do</strong> trabalho pedagógico dirigi<strong>do</strong><br />

a essa população. Discute as condições <strong>de</strong> possibilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> relação <strong>de</strong>sses jovens e adultos com diferentes gêneros<br />

textuais (literário, poético, jornalístico, biográfico etc.), ressalta o papel <strong>de</strong>sempenha<strong>do</strong> pelo educa<strong>do</strong>r leitor, relaciona<br />

e explicita os mo<strong>do</strong>s <strong>de</strong> organização das ativida<strong>de</strong>s e os mo<strong>do</strong>s <strong>de</strong> participação <strong>do</strong>s sujeitos e questiona a suposição<br />

ainda vigente <strong>de</strong> que a condição <strong>de</strong> “não-leitor” é impeditiva ao acesso e à fruição da leitura.<br />

PALAVRAS-CHAVE: DEFICIÊNCIA MENTAL, LEITURA, DESENVOLVIMENTO HUMANO<br />

TÍTULO: O RECONTO DE UMA NARRATIVA EM LÍNGUA DE SINAIS EM ALUNOS DA EDUCAÇÃO<br />

DE JOVENS E ADULTOS DE UMA ESCOLA PÚBLICA MUNICIPAL DA CIDADE DO RECIFE<br />

AUTOR(ES): MARIA DO ROSARIO DE FATIMA BRANDAO DE AMORIM<br />

RESUMO: O objetivo <strong>de</strong>sse estu<strong>do</strong> foi investigar a habilida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s sur<strong>do</strong>s EJA para compreen<strong>de</strong>r e produzir textos narrativos<br />

por meio da LIBRAS que foram compara<strong>do</strong>s com ouvintes EJA. Foi avaliada a qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong>ssa compreensão através<br />

da condição <strong>de</strong> reproduzir fi<strong>de</strong>dignamente uma história em diferentes gêneros narrativos - Ví<strong>de</strong>o, História em Quadrinhos<br />

e Escrita. Participaram <strong>de</strong>ste estu<strong>do</strong> 60 sujeitos <strong>de</strong> ambos os sexos, cursan<strong>do</strong> a 4ª. série <strong>do</strong> ensino fundamental <strong>de</strong> uma<br />

escola da re<strong>de</strong> pública municipal da cida<strong>de</strong> <strong>do</strong> Recife, dividi<strong>do</strong>s em <strong>do</strong>is grupos: Grupo 1 – ouvinte EJA (30); Grupo 2 –<br />

Sur<strong>do</strong>s EJA (30). To<strong>do</strong>s foram submeti<strong>do</strong>s a um teste <strong>de</strong>nomina<strong>do</strong> Type Token Test para avaliar a habilida<strong>de</strong> linguística.<br />

Posteriormente, por meio <strong>de</strong> uma fita previamente gravada, cada grupo recebeu as mesmas instruções para realizar o reconto<br />

<strong>de</strong> história nos diferentes gêneros narrativos, <strong>de</strong>ntro <strong>do</strong> seu código linguístico apropria<strong>do</strong>. A vi<strong>de</strong>ografia foi utilizada<br />

para garantir a análise <strong>do</strong>s recontos. O estu<strong>do</strong> seguiu o mo<strong>de</strong>lo da gramática <strong>de</strong> histórias <strong>de</strong>fendi<strong>do</strong> por Stein e Glenn. Os<br />

resulta<strong>do</strong>s apontaram que a História em Quadrinhos foi a que gerou menos dificulda<strong>de</strong>s, e a escrita como a que gerou mais.<br />

Este estu<strong>do</strong> sugere mudanças das práticas pedagógicas no processo ensino – aprendizagem <strong>do</strong>s que trabalham diretamente<br />

com esta população minoritária, pois os sur<strong>do</strong>s ainda continuam sen<strong>do</strong> vistos como aqueles que possuem dificulda<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />

comunicação, haven<strong>do</strong> pouco investimento <strong>de</strong> experiências que o encorajem a construir significa<strong>do</strong>s. Consequentemente<br />

restam-lhes poucas oportunida<strong>de</strong>s para aumentar a sua compreensão <strong>de</strong> mun<strong>do</strong>. Conclui-se que, para consolidar um aprendiz,<br />

este <strong>de</strong>ve ser autônomo, sen<strong>do</strong> sempre possível incrementar a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> apren<strong>de</strong>r através <strong>de</strong> mediação cognitiva<br />

apropriada, mediação esta que se sugere, através <strong>do</strong> presente estu<strong>do</strong>, ou seja, a língua <strong>de</strong> sinais.<br />

PALAVRAS-CHAVE: LEITURA, LIBRAS-LINGUA BRASILEIRA DE SINAIS, PRODUÇÃO DE TEXTO<br />

TÍTULO: POLÍTICA DE ATENDIMENTO PEDAGÓGICO DOMICILIAR À CRIANÇA E AO<br />

ADOLESCENTE: ALFABETIZAÇÃO, LETRAMENTO E DIREITOS HUMANOS.<br />

AUTOR(ES): MARIA IOLANDA FONTANA, FABIANA NEVES REGO BARBOSA<br />

RESUMO: Este trabalho apresenta a política pública <strong>de</strong> atendimento pedagógico <strong>do</strong>miciliar implanta<strong>do</strong> pela Secretaria<br />

Municipal <strong>de</strong> Curitiba no ano <strong>de</strong> 2008, que em cumprimento ao Art. 13 da Resolução <strong>do</strong> CNE/CEB n.º 02/2001, aten<strong>de</strong><br />

crianças e a<strong>do</strong>lescentes impossibilita<strong>do</strong>s <strong>de</strong> frequentar a escola por motivo <strong>de</strong> tratamento prolonga<strong>do</strong> <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>. Destaca-se<br />

neste serviço, a realização <strong>de</strong> práticas pedagógicas embasadas nas Diretrizes Curriculares Nacionais e Municipais, adaptadas<br />

às condições físicas e psicológicas <strong>de</strong> cada estudante. Dentre as práticas apresenta-se à sistematização das ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />

leitura e a criação e utilização da biblioteca itinerante para estimular o gosto pela literatura e também <strong>de</strong>senvolver as habilida<strong>de</strong>s<br />

<strong>de</strong> ler, interpretar e escrever textos. Os da<strong>do</strong>s que se apresentam resultam da análise, <strong>do</strong>s relatórios <strong>do</strong>s atendimentos<br />

pedagógicos realiza<strong>do</strong>s a partir <strong>de</strong> maio <strong>do</strong> ano <strong>de</strong> 2008 até o mês <strong>de</strong> abril <strong>do</strong> presente ano e fundamenta-se em referencias<br />

teóricos relaciona<strong>do</strong>s a prática pedagógica, alfabetização e letramento. O estu<strong>do</strong> revela que as ativida<strong>de</strong>s pedagógicas <strong>de</strong>senvolvidas<br />

nos atendimentos, ao priorizar a leitura e a literatura, constituem-se em ações afirmativas que contribuíram para o<br />

<strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> habilida<strong>de</strong>s e para a promoção <strong>do</strong>s estudantes no ano letivo <strong>de</strong> 2008. Assim, constata-se o importante<br />

papel social da política <strong>do</strong> atendimento pedagógico <strong>do</strong>miciliar aos estudantes, que provisoriamente ou permanentemente<br />

possuem necessida<strong>de</strong>s educativas especiais, por garantir-lhes o direito à educação.<br />

PALAVRAS-CHAVE: POLÍTICAS EDUCACIONAIS , PRÁTICA PEDAGÓGICA, ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO<br />

TÍTULO: ESTUDO DAS AÇõES PEDAGÓGICAS INCLUSIVAS PARA COM O ALUNO COM<br />

DEFICIÊNCIA VISUAL NA ESCOLA DE TEMPO INTEGRAL<br />

AUTOR(ES): MARIA TERESA ROCHA TRIÑANES<br />

RESUMO: Este estu<strong>do</strong> tem como objetivo problematizar o trabalho pedagógico da equipe escolar <strong>do</strong> ensino fundamental<br />

<strong>de</strong> nove anos na Escola <strong>de</strong> Tempo Integral (ETI) da re<strong>de</strong> pública estadual paulista, composta por alunos com <strong>de</strong>ficiência visual<br />

incluí<strong>do</strong>s. Da<strong>do</strong>s <strong>do</strong> Censo Escolar <strong>do</strong> ano <strong>de</strong> 2006 revelam que o número <strong>de</strong> alunos matricula<strong>do</strong>s com <strong>de</strong>ficiências no<br />

ensino fundamental regular aumenta anualmente. Esse aumento <strong>de</strong> matrículas exige uma ação especializada que contribua<br />

com o apoio e suporte aos professores da sala regular <strong>de</strong> ensino. O Ministério da Educação tem como meta a implantação<br />

<strong>de</strong> <strong>de</strong>z mil ETIs em 2009. Em um levantamento <strong>do</strong> número <strong>de</strong> alunos com <strong>de</strong>ficiência visual nessas escolas constata-se<br />

a existência <strong>de</strong> apenas uma ETI com alunos com <strong>de</strong>ficiência visual. Por quê? A fundamentação teórica está baseada nos<br />

princípios que garantam os direitos humanos para a educação inclusiva no <strong>Brasil</strong>, contempladas na Legislação Nacional<br />

e nos <strong>do</strong>cumentos internacionais. A meto<strong>do</strong>logia será baseada na perspectiva qualitativa, sen<strong>do</strong> composta <strong>de</strong> entrevistas<br />

semi-estruturadas e análise <strong>do</strong>cumental. Serão entrevista<strong>do</strong>s: professores <strong>do</strong> ensino regular, professor <strong>do</strong> atendimento educacional<br />

especializa<strong>do</strong> e o coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>r pedagógico. Os resulta<strong>do</strong>s espera<strong>do</strong>s po<strong>de</strong>rão contribuir na avaliação da proposta<br />

da ETI; no <strong>de</strong>senvolvimento das ações pedagógicas inclusivas; nos processos <strong>de</strong> ensino-aprendizagem; na reflexão da<br />

prática <strong>do</strong>cente que tem o aluno com <strong>de</strong>ficiência visual como parte integrante da diversida<strong>de</strong> da sala <strong>de</strong> aula regular; e nas<br />

relações entre o professor <strong>do</strong> atendimento especializa<strong>do</strong> e os <strong>de</strong>mais profissionais <strong>do</strong> espaço escolar.<br />

PALAVRAS-CHAVE: DEFICIÊNCIA VISUAL, INCLUSÃO, ESCOLA DE TEMPO INTEGRAL<br />

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